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Nome/número:
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1.( F ) O modelo supõe que duplicando o capital há duplicação do produto, tudo o mais
permanecendo constante;
y=f(k)
Se k cair, y cai. Havendo crescimento população, se não houver uma compra de máquinas
somente destinada a equipar os novos trabalhadores, k cai e y cai.
5.( V ) No equilíbrio de longo prazo, o valor da poupança será somente suficiente para financiar o
valor da depreciação efetiva;
Em função dos retornos marginais decrescentes do capital, que fazem o valor da poupança crescer
a taxas decrescentes, enquanto a depreciação efetiva cresce a uma taxa constante.
6. ( V ) Quanto maior a taxa de depreciação, menor o capital por trabalhador, ceteris paribus;
7. ( V ) Quanto maior a taxa de crescimento da força de trabalho, tudo o mais constante, menor o
pib por trabalhador;
Já discutido em (4)
8.( - ) O modelo conclui que o pib por trabalhador de qualquer região cresce, no longo prazo, à
taxa do progresso tecnológico;
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Ops, não dei ainda o progresso tecnológico. Sem progresso, não há crescimento da renda per
capita de longo prazo. Rigorosamente, a resposta é F, mas não quero reforçar muito isto, pois a
ordem da exposição é somente por simplificação.
9.( V ) O produto por trabalhador não cresce no longo prazo pois há rendimentos marginais
decrescentes do capital;
Sim, a poupança por trabalhador é função da renda por trabalhador. Esta é produzida em
condições de rendimentos decrescentes do capital por trabalhador. Quando o capital por
trabalhador aumenta, a produção por trabalhador aumenta, mas a taxas decrescentes. Como a
poupança por trabalhador é função da renda por trabalhador, o mesmo ocorre com a poupança
por trabalhador. Esta poupança por trabalhador é o fundo disponível para os investimentos por
trabalhador (s=i, pois no longo prazo a taxa de juros equilibra o mercado de fundos de
empréstimo).
Por outro lado, enquanto o capital por trabalhador cresce, a depreciação efetiva do capital cresce,
demandando mais recursos para somente manter a relação k.
Dadas as diferenças de ritmos de crescimento dos recursos para investimento por trabalhador e
da demanda por investimentos de reposição por trabalhador, inevitavelmente haverá um
momento em que os recursos somente serão suficientes para manter um determinado k e, logo,
uma determinada y.
10.( F ) Diferenças em taxas de poupança não afetam diferenças em rendas per capita, embora
afetem diferenças no capital per capita;
11. ( V ) O estoque de capital total cresce à taxa de crescimento populacional; (ops, no longo
prazo)
Sim, lembre-se que k = K/L. Tire o ln e diferencie todas as variáveis no estado estacionário.
(veja apêndice)
Como o capital e o produto crescem à mesma taxa, segundo o modelo, a relação é prevista como
constante.
13.( F ) As inferências que podemos tirar do modelo são incompatíveis com o fato de que haja
diferenças persistentes entre as rendas per capita dos países;
14. ( V ) A Coréia do Sul possui uma taxa de poupança muito maior do que a do Brasil. Com base
no modelo de Solow você pode afirmar que, tudo o mais constante, este seria um fator que
explicaria o melhor poder aquisitivo da Coréia do Sul.
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Tudo o mais constante, a Coréia teria mais recursos para financiar compra de k. Logo, o ponto de
equilíbrio de longo prazo teria um k maior.
Feenstra, Robert C., Robert Inklaar and Marcel P. Timmer (2015), "The Next Generation of the Penn World Table" American Economic
Review, 105(10), 3150-3182, available for download atwww.ggdc.net/pwt
15.( V )Ao longo do período, os EUA possuem maiores taxas de poupança e/ou menores taxas de
crescimento populacional em relação ao Brasil e à China;
16.( V ) Nos anos indicados, a China parece ter superado o Brasil em taxa de poupança e/ou taxa
de crescimento populacional; (pergunta mal formulada – no período 50-2010)
17. ( F ) A China cresce 2,21% acima dos EUA no período 60-2010. O Brasil cresce 1,46% a mais
do que os EUA, no mesmo período. Somente a China passa por um “milagre” (há crescimento dos
EUA (2,09%), pois o progresso tecnológico gera um crescimento permanente da renda por
trabalhador, compensando os rendimentos marginais decrescentes do capital);
Olhando somente estes dados, é o que eu responderia. Nós sabemos que não é verdade. O
problema é que o Brasil passou por milagres e desastres.
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N era fixo por lei.
Estabilidade do equilíbrio
1.( F ) Se a economia estiver fora do estado estacionário e se o capital por trabalhador for inferior
ao seu valor de estado estacionário, pode-se inferir que a taxa de depreciação supera a taxa de
poupança do produto médio;
O contrário, a produtividade marginal do capital per capita alta gera uma poupança do produto
médio do capital (y/k) alta em relação à taxa de depreciação efetiva.
2.( F ) No caso de (1), a economia terá menor pib per capita, no longo prazo, correspondente ao
nível inferior de capital per capita;
A produtividade marginal do capital per capita baixa gera uma poupança do produto médio do
capital (y/k) baixo em relação à taxa de depreciação efetiva.
4. ( V ) No caso acima (3), haverá investimento líquido negativo. Com o decréscimo do estoque
de capital por trabalhador, haverá aumento do produto médio e logo da poupança do produto
médio, o que reduzirá o valor do (negativo) investimento líquido.
k declina, e quando declina sua produtividade marginal aumenta, logo seu y/k aumenta, logo sua s
y/k aumenta...etc.etc.etc
Choque positivo em s:
2.( V ) Após o choque, há então investimento líquido positivo, ou seja, há um aumento do capital
por trabalhador. O crescimento do capital por trabalhador é acompanhado por crescimento da
renda por trabalhador;
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Y=f(k)
Pela queda...
4.( F ) Com o choque em s, a economia entra numa fase de crescimento permanente do capital
por trabalhador;
Ln y = alfa ln k
Taxa de crescimento de y = alfa taxa de crescimento de k, em transição. Logo, a relação k/y cai.
6.( V ) No novo equilíbrio de longo prazo, o valor da poupança será somente suficiente para
financiar o valor da depreciação efetiva do capita).
Aplicações para o Brasil: as questões abaixo, sobre Economia Brasileira, têm como base os
trabalhos de Bacha & Bonelli (2005) , Gomes et al (2003) , Borges Ferreira (2012) e Barro & Lee
(2010) (assuma que “tudo mais esteja constante” em todas as questões). Use o Modelo de Solow
como referência.
Responda V ou F:
5. ( F ) o “Milagre Econômico” brasileiro poderia ter durado para sempre, não fosse o
choque do petróleo e a elevação da taxa de juros dos EUA na década de 70;
A primeira parte é verdadeira. No entanto, como hoje temos maior k, sua produtividade
marginal é menor. Haveria que ter maior esforço para aumentar significativamente sy/k
por meio deste instrumento.
7. ( V ) segundo Bacha & Bonelli (2005), o preço do investimento (o preço das máquinas
e equipamentos) no Brasil subiu a partir de 1976. Este fator pode ser interpretado com
um choque negativo na taxa de poupança (=taxa de investimento);
No estado estacionário a contribuição do capital per capita para o crescimento tem que
ser zero.