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Luiz Henrique Lima

AV1 Direito 1

08/10/21

1. A sétima constituição do Brasil, em 1988, foi um documento feito pela


Assembleia Nacional Constituinte, que foi um momento que marcou por
conta da redemocratização do país após o Regime Militar. A constituição
de 1988 tem como principais características; os direitos humanos, que
por sua vez, concebe aos brasileiros algo que era proibido durante o
regime militar, que é a liberdade de expressão, fim da censura, direito de
voto e eleições diretas e universais, igualdade de gêneros, racismo
passa a ser crime inafiançável, voto facultativo. Outra característica seria
os direitos trabalhistas composto por, abono de férias e décimo terceiro
para aposentados, jornada de 44 horas por semana, licença
maternidade de 120 dias e paternidade de 5 dias, direito a greve. A
população indígena e quilombola também ganharam seus direitos na
Constituição de 1988, recebendo o reconhecimento do direito à posse
das suas terras ocupadas e a Carta Magna de 1988 reconhece também
o direito de posse das terras que já ocupavam e que ocupam. A
Constituição é constituída por elementos que são; os orgânicos, que
serve para regular o Estado e o Poder brasileiro. Os Limitativos que são
para os direitos e garantias fundamentais, tendo em vista em limitar a
atuação dos poderes estatais. Os de estabilização constitucional para
assegurar que os conflitos que houver serão solucionados e resolvidos e
por fim, as regras de aplicação das Constituições. As classificações da
Constituição, são formadas por formal, escrita, rígida, dogmática,
promulgada, analítica, dirigente, normativa e eclética. A formal nada
mais é que o Conjunto de normas escritas, sistematizadas e reunidas
em um único documento solene elaborado pelo poder constituinte,
independentemente de valor constitucional material. Ou seja, não existe
necessidade e obrigatoriedade que guarde relação com as matérias
tipicamente constitucionais. O radical para a compreensão deste critério
reside na formalidade que caracteriza tais normas dentro do
ordenamento e as dotam de superalegalidade (supremacia). Ademais,
dado o seu status na ordem jurídica, demanda por procedimentos
especiais para sua modificação, conforme previsão própria em seu
corpo (quanto à estabilidade, conforme veremos adiante, será rígida). A
rígida que é é a Constituição que demanda procedimentos especiais,
solenes e formais para modificação de seu texto. Tal constatação se
verifica da comparação entre o processo legislativo de reforma
constitucional (elaboração de emendas à Constituição) e o processo
legislativo ordinário (elaboração e reforma das leis infraconstitucionais).
Já a escrita elaborada de forma codificada, sistematizada e organizada
em um único documento chamado de Constituição. A dogmática, é o
tipo de Constituição que é elaborada de forma escrita e sistematizada
por um órgão que exerce o poder constituinte em um determinado
período histórico (político-constitucional), apresentando os dogmas
dominantes, ou seja, os paradigmas dominantes e fundantes de uma
determinada sociedade ao tempo de sua criação. Destaque-se que a
constituição dogmática equivale à constituição escrita, quanto à forma.
Tem a promulgada que é aquela que é elaborada com a participação do
povo, ainda que através de seus representantes (no prisma da
democracia representativa). Este tipo de Constituição pode ser tido
como sinônimo de constituição democrática. A analítica As constituições
inseridas neste critério de classificação têm formato longo e extenso, se
apresentando de forma detalhista. Em seu texto, vão além da mera
definição de matérias tipicamente constitucionais (constitutivas do
Estado – organização, separação dos poderes e direitos e garantias
fundamentais), apresentando princípios e regras relevantes e
pertinentes no contexto e no momento de sua elaboração. A dirigente
tem por finalidade estabelecer um tipo de Estado intervencionista, em
detrimento ao clássico modelo de Estado liberal. Este tipo de
constituição, também denominada social ou programática, tem um viés
norteador da atividade estatal futura. Ou seja, visa estabelecer objetivos
para o Estado e para a sociedade em uma perspectiva de evolução de
suas estruturas. A normativa tem como definição de ser aquela cujas
normas se apresentam efetivas na conformação e dominação do
processo político, impondo observância aos seus termos. Tais
constituições são exitosas no seu mister de regular a vida do Estado e o
poder político. E por fim, a eclética que é aquela que congrega variadas
ideológicas políticas, ainda que contrapostas, com a tentativa de
conciliar tais ideias em afirmação democrática.

2. A personalidade jurídica nada mais é que o conceito de que uma pessoa


física ou jurídica, consiga adquirir direitos e deveres entre a sociedade,
ou seja, que ela possa exercer seus deveres e ter acesso a seus direitos
na sociedade, é parte do direito civil, o principal ramo do direito privado.
É reconhecida a todo o ser humano independente da vontade do
indivíduo. A capacidade jurídica é formada por três tipos, sendo eles, a
capacidade de direito ao gozo, a capacidade de fato, e por último, a
capacidade plena, que nada mais é que a soma da capacidade de
direito com a do fato.

Lista de Bibliografia

https://jus.com.br/artigos/46260/a-constituicao-seus-elementos-e-os-direitos-
fundamentais

https://www.youtube.com/watch?v=0UzuLO7Zbkg

https://www.youtube.com/watch?v=UfOXf3U-_nw

https://monografias.brasilescola.uol.com.br/direito/da-personalidade-

https://www.direitonet.com.br/guias-de-estudo/exibir/117/Capacidade-juridica

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