INSTITUTO FEDERAL DA BAHIA

CAMPUS EUNÁPOLIS
COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

RELATÓRIO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

ELOYSA VENDRAMINI MELLO

EUNÁPOLIS, BA
2021
 ELOYSA VENDRAMINI MELLO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

Relatório de Estágio Não Obrigatório

apresentado a Coordenação de Estágio, pelo
Curso Superior de Engenharia Civil do Instituto
Federal da Bahia, Campus Eunápolis.

Orientador: Prof. Eduardo Dultra

EUNÁPOLIS, BA
2021
 BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

ELOYSA VENDRAMINI MELLO

Relatório de Estágio Não Obrigatório apresentado a Coordenação de Estágio,

pelo Curso Superior de Engenharia Civil do Instituto Federal da Bahia, Campus
Eunápolis.

__________________________________________
Eloysa Vendramini Mello
Discente

____________________________________________
Eduardo Jorge Vidal Dultra
Professor/Orientador

_____________________________________________
Laura Elizabeth Ferreyra
Coordenador de Estágio

__________________________________________
Augusto Cesar de Jesus Carvalho Mota
Supervisor de Estágio
 INFORMAÇÕES DA EMPRESA

1. Empresa

Nome: Instituto Federal da Bahia

Endereço: Av. David Jonas Fadini, s/n - Juca Rosa

Município e Estado: Eunápolis-BA

CEP: 45823-431

Fone: (73) 3281-2266

E-mail: chgab-eun@ifba.edu.br

2. Estágio

Área de realização: Engenharia Civil

Coordenador do Curso: Catharine Pereira Brandão

Professor Orientador: Eduardo Jorge Vidal Dultra

Supervisor de Estágio: Augusto Cesar de Jesus Carvalho Mota

Carga horária total: 320 horas

Data de início e término do estágio: 10/05/2021 a 10/09/2021

 LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Aplicação de manta impermeabilizante ........................................................................ 10

Figura 2 - Execução de alvenaria.................................................................................................... 11
Figura 3 - Ligação parede-pilar com tela metálica ........................................................................ 11
Figura 4 - Verga de uma porta......................................................................................................... 12
Figura 5 - Janela ................................................................................................................................ 12
Figura 6 - Aterro com pó de brita .................................................................................................... 13
Figura 7 - Compactação do solo ..................................................................................................... 13
Figura 8 - Mestras ............................................................................................................................. 14
Figura 9 - Execução de contrapiso ................................................................................................. 14
Figura 10 - Chapisco ......................................................................................................................... 15
Figura 11 - Execução de reboco ..................................................................................................... 15
Figura 12 - Execução do Piso de Alta Resistência ................................................................................. 16
Figura 13 - Corpos de Prova ................................................................................................................. 16
Figura 14 - Rompimento de Corpo de Prova ........................................................................................ 17
Figura 15 - Aplicação de selador ........................................................................................................... 17
Figura 16 - Eletrodutos ......................................................................................................................... 18
Figura 17 - Quadro de distribuição ....................................................................................................... 18
Figura 18 - Tesoura e terças ................................................................................................................. 19
Figura 19 - Instalação de caibros .......................................................................................................... 19
Figura 20 - Instalação de Ripas ............................................................................................................. 20
Figura 21 - Fechamento com telhas ..................................................................................................... 20
Figura 22 - Luminárias .......................................................................................................................... 21
 SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 7
2. OBJETIVOS DO ESTÁGIO ................................................................................. 8
2.1. Objetivo Geral .................................................................................................. 8

2.2. Objetivos Específicos ....................................................................................... 8

3. CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO .................................................. 9
4. DESCRIÇÃO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O
ESTÁGIO ................................................................................................................. 10
4.1. Descrições das atividades realizadas na empresa ......................................... 10
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 22
 1. INTRODUÇÃO

O relatório apresentado tem como propósito apresentar o desenvolvimento do

Estágio Não-Obrigatório desempenhado por mim. Nesse documento, irei descrever
as atividades executadas no Instituto Federal da Bahia, na área de fiscalização de
obras, durante o período de 4 meses em que estive no cargo.

O fator de interesse na realização do estágio foi a obtenção de experiência e

crescimento profissional, assim como, a possibilidade de observar os conteúdos –
antes apenas vistos na teoria – na prática do canteiro de obras.

Dessa forma, nesse relatório, demonstro: objetivos do estágio, detalhes sobre

o local de atuação; bem como, discorro acerca das atividades desempenhadas e sua
relação com os conteúdos expostos em sala de aula. Por fim, analiso minha
participação como estagiária em Secretariado Executivo, exponho minhas percepções
e conclusões sobre os resultados obtidos, dificuldades encontradas e experiências
vivenciadas.

7
 2. OBJETIVOS DO ESTÁGIO

2.1. Objetivo Geral

O objetivo do estágio não-obrigatório é introduzir as práticas do mercado de

trabalho nos discentes, antes da conclusão do curso, a fim de preparar e capacitar
bons profissionais. Além disso, o aluno tem seus direitos resguardados enquanto é
ensinado a lidar com o campo profissional.

2.2. Objetivos Específicos

 Observar, supervisionar e descrever as atividades de execução da obra.

 Garantir a fiscalização e o acompanhamento diário no canteiro de obras.
 Obter conhecimento prático do que foi estudado durante o curso.

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 3. CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO

A empresa contratante é o Instituto Federal da Bahia (IFBA), que é uma

instituição de ensino na cidade de Eunápolis, dispondo-se de cursos técnicos,
superiores e de pós-graduação.

A obra situada nas instalações do IFBA será utilizada como Almoxarifado de

Materiais e Produtos. Essa edificação tem como função o armazenamento de
materiais, os quais anteriormente eram armazenados provisoriamente em salas de
aula.

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 4. DESCRIÇÃO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE
O ESTÁGIO

Diversas atividades foram executadas durante o estágio. A principal atividade

é a fiscalização da obra, em que as etapas da construção são acompanhadas e
supervisionadas a fim de garantir uma boa execução por parte da empresa.

4.1. Descrições das atividades realizadas na empresa

Localizada no IFBA, a obra corresponde ao futuro almoxarifado da instituição.

Ao início do estágio, a construção estava na fase de finalização dos elementos
estruturais. A primeira atividade fiscalizada foi a impermeabilização das vigas (Figura
1).

A viga baldrame deveria receber duas camadas de manta impermeabilizante,

com aplicação do primer entre elas. Aplicou-se o primer, e depois de 3 a 4 horas de
cura, a primeira camada de manta foi executada; e novamente, foi aplicado o primer
esperando o tempo de cura, para posterior aplicação da segunda camada de manta e
finalizou com a última aplicação do primer.

Figura 1 - Aplicação de manta impermeabilizante

10
 Após isso, iniciou-se o levantamento de alvenaria (figura 2). Para isso, utilizou-
se telas metálicas a fim de efetuar a ligação parede-pilar (figura 3), aplicando as telas
na primeira fiada e depois a cada duas fiadas.

Figura 2 - Execução de alvenaria

Figura 3 - Ligação parede-pilar com tela metálica

11
 Enquanto isso, vergas de portas (figura 4) eram executadas. Já as vergas das
janelas foram substituídas pelas vigas da edificação ao aumentarem a altura do peitoril
(figura 5).

Figura 4 - Verga de uma porta

Figura 5 - Janela

12
 Nessa sequência, foi realizado o aterro do solo com pó de brita (figura 6), a fim
de atingir o nível de projeto. Posteriormente, houve a compactação do solo com o
auxílio de máquina compactadora vibratória (figura 7).

Figura 6 - Aterro com pó de brita

Figura 7 - Compactação do solo

13
 Após o aterro e compactação do solo, iniciou-se a execução do contrapiso
(figura 8) composto por concreto. O contrapiso possui uma espessura determinada
em projeto e utiliza-se mestras (figura 9) para manter o nível uniforme em toda a
edificação.

Figura 8 - Mestras

Figura 9 - Execução de contrapiso

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 Simultaneamente a execução do contrapiso, foi executado o chapisco (figura
10) e reboco (figura 11) nas paredes externas, e, posteriormente, nas paredes
internas. Também foram utilizadas mestras para manter a uniformidade do reboco.

Figura 10 - Chapisco

Figura 11 - Execução de reboco

15
 Após a finalização do contrapiso, foi executado o Piso de Alta Resistência
(Figura 12). Durante a execução, foram moldados dois corpos de prova (figura 13) a
fim de testar a resistência a compressão do piso oferecido.

Figura 12 - Execução do Piso de Alta Resistência

Figura 13 - Corpos de Prova

16
 Após 28 dias de cura em água, os corpos de prova foram rompidos, obtendo
uma resistência a compressão de 30,57 MPa.

Figura 14 - Rompimento de Corpo de Prova

Nessa sequência, o chapisco e reboco das paredes internas foram finalizados.

Com isso, iniciou-se o processo de aplicação de selador nas paredes a fim de
uniformizar a parede para a pintura.

Figura 15 - Aplicação de selador

17
 Também foi dada sequência nas instalações elétricas, que haviam sido
iniciadas através da instalação de eletrodutos no solo antes do aterro. E, após certo
tempo, outros eletrodutos foram instalados nas alvenarias (figura 16) para a
disposição de tomadas e interruptores. Foi executado, também, o quadro de
distrubuição (figura 17).

Figura 16 - Eletrodutos

Figura 17 - Quadro de distribuição

18
 Uma das últimas etapas acompanhadas por mim foi a execução do telhado.
Inicialmente, executou-se três tesouras, dando base ao telhado. Depois, instalou-se
as terças, em que foram apoiados os caibros e ripas. Por fim, foi feito o fechamento
com telha colonial.

Figura 18 - Tesoura e terças

Figura 19 - Instalação de caibros

19
 Figura 20 - Instalação de Ripas

Figura 21 - Fechamento com telhas

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 Por fim, a última etapa vista no estágio foi a instalação das luminárias nos
ambientes. Optou-se por fixar as luminárias nas tesouras a fim de proporcionar maior
estabilidade, já que, durante certo período, não haverá forro na edificação.

Figura 22 - Luminárias

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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante do relatório apresentado pode-se observar a importância do estágio

durante a vida acadêmica do estudante. Somente com a experiência prática é possível
aplicar, e assim, fixar o que foi aprendido na teoria.
Dessa forma, considero-me habilitada nas áreas que tive contato durante o
estágio, o que irá contribuir para um bom desempenho na minha carreira profissional
e acadêmica. Com isso, afirmo que o estágio deve ser incentivado o quanto antes
para o estudantes de Engenharia Civil, pois o ensino prático incentiva a persistência
no curso.

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