NITERÓI CATÓLICO

EDIÇÃO ESPECIAL
Fundado em 1964 Ano 56 / SETEMBRO 2020 / Nº 651 www.arqnit.com.br

ORDENAÇÃO
DIACONAL
Arcebispo ordena cinco
Diáconos transitórios
para a Arquidiocese
PÁGINAS 02 e 11
 Foto: Thiago Maia

EDITORIAL
Caros leitores, estamos
iniciando o mê s de setembro,
com o fim do inverno e o inıćio
da primavera. Vamos celebrar
a Independê ncia do Brasil e
orar por ele, enfatizar a fre-
quê ncia da Bıb ́ lia no cotidia-
no, no mê s dedicado à Palavra
de Deus.
A importâ ncia da busca
contın ́ ua, da leitura da Palavra
de Deus, para que ela nos ajude
a fazer a transformaçã o da fé . O
inıćio da Prima Vera, momento
de preparaçã o para o calor, que
virá .
Irmã os e irmã s, vamos
ficar bem informados sobre os
assuntos da Igreja, no Brasil e
VEJA MAIS FOTOS NA PÁGINA 11
no mundo, e dos eventos da
diocese. Assine, divulgue e par-
tilhe nosso conteú do, produzi-
do gratuitamente, com a cola-

Arcebispo ordena cinco boraçã o de muitos profissio-

nais. Desejamos a todos você s
uma ó tima leitura.

Diáconos transitórios
para a Arquidiocese
Por João Dias
O Arcebispo metropolitano de Niteró i, Dom José
Francisco, ordenou na manhã do sá bado, dia 29 de agosto,
em cerimô nia reservada, os seminaristas: Alex Coutinho
de Abreu (“Senhor, eu estou pronto para ir contigo até
mesmo à prisã o e à morte!” Lc 22,33), Joã o Paulo Machado
da Costa (“Fazei tudo o que Ele vos disser.” Jo 2,5), Jú lio
Cé sar Bastos Machado (“Eis que venho fazer com prazer a
vossa vontade, Senhor.” Sl 39,9), Ricardo Mariano Montei-
ro da Silva (“Fiz-me tudo para todos, afim de salvar todos.”
1Cor 9,22) e Tiago Rocha da Cruz (Humilde Cf. Lc 18,13).
Dentre as funçõ es do ministé rio do diá cono, que
recebe a imposiçã o das mã os, “nã o para o sacerdó cio, mas
para o serviço” (LG 29), está a de proclamar e pregar a Pala-
vra de Deus, ministrar o sacramento do batismo, assistir
matrimô nios, distribuir a sagrada comunhã o, levar o viá ti-
co aos enfermos e idosos e servir ao sacerdote no altar.
A celebraçã o eucarıśtica, na qual foram ordenados
os cinco novos diá conos da Arquidiocese de Niteró i, foi
restrita e com transmissã o pelas Redes Sociais da Arquidi-
ocese, que reuniu muitos fié is em torno do Altar, em suas
casas, online, acompanhando, pela Rá dio Anunciadora e
Redes Sociais da Arquidiocese.
Durante a homıĺia, Dom José disse: “Desejo muito
que você s estejam como Pedro, sempre com sede da eter-
nidade, de algo que transcende, que dará sentido a todos
os momentos que você s terã o pela frente.”
Apó s a homilia, Dom José Francisco, fez a oraçã o con-
secrató ria diaconal, dizendo: “talvez seja a mais bonita das
trê s que conferem os graus do sacramento da Ordem”.
O diá cono é ıćone de Jesus Cristo, servidor: o Filho
do Homem nã o veio para ser servido, mas para servir e dar
sua vida como resgate por muitos (Mt 20,28). Jesus nos
ensinou que quem quiser ser o maior deve ser o servo de
todos (cf. Mc 10,42-45), e esteve entre nó s, como aquele
que serve: “Eu, poré m, estou no meio de vó s, como Aquele
que serve! (Lc 22,27).
As mais recentes Diretrizes para o Diaconato Perma-
nente da Igreja no Brasil, Documento 96 da CNBB (2012),
assim se expressam: “No contexto da ministerialidade da
Igreja e, mais especificamente, no â mbito do ministé rio
MITRA
ARQUIDIOCESANA
DE
NITERÓI
Rua
Gavião
Peixoto,
250
-
Icaraí

Niterói
-
RJ
-
CEP:
24230-103

Caixa
Postal:
105.091
(CEP
24231-970)

Tel.:
(21)
3602-1700
ordenado, o diá cono define-se como sacramento de Cristo Arcebispo
Metropolitano:

Dom
José
Francisco
Rezende
Dias
Servo e como expressã o da Igreja servidora (CNBB, Doc.
Bispo
Auxiliar:
96, n.28). O tema do serviço está bastante presente no
Dom
Luiz
Antônio
Lopes
Ricci
Novo Testamento: o verbo diakonêin aparece 36 vezes, o
substantivo diakonía 30 vezes e, com significados diferen- NITERÓI
CATÓLICO
ciados, a expressã o diákonos ocorre 34 vezes. Orgão
de
Comunicação
Oficial

O diaconato é ministé rio presente desde o inıćio da da
Arquidiocese
de
Niterói
Igreja, e o Magisté rio da Igreja vê a sua origem na escolha Publicação
mensal
-

dos sete homens, dos Atos dos Apó stolos 6, 1-11. Os Doze Fundado
em
Agosto
de
1964.
Tels.:
(21)
3602-1717
convocaram entã o a multidã o dos discıp ́ ulos e disseram:
Site:

www.arqnit.org.br
“Nã o é conveniente que abandonemos a Palavra de Deus
para servir à s mesas. Procurai, antes, entre vó s, irmã os, REDAÇÃO
sete homens de boa reputaçã o, repletos do Espıŕito e de Jornalismo:
jornalismo@arqnit.org.br


sabedoria, e nó s os encarregaremos desta tarefa. Quanto a Opinião
dos
leitores:
jornalismo@arqnit.org.br


nó s, permaneceremos assıd ́ uos à oraçã o e ao ministé rio Coordenação:
Padre
Ricardo
Mota


da Palavra”. Jornalista
Responsável:
Padre
Ricardo
Whyte


Apresentaram-nos aos apó stolos e, tendo orado, Jornalista:
João
Dias

-
jornalismo@arqnit.org.br

impuseram-lhes as mã os (At 6,2-4.6). Há referê ncias Revisão:
Marlene
Gomes
Mendes



explıćitas aos diá conos, nas cartas de Paulo: Fl 1,1; 1 Tm Programação
Visual:
Thiago
Maia


3,8-13. arq.comunicacao@gmail.com

Departamento
Comercial:
SECOM
O diaconato estabeleceu-se na Igreja como ministé -
Circulação:

Paróquias
da
Arquidiocese

rio está vel, entre os sé culos II e V, o que é amplamente
Assinatura
Anual:
R$
60,00
documentado: Didaqué ; Santo Iná cio de Antioquia; Her-
mas; Didascalia Apostolorum; Sã o Clemente de Roma; EDIÇÃO
ENCERRADA:
02
de
setembro
de
2020
Hipó lito de Roma; O Testamento do Senhor. No primeiro
momento, o ministé rio diaconal cuidou, particularmente, *
É
terminantemente
proibida
a
reprodução

da caridade, depois vieram os serviços do culto e da pasto- destes
textos,
em
jornais
e
outros
meios
de

ral. comunicação,
sem
autorização
por
escrito

Por vá rios motivos, o diaconato permanente entrou do
autor
ou
do
Setor
de
Comunicação

em decadê ncia no Ocidente e tornou-se apenas etapa tran- Arquidiocesano
sitó ria, em vista da ordenaçã o presbiteral. O Concıĺio de
Trento quis restaurar o diaconato permanente, no Ociden-
te, e o Concıĺio Ecumê nico Vaticano II, efetivamente, resta-
beleceu o diaconato permanente (cf. Lumen Gentium 29),
apresentando condiçõ es teoló gico-pastorais favorá veis
ao seu exercıćio: eclesiologia de comunhã o e participaçã o, SECOM
teologia da diversidade de carismas e ministé rios, o poder ARQNIT
compreendido como serviço e a necessidade pastoral (cf.
CNBB, Doc. 96, n. 4).
Ao final da celebraçã o, Dom José abençoou a todos.

A BÍBLIA
é nossa bússola
Nã o faz muito tempo, a Bıb ́ lia nã o fazia parte da vida de muitos
cató licos. Para sanar esta falha, em 1971, na Arquidiocese de Belo Hori-
zonte, foi escolhido o mê s de setembro para promover estudos bıb ́ li-
cos. Aos poucos, essa proposta foi se espalhando pelas dioceses do
Brasil e assumida pela CNBB, que a cada ano sugere um livro da Bıb ́ lia
para ser estudado durante o mê s. Por que setembro? Porque é quando
se celebra a memó ria de Sã o Jerô nimo, grande biblista na histó ria da
Igreja.
Sã o Jerô nimo (347-420) nasceu na Dalmá cia e educou-se em
Roma. Sabia grego, latim e hebraico, lın ́ guas imprescindıv́eis para o
conhecimento bıb ́ lico. Viveu na Palestina como eremita. Em 379, foi
ordenado sacerdote. Na figura de Sã o Jerô nimo destacam-se a austeri-
dade, o temperamento forte, o amor à Igreja. A Bıb ́ lia foi a sua bú ssola.
Atualmente, alé m do Brasil, vá rios paıśes da Amé rica Latina e
Africa dedicam o mê s de setembro à celebraçã o da Bıb ́ lia.
Neste ano, no Mê s da Bıb ́ lia, iremos estudar o livro do Deutero-
nô mio. O texto-base quer oferecer ao leitor atual a experiê ncia de fé
daqueles que, em primeiro lugar, procuraram conhecer o que Deus
queria revelar de si mesmo. E como se homens e mulheres de outrora
e de agora se reunissem para conversar sobre o Deus que se revelou e
se deixou conhecer. Esse texto-base é um instrumento para que as
comunidades possam estudar o livro do Deuteronô mio e trazê -lo para
o contexto vivido.
Quando se trata da Bıb ́ lia, ainda tã o desconhecida, uma das per-
guntas que, geralmente, sã o feitas é a respeito das traduçõ es. Por que
num lugar a palavra é uma, e noutro lugar a palavra é um sinô nimo?
Por que num lugar a linguagem é direta, e noutro a linguagem é mais
trabalhada?
Vejam bem, há dezenas de ediçõ es e muitas traduçõ es da Bıb ́ lia:
existem algumas que se tornaram mais conhecidas. Seria bom que
tivé ssemos um exemplar de cada Bıb ́ lia em casa, para comparar as tra-
duçõ es. Mas os preços sã o impeditivos ao projeto. Assim, se você tiver
uma delas, considere-se um abençoado. Se ainda nã o tiver, faça um
esforço para adquirir. Mas, sobretudo, nã o a deixe empoeirada na
estante ou em alguma gaveta. Seria como uma chuva que nã o molha a
terra.
No Brasil, temos grandes traduçõ es: A BIBLIA DE JERUSALEM,
A BIBLIA DO PEREGRINO, A BIBLIA CATOLICA DO JOVEM, A BIBLIA
das Paulinas, A BIBLIA JOVEM – YOUCAT, A TRADUÇAO ECUMENICA
DA BIBLIA e A BIBLIA - TRADUÇAO OFICIAL DA CNBB.
Quero destacar esta ú ltima, a BIBLIA – TRADUÇAO OFICIAL DA
NITERÓI
CATÓLICO 03
A VOZ DO
PASTOR
+
D.
José
Francisco
Rezende
Dias

-
Arcebispo
Metropolitano
de
Niterói
CNBB, já chamada de “BIBLIA DA CNBB”, que foi publicada em 2018,
depois de um á rduo e intenso trabalho realizado por uma equipe de
estudiosos. Na é poca, o Cardeal Sé rgio da Rocha, entã o Presidente da
CNBB, fez a apresentaçã o, da qual destaco alguns pará grafos:
“A longa e bela histó ria da traduçã o desta Bıb ́ lia, denominada,
frequentemente, “Bıb ́ lia da CNBB”, é motivo de gratidã o e louvor a
Deus. Esta nova traduçã o oficial da Bıb ́ lia Sagrada tem como base docu-
mentos bıb ́ licos originais, tomando por guia a Nova Vulgata, com
novas introduçõ es e notas explicativas. Dela sejam extraıd ́ os os textos
citados nos documentos eclesiais publicados pela Igreja no Brasil. O
seu uso continua a ser recomendado para os estudos bıb ́ licos, a cate-
quese, as reuniõ es, os encontros de oraçã o e de formaçã o, a leitura indi-
vidual e comunitá ria. Realçamos a finalidade, almejada desde o inıćio
e ora conquistada, de oferecer uma traduçã o oficial da Bıb ́ lia para a
proclamaçã o da Palavra de Deus na Liturgia, no Brasil. (...)
Atenta aos ensinamentos do Papa Francisco, que convoca toda a
Igreja a testemunhar a alegria do Evangelho, a CNBB tem ressaltado a
urgê ncia da animaçã o bıb ́ lica da vida e da pastoral, na açã o evangeli-
zadora da Igreja no Brasil. Esperamos que esta traduçã o possa contri-
buir para a afirmaçã o da centralidade da Palavra de Deus, na vida das
pessoas e das comunidades, especialmente na Liturgia, na Catequese
e na Evangelizaçã o. A Palavra seja sempre mais acolhida, meditada,
rezada, vivida e testemunhada, pessoalmente, e em comunidade, na
Igreja”.
Vejam, meus irmã os, a orientaçã o é que a traduçã o oficial da
CNBB seja utilizada nos encontros de formaçã o, de oraçã o e de cate-
quese, bem como na proclamaçã o da Palavra de Deus, na Liturgia. Se
você ainda nã o possui uma Bıb ́ lia, faça um esforço para adquiri-la. Se
você já possui uma Bıb ́ lia e tiver condiçõ es, adquira també m a Bıb ́ lia
da CNBB e comece a se aprofundar na comparaçã o das traduçõ es.
Nã o faz muito tempo, a Bıb ́ lia ainda nã o fazia parte da vida de
muitos cató licos. Graças a Deus, agora faz! Como podem ver, nã o será
por falta de opçõ es que teremos acesso restrito ao conhecimento da
Palavra que transmite vida.
A Bıb́ lia é a nossa bú ssola. Com a Bıb ́ lia numa das mã os, o jornal
do dia na outra, e os Sacramentos no coraçã o, nã o há como algué m se
perder.
"Abre tua mão para teu irmão" (Dt 15,11). Vamos ouvir muito
isso no mê s de setembro, Mê s da Bıb ́ lia. Este é o nosso imperativo é ti-
co. Sem ele, nã o há terreno, nã o há plantio, nã o há colheita. Nã o há
vida.
04 NITERÓI
CATÓLICO
Padre,
eu não sei rezar!
Muitas vezes, escutamos essa afirmaçã o, manifestando um descon-
forto de tantos que nã o conseguem trilhar um caminho de oraçã o. Diante
dessa realidade, precisamos de duas afirmaçõ es.
Primeiro, é possıv́el aprender a rezar, a orar. A prá tica da oraçã o tam-
bé m inclui um exercıćio por parte do fiel. E dom, é graça, mas també m é dis-
ciplina, exercıćio pessoal. Nã o como algo frio, meramente metó dico, mas
como um exercıćio de um coraçã o sedento. Depois, é necessá rio recordar-
mos que a oraçã o pode ser individual ou comunitá ria. Por isso, é preciso
relembrar que cada um deve encontrar o seu estilo de oraçã o. Como somos
pessoas diferentes, també m diferente será nossa forma de orar. E comum
nã o nos sentirmos à vontade, com certos estilos de oraçã o, porque nã o nos
identificamos com aquele modo de orar. Nã o há problema algum! O proble-
ma é nã o orar!
Ao nos unirmos a Cristo, elevamos nossa oraçã o a Seu Pai e nosso
Pai. Nossa oraçã o se dirige ao Pai. Assim, podemos dizer que oramos com
Cristo, por Cristo e em Cristo. Mesmo que dirijamos nossa prece ao Pai, tam-
bé m podemos dirigi-la ao Cristo, nosso Mestre e Senhor. Normalmente,
fazemos uma oraçã o dirigida “ao Senhor”. Poré m, quem é esse Senhor? E
Deus Pai, Jesus, o Espıŕito? Os trê s podem ser chamados de “Senhor”. As
vezes, o que nos falta é uma intimidade mais pessoal com as Pessoas divi-
nas. Por consequê ncia, nossa oraçã o parece nã o ter um claro destinatá rio.
Caberá a nó s uma intimidade maior com o Pai, o Filho e o Espıŕito.
Podemos nos dirigir aos trê s. Contudo, a liturgia quase sempre nos conduz
a orar ao Pai, por Cristo, no Espıŕito.
Como os contemporâ neos de Jesus, podemos dirigir nossa prece a
Ele. O diferencial estará sempre na dinâ mica da nossa relaçã o com Aquele
que é o Senhor da nossa vida. Como Deus, Ele atende nossas preces. Como
nossa cabeça, na linguagem paulina, Ele ora conosco. Como sacerdote, Ele
eleva nossa prece ao Pai. Assim, Santo Agostinho descreve a prá tica da ora-
çã o como vemos, especialmente, na celebraçã o da Liturgia das Horas.
Nesta jornada, existe um desconhecido, que acaba nã o sendo reco-
nhecido como nosso companheiro na peregrinaçã o da vida: é o Espıŕito
A FÉ EM QUESTÃO!
Pe.
Douglas
Alves
Fontes
-
Reitor
do
Seminário
São
José
Santo. Sem Ele, nã o podemos proclamar o senhorio de Jesus (1 Cor 12,3). O
Espıŕito precisa ser invocado por nó s, cotidianamente. Como diz Paulo, aos
romanos, Ele vem em socorro da nossa fraqueza (Rom 8,26).
Por fim, mas nã o menos importante, o Catecismo (2673-2679) nos
coloca diante daquela que se tornou nã o apenas um modelo de orante, mas
aquela que escuta nossas preces e intercede por nó s: a Virgem Maria, nossa
mã e e companheira de caminhada. O Catecismo (n. 2675) nos ensina que a
oraçã o à santa Mã e de Deus inclui “dois movimentos: um 'exalta' o Senhor
pelas 'grandes coisas' que fez para sua humilde serva e, por meio dela, por
todos os seres humanos; o outro confia à Mã e de Jesus as sú plicas e louvo-
res dos filhos de Deus, pois ela agora conhece a humanidade que nela foi
desposada pelo Filho de Deus.” Exemplo claro desse duplo movimento é a
oraçã o da Ave-Maria.
A oraçã o do Santo Rosá rio se tornou, na histó ria da Igreja, uma alter-
nativa popular à Liturgia das Horas, que era reservada ao clero e aos religi-
osos. A partir disso, a oraçã o do rosá rio ou do terço se tornou, como nos
lembrava S. Joã o Paulo II, uma escola de oraçã o, que nos coloca no centro do
Evangelho e nos ensina a orar.
Como dizemos popularmente, “só se aprende a nadar, nadando”.
Parafraseando, podemos dizer que só se aprende a orar, orando. Só o dese-
jo de orar, a disposiçã o para isso já é o caminho orante. Dependerá de nó s
esse empenho constante, nã o para cumprirmos uma obrigaçã o fria, mas
para respondermos a uma necessidade interior de cada um de nó s.
Que a Virgem Maria interceda por nó s e nos ensine a trilhar esse
caminho de oraçã o, de tal maneira, que nos tornemos homens e mulheres
de oraçã o. Que o Pará clito venha em socorro da nossa fraqueza, e nos ensi-
ne a seguir Jesus e, com Ele e atravé s d'Ele, nos ajude a elevar nossa oraçã o
ao Pai! O mais importante é crescermos na intimidade com o Pai, o Filho, o
Espıŕito, a Virgem Maria e os santos. No final das contas, nossa oraçã o nã o
deve ser outra coisa, senã o uma relaçã o de intimidade com aqueles que
amamos.
 NITERÓI
CATÓLICO 05
ESPIRITUALIDADE
Luis
Marcelo
B.
Damasceno

Olá meus amigos (as)! Paz e Avivar! Como é

bom nos reencontrarmos! Chegamos ao mê s de
setembro, mê s da Primavera, das flores, frutas,
sabores e odores! Em nossa Igreja no Brasil, nos
deb ruça mos sob re a Sa gra da Escrit ura ,
dedicando a Ela nossa reflexã o. Vamos lá ?
TUA
PALAVRA
Todos nó s temos, em nossos lares, a
Sagrada Escritura, nã o é mesmo? Mas pergunto:
temos a real noçã o do que seja esse Santo Livro?
Nos ensina a Igreja: “As coisas reveladas por
Deus, contidas e manifestadas na Sagrada

É LUZ
Escritura, foram escritas por inspiração do
Espírito Santo.” (Dei Verbum n. 11) Assim sendo,
ao abrir suas folhas, você está tendo contato com
tudo aquilo que nosso Bom Deus desejou revelar a
cada um de nó s. E um verdadeiro encontro, com

"...um facho que ilumina meus paos,

um Deus apaixonado, que vem falar a mim e a
você ! Nã o é maravilhoso isso?! Deus quis se
revelar, quis falar a nó s como amigos! Entã o

uma luz em meu caminho."

podemos concluir que a Sagrada Escritura deve
ter seu lugar de destaque em nossos lares, sim!
Nã o como um objeto de adorno, em nossas
estantes ou aparadores, mas sim como deve ser
"...um facho que ilumina meus passos, uma luz
em meu caminho." (cf. Sl 118, 105) Luz para
iluminar sua casa, sua Famıĺia e a todos que o
cercam. educados segundo o Seu Santıśsimo Coraçã o!
Quando nos permitimos relacionar com o Bom Deus atravé s de sua Por isso que a Igreja, atravé s de seu Documento Dei Verbum, nos dá
Palavra, vivemos a maravilhosa experiê ncia descrita nesta frase de Santo essa recomendaçã o, nã o somente neste mê s, mas durante toda a nossa vida:
Ambró sio: “ A Ele falamos, quando rezamos, a Ele ouvimos, quando “Debrucem-se, pois, gostosamente sobre o texto sagrado ... Lembrem-se,
lemos os divinos oráculos.” Nessa minha caminhada, nã o poucas foram as porém, que a leitura da Sagrada Escritura deve ser acompanhada de
vezes em que fui socorrido, em minhas necessidades, dú vidas, medos, oração para que seja possível o diálogo entre Deus e o homem ...” (cf. Dei
ansiedades, ao me deter na atenta leitura da Escritura. Mas creia, meu amigo Verbum n.25). Portanto, tiremos a Sagrada Escritura de nossas estantes,
(a), nã o se trata de uma simples leitura! Nã o estamos diante de um romance, limpemos a poeira da já amarelada pá gina do Salmo 90, e tomemos por
de um drama, estamos diante de um DEUS que quer estar pró ximo a nó s. há bito a leitura, a meditaçã o, o estudo, o ouvir a Deus que muito quer nos
Nã o é em vã o que Sã o Paulo nos exorta: "Toda a Escritura é inspirada por falar! Deixe que essa luz adentre sua vida, assim como a brisa da primavera,
Deus, e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar que consigo traz a beleza, o encanto, as cores. Que a Virgem Santa, que
na justiça." (cf. II Tm 3,16) E digo sem medo de errar: quando abrimos trouxe o Verbo Encarnado em seu seio, possa nos ajudar nessa jornada! Um
nossos ouvidos e coraçõ es, somos formados por esse DEUS, somos excelente mê s! Boas e santas leituras! Até o pró ximo!

SUPERANDO VAMOS COLOCAR

LIMITAÇÕES















































Drª
Loíse
de
Oliveira
Caputo
-
Psicóloga
e
Psicopedagoga

Vamos refletir à luz da logoterapia, sobre o sofrimento e o desespero.
Segundo Viktor Frankl, mé dico austrıáco que viveu em campos de concen-
traçã o, na é poca do nazismo, desespero é igual ao sofrimento sem o sentido,
mas será que existe sentido em algum sofrimento?
Muitas pessoas sobrevivem em situaçõ es de muito sofrimento e
outras nã o conseguem suportar ou superar. Se as pessoas dos mais diversos
segmentos da sociedade atual sã o incapazes de descobrir qualquer sentido
em sua vida, de enxergar um porquê na vida elas, realmente, nã o tê m sentido
em viver. Quando o ser humano nã o encontrar nenhum sentido em seu sofri-
mento, ele estará propenso ao desespero, ao isolamento e ao suicıd ́ io.
No momento em que se encontra o sentido do seu sofrimento, a pes-
soa poderá conformá -lo a um determinado fim, transformando uma situa-
çã o adversa numa realizaçã o pessoal. Fazendo de uma tragé dia, um triunfo
para si mesma. Para isso, precisa saber onde quer chegar e o que deve fazer.
Devemos aceitar a nossa incapacidade de reconhecer o sentido
maior em termos intelectuais ou meramente racionais. A nossa liberdade é
limitada. Nunca estamos completamente livres das circunstâ ncias, sejam
elas da ordem bioló gica, psicoló gica ou socioló gica; mas a liberdade plena
estará sempre ao nosso alcance. A liberdade de enfrentar qualquer condiçã o
SENTIDO AO SOFRIMENTO?
adversa. O modo como reagimos à s condiçõ es é uma decisã o nossa. Se nã o
pudermos mudar a situaçã o, ainda resta a liberdade de mudar nossa atitude
frente a essa situaçã o. Você nã o é produto das circunstâ ncias, você é produto
das suas decisõ es.
O fator decisã o, a liberdade de escolha, de tornar-se quem quer ser,
com responsabilidade, consigo e com o outro, nos torna plenamente livres.
Quanto mais as pessoas nã o pensam em prazer, em satisfaçã o, em comodis-
mo e sim na entrega, mais a felicidade se instala.
O interesse bá sico do ser humano nã o pode girar em tono dos
seus conflitos e problemas, que se agitam em sua psiquê , mas a sua preocu-
paçã o bá sica e fundamental deve ser com o mundo e com as pessoas. Um
trabalho a ser feito, uma obra a ser terminada, um sentido, uma missã o na
vida. O ser humano nã o pode agir por interesse pró prio, para aliviar suas
tensõ es, para sentir-se tranquilo ou em busca de um equilıb ́ rio, ou para
reverter a imagem negativa paterna, mas deve agir por uma causa, por amor
a algué m e nunca apenas por interesse pró prio.
Há homens que vivem frustrados, num vazio existencial. O sentido da
vida pode ser encontrado em todas as circunstâ ncias, por piores que sejam
essas condiçõ es. Viver e agir acreditando no amanhã .
06 NITERÓI
CATÓLICO

BOLETIM INFORMATIVO – CAMPANHA CONSTRUÇÃO NOVA CATEDRAL - EDIÇÃO 78

OLHE PARA A CRUZ E DIGA:

É POR TI JESUS!
Por Equipe Nova Catedral

Assim que o projeto de construçã o da Nova Cate-
dral Sã o Joã o Batista foi retomado, e a Equipe de Planeja-
mento e Gestã o, montada em março/2013, uma das pri-
meiras providê ncias que tomamos foi colocar uma cruz no
terreno, a fim de mostrar a todos que aquela á rea estava
predestinada a ser um local sagrado.
A Nova Catedral é um projeto transformador, e
transformaçõ es sã o completas, quando vivemos a fé com
gestos, palavras ou, simplesmente, um olhar. Mesmo antes
de estar erguida, a catedral já transformou aquela regiã o.
Ao tomarmos posse de uma á rea de 13.600m2, antes aban-
donada e sujeita a todo tipo de açõ es pecaminosas, come-
çamos, pouco a pouco, a realizar açõ es evangelizadoras no
local, atravé s de procissã o (como a de Corpus Christi, de
2013, que terminou lá no terreno), oraçõ es (terço da mise-
ricó rdia, mensal), chegando até a receber a imagem pere-
grina do Cıŕio de Nossa Senhora de Nazaré .
Em 2015, com a inauguraçã o da Capela Sã o Joã o
Paulo II e a realizaçã o de missas de segunda-feira a sexta-
feira (com 55 Paró quias revezando-se), podemos dar tes-
temunho aos que frequentam a esplanada do Caminho
Niemeyer, em sua maioria jovens, que tanto precisam do
Evangelho como alimento de fé , amor e esperança.
E a cruz, a que deu inıćio a isso tudo, permanece lá
no terreno, como um
sinal, uma lembrança aos
que acompanham e aju-
dam essa obra de fé , de
que é por Jesus que estamos nessa jornada. Juntos, somen-
te juntos, poderemos fazer esse sonho se tornar realidade.

DIÁRIO DA OBRA
Realizamos no mê s de agosto as seguintes atividades:
· Estacas – cravaçã o de 20 estacas perifé ricas à nave da catedral.
· Estrutura Lado Oeste (voltado para o RJ) – alé m dos 3 blocõ es (que sustentarã o a
cú pula, os pó rticos e a cruz), na nave da catedral existem 4 á reas que precisarã o de uma
estrutura mais elaborada. De agosto a outubro, executaremos a á rea “Lado Oeste” (onde
ficarã o o presbité rio e a sacristia), sendo que neste primeiro mê s, fizemos a escavaçã o e o
nivelamento do terreno e a armaçã o das vigas centrais.
Fotos: Arquivo Nova Catedral
 NITERÓI
CATÓLICO 07

VIDA
MARIANA DIÁCONO
NÉLIO
DO
AMPARO

Hoje vamos conversar um pouco a respeito da vida humana, voltada

para a vida de Maria Santıśsima, conforme viveu Francisca de Paula de Jesus,
conhecida como Nhá Chica, em Baependi/Minas Gerais.
No entender de Nhá Chica, Maria Santıśsima, com o nome de Imaculada
Conceiçã o, foi sua mã e durante a maior parte de sua vida, pois ela, Nhá Chica,
ficou orfã de mã e aos 10 anos de idade. Até essa idade, Nhá Chica recebeu
todos os ensinamentos de sua mã e Isabel, ensinamentos que ficaram grava-
dos em seu coraçã o, pela açã o do Espıŕito Santo de Deus.
Sua mã e era devota de nossa Senhora Imaculada Conceiçã o e a encami-
nhou na oraçã o, agradecendo sempre pela intercessã o maternal da Virgem
em suas vidas. A Imaculada Conceiçã o ocupava um lugar de destaque, na vida
de Isabel e, consequentemente, na vida de sua pequena filha, Nhá Chica.
Maria Santıśsima foi ocupando, devagarzinho, todo o coraçã o de Nhá
Chica, preparando-a para a salvaçã o em busca da santificaçã o, atravé s de seu
coraçã o voltado para os planos de Deus, totalmente tomada pelo amor mater-
A verdadeira devoçã o à Nossa Senhora nã o está baseada em sentimen-
nal da Virgem Santa.
tos passageiros, mas sim, na fé verdadeira, pela qual somos impelidos ao filial
Todo filho ou filha gosta de, sempre que possıv́el, estar junto de sua
amor para com nossa Mã e, imitando ou buscando imitar as suas virtudes,
mã e, aquela que o gerou para a vida, que dedicou todo o seu tempo para pro-
conforme está escrito na constituiçã o Dogmá tica Lumem Gentium, nú mero
teger, acariciar, alimentar, ensinar e amar o dom da vida oferecido por Deus,
67.
sendo que esse amor começa desde a concepçã o, em seu ventre.
Por isso, a imitaçã o dos atos e testemunhos da vida de Maria Santıśsima
Com Nhá Chica, apesar de todas as dificuldades, isso també m aconte-
conduz o cristã o à vida Mariana. Nhá Chica entendia perfeitamente isso, bus-
ceu. Poré m, devido à orfandade precoce, seu pequeno coraçã o se voltou para
cando, a cada instante de sua vida, imitar sua Mã e celeste.
a Virgem Santıśsima.
Em suas conversas diante da imagem da Virgem, o céu se juntava à
Nhá Chica, como também a chamavam, tinha sempre diante de
terra em um colóquio de amor. Nhá Chica relatava a situação e ficava
seus olhos a imagem da Imaculada Conceição, uma pequena imagem
atenta em silêncio, contemplando e imaginando a beleza divina do Ima-
em terracota, que fora transportada, na ocasião da mudança de sua
culado Coração de Nossa Senhora. E a Virgem falava diretamente ao seu
família, de Santo Antônio do Rio das Mortes, para Baependi.
coração, indicando a decisão que deveria ser tomada.
Em sua casa, sobre um orató rio muito simples, em um pequeno cô mo-
Sabemos que Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida, caminho que con-
do, estava a imagem da Virgem Santa, que era saudada pela fé da pequena
duz ao Pai e o modelo perfeito para nossa caminhada nesta terra. Poré m,
Chica, vá rias vezes ao dia.
somente Maria Santıśsima resplandece essa luz de amor que recebe de seu
Nesse diá logo de fé e amor, Nhá Chica - a quem chamo, carinhosamente,
Filho Amado, pois foi escolhida pelo Altıśsimo, para ser o Sacrá rio vivo do
de “mamã e” - suplicava pelas necessidades dos irmã os que a procuravam e
Filho de Deus.
també m agradecia, pelas graças que eram derramadas sobre seu coraçã o
Sã o Bernardo de Claraval exclama em um de seus escritos: “O Senhora,
para orientar os irmã os, sempre aflitos, devido aos problemas que estavam
Deus habita em vó s e vó s nEle, com a substâ ncia de vossa carne O revestis, e
vivenciando.
Ele vos reveste com a gló ria de Sua majestade" (De Duo Praerog.)
O olhar da fé levava o coraçã o de Nhá Chica para alé m das coisas terre-
Habitando no seio purıśsimo da Virgem Maria, Jesus a revestiu de si
nas, chegando até à gló ria, onde está Maria Santıśsima, a Imaculada Concei-
pró prio, tornando-a participante de suas perfeiçõ es, ao mesmo tempo em
çã o.
que infundiu em seu coraçã o maternal os sentimentos, desejos, afetos e von-
Prezados irmã os, a Virgem Santa atende aos pedidos de seus filhos espi-
tade, no mais alto grau de amor ao pró ximo.
rituais, desde que sejam baseados nos planos do Senhor, para a salvaçã o e
Nhá Chica, atenta sempre ao modo de vida da Virgem Santıśsima, tam-
santificaçã o de quem está suplicando a graça.
bé m foi impelida, atravé s da fé , a permitir que seu coraçã o se abrisse à s
A Constituiçã o Dogmá tica Lumem Gentium, do Concıĺio Vaticano II,
necessidades do pró ximo. E para que isso acontecesse, todo o seu ser se vol-
ensina que, de fato, assunta ao cé u, Maria nã o abandonou o salvıf́ico Munus, e
tou, inteiramente, para as coisas do alto.
com sua multıp ́ lice intercessã o, continua a obter-nos os dons da salvaçã o eter-
O coração de Nhá Chica também foi tomado pelos dons do Espírito
na.
Santo, realizando assim a vontade de Deus. Para cada pessoa que a pro-
Dessa forma, todo cristão, através da fé, pode viver em contínuo
curava, buscando um conselho ou uma solução, diante de um problema,
contato com Nossa Senhora, sendo por ela protegido de forma mater-
o Espírito do Senhor oferecia palavras através da boca de Nhá Chica,
nal.
permitindo que essas pessoas saíssem de sua casa com o coração mais
Francisca de Paula de Jesus, Nhá Chica, na humildade de seu coraçã o,
leve, tendo a certeza de que poderia seguir os conselhos recebidos.
percebia isso e, atravé s da fé , recorria à Nossa Senhora em todos os momen-
Segundo a tradiçã o oral, que corria entre os habitantes de Baependi, e
tos, buscando o auxıĺio necessá rio para a caminhada na terra.
també m das pessoas vindas de outros lugares, Nhá Chica nunca havia errado
Nhá Chica vivia diariamente unida, em coraçã o, à sua Mã e celeste, sen-
uma previsã o feita.
tindo sua presença, buscando de todas as maneiras agradecer à Virgem por
Francisca de Paula de Jesus, Nhá Chica, deixou-se tomar totalmente
seu amor maternal. E se comportava como filha amada, difundindo entre os
pelo Espıŕito do Senhor, oferecendo sabedoria para todos os necessitados,
irmã os a verdadeira devoçã o mariana.
juntamente com a devoçã o à Nossa Senhora, que representa o caminho mais
A vida mariana, carıśsimos irmã os, significa uma vida de intimidade
curto para chegar ao Sagrado Coraçã o de Jesus.
com o amor materno, deixando-se tomar pelo suave perfume desse amor
Por tudo isso, todos os devotos da Beata Nhá Chica se colocam em ora-
especial e, ao mesmo tempo, permitindo ser conduzido ou conduzida no cum-
çã o, para que ela seja canonizada, no tempo de Deus, e tenha acesso a todos os
primento de todos os deveres, visando sempre agradar à divina Mã e, cum-
altares do mundo.
prindo com satisfaçã o e alegria a vontade de Deus.
08 NITERÓI
CATÓLICO
PARA CONTROLAR AS
CRISES DE ANSIEDADE,
EM TEMPO DE PANDEMIA.
Em tempos de pandemia, todas as medidas adotadas até o momento
estã o afetando demais a saú de emocional das pessoas. E continuarã o impac-
tando de alguma forma, por longo perıo ́ do.
E claramente perceptıv́el a quantidade de pessoas cada vez mais ansi-
osas, preocupadas com o futuro delas, de seus filhos, seus familiares, seus
trabalhos, enfim, com todos os acontecimentos inesperados com que esta-
mos sendo obrigados a conviver. Toda a preocupaçã o exagerada com aquilo
de que nã o temos o controle, ou que somos impotentes, e a falta de aceitaçã o
dessa condiçã o, está levando as pessoas a um processo de ansiedade altıśsi-
mo e persistente. E diante da exigê ncia do isolamento social, fomos imersos
no turbilhã o de emoçõ es, provocando um estado de ansiedade constante e
desequilibrado. A Ansiedade se caracteriza pela preocupaçã o excessiva,
com aquilo que nã o está ao seu alcance, ou sob o seu poder de controle, cau-
sando insegurança, medo, irritaçã o e muitos outros sintomas, inclusive fıśi-
cos. E em tempos de pandemia, precisamos cuidar da nossa saú de emocional.
Existe uma té cnica desenvolvida por Bernard Rangé , terapeuta comporta-
mental, atravé s de um acró stico: A.C.A.L.M.E. - S.E, que designa os 8 passos você conseguirá acalmar-se e superar momentos desagradá veis. Lembre-se,
para controlar a crise de ansiedade. Saiba como agir em circunstâ ncias que
provocam medo e algumas vezes até mesmo pâ nico! Experimente:
Aceite a sua ansiedade, ou seja, aceitar o que nã o podemos mudar é a
melhor maneira, e o primeiro passo para mudar. Parar de lutar diante do que
você é impotente. As pessoas, quando ansiosas, tendem a estar vivendo no
futuro e perdem o presente. Precisamos aceitar as sensaçõ es em nosso corpo,
por exemplo, nã o lutar contra as sensaçõ es.
Contemple as coisas a sua volta, as coisas externas e acredite que seu
corpo cuidará do funcionamento interno. Olhar para fora de si ajuda a obser-
var o externo e tirar o foco do desconforto. Você está com a ansiedade, mas
nã o é ela, entende?
Aja com a sua ansiedade. Continue agindo como se nã o estivesse ansi-
SOCIALIZANDO
Paula
Barreto
-
Psicóloga
e
Psicopedagoga

8 PASSOS
oso. Uma estraté gia é diminuir a sobrecarga de atividades, mas continue em
atividade. Vá agindo devagar, mas vá , porque se evitar fazer o que tem que ser
feito, a ansiedade passa, mas o medo vem.
Libere o ar em seus pulmõ es. Faça uso da respiraçã o, algo pró prio
seu, sob o seu domın ́ io. Respire calmamente, inspirando o ar pelo nariz e expi-
rando pela boca, contando em cada fase até 3. E faça o ar ir para o abdô men.
Essa respiraçã o se chama Respiraçã o diafragmá tica, muito utilizada para
evitar e amenizar as crises de pâ nico.
Examine agora, nesse momento seus pensamentos, você pode estar
antecipando coisas catastró ficas. As vezes pensa que está correndo perigo,
quando na verdade nã o está . Essa crença distorcida é cristalizada em seu pen-
samento, que o faz sentir como se isso fosse verdade. Mas quando você se per-
gunta quanto à s provas reais desse perigo, você vê que nã o tem evidê ncias do
perigo, confirmando que tudo é fruto da ansiedade. Faça sempre uma aná lise,
quanto à veracidade dos pensamentos.
Sorria, você conseguiu acalmar-se. Usando esses recursos sozinho,
na ansiedade, nã o há um inimigo real, apenas é fruto de uma imaginaçã o ansi-
osa, que pode disparar no corpo sensaçõ es desagradá veis, como taquicardia,
sudorese, tontura.... e que aumentam a ansiedade, podendo gerar pâ nico.
Mas lembre-se, você está ansioso, mas você nã o é a ansiedade.
Espere o melhor e real. Evite pensar que a ansiedade nã o virá mais,
até porque ela é necessá ria, em nıv́el adequado. Ela é uma resposta normal,
diante de algo que ameaça (real ou imaginá rio). O que pode estar em desa-
cordo é o que você começa a pensar, quando percebe a presença da ansieda-
de.
Portanto, lembre-se: “ Você nã o é a Ansiedade, ela se abateu sobre
você , mas você nã o é ela.

MEIO AMBIENTE
Paulo
Renato

-
Eng.
Químico,
Pós
Grad
Eng.
Ambiental
e
Eng.
Sanitarista.

TRABALHADOR
AMBIENTAL
Estamos passando por uma pandemia, que o mundo nã o esperava.
Vá rias atividades estã o sendo afetadas.
O setor artıśtico, inicialmente, ficou totalmente estagnado. Novelas
paralisaram as suas gravaçõ es, sendo substituıd ́ as por reprises de antigas. Os
programas ao vivo també m foram substituıd ́ os por gravados.
Aos poucos, os artistas começaram a produzir as chamadas “Lives”, com
uma produçã o mais simples, visando voltar a trabalhar, de modo a arrecadar
e interagir com seu pú blico.
Os jogos de futebol foram desativados, retornando, apó s algum tempo,
sem torcidas nos está dios.
Em resumo, a ausê ncia do entretenimento e dos esportes em geral , por
estarem sempre em evidê ncia, tê m chamado muito a atençã o da populaçã o. E
inegá vel a sua importâ ncia, pois nos alegra e diverte, sendo um “remé dio”,
no campo mental, contra o estresse e a ansiedade.
Há setores de fundamental importâ ncia para a nossa qualidade de vida,
que ao funcionarem, em sua plenitude, nã o chamam a atençã o, sendo alvo de
crı́ticas severas quando, em algumas situaçõ es, apresentam problemas,
tendo, aı́ sim, de forma negativa, visibilidade.
Integro, há mais de 40 anos, um destes, que passo a denominar de
Trabalhador Ambiental.
Situaçõ es plausıv́eis de ocorrerem:
-- ao acordarmos, escovarmos os dentes, tomarmos banho e fazermos
as nossas necessidades, a á gua apresenta caracterıśticas inadequadas;
--ao sairmos de casa para o trabalho, ruas cheias de lixo;
-- as praias sem a balneabilidade adequada, para que possamos
frequentá -las;
SAÚDE
Juliana
Montesso

Nutricionista
Mestre
em
Saúde
Pública

DOAÇÃO DE MEDULA ÓSSEA
Tã o importante quanto a doaçã o de sangue é a doaçã o de medula
ó ssea. Contudo, muitas dú vidas ainda cercam esse tema, que é pouco
conhecido para a maioria dos brasileiros. Nos dias de hoje, graças aos
esforços dos governos e de organizaçõ es nã o governamentais, a doaçã o
de sangue e outros ó rgã os está cada vez mais comum.
Muita gente sequer faz ideia do que seja a medula ó ssea, e por isso
pensa que a doaçã o é algo muito complicado e perigoso. Essa falta de
conhecimento sobre o assunto tem prejudicado milhares de pessoas,
que estã o em fila de espera, aguardando um transplante para voltar a ter
uma vida normal.
A doaçã o de medula ó ssea consiste na retirada de uma pequena
amostra de cé lulas do osso do quadril ou do esterno, localizado no meio
do peito. As cé lulas ali presentes sã o responsá veis pela produçã o das
cé lulas brancas do sangue que, posteriormente, serã o utilizadas nos
transplantes de medula ó ssea para o tratamento de doenças do sangue,
como leucemia e alguns tipos de câ ncer como linfoma e mieloma, poden-
do, em alguns casos, representar a cura para algumas destas doenças. No
processo de doaçã o, o voluntá rio permite que os mé dicos retirem, atra-
vé s de pequenas pulsõ es, uma parte muito pequena de sua medula e,
apesar de parecer algo perigoso, o procedimento é super seguro para o
doador e deve durar em torno de uma hora e meia. Este estará totalmen-
te recuperado em, no má ximo, duas semanas e sem qualquer tipo de
NITERÓI
CATÓLICO 09
--as indú strias estarem emitindo poluentes para o ar, prejudicando a
nossa existê ncia.
Açõ es dos Trabalhadores Ambientais:
--estaçõ es de tratamento de á gua funcionando normalmente, sem
comentá rios. Há alguns meses, houve problema no Guandu: reclamaçõ es;
--ruas limpas, sem comentá rios. Se estiverem sujas, reclamaçõ es;
-- eliminaçã o de lın ́ guas negras, oriundas de residê ncias e comé rcio,
para melhoria da balneabilidade das praias, sem comentá rios. Praias sujas,
reclamaçõ es;
--indú strias licenciadas com controle de poluentes atmosfé ricos, sem
comentá rios. Sem controle, reclamaçõ es.
Os Trabalhadores Ambientais atuam em escala macro, visando à
preservaçã o do meio ambiente e, consequentemente, a qualidade de vida da
populaçã o, como um todo.
Perfeiçã o nã o existe. E evidente que há problemas. E papel do cidadã o,
exercer sua cidadania, reclamando, exigindo a retribuiçã o em serviço, dos
impostos pagos.
Entretanto, imaginemos se estes Trabalhadores Ambientais, nã o
existissem !
Pergunto: como estaria, segundo o Papa Francisco, a nossa Casa
Comum e a nossa qualidade de vida?
Faz-se importante dar “visibilidade aos invisıv́eis”, em todos os setores,
incluindo servidores deste ramo de atividade.
Um alerta, para você , que joga lixo nas ruas: joga seus esgotos de forma
clandestina nas praias, quando o duto passa pela sua porta, para levá -lo à
estaçã o de tratamento de efluentes; desperdiça á gua tratada, portanto
potá vel, que poderia ser consumida; possui empresas operando de forma
inadequada, sem controle de poluentes: colabore com as autoridades,
fazendo a sua parte, evitando contribuir com açõ es que degradem a sua
qualidade de vida e a do planeta. Somemos esforços e solidá rios, sairemos
ganhando !
Reitero que os Trabalhadores Ambientais executam atividades
profissionais, em benefıćio de todos, mesmo sem a “observaçã o” de boa parte
da populaçã o, tendo em vista que a visibilidade só acontece, infelizmente,
quando uma situaçã o foge do controle.
sequela.
Qualquer pessoa saudá vel, entre 18 e 65 anos, e que pese mais de
50 kg, pode ser doador. Alé m disso, a pessoa nã o pode ter doenças que
possam ser transmitidas pelo sangue, como Aids, hepatite, malá ria ou
zika por exemplo, ou outras, como artrite reumatoide, hepatite B ou C,
doença nos rins ou no coraçã o, diabetes tipo 1 ou histó ria de câ ncer
como leucemia.
Quando nã o há um doador aparentado (um irmã o ou outro
parente pró ximo, geralmente um dos pais), a soluçã o para o transplante
é procurar um doador compatıv́el entre indivıd ́ uos, nã o familiares, na
populaçã o regional ou mundial, que representem os diversos grupos
é tnicos (brancos, negros, amarelos etc.) e sua miscigenaçã o. O Registro
Nacional de Doadores Voluntá rios de Medula Ossea (REDOME), criado
em 1993, é o terceiro maior banco de dados do mundo e reú ne todas as
informaçõ es dos voluntá rios, como nome, endereço, resultados de exa-
mes e caracterıśticas gené ticas, permitindo assim que potenciais doado-
res compatıv́eis sejam identificados, entrem em contato para confirmar
a vontade e a disponibilidade de realizarem a doaçã o.
Quem sabe, no pró ximo dia 19, data em que comemoramos o Dia
Mundial do Doador de Medula Ossea, você seja o pró ximo doador? Lem-
bre-se de que a doaçã o é um ato de amor extremo.
 10 NITERÓI
CATÓLICO CATEQUESE

Mês da Bíblia
Para este ano, foram preparados cinco encontros, utilizando-se a ano, foram preparados cinco encontros, na metodologia da Leitura Orante,
metodologia da Lectio Divina (Leitura Orante). que garante uma pedagogia interativa e mistagó gica. Ao final, há ainda
Desde 1971, o mê s de setembro tornou-se, no Brasil, referê ncia para o sugestõ es de cantos, que podem ser utilizados nos diversos momentos.
estudo da Palavra de Deus. A partir do Concıĺio Vaticano II, foi incentivado o “Que cada famıĺia possa adquirir o seu livreto dos encontros para fazê -los
uso e o estudo da Palavra de Deus nos cıŕculos bıb ́ licos, nas famıĺias, na em casa, pois sã o muito importantes, para que as famı́lias possam
catequese. continuar se alimentando da palavra de Deus e, neste ano, conhecendo
melhor o livro do Deuteronô mio, que é um livro importante do Antigo
Neste ano de 2020, a Igreja no Brasil comemora o Mê s da Bıb ́ lia, em Testamento”, afirma Padre Jâ nison.
sintonia com a Comissã o Episcopal Pastoral para a Animaçã o Bıb ́ lico-
Catequé tica da Conferê ncia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Neste tempo de pandemia, em que estamos tendo a oportunidade de
fundamentando-se no livro do Deuteronô mio, com o lema “Abre tua mã o vivenciar mais a vida em famıĺia, vamos adquirir os livrinhos para que
para o teu irmã o” (Dt 15,11). E um livro rico em reflexõ es morais e é ticas, possamos fazer, em famıĺia, os encontros e os catequistas possam també m,
com leis para regular as relaçõ es com Deus e com o pró ximo. Destaca-se, no preparar sugestõ es de atividades.
Deuteronô mio, a preocupaçã o de promover a justiça, a solidariedade com Que a Palavra de Deus possa ser cada vez mais amada e vivida.
os pobres, o ó rfã o, a viú va e o estrangeiro. Sã o leis humanitá rias,
encontradas també m no Có digo da Aliança (Ex 20-23).
E o Texto-Base para o Mê s da Bıb
́ lia deste ano, segundo o Arcebispo de
Curitiba, Dom José Antô nio Peruzzo, que quer oferecer, ao leitor atual, a
experiê ncia de fé daqueles que, primeiramente, acederam ao que Deus
queria revelar de si mesmo. “Seus autores querem aproximar os leitores de
hoje dos protagonistas de ontem. E como se os de outrora e os de agora se
reunissem, para conversar sobre aquele Deus que se revelou, que se deixou
conhecer”, afirma o Presidente da Comissã o para a Animaçã o Bıb ́ lico-
Catequé tica da Conferê ncia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
O texto-base, alé m de apresentar o contexto e os objetivos do livro,
traz informaçõ es sobre as caracterıśticas itinerá rias e vocabulá rio, alé m de
sua importâ ncia teoló gica. “E um livro extremamente importante porque
ele se apresenta como uma orientaçã o para a comunidade israelita e
també m para nó s. Teve uma grande influê ncia no Antigo Testamento. Foi
reelaborado, atualizado por vá rias vezes, por ser, extremamente
importante”, explica irmã Izabel Patuzzo, assessora da Comissã o para a
Animaçã o Bıb
́ lico-Catequé tica da CNBB.

ENCONTROS BÍBLICOS
Alé m do texto-base, há o subsıd
́ io para os encontros bıb
́ licos. Neste

MOVIMENTO DE CURSILHOS CONVOCA REGIONAL NOROESTE DA CNBB

CRUZEIRO DO SUL, GUAJARÁ-MIRIM, HUMAITÁ,
ASSEMBLEIA EXTRAORDINÁRIA ONLINE JI-PARANÁ, PORTO VELHO, RIO BRANCO, LÁBREA.

A Coordenaçã o do Grupo Executivo Diocesano (GED) do Movimento de
Cursilhos de Cristandade do Brasil, na Arquidiocese de Niteró i, convoca, para sua
Assembleia Extraordiná ria Arquidiocesana do ano de 2020, online, no dia 3 de
outubro.
Assembleia Arquidiocesana Extraordiná ria – 2020
Edital de Convocaçã o
A Coordenaçã o do Grupo Executivo Diocesano – GED – do Movimento de
Cursilhos de Cristandade do Brasil, na Arquidiocese de Niteró i, no exercıćio das
suas atribuiçõ es, convoca a Assembleia Extraordiná ria Arquidiocesana, para o dia
3 de outubro de 2020, nos termos do Estatuto do Movimento de Cursilhos de
Cristandade do Brasil e do Regimento do GED Niteró i, Capıt́ulo III, em sua Seçã o II,
artigos 7º ao 18 e capıt́ulos V e VI, estabelecendo como temas fundamentais:
- Avaliar a caminhada do MCC, na Arquidiocese de Niteró i, no ano de
2019.
- Aprovaçã o da data e local da pró xima Assembleia Ordiná ria 2020.
- Prestaçã o de contas do GED e dos Setores, de janeiro a dezembro de
2019.
- Aprovaçã o do novo Estatuto do GED Niteró i.
- Assuntos Gerais.
Comunicamos a todos que, devido aos decretos governamentais e à s
orientaçõ es té cnicas dos ó rgã os de saú de pú blica, e da Arquidiocese de Niteró i,
esta assembleia será de forma virtual, no intuito de preservar a saú de de todos
os participantes.
Local: Atravé s do aplicativo Google Meet, no link disponibilizado na
semana da assembleia.
Perıo
́ do: 3 de outubro de 2020 / Horá rio: a partir das 9h.
Niteró i, 25 de julho de 2020.
Coordenaçã o do GED Niteró i
Querido Padre Joã o Batista; saudaçõ es missioná rias!
Queremos por meio desta, em nome do Conselho Missioná rio do Regional
Noroeste (NO), manifestar todo nosso carinho e gratidã o incomensurá veis pelo
ser humano extraordiná rio que você é ; por seu autê ntico testemunho missioná rio
no meio nó s, e por sua dedicaçã o missioná ria durante 20 anos, nessa Igreja da
Amazô nia, tã o necessitada de referê ncias missioná rias como o senhor.
Nossa gratidã o, pela animaçã o missioná ria empreendida neste Regional, e
por todos os ensinamentos que nos foram transmitidos por sua espiritualidade e
companhia, na caminhada, acima de tudo com o exemplo de sua pró pria vida que,
em sua transparê ncia, nos mostra a dimensã o existencial missioná ria do “Ser
Missã o”, que nos faz perceber a beleza da messe e apaixonar pela vinha do Reino,
na certeza de que “a missã o é uma paixã o por Jesus e simultaneamente, uma
paixã o pelo seu povo” (EG, n,268).
A Igreja é sempre chamada a estar em saıd ́ a, e até mesmo neste momento,
em que nos deparamos com a repentina notıćia de seu retorno para sua Diocese de
origem, no Rio de Janeiro, nos ensina a estarmos sempre abertos aos apelos e
necessidades da missã o em outros lugares, em outras realidades.
Despedimo-nos, com a alegria dos missioná rios, que se alegram por terem
seus nomes inscritos na memó ria afetiva do coraçã o de Deus, desejando ao senhor
muita Luz em sua vida e em seu caminho, para que em sua nova missã o continue a
irradiar a alegria do Evangelho aos que lhe forem con iados.
Com terna gratidã o, invocamos, sobre sua vida, vocaçã o e missã o, as
bê nçã os de Deus, pela intercessã o de Nossa Senhora de Nazaré , Rainha da
Amazô nia e dos padroeiros da missã o, Santa Terezinha do Menino Jesus e Sã o
Francisco Xavier.
Porto Velho-RO, 18 de agosto de 2020
Conselho Missioná rio do Regional Noroeste
Irmã Oneide Ferri - Articuladora
Fotos: Thiago Maia
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