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Fundado em 1964 Ano 56 / JUNHO 2021 / Nº 660 www.arqnit.com.

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NITERÓI CATÓLICO
SAÚDE

Vacinar para
A VOZ DO PASTOR
imunizar
Entender PÁG.: 09

melhor o
mistério COMUNICADO OFICIAL

PÁG.: 03 Mudanças
no clero
HOMENAGEM PÁG.: 02

Arquidiocese
prepara
homenagem
às vítimas da
Covid-19
PÁG.: 13

Sagrado
Coração
de Jesus
Repousando em Corações Sagrados
PÁG.: 04
Ano 56 / JUNHO 2021 / Nº 660
02 NITERÓI
CATÓLICO

Editorial
COMUNICADO OFICIAL Todos nó s, em algum
momento de nossas vidas,
já fizemos algumas dessas
perguntas: será que vai dar
certo? Eu sou a melhor pes-

MUDANÇAS soa que existe? Como serã o


os meus ú ltimos dias? E
outras, é claro. Fazer per-
guntas é pró prio do ser
NO CLERO humano que, diante do des-
conhecido, do inevitá vel,
30 / MAIO / 2021
do incompreensıv́el, busca
Por João Dias dentro de si, de seus recur-
sos pessoais, respostas a
estas perguntas.
Se as perguntas exis-
O senhor Arcebispo, Dom José Dom José Francisco em documento tem, as respostas també m.
Uma questã o importante é :
Francisco, informou, algumas ao clero diocesano, lamentou mais será que realmente quere-
mudanças para o clero da Arquidio- uma vez a perda dos “queridos mos encontrar uma res-
cese de Niteró i. A necessidade des- sacerdotes”. Confira abaixo as modi- posta? Assim conseguimos
refletir acerca nã o do por-
sas mudanças ocorreu devido ao ficaçõ es e a lista dos sacerdotes que quê das perguntas, e sim,
falecimento dos sacerdotes, Jú lio estarã o assumindo suas novas mis- das respostas.
Cesar e Rodrigo, no dia 20 de maio. sõ es: Em nossa busca por
respostas nã o nos damos
conta de que, de fato, nã o
nos interessamos muito
por questõ es realmente
existenciais, e sim, perifé -
ricas. Que gastamos tempo
e energia com perguntas
que estã o apenas no contı-́
nuo de nossa vida diá ria, e
que muitas vezes nã o terã o
respostas, ou ainda as res-
postas serã o apenas imedi-
atistas, impossibilitando
uma reflexã o transforma-
dora.
Isto nos leva a nos
deparar com o misté rio de
Cristo presente na Eucaris-
Pe. Guilherme Moreira Carvalho Pe. José Goretti Pio tia, cuja celebraçã o vive-
Pároco Pároco mos neste mê s. Muitos se
Par. Imaculada Conceição – Centro – Iguaba Par. Nossa Senhora de Nazaré em Saquarema – Saquarema perguntam: será que Jesus
homem-Deus está real-
mente presente na eucaris-
tia, neste pã o consagrado?
E a resposta é SIM, sim, Ele
está . Por inú meros moti-
vos, é possıv́el afirmar tal
verdade, mas se esta res-
posta nã o for gerada no
mais intimo da consciê ncia
e do coraçã o, nenhuma
razã o será suficiente para
prová -la. Por isso, torna-se
relevante fazer as pergun-
tas certas para obtermos
as respostas certas. Você ,
querido leitor, pode, neste
mê s, rever suas perguntas
e motivado pela fé , fazer
Frei Ilson Fontenele Júnior, OFMConv Pe. Isaías de Sousa Sá este pergunta: por que,
Administrador Administrador
Par. Sant'Ana, Itaúna – São Gonçalo Par. Nossa Sra Nazareth – Caramujo - Niteró i
Jesus, homem-Deus esco-
lheu fazer-se presença real
nas espé cies do Pã o e do
Vinho?
+D.JoséFranciscoRezendeDias
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ArcebispoMetropolitanodeNiterói
NITERÓI
CATÓLICO

amor e da liberdade (que a mídia transformou em


espetáculo). Cegueira total. Mas sempre com a
impressão de estar no controle do Titanic. Até que
A VOZ DO ele afunde!
PASTOR Muitas das ideias que circulam por aí são igua-
is, da fonte aos resultados: a proliferação de eventos,
que prometem ser originais, sobretudo, nas aparên-

Entender
cias da tolerância ao diferente, mas que só repetem,
obsessivamente, o idêntico. Isso torna a realidade
cada vez mais evidente, previsível, funcional e
pobre. Será, mesmo, destino do mundo ser apenas
mera e tola sucessão de relações causa e efeito, e

melhor o
nada mais? Numa sociedade dotada de satélites e
computadores, mas desenraizada de suas origens,
qual será o futuro da religião e da humanidade do
homem?
Não é possível obrigar ninguém à fé. Mas não é

mistério
impossível que a renúncia a Deus advenha do exteri-
or, em nome de valores, realmente, validados, como
contemporaneidade e desenvolvimento.
Existe uma estrada, ainda que acidentada, para
a recuperação da fé em época de secularização. E
existem formas recorrentes de ateísmo, com trejei-
tos de modernidade, que, na verdade, mais denunci-
am a manipulação a que são expostas as sociedades
na busca frenética de conforto e bem-estar. Todo
homem é livre para crer ou não em Deus, mas ele não
deveria se considerar livre quando fosse manipulado
por sua própria indolência.
A História já registrou verdadeiras conversões.
Agora estamos inaugurando a era do ateísmo-
chique, de que faz parte uma negação de questiona-
mentos. Esse ateísmo-chique se comporta como se
Deus não existisse. Trata-se de uma forma de ateís-
O dia de Nossa Senhora Auxiliadora, na véspe- mo negativo: não há nenhuma profissão ativa da não
ra do qual eu escrevo este artigo, sempre me traz as existência de Deus. Aliás, Deus sequer faz parte de
mais belas recordações sobre as origens da minha uma discussão entre certos pensadores de sangue
vocação: era ela a padroeira do Seminário onde estu- nobre: Deus não é negado, porque jamais foi afirma-
dei os primeiros anos. A certeza de sua proteção efi- do. Deus permanece como decoração de fundo de
caz nos deixava embevecidos, até com o mundo que palco, coisa nunca expressa, nunca tematizada e até
nos esperava: seríamos portadores da luz do Evan- mesmo supérflua. A modernidade se queixa de um
gelho do seu Filho Jesus, dos centros às periferias do Deus ausente, que não provoca o debate nem faz
mundo. ouvir sua voz. Mas ele foi convidado?
Naquela época, ainda não estava claro que cada Ao contrário do que aconteceu em outros
ser humano, por si só, também tinha suas periferias, momentos da História, hoje, Deus não aparece como
traumas, desencontros consigo mesmo, e que só uma algo do qual se fale mal, mas como algo do qual abso-
força interno-externa o tiraria do imbróglio para o lutamente não se fala.
qual ele, frequentemente, escorrega: o de se conside- O mundo das coisas, representado pela internet
rar deus-de-si-mesmo. Cada vez mais crítico, para das coisas, tomou a dianteira. Mas Deus não é uma
realizar o antigo sonho de ser seu deus, o homem coisa. Coisas são manipuladas. Deus não é! Será por
acaba se achatando e se resignando em ser bem isso que ele foi relevado à condição da mais sublime
menor que a proposta inicial de Deus. irrelevância?
Daí, que ele despenque num nivelamento des- Se bem que, às vezes, nós lhe damos uma opor-
consolador. Daí que ele se submeta às exigências tunidade de se mostrar, como se o mundo fosse um
macabras de produção e consumo, de comércio do programa de calouros e Deus, o cantor juvenil.
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CONVERSA ENTRE FIÉIS
NITERÓI
CATÓLICO

Pe.CarminePascale-VigárioGeral

Nesse exemplo, é claro que nós seremos os jul-


gadores experientes. Damos a isso o semblante
de ser uma recuperação do religioso, sem ver
que caminha no sentido oposto: essa “recupe-
ração” de Deus acarreta a perda do seu mistério
Repousando
e de sua profundidade. Deus existe? Claro que
sim! Responde a maioria. Mas ele apenas com- em Corações
parece como divindade-coisa, manipulável ao
gosto do fiel.
Nesse caso, não se renuncia a Deus, como
Sagrados
acontece no ateísmo negativo. Aqui, a bem da O mê s de junho pulsa pelo Senhor. E mê s de apaixona-
verdade, Deus é salvo. Mas salvar um Deus dos. Nã o porque conté m nele o dia dedicado a enamorados,
para dispor dele não passa de uma ilusória exal- e nessa dimensã o comercial que banaliza qualquer sublimi-
tação do eu (que é o que sempre se quis, não dade do amor. Mas na dimensã o profunda de quem sabe que
é?). O eu cria e embala suas ilusões, para depo- se existe é porque o Senhor por primeiro desejou, amou-nos
is se livrar delas. Esse Deus prático das conver- como criatura e nos quis como filhos e filhas – livres para
sas de botequim tanto pode ser pensado e exal- escolher, e para sempre cativados ao dizermos “sim”.
tado, como colocado em dúvida, abatido e mor- E entã o maravilhoso que em meio à dureza que parece
to. Não faz diferença! Para os que agem assim, nunca acabar, essa dor trazida pela pandemia, com tantas
Deus também nunca fez diferença, a não ser saudades e tantas dificuldades para sobreviver; com tanta
para servir à nossa majestade. soberba que ainda impera, tantos preconceitos, misé ria,
As línguas ajudam a compreensão dos fome, injustiça, violê ncia; é maravilhoso podermos sentir
eventos. Não deixa de ser curioso que a palavra pulsar em nó s o Senhor.
“DEUS” contenha um EU, bem no centro, bem A Trindade Santa habita em nó s, e nEla encontramos a
onde a pronúncia se acentua, para não nos dei- razã o de existirmos. O Senhor permanece conosco e por
xar esquecer do maior de todos os milenares isso, logo no inıćio deste mê s, caminharemos em procissã o
autoenganos, que foi o de representar Deus à em um grande tapete de coraçõ es: Corpus Christi há de ser o
Corpo Mıśtico agindo em dinâ mica amorosa, em amor cami-
nossa imagem e semelhança. “Se Deus criou o
nhante pelas “redes”, pelas palavras de afeto ao irmã o, pelas
homem à sua imagem e semelhança, o homem
oraçõ es. Ainda nã o dá para caminharmos pelas ruas como
lhe retribuiu a gentileza na mesma moeda”. fazıámos, mas a fé nã o se até m a paredes, sabemos disso.
Mas, infelizmente, é assim também que Caminhemos em anú ncio de paz. Alimentemo-nos do
nos comportamos quando criamos um Deus Cristo e sigamos o mê s em torno do Sagrado Coraçã o. Ele fez,
serviçal, quase um garçom cósmico, sempre de faz e fará sentido sempre. Por Ele, o Sagrado Coraçã o, pulsa
avental e de cara boa. Será mesmo possível ser terno o Imaculado Coraçã o de Maria, que nos foi generosa-
assim? mente doado aos pé s da Cruz: recebemos ali o coraçã o da
Precisamos nos aprofundar na fé e no cres- Mã e! Aninhemo-nos nele! Junto ao do Filho, esse pulsar nos
cimento, entender melhor o Mistério. Essa é a acolherá sempre e nos fará permanecer de pé !
parte que nos compete na Criação do mundo: Sigamos, portanto, “colados” aos coraçõ es sagrados, e
crescer para reconhecer o Criador, e nos reco- façamos de nossos coraçõ es lugares capazes de pulsar e
nhecer como objetos de um amor do qual não emanar esperança à humanidade. E entã o será possıv́el apla-
se discutem os limites nem tampouco se abu- udir o “dia dos namorados” nã o apenas no dia 12, mas todos
sam. É bom não esquecer que as criaturas os dias: enamorados do Senhor, enamorados pelo Senhor!
somos nós. Somos todos enamorados – aqueles que expressam a fé na
vivê ncia da missã o sagrada da famıĺia, e se dedicam à quele
Teremos agora duas solenidades, a de Cor-
ou à quela com quem se faz um, e aos frutos que brotaram
pus-Christi e a do Sagrado Coração de Jesus:
desse amor; aqueles que se doam com dedicaçã o ao irmã o,
momentos admiráveis para nos aprofundar- capazes de estender as mã os, dinamizando o amor sensıv́el
mos no Mistério de Deus Amor. Nada supera o que serve; e todos, em unıśsono, de um grupo e do outro,
seu amor por nós. amando com suas vidas o Senhor, o Deus ú nico por quem
Por isso, que nada nos desvie a atenção de tudo vale a pena.
quem, realmente, se importa com a nossa aten- Que a Natividade de Sã o Joã o Batista ensine a humani-
ção. Não porque sejamos belos, ricos, inteli- dade a amar ainda mais o Amor, a reconhecê -lO e anunciá -
gentes, satisfatórios. Ele se importa apenas por- lO, arautos Seus – estremecendo no ventre, e por toda parte,
que nos ama. Não seria algo a ser levado a sempre, enquanto peregrinos, testemunhas fié is, ainda que
sério, demais? frá geis, levando muitos para junto dAquele de quem nã o
somos dignos de amarrar as sandá lias.
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A FÉ EM QUESTÃO!
Pe.DouglasAlvesFontes-ReitordoSeminárioSãoJosé

“Não se faça,
todavia, a minha
vontade, mas sim
a tua.” (Lc 22,42)
Quando pronunciamos essas palavras, talvez Senhor Jesus Cristo; na esposa que Lhe foi desposa-
nã o nos damos conta da densidade do que estamos da, como no esposo que cumpriu a vontade do Pai.”
dizendo! Ao mesmo tempo, parece ressoar, dentro (CIC 2827)
de nó s, a pergunta sobre a vontade de Deus. Qual é a S. Cipriano, no seu belo comentá rio à oraçã o do
Sua vontade? Segundo S. Tomá s, no seu comentá rio Senhor recorda que, ao pronunciarmos “seja feita a
ao Pai-Nosso, é o Espıŕito Santo que, atravé s do dom vossa vontade assim na terra como no cé u”, nã o esta-
da ciê ncia, nos ensina a fazer a vontade de Deus. mos dizendo para que Deus faça o que quer, mas
Essa terceira petiçã o forma como um trıp ́ tico para que possamos fazer o que Deus quer. Para S.
com as duas anteriores como nos lembra o Papa Tomá s, “nã o devemos pedir a Deus nada alé m do
Francisco na sua 10ª Catequese sobre o Pai-Nosso Seu querer, isto é, a realizaçã o de Sua vontade em
(20/03/2019). Continua o Papa: “Qual é a vontade nó s... Assim, quando dizemos, 'Seja feita a vossa von-
de Deus encarnada em Jesus? Procurar e salvar o tade', pedimos a graça de observar os mandamentos
que está perdido.” de Deus.” (Comentá rio ao Pai-Nosso, n. 44)
Paulo nos aponta duas direçõ es para essa per- Na Catequese, mencionada acima, o Papa nos
gunta: “Isto é bom e agradá vel diante de Deus, nosso lembra que, “rezando 'seja feita a Vossa vontade',
Salvador, o qual deseja que todos os homens se salvem nã o somos convidados a inclinar servilmente a cabe-
e cheguem ao conhecimento da verdade." (1Tm 2,3s) ça, como se fô ssemos escravos. Nã o! Deus quer-nos
“Ele nos manifestou o misterioso desıǵnio de sua livres; é o Seu amor que nos liberta.”
vontade, que em sua benevolê ncia formara desde Na verdade, o que fica claro para nó s é que essa
sempre, para realizá -lo na plenitude dos tempos – prece que fazemos, nos dirigindo a Deus, diz mais
desígnio de reunir em Cristo todas as coisas, as que respeito a nó s mesmos. Somos nó s que nos coloca-
estã o nos cé us e as que estã o na terra.” (Ef 1,9s) mos à disposiçã o para fazer a vontade de Deus mani-
Paulo nos mostra que Deus quer a salvaçã o de todos festada, mais claramente, em Jesus. Será sempre
e reunir todos em Cristo. Podemos dizer que, em pela açã o do Espıŕito que conseguiremos perceber
Cristo, a vontade de Deus se manifesta a todos! melhor essa vontade e, també m por Ele, conseguire-
Poré m, ele pró prio fez a experiê ncia de cumprir a mos levá -la a bom termo.
vontade do Pai (Hb 5,8). Fazer a vontade de Deus implica estar na comu-
Orıǵenes nos lembra que quando aderimos a nhã o com Ele e assim permanecer ao longo de nossa
Cristo, “podemos tornar-nos um só espıŕito com ele, vida! Que o Espıŕito nã o permita que nunca nos
e com isso realizar sua Vontade; dessa forma ela esqueçamos que nã o há lugar melhor para nó s do
será cumprida perfeitamente na terra como no cé u.” que a vontade do Pai! Mesmo que, em alguns
(CIC 2825) Essa vontade só será discernida pela ora- momentos, possa ser custoso, como foi para o pró -
çã o, a qual nos dará a graça para cumprir essa vonta- prio Jesus e para vá rios santos, nos lembremos sem-
de de forma perseverante. S. Joã o nos lembra que pre que o “choro pode durar uma noite, mas a ale-
quem faz a vontade de Deus é escutado por Ele gria vem pela manhã .” (Sl 29,6)
mesmo (Jo 9,31). Que o Espıŕito Santo que conduziu Jesus a reali-
S. Agostinho comentando a prece afirma que zar a vontade do Pai, nos impulsione a dizer como e
“podemos ainda, sem trair a verdade, traduzir estas com a Virgem Maria: “Eis aqui a serva do Senhor.
palavras: 'seja feita a vossa vontade assim na terra Faça-se em mim segundo a tua palavra.” (Lc 1,38)
como no cé u' por estas: na Igreja como em nosso
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CATÓLICO

BOLETIM INFORMATIVO – CAMPANHA CONSTRUÇÃO NOVA CATEDRAL - EDIÇÃO 82

Por Equipe Nova Catedral

Blocão
A fase atual da obra consiste na construçã o

missã o do Batista. / Gratidã o a Deus, Pai, Filho e
das estruturas responsá veis por sustentar todo Espıŕito Santo. Gratidã o a Maria, que nos ajuda
“monumento da catedral” (3 pó rticos que vã o a 65 com seu tıt́ulo de Nossa Senhora Auxiliadora. Gra-
metros de altura, cú pula com 60 metros de diâ me- tidã o a Santa Isabel, a seu esposo Zacarias, ao
tro e a cruz em cima). Sã o 3 blocõ es e 3 vigas unin- arcanjo Gabriel e, é claro, a Sã o Joã o Batista, que
do os blocõ es. tanto foram invocados para a obtençã o desta gra-
Por sua importâ ncia na obra, decidimos ça. Gratidã o ao Papa Joã o Paulo II, que se dignou,
homenagear cada blocã o com uma virtude teolo- em 4 de outubro de 1997, no Rio de Janeiro, aben-
gal. Finalizamos agora em maio, o primeiro, o çoar a monumental pedra fundamental, que ficará ,
BLOCAO FE. mais tarde, exposta na futura Catedral. / Deus está
A estrutura deste blocã o já está pronta para a falando: “Quereis edificar uma casa para mim?”.
ancoragem do pó rtico, ou seja, pronta para cons- E també m uma frase de Sã o Joã o Paulo II,
truir, enfim, a estrutura da Nova Catedral Sã o Joã o homem de muita fé , na homilia que deu inıćio ao
Batista, que ficará visıv́el (acima da terra). seu pontificado: "Nã o tenhais medo! Abri, melhor,
Por ser o primeiro BLOCAO, nã o tem como escancarai as portas a Cristo!"
nã o recordarmos Dom Carlos Alberto Navarro, Por falar em fé , a virtude teologal da fé em
aquele que idealizou, e Sã o Joã o Paulo II, o primei- Maria é superior à de todos os homens e anjos, pois
ro Papa que abençoou nossa obra de FE. ela via tudo com olhar de fé , sendo o ato de fé prati-
Destaco um trecho da homilia de Dom Carlos cado por Nossa Senhora no Calvá rio, o maior que
Alberto, no encerramento do Encontro Arquidio- jamais existiu.
cesano do Ano de Deus Pai, no domingo 22 de agos-
to de 1999: “Entre os vá rios lugares que visitei,
acompanhado pelo querido Dom José Gonçalves
da Costa, meu antecessor, creio que o primeiro
deles e o que mais me agradou tenha sido exata-
mente este que hoje foi abençoado e onde coloca-
mos a primeira pedra. Até aqui a Providê ncia Divi-
na nã o nos abandonou! E nã o vai nos abandonar. O
primeiro sonho se realizou. Nã o haveria melhor
lugar do que esse; foi reservado por Deus; é a porta
de Niteró i; aponta para o Cristo Redentor, como é a
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lutas e seguirmos em frente iluminados pela Luz de
ESPIRITUALIDADE
LuisMarceloB.Damasceno
eterno brilho que jorra do Coraçã o de Jesus , que
tanto nos ama!
E nada pode, ou deve nos deter! Nos Afirma Sã o
Paulo: "Quem nos separará do amor de Cristo? A

Deixe-se tribulação? A angústia? A perseguição? A fome? A


nudez? O perigo? A espada? (...)"Pois estou persua-

amar!
dido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos,
nem os principados, nem o presente, nem o futuro,
nem as potestades, nem as alturas, nem os abis-
mos, nem outra qualquer criatura nos poderá
apartar do amor que Deus nos testemunha em Cris-
to Jesus, nosso Senhor." (cf. Rom 8,35.38-39) O Amor
que brota do Coraçã o Santo deve lhe encorajar! Deve
Olá meus amigos (as)! Paz e Avivar! Apó s viver- mover com as estruturas de sua vida! Confiar e
mos com grande intensidade o mê s de Nossa Senho- depender somente do Amor de Cristo! Eis a soluçã o
ra, chegamos a junho! Iniciamos adorando o Corpo, dos nossos tempos. Nada deve se colocar como obs-
Sangue, Alma e Divindade de nosso Amado Deus na tá culo entre o Amor de Cristo e a sua histó ria!
Solenidade de Corpus Christi! Somos també m convi- Muitos sã o os que nã o aceitam esse Amor. "O
dados a vivermos com maior intensidade a devoçã o Amor não é amado" nos diz Sã o Francisco de Assis,
ao Sagrado Coraçã o de Jesus. Celebramos ainda com por isso que Nosso Senhor se lamenta dizendo a
viva devoçã o a Santo Antô nio, a Natividade de Sã o Santa Margarida Maria: “Eis o Coração que tanto
Joã o Batista, Padroeiro de nossa Arquidiocese! Um tem amado os homens, que nada tem se poupado
mê s tã o rico em celebraçõ es que apenas nos apontam até se esgotar e consumir para testemunhar-lhes o
uma ú nica direçã o: o profundo e eterno Amor de seu amor; e em reconhecimento não recebo da
Deus por nó s! Vamos meditar? maior parte deles senão ingratidões por meio das
"Amo-te com eterno amor" (cf. Jeremias 31,3). irreverências e sacrilégios, tibiezas e desdéns que
Assim se dirige a nó s o Bom Deus no Livro do profeta. usam para comigo neste Sacramento de amor.(...)”
Ao lermos a palavra “eterno” e procurarmos seu sig- (em junho de 1675) por isso lhe convido nesse mê s, a
nificado, veremos que se trata de um adjetivo que sig- ser deixar tocar por esse Amor, que transformou a his-
nifica: “fora do tempo, sem inıćio ou fim”, dessa forma tó ria de tantos homens e mulheres!
é que Ele nos ama! Nos ama no hoje de nossas vidas! Chegou a hora de permitirmos que aconteça
Esse Amor foi e é capaz de transformar vidas, assim conosco, o que Sã o Joã o Batista proclamou: "Importa
como transformou a vida de um certo “Fernando”, que ele cresça e que eu diminua”." (cf. Jo 3,30) E aqui
que apó s um encontro com o Amor que supera todo nã o é um diminuir-se pejorativo, nã o meus amigos. E
entendimento tornou-se o grande Antô nio de Pá dua, dar lugar Aquele que é a razã o de nossas vidas! Que
que num dado momento de sua vida disse: “Ó meu nã o se conteve de Amor, ao ponto de deixar seu Cora-
Senhor Jesus, eu estou pronto a seguir-te mesmo çã o ser rasgado pela lança! Celebremos o Coraçã o de
no cárcere, mesmo até a morte, a imolar a minha Jesus! Adoremos o Coraçã o de Jesus! Nos deixemos
vida por teu amor, porque sacrificaste a tua vida AMAR pelo Coraçã o de Jesus! Pois ELE nos promete:
por nós.” “Eu te prometo que o meu Coraçã o se dilatará , para
O Pró prio Cristo, ao se revelar a Santa Margarida derramar com abundâ ncia as influê ncias do seu divi-
Maria em uma de suas apariçõ es disse: “ Meu cora- no amor sobre os que lhe tributarem esta honra e pro-
ção está tão apaixonado de amor pelos homens...” curarem que outros lhe tributem.” (em Junho de
(em 27/12/1673) e dizendo essas lindas palavras 1675)
mostrou-lhe o seu Santıśsimo Coraçã o que assim foi Por isso meus caros, nã o vamos impor barrei-
descrito por Santa Margarida: “como um trono de ras! Busquemos cada dia mais estarmos na presença
fogo em chamas, mais brilhante e mais refulgente do Bom Deus! Nã o permitamos que o nosso coraçã o
que o sol e transparente como cristal.” (ibidem) se feche aos santos apelos de Nosso Senhor! A Virgem
Esse sol de Amor quer nos aquecer! Quer iluminar Santa preparou o caminho nos ú ltimos 31 dias. Agora
nossas vidas nesses tempos tã o nebulosos, onde nos mergulhemos nessa “Fornalha Ardente de Carida-
sentimos por vezes perdidos e amedrontados. Nes- de” e nos deixemos consumir por esse Fogo Divino de
sas horas devemos tomar posse da pergunta feita por Amor, que quer com toda força, que nos salvemos e
Sã o Pedro: “Senhor, a quem iríamos nós? Tu tens as estejamos todos juntos no Paraıśo! Deixe-se Amar!
palavras da vida eterna." (cf. Jo 6,68) e essa Palavra Feliz e amoroso mê s!
deve nos fazer levantar a cabeça diante de nossas
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CATÓLICO

SOCIALIZANDO
PaulaBarreto-PsicólogaePsicopedagoga

“Para tudo,
não aguento mais!”
ESGOTAMENTO TOTAL? CANSAÇO EXAGERADO? das sofridas por conta do COVID-19, tudo concor-
SEM MOTIVAÇAO PARA O TRABALHO? ATENÇAO: rendo para o aumento do nıv́el de estresse.
Você pode estar pró ximo ao que chamamos de Alguns sintomas podem ser rá pida e facil-
SINDROME DE BURNOUT! mente observados, para que se possa diagnosticar,
O nome assusta, mas ele significa, exatamen- atravé s dos profissionais respectivos. Seguem abai-
te, que o seu organismo, de um modo geral, está xo alguns desses sintomas:
reclamando e começa a apontar alguns sintomas SINTOMAS FISICOS - Dores de cabeça cons-
que indicam que você precisa de CUIDADOS, que tantes – Tonturas - Alteraçõ es do sono - Problemas
seu corpo nã o está aguentando a carga que você digestivos - Falta de ar - Excesso de cansaço.
está recebendo. E pasme, você vai continuar SINTOMAS PSIQUICOS - Ansiedade - Falta de
achando que dá conta de tudo. concentraçã o nas tarefas laborais - Alteraçõ es de
O termo Burnout, do inglê s “combustã o com- humor - Desejo de isolamento, principalmente dos
pleta”, passou a ser utilizado para definir um tipo colegas de trabalho.
de estresse relacionado ao trabalho. A palavra foi SINTOMAS LIGADOS DIRETAMENTE AO
usada pelo psicó logo Herbert Freudenberger, para TRABALHO: Atrasos e/ou faltas repetidas ao tra-
definir o esgotamento que acometia um grupo balho - Demora, postergaçã o nas atividades profis-
especıf́ico de profissionais, especialmente, dedica- sionais (o tıp ́ ico “deixa pra amanhã ”) - Perda de
dos ao cuidado de outras pessoas como, por exem- motivaçã o no trabalho.
plo, mé dicos, enfermeiros, sacerdotes etc. Vale res- Diante destes sintomas, o esgotamento fıśi-
saltar que os sacerdotes, por mais que nã o pareça, co e emocional está ligado diretamente à exaustã o
també m precisam se prevenir se afastando dos profissional, e é sinal de que seu corpo está dizen-
fatores de riscos para essa sın ́ drome, o que à s do: “você atingiu o ponto má ximo do estresse pro-
vezes, na â nsia de atender aos muitos serviços de fissional!” o que junto com suas tarefas diá rias fora
sua comunidade, por exemplo, nã o se atentam do trabalho, poderá te levar à sın ́ drome de Bur-
para esse fato. nout, se você já nã o estiver nela. E aı́ o sentimento é
Atualmente, a sociedade de um modo geral exatamente esse: pá ra tudo que nã o dou conta!
está sendo bombardeada por situaçõ es ansiogê ni- O diagnó stico de profissionais da á rea da saú -
cas (de ansiedade) tanto nas ruas, no trabalho, de, dentre eles psicó logos, psiquiatras, é extrema-
agora em casa por conta da pandemia, as ativida- mente necessá rio, tanto para que, em caso de con-
des em home office, as aulas das crianças online, figuraçã o da sıń drome, seja tratada de forma pre-
junto com os afazeres de casa, ainda os eletrô nicos coce, como també m para a possibilidade de nã o
que nos tomam mais tempo do que deveriam, per- caracterizaçã o da sın ́ drome.
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NITERÓI
CATÓLICO 09
SAÚDE evita enfermidades, incapacidade e mortes, por
JulianaMontesso doenças prevenıv́eis por vacinas, como câ ncer de
NutricionistaMestreemSaúdePública
colo do ú tero, difteria, hepatite B, sarampo,
caxumba, coqueluche, pneumonia, poliomielite,
doenças diarreicas por rotavıŕus, rubé ola e té tano.

Vacinar A maioria das vacinas sã o administradas profilati-


camente, ou seja, antes da exposiçã o ao pató geno.
Dados da Organizaçã o Pan-Americana da Saú de
mostram que, se as metas de cobertura tivessem

para imunizar sido cumpridas para a introduçã o e/ou uso contı-́


nuo de apenas 10 vacinas (contra hepatite B, Hae-
mophilus influenzae tipo b, papilomavıŕus huma-
no, encefalite japonesa, sarampo, meningococo A,
Nunca se ouviu falar tanto neste termo, como pneumococo, rotavıŕus, rubé ola e febre amarela),
no ú ltimo ano, e já que em junho, comemoramos o entre 24 e 26 milhõ es de mortes teriam sido evita-
dia mundial da imunizaçã o, vamos falar sobre sua das em 94 paıśes de baixa ou mé dia renda na dé ca-
importâ ncia. A imunizaçã o é um conjunto de mé to- da de 2011-2020. No Brasil, a vacinaçã o é açã o
dos terapê uticos, como a vacinaçã o, destinados a usual nos serviços de atençã o primá ria à saú de, e
fazer com que o nosso organismo adquira prote- apresentam grande influê ncia nas condiçõ es gera-
çã o imunoló gica contra doenças de cará ter infec- is de saú de, especialmente na saú de da criança. Os
cioso. Ferramenta comprovada, para controle e eli- processos de vacinaçã o representam expressivo
minaçã o de doenças infecciosas que ameaçam a avanço tecnoló gico nas ú ltimas dé cadas, e sã o con-
vida, atravé s da vacinaçã o estima-se evitar entre 2 siderados procedimentos eficazes na prevençã o a
e 3 milhõ es de mortes a cada ano. Agora, temos doenças.
que entender que há diferença entre vacinar e imu- Vacinar é de suma importâ ncia, e por isso
nizar. Vacinar é receber o imunizante. A imuniza- devemos sempre aderir à s campanhas, pois, se
çã o é o processo pelo qual uma pessoa se torna nã o mantivermos altas taxas de imunizaçã o, o que
imune ou resistente a uma doença infecciosa, nor- se chamamos de imunidade coletiva, as doenças
malmente pela administraçã o de uma vacina. prevenı́veis por vacinas voltarã o. Ainda que
Quando falamos que a pessoa está imunizada, sig- melhoras na higiene, saneamento e salubridade
nifica que ela recebeu a vacina e teve os efeitos da á gua ajudem a nos proteger de doenças infecci-
positivos dela, que é produzir anticorpos contra a osas, muitas delas podem se propagar, indepen-
doença. dentemente, de quã o asseados somos, originando
O s processos que conferem imunidade doenças respirató rias, diarreias e até a morte. Sem
podem ser classificados como imunidade passiva vacinaçã o, doenças que hoje sã o raras (como a poli-
e imunidade ativa. A imunidade passiva é a imuni- omielite, o sarampo e a coqueluche) podem reapa-
zaçã o por meio da transferê ncia de anticorpos recer rapidamente.
especıf́icos de um indivıd ́ uo imunizado para um
nã o-imunizado. A imunidade passiva é natural,
quando há transferê ncia de anticorpos da mã e
para o filho via placenta, ou pela amamentaçã o; é
artificial, quando há a passagem de anticorpos
prontos em soros. A imunidade ativa é aquela pro-
duzida pelo corpo apó s exposiçã o a um antıǵeno.
Assim, o indivıd ́ uo imunizado tem um papel ativo
na geraçã o da resposta imunoló gica. A imunidade
ativa pode ser natural, quando adquirida atravé s
de doença, ou passiva, quando adquirida por meio
de vacinas.
As vacinas estimulam o pró prio sistema imu-
noló gico do corpo a proteger a pessoa contra
infecçõ es ou doenças subsequentes. A imunizaçã o
Ano 56 / JUNHO 2021 / Nº 660
10 NITERÓI
CATÓLICO

CATEQUESE
O Ministério · Pessoa que sabe ler a presença de Deus nas ati-
vidades humanas.

do Catequista · Pessoa integrada no seu tempo e identificada


com sua gente.
· Pessoa que busca, constantemente, cultivar
sua formaçã o.
O Catequista é um instrumento vivo, atravé s do · Pessoa de comunicaçã o, capaz de construir
qual Deus se comunica com os homens; é um educa- comunhã o.
dor da fé e nã o um mero repetidor de uma doutrina; é · Suficiente conhecimento da Palavra de Deus.
um transmissor do Evangelho com a pró pria vida, · Conhecimento dos elementos bá sicos que for-
seguindo o conteú do, o estilo, os crité rios e os mé to- mam o nú cleo da nossa fé .
dos de Jesus, aprendendo a ter os seus mesmos senti- · Familiaridade com as ciê ncias humanas,
mentos. sobretudo, pedagó gicas.
Entã o, o CATEQUISTA é um homem ou uma · Conhecimento das referê ncias doutrinais e de
mulher, escolhido (a) por Deus, atravé s da sua Igreja,
orientaçã o: Catecismo da Igreja Cató lica, documentos
e por ela encarregado (a), para ser um sinal-
catequé ticos, manuais...
instrumento-eficaz para transmitir, com a pró pria
vida e pela Palavra, a Boa Nova do Reino Deus que · Conhecimento suficiente da pluralidade cul-
aconteceu em Jesus. tural e religiosa.
E um educador, que conduz cada pessoa a desen- · Conhecimento das mudanças que ocorrem na
volver o germe da fé batismal, isto é , aquilo que cada sociedade.
um possui de melhor dentro de si, ou seja, Jesus Cris- · Conhecimento da realidade local.
to, dom impresso pela graça batismal. · Conhecimento dos fundamentos teoló gicos
· Pessoa que ama viver e se sente realizada. pastorais.
· Pessoa de maturidade humana e de equilıb ́ rio Num contexto de experiê ncia cristã em estado
psicoló gico. de conversã o, exige-se do catequista deixar-se inspi-
· Pessoa de espiritualidade, que quer crescer rar pelo modelo catecumenal, nã o por razõ es de efi-
em santidade. cá cia estraté gico-pastoral, mas porque tal inspiraçã o
corresponde ao que a catequese deve ser e ao papel
que hoje precisa desempenhar.
Outra importante tarefa do catequista é prepa-
rar a comunidade cristã para acolher a histó ria e as
questõ es, buscar compreender a cultura e a lingua-
gem, reconhecendo, assim, a obra que o Espıŕito reali-
za no catequizando.
Só assim, a comunidade será capaz de oferecer
um testemunho coerente, apresentar uma boa notıćia
e defender os direitos e a dignidade daqueles que se
aproximam dela.
Os membros mais antigos da comunidade
devem aprender a considerar os novos como um dom
que Deus dá à quela Igreja, para que ela alargue e
desenvolva a sua catolicidade.
Enfim, para que um catequista possa receber o
Ministé rio deve ter concluıd ́ o o CPC ou o Curso Estre-
la da Evangelizaçã o, com complemento das discipli-
nas pedagó gicas, como exige o Diretó rio Arquidioce-
sano.
Ano 56 / JUNHO 2021 / Nº 660
NITERÓI
CATÓLICO 11

ATOS
DA CÚRIA
A Cúria Metropolitana expediu os
seguintes Atos, no período
de 05 de janeiro a 04 de maio de 2021:

Assinados pelo Exmo. e Revmo. Sr. Arcebispo Pedro e Sã o Paulo, em Tamoios, Cabo Frio-RJ, em favor do
Metropolitano: Revmo. Sr. Diá c. Mateus da Silva Vitorino (datada em
25/03/2021);
Provisões . para exercer o Ministé rio diaconal na Paró quia
. de Vigá rio paroquial da Paró quia Nossa Senhora do Santo Antô nio, em Bacaxá , Saquarema-RJ, em favor do
Amparo, em Tanguá -RJ, em favor do Revmo. Sr. Pe. Merry Revmo. Sr. Diá c. Osmarildo Abreu de Souza (04/05);
Benzer George, MSFS (27/01/2021); . de Uso de ordens “Ad experimentum” para exercer
. de Vigá rio paroquial da Paró quia Nossa Senhora o Ministé rio Diaconal na Paró quia Sã o Joã o Batista, em
Auxiliadora, em Laranjal, Sã o Gonçalo-RJ, em favor do Rev- Sã o Joã o, Sã o Pedro da Aldeia-RJ, em favor do Revmo. Sr.
mo. Sr. Pe. Joã o Paulo Machado da Costa (01/02); Diá c. Joã o Vieira de Souza (20/04).
. de Vigá rio paroquial da Paró quia Sã o Judas Tadeu, NOMEAÇÕES
em Icaraı,́ Niteró i-RJ, em favor do Revmo. Sr. Pe. Alex Cou- . para Assessor da Pastoral da Saú de do Vicariato
tinho de Abreu (01/02); Niteró i, em favor do Revmo. Sr. Pe. Lucas Farah Sabb
. de Vigá rio paroquial da Paró quia Nossa Senhora da Figueiredo (09/02);
Lapa, em Silva Jardim-RJ, em favor do Revmo. Sr. Pe. Jú lio . do Revmo. Sr. Pe. Rogé rio Simplıćio Costa como
Cé sar Bastos Machado (01/02); Membro eleito do Conselho Presbiteral (04/03);
. de Vigá rio paroquial da Paró quia Nossa Senhora da . do Revmo. Sr. Pe. Alex Coutinho de Abreu como
Conceiçã o, em Pacheco, Sã o Gonçalo-RJ, em favor do Rev- Membro do Conselho para Assuntos Econô micos da
mo. Sr. Pe. Ricardo Mariano Monteiro da Silva (01/02); Arquidiocese (25/03);
. de Vigá rio paroquial da Paró quia Nossa Senhora . indicaçã o para celebrar a Santa Missa segundo o
das Dores, em Ingá , Niteró i-RJ, em favor do Revmo. Sr. Pe. Rito do Missal Romano editado em 1962 e demais Sacra-
Tiago Rocha da Cruz (01/02); mentos segundo o Rito de Sã o Pio V para os fié is que pro-
. de Vigá rio paroquial da Paró quia Sã o Francisco curarem pela Forma Extraordiná ria do Rito Romano, em
Xavier, em Sã o Francisco, Niteró i-RJ, em favor do Revmo. favor do Revmo. Sr. Pe. Lucas Farah Sabb Figueiredo
Sr. Pe. Jarbas Assunçã o Serpa, PODP (10/03); (09/02).
. para exercer o Ministé rio diaconal na Paró quia AUTORIZAÇÃO para administrar o Sacramento da
Nossa Senhora de Nazaré , em Saquarema-RJ, em favor do Crisma na Paró quia Nossa Senhora de Fá tima e Sã o Pedro
Revmo. Sr. Diá c. Jorge Soares (18/03); e Sã o Paulo, em Unamar, Cabo Frio-RJ, em favor do Revmo.
. para exercer o Ministé rio diaconal na Paró quia Sr. Pe. Joã o Batista Toledo da Silveira (18/02).
Nossa Senhora da Esperança, em Jardim Esperança, Cabo PERMISSÃO para que as Revmas. Irmã s: Maria Step-
Frio-RJ, em favor do Revmo. Sr. Diá c. Claudelino da Silva hanie Alves, Maria Vitó ria, Maria Gabriela Andrade, Maria
Oliveira (datada em 22/03/2021); Stephani Andrade, Maria Giseli, Maria Luiza, Maria Giova-
. para exercer o Ministé rio diaconal na Paró quia Ima- na e Maria Joyce Ponciano façam os Votos de Castidade,
culada Conceiçã o, em Iguaba Grande-RJ, em favor do Rev- Pobreza e Obediê ncia, no Instituto Nossa Senhora do
mo. Sr. Diá c. Daniel Henrique Rodrigues (datada em Bom Conselho (25/03).
22/03/2021); FACULDADES de ouvir confissõ es de forma habitu-
. para exercer o Ministé rio diaconal na Paró quia al, em favor dos Revmos. Srs. Pe. Alex Coutinho de Abreu,
Nossa Senhora de Nazaré , em Saquarema-RJ, em favor do Pe. Joã o Paulo Machado da Costa, Pe. Jú lio Cé sar Bastos
Revmo. Sr. Diá c. Elivelton da Gama de Jesus (datada em Machado, Pe. Ricardo Mariano Monteiro da Silva e Pe;
22/03/2021); Tiago Rocha Cruz (30/01).
. para exercer o Ministé rio diaconal na Paró quia ASSINADOS PELO REVMO. SR. VIGÁRIO GERAL:
Nossa Senhora de Fá tima e Sã o Pedro e Sã o Paulo, em Una-
mar, Cabo Frio-RJ, em favor do Revmo. Sr. Diá c. Mateus da Autorização para correçã o à margem dos Livros de
SilvaVitorino (datada em 22/03/2021); Casamentos nº 69 (1946), fls. 171vº, nº 1249, da Catedral
. para exercer o Ministé rio diaconal na Paró quia Sã o de Sã o Joã o Batista (12/03).
MITRAARQUIDIOCESANADENITERÓI
RuaGaviãoPeixoto,250-Icaraí
Niterói-RJ-CEP:24230-103
CaixaPostal:105.091(CEP24231-970)
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ArcebispoMetropolitano:
DomJoséFranciscoRezendeDias

NITERÓICATÓLICO
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daArquidiocesedeNiterói
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Revisão:MarleneGomesMendes
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Circulação:ParóquiasdaArquidiocese

EDIÇÃOENCERRADA:05deJUNHOde2021

*Éterminantementeproibidaareprodução
destestextos,emjornaiseoutrosmeiosde
comunicação,semautorizaçãoporescrito
doautoroudoSetordeComunicação
Arquidiocesano

NOVA CATEDRAL
SÃOJOÃOBATISTA SECOM
ARQNIT
GRÁFICO DA CONSTRUÇÃO
ACESSE:
novacatedral.com 21%
para acompanhar a construção
NITERÓI
CATÓLICO 13

Arquidiocese
prepara
homenagem
às vítimas
da Covid-19
Por João Dias

Atravé s do Setor de Comunicaçã o, e com o apoio


O Setor de Comunicaçã o e os os agentes da dos pasconeiros, a Arquidiocese vem trabalhando
Pascom preparam uma homenagem à s vıt́imas da para orientar e procura ajudar os ié is.
pandemia da Covid-19. O objetivo desta homenagem No mê s de abril, deste ano, a jornalista Ingrid
é lembrar o clero e os ié is da Arquidiocese, vitimados Bianchini trouxe o texto “Igreja e Covid-19. Acolher,
pela doença. mesmo que de forma restrita!”, relembrando os cui-
Para montar o documentá rio, o Setor de dados que todos devem ter. Em um trecho da maté ria,
Comunicaçã o da Arquidiocese de Niteró i e os coorde- ela destaca que a “… Arquidiocese de Niteró i está
nadores vicariais da Pascom terã o um canal direto, unida a você , no combate à pandemia do Covid-19. A
para envio das informaçõ es (nome, paró quia, fotos, igreja se une à dor das famıĺias enlutadas e permane-
etc.). A previsã o de estreia, nas Redes Sociais da ce aberta para celebraçõ es das missas e demais ativi-
Arquidiocese está prevista para o mê s de julho. dades”, frisa a repó rter.

Padre Ceslaw
Zajac celebra
60 anos de
ordenação Por João Dias

Dom José Francisco esteve presente, no dia


4 de junho, sá bado, na paró quia de Sã o Sebastiã o,
em Itaipu, Niteró i, para parabenizar o Sacerdote
palotino. Padre Ceslaw celebrou o jubileu de
diamante, com uma Santa Missa em açã o de gra-
ças pela data, presidida por ele.
O Arcebispo de Niteró i,
Dom José Francisco, homena-
geou antes da Santa Missa o
padre Ceslaw e toda comunida-
de Palotina. O Bispo fez um
agradecimento pela vocaçã o, e
serviço à Igreja, que o sacerdote
vem desempenhando nesses
60 anos.dades”, frisa a repó rter.
14 NITERÓI
CATÓLICO

Tradição na
cidade
de Niterói,
trezena
de Santo
Antônio Por Íngrid Bianchini

A Festa de Santo Antô nio da Paró quia Porciú n-


cula de Sant'Ana, em Icaraı,́ Niteró i, é uma tradiçã o
da cidade. Um momento de confraternizaçã o e de
encontro da comunidade que, na comunhã o e na
alegria, quer celebrar um de seus santos mais que-
ridos e sustentar sua vocaçã o solidá ria. Apesar de
nã o ser o Padroeiro o icial da Paró quia, de longa
data sua festa é celebrada com signi icativa devo-
çã o.
Neste ano, a trezena, que tem inı́cio nesta
segunda, 31 de maio, segue até o dia 12 de junho e
tem por tema: “Santo Antô nio, como sonhar uma a sexta, e domingo. No sá bado à s 16h.
humanidade diferente?” Duas grandes novidades també m entram na
Frei Salé sio Hillesheim reforça que o exemplo programaçã o. A primeira será a Novena Virtual de
de Sã o Antô nio deve guiar o perıo ́ do difıćil que a Santo Antô nio,de 04 a 12 de junho. A cada dia será
sociedade enfrenta. “E a festa da integraçã o e do abordado um milagre de Santo Antô nio, para re le-
cuidado pelos serviços que prestamos como comu- xã o. A novena será transmitida à s 9h, pelo Facebo-
nidade paroquial. Daı́ que ela é també m um convi- ok e Youtube da Porciú ncula. A segunda novidade
te a fazermos uma caminhada espiritual, de desa- será uma Carreata, no dia 13 de junho, dia de Santo
pego, de partilha, de inserçã o, de ajuda, de partici- Antô nio. Levaremos Santo Antô nio pelas ruas do
paçã o e comunhã o. Deverá ser assim, especial- entorno da igreja. A Carreata será apó s a Missa das
mente neste ano, quando nossas manifestaçõ es e 11h e també m será transmitida pelas redes socia-
atividades externas ainda nã o podem acontecer. is.
Continuam os serviços, continuam as possibilida- A Covid-19 ainda é um desa io para todos e,
des de vivermos a festa como gesto de generosida- para melhor vivenciar as festividades, ao dirigir-se
de e de amor pelos nossos irmã os e irmã s. Foi à sua comunidade certi ique-se de que nã o tem sin-
assim que Santo Antô nio viveu. E assim que vivere- tomas do Covid, nem de gripe e/ou resfriado. E Fes-
mos, també m nó s. Participemos da trezena, da ta? Sim! Chegue com antecedê ncia e siga as orien-
novena, da carreata e das celebraçõ es do dia 13, taçõ es da equipe de acolhimento. Mantenha o dis-
senã o presencialmente, ao menos, virtualmente. tanciamento social solicitado pelo Ministé rio da
Vamos em frente, cheios de alegrias e esperanças. Saú de. Durante todo o trajeto e festa, permaneça
Paz e bem!” com a má scara de proteçã o e leve o á lcool 70%
Devotos e ié is poderã o acompanhar as cele- para higienizaçã o das mã os. O amor e o zelo por
braçõ es diariamente, pelas redes sociais da Porci- sua vida e a do pró ximo sã o fundamentais, para
ú ncula, que serã o transmitidas à s 18h, de segunda continuarmos a vida fraterna!
Festa do Vigésimo aniversário
Sagrado episcopal de Dom José
Coração A Arquidiocese de Niteró i eleva aos cé us as suas preces por sua
vida e vocaçã o a serviço da Igreja, entregando-as num total espıŕi-
to de doaçã o e despojamento de si mesmo, em funçã o da constru-

de Jesus
Por Íngrid Bianchini
çã o do reino de Deus. Parabé ns, Dom
José Francisco. Foi no dia 2 de junho de
2001, que Dom José Francisco foi orde-
nado Bispo, apó s ser eleito Bispo Titular
Jesus revelou o desejo da de Turres Ammeniae e Auxiliar da Arqui-
Festa ao seu Sagrado Coraçã o à diocese de Pouso Alegre – MG, pelo Papa
religiosa Santa Margarida Joã o Paulo II, hoje Sã o Joã o Paulo II.
Maria Alacoque, na França, No dia 02 de junho, celebramos, com
mostrando-lhe o Coraçã o que alegria, o 20º aniversá rio de Ordenaçã o
tanto amou os homens. Santa Episcopal de Dom José Francisco Rezen-
Margarida teve como diretor de Dias, Arcebispo Metropolitano de Nite-
espiritual o padre jesuı́ta S. ró i e Presidente do Regional Leste 1 da
Clá udio de la Colombiè re, cano- CNBB.
nizado por Joã o Paulo II, que se “Os Bispos, sucessores dos Apó sto-
incumbiu de propagar a grande los, assumem, na liberdade, a responsa-
Festa. bilidade plena de se entregarem ao servi-
O Papa Pio XII a irmou que ço do Evangelho, sabedores que carre-
tudo o que S. Margarida decla- gam um tesouro em vasos de barro (cf. II
rou estava de acordo com a Cor 4,7). Eles sã o constituıd ́ os Pastores
nossa fé cató lica. Este foi o gran- da Igreja, com a missã o de ensinar, santi-
de sinal a mais da misericó rdia icar e guiar, em comunhã o hierá rquica
e da graça para as necessidades com o Sucessor de Pedro e com os outros
da Igreja. O Papa Clemente XIII membros do Colé gio Episcopal” (Apos-
aprovou a Missa, em honra do tolorum Successores, Introduçã o).
Coraçã o de Jesus e Pio X, em 23 Dom José Francisco, Deus o esco-
de agosto de 1856, estendeu a lheu! Ao mesmo tempo, com o espıŕito de
Festa a toda a Igreja, a ser cele- gratidã o a Deus e exultante de alegria, a
brada na sexta-feira da semana Arquidiocese de Niteró i, parabeniza o
subsequente à festa de Corpus
Christi.
seu Arcebispo, Dom José Francisco PARABÉNS
Rezende Dias, pela passagem do seu ani-
versá rio de Ordenaçã o Episcopal.
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