8 NITERÓI CATÓLICO

CATEQUESE Inês Maria

CNSB

A CRIATIVIDADE NA CATEQUESE DIA 26 DE JULHO

Sabemos que o melhor material de
catequese é a PESSOA DO CATEQUISTA, por
isso ele deve estar bem preparado para esta
missã o. Alguns conhecimentos sã o impor-
O ROTEIRO DE ENCONTRO DEVE SER
PREPARANDO COM ANTECEDÊNCIA!
1 - TEMA
2 - OBJETIVO: O que se deseja alcan-
çar a partir desta mensagem
3 - IDEIA ESSENCIAL: E(uma verdade
revelada que se quer transmitir. Nã o se
deve desenvolver vá rias ideias em um só
encontro, principalmente para crianças.
4 - ATITUDE DE VIDA: E(a vivê ncia da
ideia doutriná ria; ela acompanha a pales-
tra e se expressa, no fim pela oraçã o e pelo
câ ntico
5 - MATERIAL: usar bastante o corpo
e os sı́mbolos que sã o riquı́ssimos. Para
crianças pequenas o material visual deve
ser bastante explorado
6 - MOTIVAÇÃO: A motivaçã o é um
REUNIÃO DE GRUPO
tantes para a eficá cia de um Encontro, que
deve realmente provocar um encontro com
uma PESSOA, que é Jesus: O ambiente seja,
onde for, deve ser acolhedor.
impulso interior que faz com que eu me
interesse pelo que está sendo apresenta-
do. Pode ser uma pergunta, uma gravura,
uma dinâ mica,etc.
7 - PALESTRA: E(o desenvolvimento
da ideia essencial e da atitude de vida, o
tempo da palestra deve ser controlado de
acordo com a idade dos catequizandos e
é importante a participaçã o deles.
8 - ORAÇÃO (interiorizaçã o). Que é
rezar? Recitar fó rmulas? Como Jesus
fazia? Levar a intimidade com Deus.
9 - ATIVIDADES: Expressa concreta-
mente aquilo que foi recebido na mensa-
gem do Encontro. Estas devem estar de
acordo com as faixas etá rias.
DIA DOS AVÓS
Comemora-se o Dia dos Avó s em 26 de julho,
pois este també m é o do dia de Santa Ana e Sã o
Joaquim, pais de Maria e avó s de Jesus Cristo. O
Sé culo I a.C. - Conta a histó ria que Ana e seu marido,
Joaquim, viviam em Nazaré e nã o tinham filhos, mas
sempre rezavam pedindo que o Senhor lhes
enviasse uma criança. Apesar da idade avançada do
casal, um anjo do Senhor apareceu e comunicou que
Ana estava grá vida, e eles tiveram a graça de ter uma
menina abençoada a quem batizaram de Maria. Sã o
Joaquim e Santa Ana sã o os padroeiros dos avó s.
CELEBRANDO O DIA DOS AVÓS
(Prepare os convites e os programas para a comemoraçã o em forma de bule de chá .
Distribua convites por toda igreja e incentive para que sejam convidados també m
avó s de fora, parentes ou nã o. Escolha com antecedê ncia quem estará participando
do programa. Combine a ornamentaçã o do salã o, o serviço do chá , providencie os
prê mios)
ATIVIDADE
A - Abertura – Saudaçã o – Significado do dia – Diferença entre a comemoraçã o
no mundo e aqui entre nó s – falar sobre o amor e respeito que devemos aos avó s.
B - Oração Inicial – “Como é bom e agradá vel viverem unidos os irmã os' (Sl
133.1) – Agradecer a Deus a oportunidade de estarmos juntos como famı́lia da fé
para homenagear as avó s.
.C - Acróstico – 15 crianças
- Preparar 15 cartõ es com letras grandes e coloridas:
S/A/L/V/E/D/I/A/D/O/S/A/V/Ó/S
( atrá s de cada cartã o estará impressa a frase a ser lida)

DOS CATEQUISTAS Sabem por que estamos aqui?

1- SUA NECESSIDADE
O ser e o fazer do catequista nã o devem
acontecer de forma isolada. A catequese é
uma missã o que se exerce em comunidade e
nã o isoladamente. Lembremo-nos que o
catequista nã o nasce pronto. E(fundamental
que ao assumir o Ministé rio da Catequese o
Catequista se engaje num grupo de cate-
quistas para dar continuidade a sua forma-
çã o. No processo de formaçã o, no engaja-
mento da comunidade, na prá tica do dia-a-
dia, o catequista vai adquirindo e desenvol-
vendo aptidõ es, qualidades humanas, prá ti-
cas metodoló gicas e pedagó gicas. Aprofun-
da seus conhecimentos, sua espiritualidade,
etc. (estudos CNBB-59 nº 49).
2- COMO FORMAR UM GRUPO
Antes de anunciar a palavra e antes de
convidar os catequizandos e suas famı́lias a
formarem comunidade, os catequistas for-
mam entre si uma pequena comunidade,
como os discı́pulos do Senhor. Isto é o ponto
de referê ncia para os catequizandos. Facil-
mente os catequistas descobrem esta
necessidade. Percebem que nã o é fá cil. As
causas podem ser: falta de tempo, comodis-
mo diante das exigê ncias e a falta de um
bom animador. O grupo precisa ter certa
organizaçã o, ter uma coordenaçã o, encon-
tros sistemá ticos para preparar, refletir e
decidir em conjunto a caminhada da cate-
quese. Em grupo pode-se prever dias de
formaçã o, de espiritualidade, de planeja-
mento e avaliaçã o, expressando o sentido
de comunidade (CR 1515). Este é um cami-
nho para o grupo se tornar uma comunida-
de catequizadora.
3- COMO PARTICIPAMOS NO GRUPO
- Apresentando a nossa originalidade;
- Planejando e realizando o nosso traba-
lho em clima de cooperaçã o e colaboraçã o
mú tua;
- Partilhando as alegrias, preocupaçõ es
e tarefas comuns;
- Procurando preparar os encontros
catequé ticos.
4 - CONVERSANDO E RESPONDENDO:
A) Quais os valores que você encontra
no grupo?
B) Quais sã o as maiores dificuldades
para caminhar no grupo de catequistas?
C) Como ajudar aos catequistas que nã o
gostam de participar de reuniõ es?
Catequistas, partilhe com seu grupo.
Envie as respostas para o e-mail: cate-
quese@arqnit.org.br
Ao vovô e à vovó viemos homenagear:
Louvamos a Deus por suas vidas,
Vamos com todo o carinho os abraçar,
Elês são para nós verdadeiro tesouro!
Dia e noite aos filhos e netos se dedicam,
Intercedendo a Deus por todos nós.
Amor de Vô e de Vó não tem igual!
Doce ternura vemos no seu olhar,
O caminho certo nos ensinam a trilhar,
Sábios conselhos sempre têm para dar.
Ao Senhor fazemos hoje esta petição:
Vem abençoar todos os vovôs e vovós,
O coração lhes enche de alegria,
Saúde e paz dá-lhes em grande proporção!
D - Apresentações – Queremos conhecer você ! - apresentaçã o dos avó s
visitantes.
E - Cantos
F - Mensagem
AOS AVÓS
Ser avô e avó é sentir felicidade E(povoar a vida de esperança,
E(conhecer um amor doce, profundo, E(reviver por completo o seu passado.
E(viver de carinho e ansiedade, Ser mã e e ser pai é dar o coraçã o, eu
E(resumir nos netos o seu mundo! creio,
Ser avô e avó é voltar a ser criança, Mas ser avó ... que sonho abençoado!!!
E(fazer tudo pelo neto amado... E(viver de ilusã o, num doce anseio,
E(viver no neto o amor ao filho amado!
G - Oração Final – “Até a vossa velhice eu serei o mesmo, e até as vossas cã s eu vos
carregarei; já o tenho feito ; levar-vos-ei, pois carregar-vos –ei e vos salvarei” (Is 46.4)

Fonte: Catequezar
Celebraçõ es Diversas

A FÉ EM QUESTÃO! Pe. Douglas Alves Fontes

Reitor do Seminário São José

"O vento sopra onde quer e ouves a sua voz,

mas não sabes de onde vem, nem para onde vai." (Jo 3,8)
Recentemente, celebramos a
solenidade de Pentecostes, encer-
rando o solene tempo Pascal. Como
Igreja e na Igreja, acolhı́amos o dom
do alto; o amor entre o Pai e o Filho,
como diziam os Santos Padres. Nã o
obstante, ainda estamos diante de
um grande “desconhecido”, segundo
alguns teó logos do sé culo XX.
Neste artigo, queremos voltar
nossa atençã o para Aquele a quem
chamamos “doce hó spede da alma”!
Quem é o Espı́rito? O que Ele faz?
Creio que, das muitas imagens bı́bli-
cas para exprimir o Espı́rito, a usada
por Jesus, no diá logo com Nicode-
mos (Jo 3), é a melhor ou a mais inte-
ressante: Ele é o vento que sopra
onde quer; ouvimos Sua voz, mas
nã o sabemos para onde vai, nem de
onde vem. Em hebraico, uma mesma
palavra — Ruah — designa vento e
Espı́rito. Ser vento/ar em movi-
mento é estar em toda parte, é ser
onipresente e, ao mesmo tempo,
sinal de vida. Sem Ele, o Espı́ri-
to/vento, nã o há vida!
Ao dizermos “creio no Espı́ri-
to Santo”, afirmamos nossa fé na
terceira Pessoa da Santı́ssima Trin-
dade. Da mesma forma, reconhece-
mos a açã o do Pará clito ao longo da
histó ria da salvaçã o. A Sagrada
Escritura nos apresenta o Espı́rito
que age na obra da criaçã o; está
presente ao longo da caminhada do
povo de Israel; fala, atravé s, dos
profetas; gera, no seio da Virgem
Maria, Jesus Cristo; é enviado para
toda a Igreja como dom do ressusci-
tado e faz, dos discı́pulos de Jesus,
Suas testemunhas, ao longo dos
tempos.
Seguindo os Padres da Igreja,
podemos dizer que o Espı́rito é gera-
do pelo Pai e o Filho. A imagem
usada por esses grandes teó logos é a
imagem do “Amor” para designar
que o Pará clito é o amor entre o Pai e
o Filho.
A procedê ncia do Espı́rito foi
uma questã o teoló gica muito deba-
tida pela teologia. Seguindo as pala-
vras de Jesus, no Evangelho de Joã o,
vemos que o pró prio Jesus anuncia
que o Espı́rito seria enviado por Ele,
da parte do Pai, ou o Pai o enviaria
em Seu nome. A temá tica teoló gica,
que gerou muito debate, questiona-
va se poderı́amos dizer que o Espı́ri-
to procede do Pai e do Filho, como
afirmavam os ocidentais, ou proce-
de do Pai pelo Filho, como afirma-
vam os orientais. Atualmente, o
Catecismo destaca que as duas
fó rmulas tê m validade para expres-
sar a ú nica verdade de fé , que é a
existê ncia do Espı́rito e sua origem
na relaçã o entre o Pai e o Filho.
A primeira realidade da qual
temos que tomar consciê ncia é que o
Espı́rito mora em nó s. Como afirma
Paulo (1Cor 6, 19), nó s somos tem-
plos do Espı́rito. Ele já está conosco
desde quando fomos batizados e,
por isso, se faz necessá rio deixá -LO
agir em nó s e atravé s de nó s. Por
isso, també m podemos dizer que Ele
realiza a obra da santificaçã o em
nó s, ou seja, nos faz mais semelhan-
tes a Jesus, levando-nos a viver de
um modo verdadeiramente cristã o.
Nã o obstante, nunca podemos
esquecer de que toda essa obra só
será realizada com a nossa coope-
raçã o. O Espı́rito age em comunhã o
com a nossa liberdade, respeitan-
do-a sempre! E(preciso colaborar
para que os frutos do Espı́rito (Gl 5)
nasçam em nossa vida de cada dia.
Por fim, se faz necessá rio
recordar sempre que o Espı́rito
continua e continuará agindo ao
longo da histó ria e nos coraçõ es.
Tendo em vista Sua divina liberdade
em agir, nã o podemos aprisioná -lO,
nem estar distraı́dos à Sua açã o
como brisa suave que, muitas vezes,
passa despercebida a cada um de
nó s. Ele agiu e agirá , dentro e fora da
Igreja, pois essa é a Sua missã o: levar
todos para Jesus Cristo, pois só por
meio do Espı́rito é possı́vel dizer e
reconhecer que Jesus é o Senhor
(1Cor 12, 3).