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O que muda em

2d/3d?
𝒶
… …
𝑥 Rede real 𝐚2

𝐚1

෤ 𝑎 Autovetores do 𝐮𝐪෥ = 𝑒 −𝑖෥𝐪⋅𝐑


𝐚
= 𝐮𝐪෥+𝐆
𝐮𝑞෤ = 𝑒 −𝑖𝑞𝑛𝒶 = 𝑢𝑞+𝐺
෤ 𝐑 𝐛 𝐑
𝑏
𝑛 𝑛
operador de
Posição da célula translação discreta Posição da célula vetor de 2
primitiva primitiva componentes


𝜋
𝒶
𝜋
𝒶 𝐺(𝑛𝒶) = 𝑚2𝜋 Rede 𝐆 ⋅ 𝐑 = 𝑚2𝜋
𝐛2
0
𝑞෤
recíproca
𝑁𝑏 pontos 𝑞෤ 𝐛1
𝑁𝑏 pontos 𝐪

𝑔 frequências por ponto 𝑞෤ na 1ZB 𝑔𝐷 frequências por vetor 𝐪


෥ na 1ZB
O modo peculiar de apresentar as frequências em 3D

Silício

FCC com 2 átomos na base

𝐚
Diamante

𝐪
transversal

𝐚

𝐪
longitudinal
1ZB da rede FCC
O efeito das massas dos
átomos da base
𝑀𝐼𝑛 𝑀𝑆𝑏
= 3,71 = 1,06
𝑀𝑃 𝑀𝐼𝑛

Obs: as linhas vermelha e preta correspondem a dois métodos de cálculo diferentes


Efeitos Quânticos
Discussão qualitativa...
A transformação do Hamiltoniano
1 𝑇 1 𝑇
𝐻 = 𝐮ሶ ⋅ ℳ ⋅ 𝐮ሶ + 𝐮 ⋅ ℋ ⋅ 𝐮
2 2

A mudança de coordenadas chave: 𝐮 𝑡 = ෍ 𝑐𝜔 𝑡 𝐮𝜔


𝜔
3Nat novas coordenadas
3Nat coordenadas originais

(veja a lista)
2 propriedades dos vetores de amplitude:
1 2 1 2 2
𝜔2 ℳ ⋅ 𝐮𝜔 = ℋ ⋅ 𝐮𝜔 𝐻 = ෍ 𝑐𝜔
ሶ + 𝜔 𝑐𝜔
2 2
𝐮𝑇𝜔′ ⋅ ℳ ⋅ 𝐮𝜔 = 𝛿𝜔,𝜔′ 𝜔

3Nat osciladores harmônicos independentes


Tratando osciladores de modo quântico
ℏ2 1
𝑚𝑥ሷ = −𝑚𝜔2 𝑥 𝑖ℏ𝜕𝑡 𝜓 = − 𝜕𝑥𝑥 𝜓 + 𝑚𝜔2 𝑥 2 𝜓
2𝑚 2

Estados quânticos de energia bem definida:


1 2
1
𝐸 = 𝑚𝑥ሶ 0 + 𝑚𝜔2 𝑥 0 2
ℏ2 1
2 2 𝐸𝑛 𝜑𝑛 (𝑥) = − 𝜕𝑥𝑥 𝜑𝑛 (𝑥) + 𝑚𝜔2 𝑥 2 𝜑𝑛 (𝑥)
2𝑚 2

𝐸𝑛 = 𝑛 + 12 ℏ𝜔, (𝑛 = 0,1,2, … )

Classicamente, um OH pode ter Quanticamente, um OH só pode ter energias


qualquer energia 𝑛 + 12 ℏ𝜔 (𝑛 = 0, 1, … )
Quando é necessário tratar um OH quanticamente?
Resp: quando a natureza discreta das energias for “detectável”

𝜔 ≈ 1 THz → ℏ𝜔 ≈ 10−3 eV
“pacote” térmico: 𝑘𝑇300 ≈ 0,025 eV

Estado quântico do cristal com energia vibracional definida:

𝜓 = |𝑛1 , 𝑛2 , … , 𝑛3𝑁 ⟩ 𝐸 = ෍ 𝑛𝜔 + 12 ℏ𝜔
𝜔
número de fônons no modo normal

O fônon é uma partícula?


Resp: não, pois classicamente ele não existe como uma partícula. Trata-se de um quantum de oscilação
coletiva, análogo ao fóton (quantum de oscilação do campo EM), ao magnon (quantum de oscilação dos
dipolos magnéticos em um ferromagneto), ao plasmon (quantum de oscilação da densidade de carga
eletrônica), ...
𝐮 𝑡 = ෍ 𝑐𝜔 𝑡 𝐮𝜔 → 𝑐𝜔 𝑡 = 𝐮𝑇𝜔 ⋅ ℳ ⋅ 𝐮(𝑡)
𝜔
coordenada clássica associada ao fônon várias partículas envolvidas
Porque o fônon não tem momento linear?

Resp: porque o modo normal de vibração, do qual ele é o


quantum de excitação, não tem momento linear

https://ph2.uni-koeln.de/en/lehre/applets-solid-state-physics/phonons

Obs: o fóton é diferente porque ondas eletromagnéticas, do qual ele é o quantum de


excitação, têm momento linear: 𝐩 = 1𝑐 𝐄 × 𝐁 (densidade de momento linear)
Espalhamento Elástico/Inelástico no cristal
𝐤 𝑒𝑠𝑝
𝐆
Espalhamento ELÁSTICO: 𝐤 𝑖𝑛𝑐 = 𝐤 𝑒𝑠𝑝
𝐤 𝑖𝑛𝑐 𝜔𝐪෥+𝐆 = 𝜔𝐪෥ 𝐮𝐪෥+𝐆 = 𝐮𝐪෥
𝐤 𝑒𝑠𝑝 → Δ𝐸 ≡ ℏ𝑘𝑖𝑛𝑐 𝑐 − ℏ𝑘𝑒𝑠𝑝 𝑐 = 0
𝐤 𝑖𝑛𝑐 → 𝐤 𝑖𝑛𝑐 = 𝐤 𝑒𝑠𝑝 + 𝐆

𝜔𝑞 [ (𝑘 + 𝑘 ′ )Τ4𝜇]
𝐆
interpretação: o cristal recua rigidamente
(= um fônon 𝐆 de energia zero é criado)
෥ ∈ 1𝑍𝐵
𝐪
Espalhamento INELÁSTICO: 𝐤 𝑖𝑛𝑐 ≠ 𝐤 𝑒𝑠𝑝 𝐤 𝑒𝑠𝑝 𝐆 −𝜋/𝑎 0 𝑞෤ 𝜋/𝑎
𝑞𝑞෤
𝐤 𝑒𝑠𝑝 𝐤 𝑖𝑛𝑐
𝐤 𝑖𝑛𝑐 ෥
𝐆+𝐪 → Δ𝐸 = ℏ𝑘𝑖𝑛𝑐 𝑐 − ℏ𝑘𝑒𝑠𝑝 𝑐 = ℏ𝜔
Translação rígida do cristal

→ 𝐤 𝑖𝑛𝑐 = 𝐤 𝑒𝑠𝑝 + 𝐆 + 𝐪
interpretação: um fônon 𝐪෥ de energia ℏ𝜔𝐪෥ é criado
(e o cristal recua rigidamente)
ℎ Τ𝜆 2 (ℎΤ𝜆)
Neutrons 𝐸n = vs. Raios X 𝐸X =
2𝑀n 𝑐

𝐪
𝐤 𝑒𝑠𝑝 𝐤 𝑒𝑠𝑝
𝐆 𝐆
Restrição no comprimento de onda da radiação (nos dois casos):
𝐤 𝑖𝑛𝑐 𝐤 𝑖𝑛𝑐
2𝜋
𝑘𝑖𝑛𝑐 ≈𝐺≈ → 𝜆𝑖𝑛𝑐 ≈ Å caso elástico caso inelástico
𝑎

Restrição adicional na energia do quantum da radiação (caso inelástico apenas):

𝐸n,X não pode ser muito maior que ℏ𝜔𝑣𝑖𝑏


(se você quer ser capaz de detectar a energia do fônon...)
2
ℎ𝑐 ℎΤ1Å
𝜔𝑣𝑖𝑏 ≈ 1 THz → ℏ𝜔𝑣𝑖𝑏 ≈ 1 meV 𝐸X ∼ = 1,3 MeV 𝐸n ∼ = 81 meV
1Å 2𝑀n

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