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06726/14
Estado de Goiás Fase 2
TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS Fl.:
RUA 68 N. 727 – CENTRO – FONE: 3216-6000 – FAX: 3225-0525 – CEP: 74055-100 – GOIÂNIA-GO
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RELATÓRIO
I. Do recebimento do recurso:
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Análise da Secretaria: Foram juntadas aos autos às fls. 20/48, vol. 1/1, fase 2:
- Certidões do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente de Minaçu, aprovando as
contas do Fundo do Meio Ambiente, mês a mês, no exercício de 2013;
- Decreto nº 469/13 que dispõe sobre a nomeação dos Membros do Conselho Municipal
de Defesa do Meio Ambiente de Minaçu;
- Lei nº 1.433/2001, que dispõe sobre a criação do Fundo Municipal do Meio Ambiente; e
- Lei nº 2.146/12, que dispõe sobre a criação do Conselho Municipal do Meio Ambiente de
Minaçu.
Do exposto, foi sanada a irregularidade.
2.2. ITEM 2 - (1.8.1 do Certificado) - Não foi possível verificar se houve divergência na
contabilização do saldo do exercício anterior, na importância de R$1.400,02, em
31/12/2012 e 01/01/2013, visto que os dados do SICOM Minaçu FMMA não foram
enviados (fl.101).
O levantamento de saldo em 31/12/2012 foi realizado em Tomada de Contas Especial
(Processo nº 01414/13) no valor de R$ 10.288,82. Desta forma, solicita-se os extratos de
janeiro/2013 para comprovar o saldo contabilizado em 01/01/2013 no valor de R$1.400,02.
Análise: O Extrato da conta apresentada demonstra o valor de R$10.288,82 (fl.150). A
conciliação bancária apresentada (fl. 150) está sem assinatura, não tendo, portanto,
validade. Ademais, apenas o valor conciliado de R$ 343,00 aparece no extrato de janeiro
de 2013. Desta forma, considerando que o Balanço Financeiro demonstra a receita e a
despesa orçamentárias bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza
extraorçamentária, conjugados com os saldos em espécie provenientes do exercício
anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte, o exercício de 2013 inicia com
saldo de R$10.288,82, não comprovando para o encerramento do exercício o montante
de R$ 8.888.80, conforme se depreende do quadro demonstrativo abaixo:
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deu causa.
Débito Conciliado em favor do credor: SOS CELULARES: Houve
conciliação em dezembro de 2012 no valor total de R$ 343,00 conforme fl.
150 vol. I, o devido pagamento ocorreu em JANEIRO/2013 conforme já
certificado pela Especializada Secretaria em sua análise pretérita
contida neste Acórdão recorrido (fI. 160, vol. I).
Desta forma, requeiro que seja considerado e desconstituído o débito que
injustamente nos é imputado, haja vista que houve a completa comprovação
dos pagamentos dos débitos que outrora foram conciliados. ”
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Por fim, requeiro que sane, ou, ao menos seja ressalvado, com base na
aplicação do princípio de direito administrativo da verdade material eis que
comprovado está não haver pagamento a menor ao RPPS, utilizando-se da
RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE.
NOTA IMPORTANTE ACERCA DA RESSALVA:
CONTRIBUIÇÃO PATRONAL AO RGPS - A MENOR
Requeiro que o referido apontamento seja ressalvado com base e aplicação
do Princípio da Razoabilidade e Proporcionalidade nos termos do contido no
artigo 11, da Decisão Normativa DN nº 06/2014, senão vejamos:
“A opinião pela irregularidade das contas não se baseará apenas na regra
geral estabelecida no Anexo 4, como consequência direta de cada
irregularidade encontrada, mas, principalmente, avaliando-se a relevância do
conjunto dessas irregularidades no caso concreto, considerando a visão
macro dos fatos e das circunstâncias envolvidas, de modo que a opinião
reflita a melhor aderência aos princípios da razoabilidade e da
proporcionalidade. ”
Parágrafo único - Os aspectos seguintes, que, a princípio e isoladamente,
ensejariam opinião pela irregularidade das contas, constituem exemplos de
irregularidades que devem ser avaliadas à luz do contexto expresso no caput
deste artigo:
I - dano ou prejuízo ao erário;
II - realização de despesas não previstas no orçamento;
III - desequilíbrio orçamentário e financeiro;
IV - omissão ou repasse a menor da contribuição previdenciária consignada
do segurado (RPPS e RGPS); (grifamos)
No caso concreto, analisando a visão macro dos fatos,
há evidente que a diferença empenhada e paga à menor ao RGPS, em
virtude da complexidade de que é tratar e acerca da apuração dos valores a
crédito do INSS não é um tema um tanto quanto fácil e tão acertado de restar
infalível qualquer diferença.
CASO JURISPRUDENCIAL:
Processo: 05512/2014
Assunto: CONTAS DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2013
Interessado: FUNDEB DE MARA ROSA
Acórdão n. 0: 03656/2015 (fl. 07)
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PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE
No que tange ao Princípio da Razoabilidade, requer-se ao presente caso a
aplicação do mesmo, que é também considerado um dos Princípios
Gerais do Direito e basilar da Administração Pública, conforme
prelecionado na obra Direito Administrativo, da eminente Maria Sylvia
Zanella Di Pietro, à colação:
"O princípio da razoabilidade exige proporcionalidade entre os meios de que
se utilize a Administração e os fins que ela tem que alcançar. E essa
proporcionalidade deve ser medida não pelos critérios pessoais do
administrador, mas segundo padrões comuns na sociedade em que se vive,
e não pode ser medida diante dos termos frios da lei, mas diante do caso
concreto" (Direito Administrativo - 9a Edição - Editora Atlas).
Ressalta-se, por oportuno, que o princípio legal mencionado, eventualmente
tem sido invocado para relevar pequenas irregularidades, sendo amplamente
defendido por eminentes doutrinadores, inclusive pelos Tribunais de Contas.
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ainda, que os valores pagos a maior ao Regime Próprio de Previdência podem ser objeto
de compensação futura. Portanto, irregularidade ressalvada.
2.4. ITEM 4 - (1.11.8 do Certificado) - O pagamento da contribuição Previdenciária
patronal à previdência própria não observou o índice (11%) fixado no art. 80 da Lei
Municipal nº1905/08.
(Lei Municipal nº1905/08, art.80)
Por fim, requeiro que sane, ou, ao menos seja ressalvado, com base na
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15.958/07, com alteração dada pela Lei n.º 16.467/09. Tendo em vista que, conforme
análise acima, persistem falhas que ensejam no parecer pela irregularidade das contas, a
multa será mantida.
3.3 Débito imputado à Gestora, Srª. Ana Lúcia Ferreira, no montante de R$8.888,80, nos
termos do quadro abaixo:
Natureza das Contas De Gestão
Nome do Imputado ANA LÚCIA FERREIRA
Nº CPF 984 205 851 49
Cargo/Função Gestora do Fundo M. do Meio Ambiente do município de Minaçu
Descrição da Comprovação do saldo contabilizado em 01/01/2013 através
Irregularidade dos extratos bancários de janeiro/2013 no montante de
Praticada R$10.288,82, divergente R$8.888,80 do montante contabilizado
de R$1.400,02 (subitem 1.8.1 do Relatório Preliminar).
Legislação Violada 1. Lei nº 4.320/64 art.103 c/c 89
Base Legal para Art. 45 da LOTCM/GO.
Imputação do Débito
Valor do Débito R$8.888,80
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É o relatório.
VOTO DO RELATOR
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entrega intempestiva das contas dos meses janeiro, fevereiro, março, abril, setembro,
outubro, novembro e dezembro do exercício de 2013:
É o voto.
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