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BRASILEIRO
Medidas Administrativas,
Penalidades e Crimes
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO
Medidas Administrativas, Penalidades e Crimes
Estêvão Gonçalo
Sumário
Medidas Administrativas, Penalidades e Crimes. . .................................................................... 3
Penalidades....................................................................................................................................... 3
Medidas Administrativas............................................................................................................... 8
Processo Administrativo............................................................................................................... 11
Crimes de Trânsito......................................................................................................................... 14
Disposições Finais..........................................................................................................................21
Resumo............................................................................................................................................. 25
Questões de Concurso.................................................................................................................. 30
Gabarito............................................................................................................................................49
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Medidas Administrativas, Penalidades e Crimes
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Penalidades
A autoridade de trânsito (dentro de suas competências e circunscrição) aplicará as seguin-
tes penalidades:
• advertência;
• multa;
• suspensão do direito de dirigir;
• cassação da CNH;
• cassação da PPD;
• frequência obrigatória em curso de reciclagem.
Veja que compete somente à autoridade de trânsito, ou seja, ao diretor-geral do órgão apli-
cador da sanção. A aplicação das penalidades não dispensa as punições de ilícitos penais dos
crimes de trânsito e, por fim, a imposição das penalidades deverá ser comunicada aos órgãos
ou entidades executivos de trânsito.
As penalidades poderão ser impostas ao condutor, proprietário, embarcador e transporta-
dor, nas seguintes formas:
• Condutor: responsável pelas infrações decorrentes de atos praticados na direção
do veículo;
• Proprietário: responsável pelas infrações relativas à regularização do veículo, suas con-
dições para circulação e à habilitação compatível dos condutores;
• Embarcador: este será responsabilizado quando houver excesso de peso nos veículos
de carga quando for único remetente da carga e o peso na nota fiscal for menor que o
aferido em balança (neste caso, o embarcador colocou mais carga do que o declarado);
• Transportador: será responsável quando houver vários embarcadores diferentes e a
soma das notas der excesso de peso;
• Embarcador e transportador: a responsabilidade será solidária quando houver a nota
fiscal de um único embarcador e com excesso de peso.
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As multas classificam-se, de acordo com a sua gravidade, em quatro categorias, têm puni-
ção nos respectivos valores e são computados os seguintes números de pontos:
• Gravíssima: valor de R$ 293,47 e sete pontos;
• Grave: valor de R$ 195,23 e cinco pontos;
• Média: valor de R$ 130,16 e quatro pontos;
• Leve: valor de R$ 88,38 e três pontos.
Acredito que decorar o valor das multas não é tão importante quanto a pontuação, mas
também não são números difíceis. Lembrando que se admite o uso de fatores multiplicadores
específicos. Nesse caso, a multa é considerada agravada.
Sobre a pontuação, não se perdem pontos, estes são somados ao prontuário do infrator.
Não se esqueça de que a pontuação acompanhará a respectiva responsabilização, conforme
mostrei logo antes.
Se as infrações forem cometidas por passageiros de serviço de transporte rodoviário de
longa distância, com uso de ônibus, em linha intermunicipal, interestadual ou internacional, por
fretamento e turismo ou de qualquer modalidade, não se aplicará a pontuação ao motorista
identificado, salvo situações regulamentadas pelo CONTRAN, como quanto ao uso de cinto de
segurança.
Ainda, não se atribui pontuação ao condutor identificado no cometimento das infrações,
conforme segue:
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Ao órgão com circunscrição sobre a via onde ocorrer a infração cabe a imposição e arre-
cadação das multas. As multas de infração cometida em Unidade da Federação diversa da do
licenciamento serão arrecadas e compensadas na forma estabelecida pelo CONTRAN.
Quando o veículo for registrado em Unidade da Federação distinta daquela em que se co-
meteu a infração, o órgão responsável por seu licenciamento poderá ser comunicado, que
providenciará a notificação, na forma estabelecida pelo CONTRAN. Para veículos licenciados
no exterior, é obrigatória a quitação antes da saída do Brasil, respeitado o princípio da recipro-
cidade, como vimos na segunda aula.
A suspensão do direito de dirigir aplicar-se-á:
Sempre que o condutor atingir, segundo os critérios de pontuação por infração, no período
de 12 meses, a seguinte contagem:
• 20 pontos, caso constem 2 ou mais infrações gravíssimas na pontuação;
• 30 pontos, caso conste 1 infração gravíssima na pontuação;
• 40 pontos, caso não conste nenhuma infração gravíssima na pontuação.
Exemplo: condutor atingiu 22 pontos em 12 meses, com duas infrações gravíssimas cometi-
das, suspensão no intervalo de 6 meses a 1 ano.
Por transgressões às normas do CTB, cujas infrações preveem, de forma específica, a pe-
nalidade de suspensão do direito de dirigir. Neste caso, os prazos serão:
• O prazo definido na própria tipificação;
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Exemplo: infração do art. 165 (embriaguez), suspensão por 12 meses, período definido pela
própria tipificação.
Exemplo: infração do art. 173 (corrida), suspensão de 2 a 8 meses.
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A Lei n. 14.071/20 tornou a aplicação da advertência por escrito em ato vinculado, ou seja, não
cabe mais à autoridade decidir se aplica a advertência ou a multa. O condutor cumpriu todos
os requisitos, recebe a advertência de maneira automática.
Fica criado o Registro Nacional Positivo de Condutores (RNPC), administrado pelo órgão
máximo executivo de trânsito da União (DENATRAN), com a finalidade de cadastrar condutores
que não cometeram infração de trânsito sujeita à pontuação nos últimos 12 meses, conforme
regulamentação do CONTRAN.
O cadastro junto ao RNPC será mediante autorização prévia e expressa do potencial
cadastrado.
O RNPC será atualizado mensalmente e as anotações de informações independem de au-
torização e comunicação ao cadastrado.
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Medidas Administrativas
A autoridade ou seus agentes, dentro de suas competências e circunscrição, deverão ado-
tar as seguintes medidas administrativas:
• retenção do veículo;
• remoção do veículo;
• recolhimento da CNH/PPD;
• recolhimento do Certificado de Registro;
• recolhimento do CLA (CRLV);
• transbordo do excesso de carga;
• realização de teste de dosagem de alcoolemia ou perícia de substância entorpecente
ou que determine dependência física ou psíquica;
• recolhimento de animais que se encontrem soltos nas vias e na faixa de domínio das
vias (a restituição do animal ocorrerá somente mediante pagamento de multas e encar-
gos devidos);
• realização de exames de aptidão física, mental, de legislação, de prática de
• primeiros socorros e de direção veicular.
Veja que agora, diferente das penalidades, os agentes também podem aplicar as medidas
quando forem competentes para tanto. As medidas administrativas não dispensam a aplica-
ção das penalidades e têm caráter complementar a estas.
Estamos no art. 269 e o § 3º tem uma informação interessante: são documentos de ha-
bilitação a CNH e a PPD. Então fique ligado, porque, aparentemente, esse parágrafo esque-
ceu da ACC.
Aos animais soltos na via que sejam recolhidos aplica-se, no que couber, as regras relati-
vas à remoção e ao leilão de veículos.
Quando se tratar de documento digital, as medidas relativas ao seu recolhimento, seja qual
for, serão realizadas mediante registro no RENACH ou RENAVAM, conforme o caso, na forma
estabelecida pelo CONTRAN. (Incluído pela Lei n. 14.071/20).
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DICA!
Uma dica sobre as medidas administrativas: com exceção do
transbordo, todas as outras começam com RE.
O veículo será retido nos casos previstos no CTB, quando a irregularidade puder ser sanada
no local da infração. Este será liberado assim que regularizado o problema.
Não sendo sanável no local, o veículo que tenha condições de segurança para circular po-
derá ser liberado e entregue a condutor habilitado, com recolhimento do CLA (CRLV), mediante
entrega de recibo e prazo razoável para regularização, não superior a 30 dias. O condutor será
considerado notificado para tal finalidade na ocasião do fato. (Alterado pela Lei n. 14.071/20).
Assim que o condutor apresentar à autoridade o veículo regularizado, o documento será
devolvido. Se não for feita a regularização no prazo, será incluída restrição administrativa no
RENAVAM por órgão executivo de trânsito do Estado/DF, que só será retirada quando compro-
vada a regularização, estando, ainda, passível de remoção, o veículo não regularizado.
A retenção também poderá não ser imediata, a critério do agente, nos casos de veículos
de transporte coletivo transportando passageiros, produtos perigosos ou perecíveis e que te-
nham condições de segurança.
Quando for aplicada a retenção para apresentação de condutor habilitado, não compa-
recendo este, o veículo será removido ao depósito (este é o § 4º do art. 270, algumas vezes
mencionado no capítulo sobre infrações). Também será aplicada a remoção quando o veículo
não apresentar as condições de segurança necessárias ao recolhimento do CRLV.
O veículo será removido nos casos previstos no CTB, para depósito fixado pelo órgão com
circunscrição sobre a via. Os serviços de remoção, depósito e guarda do veículo poderão ser
realizados diretamente pelo órgão ou por particular contratado mediante licitação. Cabe ao
proprietário do veículo o pagamento dos custos desse serviço.
O veículo somente será restituído após o pagamento das multas, taxas e despesas de re-
moção e estada e outros encargos previstos. E o proprietário ou condutor deverá ser notifica-
do, no ato da remoção, sobre as providências necessárias à sua restituição.
A liberação também está condicionada ao reparo de equipamento obrigatório que não es-
teja em perfeito estado de funcionamento. Admite-se que o veículo seja liberado para reparo
com prazo definido e na forma transportada (no guincho).
Caso o proprietário ou condutor não esteja presente no momento da remoção, a autori-
dade deverá expedir notificação ao proprietário por meio postal ou tecnológico que assegure
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sua ciência no prazo de 10 dias. Não obtendo sucesso, admite-se notificação por edital. A no-
tificação devolvida por endereço desatualizado ou recusa será considerada recebida. Por fim,
veículos licenciados no exterior serão notificados por edital.
Para o pagamento de despesas de remoção e estada, será contabilizado o número de dias
que o veículo permanecer no depósito, limitado a 6 meses ao todo. Se o serviço for prestado
por particular, o pagamento poderá ser feito diretamente ao contratado, ainda assim, o respec-
tivo ente da federão pode estabelecer cobrança de taxa instituída em lei.
Se o proprietário de veículo removido comprovar administrativa ou judicialmente remoção
indevida ou abuso no período em depósito, deverá haver ressarcimento das quantias pagas.
Não caberá remoção nos casos em que a irregularidade for sanada no local. (Alterada pela
Lei n. 14.071/20)
O recolhimento da CNH ou PPD ocorrerá mediante recibo nos casos previstos no CTB e
quando houver suspeita de adulteração ou falsificação.
O recolhimento do CRV ocorrerá mediante recibo nos casos previstos no CTB, quando hou-
ver suspeita de adulteração ou falsificação e quando não for transferida sua propriedade no
prazo de 30 dias, após sua alienação (venda).
O recolhimento do CLA ocorrerá mediante recibo, além dos casos previstos no CTB, quan-
do houver suspeita de adulteração ou falsificação, se o licenciamento estiver vencido e, como
vimos antes nesta aula, quando, na retenção do veículo, a irregularidade não puder ser sana-
da no local.
O transbordo da carga com peso excedente é condição necessária para prosseguir via-
gem. Será efetuado às expensas do proprietário do veículo, sem prejuízo da multa e quando
não for possível fazê-lo, o veículo será recolhido ao depósito, sendo liberado após regulariza-
ção completa, inclusive financeira (como também já vimos).
Mudando um pouco de assunto, mas, ainda, dentro das medidas administrativas, qualquer
concentração de álcool por litro de sangue ou por litro de ar alveolar (ar dos pulmões) sujeita o
condutor às penalidade do art. 165. As margens de tolerância serão definidas pelo CONTRAN
quando houver apuração com uso de aparelho medidor.
O condutor de veículo automotor envolvido em acidente de trânsito ou que for alvo de fis-
calização poderá ser submetido a teste, exame, perícia ou outro procedimento que, por meios
técnicos ou científicos, permita certificar influência de álcool ou substância psicoativa que
determine dependência.
Admite-se a prova testemunhal, imagem, vídeo, constatação ou qualquer outro meio de
prova admitido em direito.
À recusa em submeter-se a qualquer dos procedimentos previstos aplica-se a infração do
art. 165-A.
Por fim, encerrando as medidas administrativas, temos duas abordagens que não estão
entre as previstas no art. 269, mas estão aqui.
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Processo Administrativo
O processo administrativo ocorrerá para julgar as autuações e penalidades. Vamos adiante.
Ocorrendo infração prevista na legislação, deverá ser preenchido auto de infração,
constando:
• tipificação da infração;
• local, data e hora do cometimento;
• caracteres da placa de identificação, marca e espécie e outros elementos julgados ne-
cessários à identificação;
• prontuário do condutor, sempre que possível;
• identificação do órgão e da autoridade ou agente autuador ou equipamento;
• assinatura do infrator, sempre que possível.
A infração deverá ser comprovada por declaração da autoridade ou do agente, por meio de
aparelho ou equipamento audiovisual, reações químicas ou qualquer outro meio tecnológico
disponível. Aqui o legislador quis dizer que o agente ou a autoridade deve ver e confirmar a
infração sendo cometida, ou o equipamento deve registrar o fato.
Quando não for possível a autuação em flagrante (com abordagem do infrator), o agen-
te relatará o fato observado à autoridade no auto de infração para aplicação das penalida-
des cabíveis.
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O agente da autoridade competente para lavrar o auto poderá ser servidor civil, estatutário
ou celetista ou, ainda, Policial militar designado pela autoridade de trânsito, no âmbito de sua
competência.
A autoridade de trânsito julgará a consistência do auto de infração e aplicará a penalidade
cabível, no âmbito de sua circunscrição.
O auto será julgado insubsistente e arquivado:
• se considerado inconsistente ou irregular;
• se, no prazo máximo de 30 dias, não for expedida a notificação da autuação.
A seguir começaremos a tratar do julgamento das autuações e penalidades, entre os art. 281
a 290. Cabe destacar que tivemos diversas alterações pela Lei n. 14.071/20, inclusão de ma-
neira expressa da defesa prévia, estabelecimento de prazos para julgamento de recursos e mu-
danças para adequação do fato do CONTRAN não julgar mais recursos em segunda instância.
Na notificação de autuação e no auto de infração, quando este valer como notificação,
deverá constar o prazo para apresentação de defesa prévia, que não será inferior a 30 dias,
contados da data de expedição da notificação. (Incluído pela Lei n. 14.071/20)
Indeferida a defesa prévia, ou não apresentada no prazo, será aplicada a penalidade e ex-
pedida da notificação (de penalidade) ao proprietário ou ao infrator, no prazo máximo de 180
dias do cometimento da infração, por remessa postal ou qualquer outro meio tecnológico hábil
que assegure a ciência da imposição da penalidade. (Alterado pela Lei n. 14.071/20)
Caso apresentada a defesa prévia em tempo hábil, o prazo para aplicação da penalidade e
expedição da notificação será de 360 dias. (Incluído pela Lei n. 14.071/20)
O descumprimento de qualquer um dos prazos acima implicará a decadência do direito de
aplicar a penalidade. (Incluído pela Lei n. 14.071/20)
A notificação devolvida por desatualização de endereço será considerada válida.
A notificação a pessoal de missões diplomáticas, consulares e organismos internacio-
nais será remetida ao Ministério das Relações Exteriores para as providências e cobrança, no
caso de multa.
Sempre que a penalidade de multa for imposta ao condutor, ainda assim, o proprietário
deverá ser notificado, pois este é o responsável pelo pagamento.
A notificação (de penalidade) conterá data do fim do prazo para recurso não inferior a
30 dias. No caso de penalidade multa, a data será a mesma para o vencimento do pagamen-
to do valor.
O órgão autuador do SNT deverá oferecer ao proprietário ou ao condutor autuado a opção
de notificação por meio eletrônico, na forma definida pelo CONTRAN. Caso o usuário opte por
este meio, será considerado notificado 30 dias após a inclusão da informação no sistema ele-
trônico. (Alterado pela Lei n. 14.071/20).
O proprietário e o condutor autuado deverão manter seus respectivos cadastros atualiza-
dos no órgão executivo de trânsito de registro.
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O pagamento da multa poderá ser efetuado até a data do vencimento em 80% do seu valor
(20% de desconto).
Se o infrator optar pelo sistema de notificação eletrônica e decidir não apresentar defesa
prévia ou recurso, reconhecendo o cometimento da infração, poderá efetuar o pagamento de
60% do valor, em qualquer fase do processo, até o vencimento da multa (40% de desconto).
(Incluído pela Lei n. 14.071/20).
O pagamento da multa não implica renúncia ao questionamento administrativo, respeitada
a opção pelo desconto do sistema de notificação eletrônica.
A multa não paga até o vencimento, após a instância administrativa, será acrescida de
juros de mora equivalentes à taxa do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC) para
títulos federais acumulada mensalmente (do mês subsequente ao da consolidação até o mês
anterior ao pagamento) e de 1% relativamente ao mês em que o pagamento for efetuado. Não
incidirá cobrança moratória nem qualquer restrição, inclusive para licenciamento e transferên-
cia, enquanto não for encerrada a instância administrativa de julgamento.
O Sistema de Notificação Eletrônico deverá disponibilizar, na mesma plataforma, campo
destinado à apresentação de defesa prévia e de recurso, quando o condutor não reconhe-
cer o cometimento da infração, na forma regulamentada pelo CONTRAN. (Incluído pela Lei n.
14.071/20).
Os recursos interpostos perante a autoridade serão encaminhados à JARI, que deve jul-
gá-los em até 30 dias. A autoridade deve remetê-los dentro de 10 dias úteis e, se o entender
intempestivo, assinalará o fato no despacho de encaminhamento à Junta.
O recurso não terá efeito suspensivo. A autoridade poderá, contudo, conceder o efeito
suspensivo ao recurso que não seja julgado dentro do prazo, de ofício ou por solicitação do
recorrente.
Não serão exigidos, para efeito de admissibilidade, tanto na apresentação da defesa prévia
quanto do recurso, documentos ou cópias de documentos emitidos pelo próprio órgão autua-
dor. (Incluído pela Lei n. 14.071/20)
O recurso poderá ser interposto, no prazo legal, sem o recolhimento do seu valor. No caso
de não provimento do recurso, aplica-se a regra acerca da mora que mencionei anteriormente.
Agora, se o infrator pagar a multa antes, apresentar recurso e a penalidade for julgada impro-
cedente, a importância paga deverá ser devolvida, atualizada por índice legal de correção.
Se a infração for cometida em local diferente do licenciamento do veículo, o recurso pode-
rá ser apresentado junto ao órgão de trânsito de domicílio. A autoridade que receber o recurso
deverá remetê-lo à que impôs a penalidade, acompanhado das cópias dos prontuários que
forem necessários.
Das decisões da JARI cabe recurso no prazo de 30 dias da publicação ou notificação da
decisão e este deverá ser julgado no prazo de iguais 30 dias. O recurso poderá ser interposto
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pelo responsável pela infração no caso de não provimento e pela autoridade que impôs a pe-
nalidade no caso de provimento.
O recurso será apreciado por:
• Na penalidade imposta por órgão da união: por colegiado especial integrado pelo Coor-
denador-Geral da JARI, pelo Presidente da Junta que apreciou o recurso e por mais um
Presidente de Junta. Quando houver apenas uma Junta, por seus membros. (Alterado
pela Lei n. 14.071/20);
• Na penalidade imposta por órgão estadual, municipal ou do DF: pelos CETRAN e CON-
TRANDIFE, respectivamente.
Crimes de Trânsito
Chegamos ao capítulo que trata sobre os crimes. De fato, é o assunto comumente mais
cobrado em provas de carreiras policiais, mas cuidado, pois todo o CTB é importante, principal-
mente quando a maior parte itens da sua prova é só sobre esse tema. O capítulo é dividido em
duas seções, a primeira com disposições gerais e processuais e a segunda tratando sobre os
crimes em espécie. Vamos seguir a ordem apresentada.
Aos crimes cometidos na direção de veículos automotores, aplicam-se as normas gerais
do Código Penal e do Processo Penal, se o CTB não dispuser de modo diverso, bem como a Lei
n. 9.099/1995 (Lei dos Juizados Especiais), no que couber.
Aplicam-se, aos crimes de trânsito de lesão corporal culposa, os arts. 74, 76 e 88 da Lei n.
9.099/1995 (já, já vou falar mais sobre isso), exceto se o agente estiver:
• sob influência de álcool ou substância psicoativa que determine dependência;
• participando, em via pública, de corrida, disputa, competição ou exibição e demonstração
de perícia em manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente;
• transitando em velocidade superior à máxima permitida para a via em 50 km/h.
Nessas hipóteses, a ação é pública incondicionada, ou seja, não depende de que o ofendi-
do represente contra o agente, será instaurado inquérito.
O juiz fixará a pena-base segundo as diretrizes do art. 59 do Código Penal, dando especial
atenção à culpabilidade do agente e às circunstâncias do crime.
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Brevemente, sobre os artigos da Lei n. 9.099/1995 que são mencionados, o art. 74 trata da
composição dos danos civis pelo juiz. O art. 76 trata da proposição, pelo Ministério Público,
da aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas. Já o art. 88 informa que ações
penais relativas a lesões corporais leves e lesões culposas dependem de representação. E
lembre-se de que, para os demais crimes que forem de menor potencial ofensivo, a Lei n. 9.099
é aplicada normalmente.
A suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir pode ser
imposta isolada ou cumulativamente. Estas terão duração de 2 meses a 5 anos.
Essa suspensão é de caráter penal, diferente da suspensão administrativa, que ocorre em
caso de multas. Quando se tratar de crime de trânsito, a aplicação será pelo Juiz em decorrên-
cia de condenação ou como medida cautelar, não há que se falar de autoridade de trânsito. O
mesmo vale para a proibição, que impedirá o processo de habilitação.
Transitada em julgado a sentença condenatória, o réu será intimado a entregar à autorida-
de judiciária, em 48 horas, a Permissão Para Dirigir (PPD) ou Carteira Nacional de Habilitação
(CNH). A suspensão ou proibição em pauta não se iniciará enquanto o sentenciado estiver
recolhido a estabelecimento prisional, em decorrência de condenação penal.
Em qualquer fase da investigação ou da ação penal, de ofício, ou a requerimento do Mi-
nistério Público, ou representação da autoridade Policial, o juiz poderá decretar, em decisão
motivada, a suspensão ou proibição de se habilitar como medida cautelar.
Da decisão de suspensão, medida cautelar ou do indeferimento de requerimento do Minis-
tério Público, cabe recurso em sentido estrito, sem efeito suspensivo.
A suspensão ou proibição de habilitação será comunicada pela autoridade judiciária ao
CONTRAN e ao órgão de trânsito do estado (DETRAN) do domicílio do indiciado/réu.
Se o réu for reincidente na prática de crime previsto no CTB, o juiz aplicará a penalidade
de suspensão da PPD ou CNH, sem prejuízo das demais sanções (continuamos falando da
suspensão penal, agora obrigatória em caso de reincidência).
A multa reparatória consiste no pagamento, mediante depósito judicial em favor da vítima,
ou de seus sucessores, de quantia calculada com base no § 1º do art. 49 do Código Penal
(no mínimo 10, no máximo 360 dias-multa), sempre que houver prejuízo material resultan-
te do crime.
A multa reparatória não poderá ser superior ao valor do prejuízo. Aplicando-se os arts. 50 a
52 do CP (principais fatos: prazo de 10 dias para ser pago, podendo ser em parcelas e suspen-
sa se sobrevém doença mental ao condenado). Por fim, na indenização civil do dano, o valor
da multa reparatória será descontado.
São fatores que sempre agravam as penalidades dos crimes de trânsito o condutor come-
ter a infração penal:
I – com dano potencial para duas ou mais pessoas ou grande risco de grave dano patrimonial a
terceiros;
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Medidas Administrativas, Penalidades e Crimes
Estêvão Gonçalo
No caso de acidente que resulte vítima, não se imporá prisão em flagrante, nem se exigirá
fiança se o condutor prestar pronto e integral socorro àquela.
Chegamos aos crimes em espécie, vou trabalhar nos mesmos moldes das infrações, item
a item. Ao final de cada item, colocarei as jurisprudências mais recentes, se houver.
Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor (art. 302).
Pena – detenção de dois a quatro anos e suspensão ou proibição de se obter PPD ou CNH.
Aumento de 1/3 à metade se o agente:
DICA!
Existem um macetinho para lembrar as majorantes, os 4P em
destaque.
Tema 486 – STF (RE n. 607107). A suspensão do direito de dirigir de motorista profissio-
nal que cometa o crime do art. 302 é constitucional e não resulta em violação do direito
ao trabalho, pois não é direito absoluto.
Resp n. 1.481.023 – STJ. O homicídio culposo, pelo princípio da consunção, absorve o
crime de dirigir sob efeito de álcool ou substância psicoativa (art. 306).
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Resp n. 1.629.107 e Resp. 1.688.517 – STJ. não se aplica o princípio da consunção entre
a lesão corporal e a embriaguez/substância psicoativa, ou seja, o crime não é absorvido,
haverá concurso de crimes. Já já vou explicar melhor isso.
Informativo n. 796 – STF. Com relação ao crime de conduzir veículo sem possuir habili-
tação, este vai ser absorvido pela lesão corporal.
Vamos lá, como vai funcionar a questão de não ser absorvido o crime do art. 306 (em-
briaguez) na lesão corporal culposa, mas ser absorvido no homicídio culposo. Acontece que
todos os julgados são anteriores à última atualização do CTB (de 2017) quanto a estes crimes.
Assim sendo, na época, a embriaguez não era nem majorante, nem qualificadora, neste caso,
caberia tanto o concurso de crimes quanto a absolvição. Entendeu o Poder Judiciário que, no
homicídio culposo o consumo de álcool foi causa necessária ao cometimento do crime, assim
sendo absorvido. Já na lesão corporal culposa, o entendimento foi contrário, que o crime do
art. 306 foi cometido assim que o condutor assumiu a direção do veículo e que a lesão corpo-
ral somente ocorreu em circunstância posterior. Ainda não houve decisão com base na legis-
lação como se encontra atualmente. O esperado é que esse posicionamento mude no caso de
lesão grave e gravíssima, em que a alteração da capacidade se torna uma qualificadora, mas
na lesão leve será preservada a possibilidade de concurso de crimes.
Fique ligado, no caso da qualificadora do crime de homicídio culposo, art. 302, conforme apa-
rece escrito, é possível concluir que a mera influência já caracteriza o crime qualificado. Já,
em se tratando da lesão corporal culposa, art. 303, para que se configure a qualificadora, é
necessário que seja comprovada a alteração da capacidade psicomotora, além, é claro, da le-
são grave ou gravíssima. Isso quer dizer que, na lesão corporal, o condutor tem que apresentar
índices que tipifiquem o crime. Se, por exemplo, o condutor soprar o etilômetro e o valor
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configurar apenas infração de trânsito, não há que se falar de lesão corporal culposa qualifica-
da, veja cada parágrafo:
Art. 302, § 3º Se o agente conduz veículo automotor sob a influência de álcool ou de qualquer outra
substância psicoativa que determine dependência:
Penas reclusão, de cinco a oito anos, e suspensão ou proibição do direito de se obter a permissão
ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
Art. 303, § 2º A pena privativa de liberdade é de reclusão de dois a cinco anos, sem prejuízo das
outras penas previstas neste artigo, se o agente conduz o veículo com capacidade psicomotora
alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine depen-
dência, e se do crime resultar lesão corporal de natureza grave ou gravíssima.
Informativo n. 923 do STF. Em decisão recente, foi estabelecido que esta tipificação é
constitucional e não fere o direito a não autoincriminação.
I – concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior
a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar;
II – sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo CONTRAN, alteração da capacidade psi-
comotora.
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A verificação poderá ser obtida mediante teste de alcoolemia, toxicológico, exame clínico,
perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova em direito, observado o direito à
contraprova. O CONTRAN disporá sobre a equivalência entre os distintos testes para efeito de
caracterização deste crime.
O art. 306 recebeu uma alteração muito recente: Poderá ser empregado qualquer aparelho
homologado pelo INMETRO para se determinar a alteração da capacidade por influência de
álcool ou substância psicoativa. Tal norma já está mirando um eventual drogômetro.
Informativo n. 645 do STF. Cabe a aplicação deste crime em concurso com o homicídio
do Código Penal (art. 121), quando caracterizado o dolo eventual.
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Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida PPD ou CNH ou, ainda, se cassado
o direito de dirigir, gerando perigo de dano (art.309).
Pena – detenção de seis meses a um ano ou multa.
Lembre-se de que é pré-requisito que haja perigo de dano concreto, como direção perigosa,
ameaçando veículos ou pedestres, pela contramão etc., ou dano de fato, se não for condição
em que este é absorvido, por exemplo, dano material contra patrimônio privado ou público.
Permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a pessoa não habilitada, com a ha-
bilitação cassada ou com o direito de dirigir suspenso ou, ainda, a quem, por seu estado de saúde fí-
sica ou mental ou por embriaguez, não esteja em condições de conduzi-lo com segurança (art. 310).
Pena – Detenção de seis meses a um ano, ou multa.
Apesar de estreita correlação com as infrações administrativas relativas a entregar, confiar
e permitir (art. 163, 164 e 166), que estudamos na última aula, aqui nem todas as mesmas con-
dutas estão abarcadas. Ficam de fora os casos em que há categoria diferente da do veículo,
habilitação vencida há mais de 30 dias e sem usar lentes corretoras ou adaptação necessária
à condução de veículo.
Diferentemente da tipificação anterior, aqui não é necessário gerar perigo de dano concre-
to, a mera conduta consuma o fato. Faz sentido quando você observa que entregar veículo a
pessoa nas condições do art. 306, que é de perigo abstrato, está tipificado nesse artigo.
Trafegar em velocidade incompatível com a segurança nas proximidades de escolas, hos-
pitais, estações de embarque e desembarque de passageiros, logradouros estreitos ou onde
haja grande movimentação ou concentração de pessoas, gerando perigo de dano (art. 311).
Pena – Detenção de seis meses a um ano ou multa.
Veja que não há necessidade de medição da velocidade, basta que esta seja incompatível,
comprometendo a segurança. Também é necessário o perigo de dano presente.
Inovar artificiosamente, em caso de acidente automobilístico com vítima, na pendência do
respectivo procedimento Policial preparatório, inquérito ou processo penal, o estado de lugar,
de coisa ou pessoa, a fim de induzir a erro o agente Policial, perito ou juiz (art. 312).
Pena – Detenção de seis meses a um ano ou multa.
No Código Penal existe a Fraude Processual, aqui no CTB está tipificada a fraude proces-
sual no âmbito do trânsito. A conduta deve ter o dolo (conduta intencional) de enganar algum
dos agentes mencionados e está tipificada mesmo antes da chegada de qualquer autoridade
Policial no local de acidente.
Encerramos os crimes em espécie, são 9 tipos penais no CTB.
Fecharemos o capítulo tratando das penas restritivas de direito.
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Para os crimes relacionados no CTB, quando o juiz aplicar a substituição de pena privativa
de liberdade por restritiva de direitos, esta deverá ser de prestação de serviços à comunidade
ou a entidades públicas, em uma das seguintes:
I – trabalho, aos fins de semana, em equipes de resgate dos corpos de bombeiros e em outras uni-
dades móveis especializadas no atendimento a vítimas de trânsito.
II – trabalho em unidades de pronto-socorro de hospitais públicos que recebem vítimas de acidente
de trânsito e politraumatizados.
III – trabalho em clínicas ou instituições especializadas na recuperação de acidentados de trânsito.
IV – outras atividades relacionadas ao resgate, atendimento e recuperação de vítimas
de acidentes de trânsito.
O objetivo do legislador foi colocar o infrator penal mais próximo da realidade das pesso-
as que se envolvem em acidentes com vítimas, com o objetivo de ajudar a produzir a cons-
cientização.
A Lei n. 14.071/20 incluiu ao CTB o art. 312-B, estabelecendo que, nos crimes qualificados
dos artigos 302 e 303 (homicídio culposo sob influência e lesão corporal culposa grave ou
gravíssima, com alteração da capacidade, respectivamente), não se aplica o disposto no inciso
I do caput do art. 44 do Código Penal. Isso quer dizer que as penas restritivas de direito não
substituem as privativas de liberdade no caso em pauta.
Disposições Finais
Chegamos ao último capítulo do CTB, são um pouco mais de 25 artigos. O capítulo com-
pleto envolve, também, as disposições transitórias, mas não vou abordá-las, pois, do ano de
vigência do CTB, 1997, até hoje, todas as disposições transitórias já produziram seus efeitos
e não têm mais efetividade.
Então vou explicitar apenas as disposições finais conforme forem surgindo.
Os valores de multas presentes no CTB poderão ser corrigidos monetariamente pelo CON-
TRAN, respeitado o limite de variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA) no exercício anterior.
Esta foi uma norma inserida em 2016, juntamente com a atualização dos valores das mul-
tas que vimos antes, deixando de ser feita a cobrança em UFIRs e aplicando-se valores em
unidade de moeda circulante.
Os valores atualizados serão divulgados sempre com no mínimo 90 dias de antecedência
de sua aplicação.
A receita arrecadada com a cobrança de multas será aplicada, exclusivamente, em sina-
lização, engenharia de tráfego, de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito.
O percentual de 5% do valor das multas de trânsito arrecadadas será depositado, mensal-
mente, na conta de fundo de âmbito nacional destinado à segurança e educação de trânsito
(FUNSET). O DENATRAN é responsável pela administração desse fundo.
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RESUMO
PENALIDADES
TIPO APLICAÇÃO
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
TIPO APLICAÇÃO
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Teste de
alcoolemia e Condutor que seja alvo de fiscalização.
substâncias
Recolhimento de Animais soltos nas vias e faixa de domínio.
animais
Exames de Processo de habilitação e relacionados.
aptidão
Principal condutor:
• Indicado pelo proprietário do veículo;
• Será excluído do cadastro RENAVAM:
− quando houver transferência de propriedade;
− mediante requerimento próprio ou do proprietário;
− a partir da indicação de outro principal condutor.
Pagamento de multa:
• até o vencimento: 80% do valor.
• Pelo SNE + até o vencimento + abrindo mão de recursos: 60% do valor.
CRIMES
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CRIMES
Art. 305.
Afastar-se do
local do acidente Detenção de 6 meses
para fugir à a 1 ano ou multa.
responsabilidade
penal ou civil.
Art. 306. Detenção de 6
Conduzir veículo meses a 3 anos e
com capacidade multa e suspensão
psicomotora ou proibição de
alterada. habilitação.
Detenção de 6 meses
Art. 307. a 1 ano e multa e
Violar a Nas mesmas penas incorre quem: deixa
nova suspensão
suspensão ou de entregar PPD ou CNH no prazo de 48
ou proibição de
proibição de horas (art. 293, § 1º) à autoridade.
habilitação por
habilitação. igual período.
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Art. 309.
Dirigir veículo sem PPD
ou CNH ou cassada a Detenção de 6 meses a 1 Necessário perigo de dano
habilitação, gerando ano ou multa. concreto.
perigo
de dano.
Art. 310.
Permitir, confiar ou
entregar direção a
pessoa não habilitada, Detenção de 6 meses a 1 Não é necessário perigo
com suspensão, cassada ano ou multa. concreto de dano.
ou sem condições físicas
ou mentais ou por
embriaguez.
Art. 311.
Trafegar em velocidade
incompatível com
a segurança nas
proximidades de escolas, Detenção de 6 meses a 1
hospitais, estações de ano ou multa.
passageiros, logradouros
estreitos ou locais com
muitas pessoas, gerando
perigo.
Art. 312.
Inovar artificiosamente Aplica-se mesmo antes de
em caso de acidente com Detenção de 6 meses a 1
se iniciar
vítima a fim de induzir ano.
qualquer procedimento.
a erro agente Policial,
perito ou juiz.
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Jovem, encerro aqui o resumo, tentei focar no que mais cai de todo o conteúdo que estu-
damos. Agora vamos fazer aquela tradicional bateria de exercícios!
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (CESPE/STJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/2015) Tendo em vista que constitui infração de
trânsito a inobservância de qualquer preceito do CTB, estando o infrator sujeito às penalidades
e às medidas administrativas pertinentes, julgue os itens que se seguem, acerca das infrações
e dos crimes previstos no CTB.
Constituirá circunstância agravante da penalidade a prática dos crimes de trânsito por ocu-
pante do cargo de analista judiciário, na especialidade de segurança, quando em situação de
serviço e na condução de veículo transportando passageiros.
Existem circunstâncias que sempre agravam as penalidades dos crimes de trânsito (art. 298),
sendo uma delas quando a profissão ou atividade exigir cuidados especiais com o transporte
de passageiros ou de carga. Veja que o exemplo da questão coloca justamente esse caso.
Certo.
Esta é uma questão com interdisciplinaridade. É necessário saber que, pela Lei n. 9.099/1995,
a prática de lesão corporal leve dependerá de representação para o prosseguimento da ação
penal. Em seguida, é preciso lembrar que o CTB restringe a possibilidade de aplicação da Lei n
9.099/1995, é um rol taxativo que inclui:
• estar sob influência de álcool ou substância que determine dependência;
• participando de corrida, disputa ou competição, exibição ou demonstração de perícia
em manobra em via pública; e
• em velocidade superior à máxima permitida em 50 km/h.
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Veja que a velocidade máxima da via em questão é 40 km/h; logo, para afastar a aplicabilidade
dos juizados especiais, a velocidade deveria ser superior a 90 km/h. Assim o MP não poderia
oferecer a denúncia sem representação.
Errado.
Conforme o art. 269, § 2º, as medidas administrativas não elidem (cessam, anulam) a aplicação
de penalidades. Já o art. 256, § 1º, diz que a aplicação das penalidades não elide as punições
dos ilícitos penais (crimes). Por fim, voltando à aula anterior, o art. 161 diz que o infrator está
sujeito às penalidades, medidas administrativas e punições previstas nos crimes de trânsito.
Não há, portanto, qualquer possibilidade de se deixar de aplicar alguma das medidas previstas.
Errado.
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• quando o infrator houver se envolvido em acidente grave para o qual haja contribuído,
independentemente de processo judicial.
• condenado judicialmente por crime de trânsito.
• a qualquer tempo, se constatado que o condutor coloca em risco a segurança do trânsito.
E a aplicação das penalidades não causa qualquer prejuízo às punições de crimes de trânsito.
Certo.
Não existe de dano doloso no CTB. Guarde isso, mais uma vez: Não existe crime de dano do-
loso no CTB.
Errado.
Atenção, aqui temos dois crimes: entregar a direção a pessoa não habilitada (art.310) e dirigir
sem habilitação (art. 309). Apenas o primeiro caso é de mera conduta, não exigindo o dano
concreto. O segundo caso, art. 309, exige que haja dano concreto para restar tipificado.
Errado.
Não há concurso, o crime de homicídio culposo (art. 302) absorve a conduta de não possuir
habilitação como um agravante. Cláudia responderá por homicídio culposo e a pena será au-
mentada de 1/3 à metade.
Mesmo que você não se lembre disso, o concurso Material exige Mais de uma conduta; logo,
de qualquer forma, não estaria certo.
Errado.
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O gabarito anterior era certo, mas hoje esta questão estaria incorreta. Hoje a embriaguez pode
ser verificada mediante teste de alcoolemia ou toxicológico, exame clínico, perícia, vídeo, prova
testemunhal ou outros meios. Logo, a mera recusa em submeter-se ao etilômetro não afasta a
tipificação da embriaguez. Assim, Lúcio seria autuado pelo crime de homicídio culposo qualifi-
cado, com pena de reclusão de 5 a 8 anos e suspensão ou proibição de habilitação.
Errado.
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Estêvão Gonçalo
Já vimos uma questão semelhante, mas agora está afastada a aplicação dos juizados crimi-
nais especiais (Lei n. 9.099/1995), pois a velocidade do condutor excedeu a máxima em mais
de 50 km/h (o limite seria 100 km/h).
Errado.
Essa questão tem um pequeno detalhe que a torna incorreta. Das situações que admitem sub-
meter o condutor a curso de reciclagem, a única que é a qualquer tempo é justamente ao que
coloca em risco a segurança do trânsito; logo, o “entre outras” torna a questão incorreta.
Errado.
Alterar o local do acidente com vítima somente é crime quando o ator tem a intenção de induzir
a erro o agente Policial, o perito ou o juiz. Em casos que envolvem a segurança das pessoas,
como prestar socorro às vítimas, ou evitar que ocorra um segundo acidente, não há crime ao
se alterar o local do acidente.
Certo.
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A velocidade incompatível não necessariamente é limitada pelo limite máximo da via, o concei-
to está muito mais ligado à direção defensiva. Por exemplo, se houver, no local, chuva ou algu-
ma interseção em nível, a velocidade compatível certamente será menor que a máxima da via.
Errado.
Esse crime é de perigo de dano concreto, ou seja, é necessário que haja o risco real de dano,
mas não necessariamente o dano em si. Inclusive, no caso de haver lesão ou morte, há tipifica-
ção própria nos arts. 302 e 303.
Errado.
Não vamos perder tempo debatendo se a questão estava certa em 2004, mas uma coisa é fato:
hoje ela está correta. Admite-se, conforme o art. 306, § 2º, prova técnica (exames de alcoo-
lemia), pericial, exame clínico, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova admitidos
em direito.
Certo.
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O excesso de velocidade não é causa de aumento de pena previsto. O rol dos incisos do art.
298 é taxativo:
• com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande risco de grave
• dano patrimonial a terceiros;
• utilizando o veículo sem placas, com placas falsas ou adulteradas;
• sem possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;
• com Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação de categoria diferente da do
veículo;
• quando a sua profissão ou atividade exigir cuidados especiais com o transporte de pas-
sageiros ou de carga;
• utilizando veículo em que tenham sido adulterados equipamentos ou características
que afetem a sua segurança ou o seu funcionamento de acordo com os limites de velo-
cidade prescritos nas especificações do fabricante;
• sobre faixa de trânsito temporária ou permanentemente destinada a pedestres.
Errado.
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Dirigir, Gustavo sabia que o primo tinha habilidade para dirigir e, percebendo que seus reflexos
estavam alterados pelo álcool, Gustavo repassou a Wilson as chaves do carro e pediu que ele
os levasse de volta para casa.
Nessa situação, Gustavo incorreu não apenas na prática de uma infração gravíssima às leis
de trânsito, mas também em um crime que pode ser punido com pena restritiva de liberdade.
O crime do art. 310 de permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a pessoa
não habilitada é de perigo abstrato, estando tipificada a mera conduta.
Certo.
Não existe penalidade automática, toda penalidade enseja ampla defesa e contraditório. Tam-
bém não existe cassação por pontos.
Errado.
A questão é antiga e poderia ser melhor escrita, mas acho que dá para entender que o objetivo
é identificar que, para eximir o verdadeiro culpado, necessariamente o juiz, o agente Policial ou
o perito tem que ser induzido a erro, assim tipifica-se o art. 311. Um detalhe importante: esse
crime não é próprio, ou seja, qualquer pessoa pode cometer o crime, mesmo que não esteja
envolvida no acidente.
Certo.
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Vimos que o parágrafo único do art. 304 mantém tipificado o cometimento da infração, mesmo
que a omissão seja suprida por terceiros ou que trate de morte instantânea ou ferimentos leves.
Errado.
O crime de embriaguez ao volante não depende de perigo concreto, a mera conduta já tipifica
o fato. É necessária a constatação da conduta, que pode ser por exame de sangue, ar alveolar,
exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova.
Errado.
Já mencionamos esse assunto, o crime menor é absorvido como um agravante do crime maior.
No caso, há cometimento somente da lesão corporal culposa, com aumento da pena de 1/3 à
metade pelo fato de o condutor não ser habilitado.
Errado.
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O condutor estava 50 km/h acima da velocidade máxima e sob influência de substância psico-
ativa que cause dependência, logo é afastado o juizado especial (art. 291, § 1º, I e III), portanto
deverá ser instaurado o inquérito, não sendo bastante o termo circunstanciado.
Errado.
Mais uma vez, a banca cobra a correlação com a Lei n. 9.099/1995 e, novamente, esta foi
afastada pelo fato de o condutor estar em velocidade superior à máxima em 50 km/h e sob
influência de substância psicoativa que cause dependência.
Errado.
O art. 306 tipifica a conduta de dirigir sob efeito de álcool ou outra substância psicoativa que
determine dependência, é um crime de perigo abstrato, não havendo necessidade de se com-
provar o perigo de dano e sua mera conduta já resta como tipificada.
Errado.
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Estêvão Gonçalo
Sobre o inquérito policial, todo crime de lesão corporal cometido com velocidade 50 km/h su-
perior à máxima da via terá ação pública incondicionada (com instauração de inquérito). Agora,
de fato, o condutor que presta integral socorro à vítima de trânsito não terá imposta a prisão
em flagrante, nem será exigida fiança (art. 301 do CTB).
Certo.
Ambos, em virtude da lesão de natureza grave, cometeram o crime do art. 308 na versão quali-
ficada (§1º), estando sujeitos à reclusão de 5 a 10 anos, sem prejuízo das demais penas (multa
e suspensão ou proibição de se obter a habilitação.
Certo.
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O crime de disputa (art. 308) precisa gerar situação de risco. No caso em questão, como houve
um acidente, mesmo que não houvesse a lesão corporal, estaria configurado o dano.
Certo.
Todo crime de lesão corporal culposa, no CTB, quando cometido em disputa de corrida/exibi-
ção de manobra não autorizada será de ação pública incondicionada, portanto com instaura-
ção de inquérito.
Errado.
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Alfredo, conduzindo seu veículo automotor sem placas, atropelou um pedestre. Alessandro,
dirigindo um veículo de categoria diversa das que sua carteira de habilitação permitia, causou
lesão corporal culposa em um transeunte, ao atingi-lo. Nessas situações, as penas impostas
a Alfredo e a Alessandro serão agravadas, devendo o juiz aplicar as penas-base com especial
atenção à culpabilidade e às circunstâncias e consequências do crime.
Tanto Alfredo quanto Alessandro cometeram crimes de trânsito em condições que são consi-
deradas agravantes genéricas, presentes no art. 298. São as situações que sempre agravam:
• Dano potencial para duas ou mais pessoas ou grande risco de grave dano patrimonial a
terceiros;
• Utilizando veículo sem placas, com placas falsas ou adulteradas;
• Sem possuir PPD ou CNH;
• Com PPD ou CNH de categoria diferente da do veículo;
• Quando a profissão ou atividade exigir cuidados especiais com o transporte de passa-
geiros ou de carga;
• Utilizando veículo em que tenham sido adulterados equipamentos ou características
que afetem a segurança ou seu funcionamento, de acordo com os limites de velocidade
prescritos pelo fabricante;
• Sobre faixa de trânsito temporária ou permanente destinada a pedestres.
Certo.
O crime tipificado pelo art. 304, da omissão de socorro, deixa expresso no parágrafo único que,
mesmo que a omissão seja suprida por terceiro, ou seja vítima com ferimento leve, ou morte
instantânea, ainda assim, incidem as penas previstas.
Errado.
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Felipe, ao violar a suspensão para dirigir, foi flagrado e autuado pela autoridade competente,
em operação de fiscalização, conduzindo seu veículo automotor em via pública. Nessa situ-
ação, Felipe responderá por crime de trânsito e poderá receber como pena nova imposição
adicional de suspensão pelo dobro do primeiro prazo, sendo vedada a substituição de pena
privativa de liberdade por restritiva de direito, em razão da natureza da infração.
O prazo de suspensão adicional será idêntico ao anterior e não existe a proibição de aplicação
de pena restritiva de direito. Cabe destacar que, recentemente, jurisprudência do STJ confir-
mou que este crime (art. 307) somente será cometido se for violada a suspensão penal, esta-
belecida por juiz de direito.
Errado.
Em todos os casos, foram cometidos o crime de homicídio culposo (art. 302) majorado (§1º),
com aumento de pena de 1/3 à metade. A única condição majorante que ficou de fora foi o
cometimento do crime por condutor que não possui PPD ou CNH.
Certo.
Não existe crime relativo à emissão de poluentes, nem do ar, nem sonoros, já a infração existe
e está no art. 231, III.
Errado.
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O crime de Wellington, dirigir sem possuir habilitação (art. 309) depende de comprovação de
perigo. No caso de Sandro, em contrapartida, entregar ou confiar o veículo a pessoa não habi-
litada (art. 310) é considerado um crime de perigo abstrato, não dependendo de perigo efetivo,
sendo cometido por mera conduta.
Errado.
O auto de infração de trânsito será lavrado quando houver infração comprovada pelo agente ou
por equipamento ou outro meio regulamentado pelo CONTRAN. Quando ou auto for consisten-
te e, havendo defesa prévia, se esta for indeferida, será expedida a notificação de penalidade.
Então, não há qualquer correlação ao que é proposto no item em questão.
Errado.
O recurso em primeira instância é sempre à JARI, sigla para o nome apresentado na letra e.
Letra e.
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A questão foi adequada à legislação atual. O objetivo da banca é analisar a suspensão sem
qualquer caso de reincidência, o período mínimo será, conforme o inciso I do § 1º do art. 261,
de seis meses (já temos a questão resolvida, portanto sequer resta dúvida quanto ao prazo
máximo incluir a reincidência), já o máximo será de um ano. Para nos mantermos estudando,
em casos de reincidência no período de 12 meses, passa a ser de oito meses a dois anos.
Letra a.
A adaptação aqui foi a mera exclusão da apreensão. Restam as seguintes penalidades (art.
256): advertência por escrito, multa, suspensão do direito de dirigir, cassação da CNH/PPD e
frequência obrigatória em curso de reciclagem.
Letra c.
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A suspensão do direito de dirigir se dará mediante processo quando o infrator atingir a soma
de 20 pontos no período de 12 meses e, conforme o § 3º do art. 261, a imposição da penalida-
de de suspensão elimina os 20 pontos para contagens subsequentes.
Letra c.
No caso de suspensão por infrações que prevejam essa penalidade diretamente, o prazo inicial
será de 2 a 8 meses e, em caso de reincidência no período de 12 meses, o período passa a ser
de 8 a 18 meses.
Letra a.
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b) três categorias.
c) quatro categorias.
d) cinco categorias.
e) seis categorias.
São quatro naturezas: leve, que computa 3 pontos ao infrator; média, 4 pontos; grave, 5 pontos;
e gravíssima, 7 pontos.
Letra c.
Somente o perito oficial encarregado do levantamento pericial poderá retirar o disco do crono-
tacógrafo, é a previsão do art. 279.
Letra a.
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Essa é a suspensão penal da habilitação (em caso de crime de trânsito). Para diferenciar da
penalidade, lembre-se de que normalmente vai aparecer o texto completo: “suspensão ou proi-
bição de se obter a permissão ou a habilitação”. Nesse caso, a pena é imposta pelo juiz e terá
prazo de 2 meses a 5 anos.
Letra d.
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GABARITO
1. C 18. E 35. C
2. E 19. E 36. E
3. E 20. C 37. E
4. C 21. E 38. C
5. E 22. C 39. E
6. E 23. C 40. E
7. E 24. E 41. E
8. E 25. E 42. e
9. C 26. E 43. a
10. E 27. E 44. c
11. E 28. E 45. c
12. E 29. E 46. a
13. E 30. C 47. c
14. C 31. C 48. b
15. E 32. C 49. a
16. E 33. E 50. d
17. C 34. E
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Bacharel em Ciências Econômicas, Agente de Trânsito Rodoviário do DER/DF desde 2012 e Instrutor de
Trânsito. Certificado em Identificação Veicular e Documental e Gestão de Trânsito. Ministra, dentro do DER/
DF, capacitação para fiscalização de pesos e dimensões de veículos de transporte de carga.
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