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Relatório 5
Dilatação Linear
Uberaba
2019
Sumário
2. Objetivos ................................................................................................................. 6
3. Experimental ........................................................................................................... 7
Referências ............................................................................................................... 11
Apêndice 1 ................................................................................................................ 12
1. Introdução teórica
A dilatação térmica acontece quando se adiciona energia através de calor,
consequentemente aumento na temperatura, aos materiais (RESNICK; HALLIDAY;
KRANE, 2003). A dilatação térmica está relacionada com o coeficiente de dilatação
linear (𝛼), este coeficiente varia de material para material, ele define a facilidade com
a qual o material dilata ou contrai (NUSSENZVEIG, 2002). A tabela 1 mostra o
coeficiente de dilatação linear para alguns materiais.
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Fonte: Autores, 2019.
∆𝐿 = 𝛼. 𝐿0 . ∆𝑇
𝐿 = 𝐿0 + 𝛼. 𝐿0 . ∆𝑇
𝐿 = 𝐿0 (1 + 𝛼. ∆𝑇) (1)
𝐿1 = 𝐿01 (1 + α. ∆T)
𝐿2 = 𝐿02 (1 + 𝛼. ∆𝑇)
𝐴 = 𝐴0 (1 + 2𝛼. ∆𝑇 + 𝛼 2 . ∆𝑇 2 )
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Como o termo 𝛼 2 . ∆𝑇 2 é próximo de zero pode-se retira-lo da equação (TIPLER,
2012). Resultando em:
2𝛼 = 𝛽 (4)
3𝛼 = 𝛾 (5)
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2. Objetivos
2.1. Objetivo Geral
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3. Experimental
O experimento proposto consiste em observar, testar e calcular a dilatação
ocorrida em três barras de diferentes materiais sendo eles latão,alumínio e aço, e com
diferentes coeficientes de dilatação linear.
A montagem experimental utilizada foi uma base de sustentação metálica, que
fora acoplado a um corpo de prova com um relógio comparador com precisão de 0,01
mm fixo na base, ligado a um balão de destilação com líquido através de um tubo de
látex de 40 cm, um termômetro com resolução de 1,0 °C na rolha do balão de
destilação para poder medir com maior precisão a variação de temperatura, uma trena
para auxiliar nas medições e uma lamparina para aquecer o líquido dentro do balão
de destilação.
Após concluído a montagem experimental, será medido o tamanho de ambas
as hastes e seus valores, e será iniciado o experimento, que inicialmente será
aquecido o líquido até que entrasse em estado de ebulição, logo em sequência o seu
vapor segue em direção ao corpo de prova que é oco e o vapor o aquecerá, assim
ocorrendo a dilatação linear que será medida pelo relógio comparador, e assim será
repetido o procedimento com as outras barras e será calculado a dilatação de ambos
os materiais.
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4. Discussão de resultados
∆𝐿 = 𝛼. 𝐿0 . ∆𝑇
∆𝐿
𝛼= (6)
𝐿0 . ∆𝑇
Utilizando a equação 6 é possível calcular o coeficiente de dilatação linear para
os três metais estudados.
Ferro:
0,43 ± 0,005
𝛼𝐹 =
520 ± 0,5 . 64 ± 1,0
𝛼𝐹 = 12,9 10−6 ± 3,6 10−7
Alumínio:
0,83 ± 0,005
𝛼𝐴 =
520 ± 0,5 . 64 ± 1,0
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𝛼𝐴 = 24,9 10−6 ± 5,6 10−7
Latão:
0,68 ± 0,005
𝛼𝐿 =
520 ± 0,5 . 64 ± 1,0
𝛼𝐿 = 20,4 10−6 ± 4,9 10−7
É possível notar que os valores obtidos estão bem próximos aos valores encontrados
na bibliografia. Os erros entre estes valores não passam de 9%. Isto se dá ao fato que os
instrumentos utilizados eram de boa resolução e o procedimento experimental foi seguido
fielmente ao roteiro disponibilizado.
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5. Considerações Finais
As dificuldades encontradas no experimento decorrem do fato da água demorar
a entrar em ebulição, e também pela extrema sensibilidade do relógio de medição da
dilatação da barra. Pode também considerar que como o laboratório não é totalmente
fechado, pode ter interferências significativas na variação de temperatura da barra,
através das correntes de convecção vindas pela janela. Isso tudo pode contribuir para
uma menor precisão na medição do coeficiente linear de dilatação de cada barra.
Uma maneira de reduzir as falhas do experimento, seria deixar o laboratório
todo fechado, e cada grupo realizar o experimento um de cada vez, para ter-se o
menos possível de interferência externa.
No entanto, mesmo assim o experimento teve bons resultados, já que o
coeficiente de dilatação linear encontrados para os 3 materiais ficarem bem próximos
do valor tabelado. Obtendo-se 24,9 . 10−6 /°𝐶 para o alumínio, com valor tabelado de
23 . 10−6 /°𝐶 ; 20,4 . 10−6 /°𝐶 para o latão, cujo valor tabelado é 19 . 10−6 /°𝐶; e
12,9 . 10−6 /°𝐶 para o ferro, cujo valor tabelado é 12 . 10−6 /°𝐶 . Obtendo um erro
experimental menor do que 10% do valor tabelado.
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Referências
RESNICK, Robert; HALLIDAY, David; KRANE, Kenneth S. Física II. 5. Ed. Rio de
Janeiro, 2003.
TIPLER, Paul A.; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros. 8. ed. Rio
de Janeiro: Ltc, 2012.
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Apêndice 1
Coeficiente de Deformação
O coeficiente de determinação mede a qualidade do modelo proposto para
representar o fenômeno físico. Esta grandeza pode variar entre 0 e 1, sendo o melhor
valor para descrever o sistema (BUSSAB, MORETTIN; 2010). Este coeficiente pode
ser escrito:
SQR (∑ni=1(xi − x̅)yi )²
R2 = = n
SQT ∑i=1(xi − x̅)² ∑ni=1(yi − y̅)²
Em que:
SQR é a soma dos quadrados da regressão;
SQT é a soma dos quadrados totais;
(xi , yi ) são os pontos amostrais;
x̅ média das coordenadas abscissas;
x̅ média das coordenadas ordenadas.
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