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Maria Judite De Carvalho

VIDA
Maria Judite de Carvalho (nasceu a 18 de setembro de 1921 e morreu a 18 de janeiro de 1998
em Lisboa). Ela teve uma infância muito complicada, tendo nascido em Lisboa (os pais
moravam na Bélgica), desde os três meses de idade foi criada e educada por tias paternas. Aos
quatro anos morreu-lhe uma das tias, aos oito a mãe, que mal conheceu, e pouco depois o
meio irmão, pelo lado materno. Com dez anos, foi a vez de uma outra tia e, com quinze anos, o
pai, que continuara a viver na Bélgica, foi dado como desaparecido.

É autora de contos, novelas, crónicas, assim como de uma peça de teatro e de um livro de
poesia. Trabalhou no Diário de Lisboa, no Diário Popular, no Diário de Notícias e no O Jornal.
Foi casada com Urbano Tavares Rodrigues e viveu em França e na Bélgica entre 1949 e 1955. O
resto dos seus anos foram passados na capital portuguesa.

Maria Judite de Carvalho foi várias vezes premiada, destacando-se o Grande Prémio de Conto
Camilo Castelo Branco em 1995, o Prémio da Crítica da Associação Portuguesa de Críticos
Literários em 1995, o Prémio P.E.N. Clube Português de Novelística em 1996 e o Prémio
Vergílio Ferreira em 1998.

OBRA: “Tanta gente, Mariana”


“Tanta gente, Marina” é um romance que aborda o tema da solidão que por momentos todos
nós sentimos mesmo estando rodeados por muitas pessoas. Este livro está dividido em oito
contos e em cada um, as personagens são confrontadas com a solidão e a indiferença da
sociedade.

No primeiro conto somos confrontados com a personagem Mariana Toledo, uma mulher que
de um momento para o outro descobre que tem uma doença terminal e que pode morrer a
qualquer e momento. Com isto começa a recordar toda a sua vida, desde a sua infância,
marcada pela perda da sua mãe e pela atenção e carinho de seu pai, o seu casamento falhado
com António, de quem ela ainda engravidou mas que depois, devido a um acidente, acabou
por perder o bebé e nunca mais pôde engravidar, a perda de uma amizade e o romance
impossível com o padre Luís.

Mariana sabendo que o seu destino é a morte e sentindo-se tão só, tenta suicidar-se, mas
acaba não o fazendo pis recebe um postal de Luís. Decide então continuar a viver, mas sem
ver, no entanto, nenhum sentido na vida.

Por fim Dona Glória convenceu a Mariana a ir para um hospital, pois lá seria melhor tratada.
No entanto a história em sabermos o que aconteceu a Mariana.

Esta história tocou-me, escolhi-a porque ao ver uma entrevista ao Urbano Tavares Rodrigues
sobre Maria Judite de Carvalho percebi o quanto ele tinha orgulho nela e o quanto a amava e o
impacto deste livro na vida deles.

Sites:
http://livro.dglab.gov.pt/sites/DGLB/Portugues/autores/Paginas/PesquisaAutores1.aspx?
AutorId=9333 27/10, 16:45

https://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Judite_de_Carvalho 27/10, 16:30

https://www.wook.pt/autor/maria-judite-de-carvalho/12284 27/10, 16:35


António
VIDA
Lobo
António Lobo Antunes nasceu em Benfica, freguesia de Lisboa, a 1 de setembro de 1942, no
seio de uma família da alta burguesia.
Antunes
Estudou no Liceu Camões em Lisboa e licenciou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina
da Universidade de Lisboa.

Após a conclusão do curso foi destacado como médico militar durante a guerra colonial entre
1971 e 1973 no leste de Angola, na Vila Gago Coutinho e no Chiúme, e mais tarde em Malange.

Após o cumprimento do serviço militar, Lobo Antunes especializou-se em psiquiatria, tendo


exercido a especialidade durante alguns anos no Hospital Miguel Bombarda até a abandonar
por completo em favor da literatura.

O seu primeiro livro a ser publicado foi Memória de Elefante, em 1979 pela Vega, que se
tornou num enorme sucesso literário. Desde então, publicou 29 romances e cinco volumes que
reunem as suas crónicas publicadas semanalmente na revista Visão.

Foi galardoado com o Prémio Camões (2007), o prémio de maior prestígio da literatura


em português. Tem uma biblioteca com o seu nome em Nelas, terra onde a sua família tem
uma casa construída nos anos 1940 com projeto de João Alfredo Lobo Antunes (seu pai).

OBRA: “Eu hei-de amar uma pedra”


Eu hei-de amar uma pedra é o romance. Um homem ama uma mulher que não poderia amar
pois ela tem tuberculose. Este é correspondido por ela.

O amor é interrompido porque ele acha que ela morreu em um sanatório, uma vez que ela não
responde a suas cartas. Então ele casa com uma outra mulher com quem tem 2 filhas.

Mas a mulher, por quem ele estava realmente apaixonado sobrevive e numa certa tarde eles
encontram-se numa hospedaria.

Os encontros duram 52 anos, sempre com ele a esconder o seu amor furtivo da mulher e das
filhas, até que ele morre de infarto no quarto da pensão.

Escolhi este livro pois foi publicado no ano do meu nascimento, mas não gostei da história pois
não acho bem ele ter escondido da mulher e das filhas mesmo que seja o seu amor verdadeiro.
E não acho bem que o homem tenha partido no final sem a verdade ser revelada.

Sites:

https://www.google.pt/search?q=ant
%C3%B3nio+lobo+antunes&rlz=1C1JZAP_enPT762PT762&oq=ant
%C3%B3nio+lobo+Antunes&aqs=chrome.0.0l6.10383j0j8&sourceid=chrome&ie=UTF-8# 27/10
18:05

http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/cesp/article/view/6668 27/10 18:20

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