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Papa
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Santo Padre
Residência: Vaticano
Índice Primeiro Papa: Pedro
O estatuto e a autoridade do Papa na Igreja Católica, tais como sua primazia e infalibilidade, foi
dogmaticamente definido pelo Concílio Vaticano I, em 18 de julho de 1870, na Constituição
dogmática Pastor Aeternus, que estabeleceu os seguintes cânones:[23]
Se, pois, alguém disser que o Apóstolo S. Pedro não foi constituído por Jesus Cristo
príncipe de todos os Apóstolos e chefe visível de toda a Igreja militante; ou disser que
ele não recebeu direta e imediatamente do mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo o
primado de verdadeira e própria jurisdição, mas apenas o primado de honra – seja
excomungado.
Se, portanto, alguém negar ser de direito divino e por instituição do próprio Cristo que
S. Pedro tem perpétuos sucessores no primado da Igreja universal; ou que o Romano
Pontífice não é o sucessor de S. Pedro no mesmo primado – seja excomungado.
Se, pois alguém disser que ao Romano Pontífice cabe apenas o ofício de inspeção ou
direção, mas não o pleno e supremo poder de jurisdição sobre toda a Igreja, não só nas
coisas referentes à fé e aos costumes, mas também nas que se referem à disciplina e ao
governo da Igreja, espalhada por todo o mundo; ou disser que ele só goza da parte
principal deste supremo poder, e não de toda a sua plenitude; ou disser que este seu
poder não é ordinário e imediato, quer sobre todas e cada uma das igrejas quer sobre
todos e cada um dos pastores e fiéis – seja excomungado.
Por isso Nós, apegando-nos à Tradição recebida desde o início da fé cristã, para a glória
de Deus, nosso Salvador, para exaltação da religião católica, e para a salvação dos
povos cristãos, com a aprovação do Sagrado Concílio, ensinamos e definimos como
dogma divinamente revelado que o Romano Pontífice, quando fala ex cathedra, isto é,
quando, no desempenho do ministério de pastor e doutor de todos os cristãos, define
com sua suprema autoridade apostólica alguma doutrina referente à fé e à moral para
toda a Igreja, em virtude da assistência divina prometida a ele na pessoa de São Pedro,
goza daquela infalibilidade com a qual Cristo quis munir a sua Igreja quando define
alguma doutrina sobre a fé e a moral; e que, portanto, tais declarações do Romano
Pontífice são por si mesmas, e não apenas em virtude do consenso da Igreja,
irreformáveis. Se, porém, alguém ousar contrariar esta nossa definição, o que Deus não
permita, - seja excomungado.
Funções e direitos
Cúria Romana
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Embora o Papa seja o Bispo da Diocese de Roma, ele delega a maior parte das responsabilidades
diocesanas para o Cardeal Vigário, que assegura a supervisão da diocese, em nome do Papa.[33] O
atual Cardeal Vigário é Agostino Vallini, nomeado em junho de 2008.[34]
Direitos executivos
O papa possui a plenitude do poder para o governo da Igreja, assim ele tem o direito sobre todas as
nomeações para seus cargos, somente ele pode nomear bispos e prelados, ou caso a nomeação
tenha sido concedida a outros, ele deve confirmá-la (como ocorre nas Igrejas orientais católicas em
que os prelados são eleitos por um sínodo). Além disso, só ele pode mover bispos de uma sé para
outra, aceitar a sua demissão ou aposentadoria, e pode, onde existe causa grave, depô-los.
Somente o Papa pode criar dioceses e dividir as existentes, bem como aprovar novas ordens e
institutos religiosos, estipular suas regras e normas de vida, e se julgar conveniente, isentá-los da
autoridade de Ordinários locais. Somente ele pode convocar um concílio ecumênico, e para que as
suas decisões entrem em vigor, elas precisam de sua autorização.[10] Os prelados devem informar
ao pontífice, em algumas ocasiões, sobre o estado de suas dioceses, esse direito é exercido através
de legados ou por convocação dos bispos para irem a Roma. Atualmente esta prerrogativa é
desempenhada através da visita ad limina, pela qual todos os bispos visitam o papa uma vez a
cada cinco anos,[35] bem como pelo "Sínodo dos Bispos", instituído pelo Concílio Vaticano II, que
reúne o episcopado católico em Roma, a cada três anos.[36] O papa é ajudado no governo da Igreja
pelas Congregações para os Bispos, para o Clero, para as Igrejas Orientais e para os Institutos de
Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica.
Uma vez que o Papa goza do supremo poder em questões espirituais, este "não pode ser julgado
por ninguém", a não ser, pelo próprio Deus, e que portanto, em matéria espiritual, o pontífice tem
o direito exclusivo de julgar as supremas autoridades do Estado, bem como as eclesiásticas.[37] O
papa também, por jure divino de seu cargo, tem o direito à livre relação com todos os pastores e os
fiéis, sendo portando, qualquer tentativa de limitá-lo e impedi-lo, considerada uma violação de um
direito sagrado. Ele também organiza as missões evangelizadoras em todo o mundo, através da
Congregação para a Evangelização dos Povos; e somente ele pode estabelecer uma universidade
eclesiástica ou pontifícia, possuindo seus respectivos estatutos e privilégios canônicos por meio da
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ec es ást ca ou po t c a, possu do seus espect vos estatutos e p v ég os ca ô cos po e o da
Congregação para a Educação Católica. [10] O Papa também administra os bens materiais da Igreja,
e tem o direito de impor dízimos sobre o clero e os fiéis para propósitos eclesiásticos,[10]
atualmente este direito é exercido por meio do "Óbolo de São Pedro", uma doação monetária ao
papado destinada ao auxílio dos pobres e manutenção de obras sociais, coletada em todas as
instituições católicas em 29 de junho, festa de São Pedro e São Paulo.[38]
A cada cinquenta anos, o papa também declara um jubileu, concedendo nessa ocasião uma
indulgência extraordinária para os fiéis que visitarem Roma.[39] O Papa João Paulo II instituiu de
igual modo em 1985 o Dia Mundial da Juventude - um "encontro mundial com o Papa", para os
jovens de todo o mundo, que é então celebrado a cada dois ou três anos, em uma cidade
específica.[40]
Direitos legislativos
Direitos judiciários
Em virtude de sua autoridade judiciária, o papa pode decidir sobre as “causae majores”, isto é, os
processos que tratam de assuntos importantes na Igreja, como conflitos entre jurisdição de bispos
e acusações de irregularidades praticadas por algum prelado, também podendo lidar com “causae
minores”. Em ambos os casos é ajudado pelo Tribunal da Rota Romana e pelo Supremo Tribunal
da Assinatura Apostólica O papa pode infligir punições e censuras quer por via judicial ou por
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da Assinatura Apostólica. O papa pode infligir punições e censuras quer por via judicial ou por
leis.[10]
O pontífice deve tomar medidas para a preservação da fé e da moral, que se expõe no direito de
condenar proposições como sendo heréticas ou merecedoras de algum grau menor de censura, e
interpretar autenticamente a lei natural, assim, ele pode determinar se é legal ou ilegal
determinadas práticas sociais em relação a vida familiar, à prática de usura e etc.[10] Nessas
funções o papa é auxiliado principalmente pela Congregação para a Doutrina da Fé.[46]
O pontífice também pode absolver e dispensar os fiéis de censuras e do cumprimento de certas leis
eclesiásticas, e pode conceder privilégios e isenções em relação a elas, assim ele pode dispensar um
clérigo de seus votos religiosos e despachar nulidades ou impedimentos canônicos para o
matrimônio.[10] O papa também pode conceder indulgências aos cristãos, anteriormente os bispos
também podiam fazê-lo, mas para evitar abusos, esse direito foi reservado ao pontífice,[47] sendo
auxiliado pela Penitenciaria Apostólica.[48]
Autoridade política
A antiguidade do estatuto político e secular, e de condução de
assuntos de Estado pelos Papas já pode ser observada na
atitude do Papa Leão I, em seu confronto pelo imperador huno
Átila (r. 434–453) no século V.[49] Assim na Antiguidade o
papel político do papado era essencialmente como "defensor
dos necessitados e da população".[50] Posteriormente em 754
o líder dos francos Pepino, o Breve doou ao Papa um território
que formaria a base dos Estados Pontifícios.[51]
Os Papas exerceram uma proeminente autoridade temporal especialmente como líder espiritual
do Sacro Império Romano (mais relevante com Papas como Gregório VII e Alexandre III) e na
Renascença (como Alexandre VI e Júlio II). Alguns dos exemplos ao longo da história que atestam
essa autoridade são a bula Laudabiliter em 1155 (que autoriza Henrique II de Inglaterra a invadir
a Irlanda[53]), a bula Manifestis Probatum que reconhece a independência de Portugal,[54] a bula
Inter Caeteras em 1493 (que conduz ao Tratado de Tordesilhas no ano seguinte, dividindo o
mundo entre Portugal e Espanha[55]) ou a bula Inter Gravissimas de 1582 (que estabelece o
calendário gregoriano,[56] atualmente em uso).
História
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Alguns historiadores afirmam que os papas primitivos não possuíam direitos ou privilégios
primaciais sobre a Igreja Universal, e que as igrejas locais eram independentes,[10] no entanto,
uma vez que em muitas ocasiões os Bispos de Roma intervieram em comunidades locais, como
Clemente I,[81] ou tentaram estabelecer uma doutrina vinculativa a Igreja Universal como Vítor I
(sobre a controvérsia quartodecimana),[82] especialmente a existência de um forte vínculo jurídico
entre os bispos primitivos, devido ao uso das "cartas e listas de comunhão", em que cada igreja
local, possuía uma lista dos bispos em comunhão com a Igreja Católica, sendo decisiva a lista da
Igreja Romana, e sua aprovação de comunhão,[83] a visão predominante entre os historiadores, é
que a Sé e o Bispo de Roma possuíam nesse período uma proeminência em questões relacionadas
aos assuntos da Igreja Católica,[17][67][81][84][85][86][87] mas esse papel se desenvolveu e se
acentuou profundamente nos séculos seguintes, especialmente a partir do século V e após o XI.[76]
enfatizam a posição única do bispo de Roma. Desde o final do século II, desenvolveu-se o uso de
Alexandria e Antioquia também eram centros importantes para o cristianismo e seus bispos
possuíam jurisdição sobre certos territórios. Muitos historiadores tem sugerido que seus poderes
especiais provieram do fato de que as três comunidades foram chefiadas por São Pedro (Roma e
Antioquia foram, segundo a Sagrada Escritura e Tradição fundadas por Pedro e Alexandria por seu
discípulo São Marcos).[98][99]
No século X os papas envolveram-se em lutas com diversas fações políticas,[51] e em alguns casos
foram assassinados ou depostos.[51] Do século V ao XI foram numerosas as rupturas seguidas de
reconciliação entre as igrejas do Ocidente e Oriente,[111] provocadas por diferenças entre elas tais
como a processão do Espírito Santo (cláusula Filioque), o governo eclesiástico (pentarquia e
primazia papal), o celibato clerical, o purgatório e outras questões doutrinárias e disciplinares.[112]
Em 1054, os legados romanos do Papa Leão IX viajaram para Constantinopla para insistir no
reconhecimento da primazia papal,[113] mas o patriarca de Constantinopla se recusou a reconhecer
a autoridade papal[114] e se excomungaram mutuamente.[113] Posteriormente a este
acontecimento, a separação entre Ocidente e Oriente se desenvolveu quando todos os outros
patriarcas orientais apoiaram Constantinopla,[115] dando origem ao Grande Cisma.
Desdo o início do século VII exércitos islâmicos do Califado haviam conquistado grande parte do
sul do mar Mediterrâneo, e representavam uma ameaça para a cristandade,[120] assim em 1095, o
i d bi ti
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imperador bizantino Aleixo I Comneno (r. 1081–1118) pediu ao Papa Urbano II para ajudá-lo
militarmente contra as invasões muçulmanas,[121] Urbano no concílio de Clermont convoca a
Primeira Cruzada, que se estenderia até a Nona, destinadas a auxiliar o Império Bizantino a
retomar os antigos territórios cristãos, especialmente Jerusalém.[122] Para regulamentar a maneira
como a Igreja lidava com os hereges, em 1233, o Papa Gregório IX instituiu a Inquisição
Papal.[123][nota 5]
No século XVII, após a ascensão de Napoleão Bonaparte e a eclosão das Guerras Napoleônicas, os
Estados Pontifícios foram ocupados e extintos pela França,[21] as revoltas do povo romano contra
os franceses foram esmagadas[21] e o Papa Pio VII preso em Savona e depois na França.[21] Com o
Congresso de Viena, os Estados Pontifícios foram recriados, e extintos novamente em 1870 por
Vitor Emanuel II, no âmbito da unificação da Itália, iniciando-se a Questão Romana.[17] No
mesmo ano o Concílio Vaticano I proclamou o primado e infalibilidade papal como dogma.[138]
No século XIX em resposta as inúmeras adversidades sociais, o Papa Gregório XVI, desafiando a
soberania espanhola e portuguesa, nomeia seus candidatos próprios como bispos nas colônias, e
em 1839 por meio da bula In Supremo Apostolatus condena a escravidão e o tráfico de escravos, e
aprova a ordenação de um clero autônomo, apesar do racismo do governo.[87] O Papa Leão XIII
em refutação a Revolução Industrial, publicou em 1891 a encíclica Rerum Novarum,
estabelecendo a doutrina social da Igreja em que rejeitava o socialismo, mas que defendia a
regulamentação das condições de trabalho, o estabelecimento de um salário mínimo e o direito dos
trabalhadores de formar sindicatos.[87]
Eleição
História
O papa originalmente foi eleito pelo clero e povo de Roma, com uma participação dos bispos das
cidades próximas.[143] A partir de 1059, a eleição foi reservada ao Colégio dos Cardeais da Igreja
Romana. O Papa Urbano VI, eleito em 1378, foi o último papa que não foi um cardeal no momento
de sua eleição.[144] Tradicionalmente a votação foi conduzida por aclamação, por seleção (em
comissão) ou por votação em plenário. A aclamação foi o procedimento mais simples, em que
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todos os eleitores presentes por unanimidade proclamam em voz alta o nome do candidato, e foi
Até 1978, alguns dias após a eleição do papa, era realizada sua
coroação, em que ele era levado em procissão para a Basílica de
São Pedro na sede gestatória, onde após uma Solene Missa Papal,
ele era coroado com a tiara e pronunciava pela primeira vez a
bênção Urbi et Orbi ("Para a cidade [de Roma] e para o Mundo").
A coroação do Papa Paulo VI,
Tornou-se também famoso a parte da coroação em que um
pelo Cardeal Alfredo Ottaviani,
mestre de cerimônias ficava de joelhos diante do papa,
em 1963. Esta foi a última
queimando uma mecha de estopa e dizendo três vezes
coroação papal.
consecutivas, em voz alta "Sancte Pater, sic transit gloria
mundi!" ("Santo Padre, assim passa a glória
mundana!").[146][147] Estas palavras serviam como um lembrete da natureza transitória da vida e
das honras terrenas.
Durante a história, os papas foram em sua maioria italianos. Antes da eleição do cardeal polonês
Karol Wojtyla como o Papa João Paulo II, em 1978, o último pontífice não italiano foi o Papa
Adriano VI da Holanda, eleito em 1522.[148] João Paulo II foi seguido pelo alemão Joseph
Ratzinger (que escolheu o nome de Bento XVI), e pelo argentino Jorge Mario Bergoglio (que
escolheu o nome de Francisco), demonstrando que possivelmente a eleição de papas
majoritariamente italianos acabou.
Procedimentos atuais
Os atuais regulamentos sobre a eleição pontifícia foram promulgados pelo Papa João Paulo II em
seu documento de 1996 Universi Dominici Gregis. O período entre a morte de um papa e a eleição
de seu sucessor é denominado de sede vacante ("sede vaga"). Durante a "sede vacante", o Colégio
dos Cardeais, composto pelos conselheiros principais do papa e seus assistentes, é coletivamente
responsável pelo governo da Igreja e do Vaticano, sob a direção do Camerlengo. No entanto, é
proibido especificamente que os cardeais introduzam qualquer inovação no governo da Igreja
durante este período. Qualquer decisão que exija o parecer do papa tem que esperar até sua
eleição.[145]
A reunião de cardeais para eleger o papa é denominada de "conclave" (assim chamada porque os
eleitores estão trancados cum clave [com chaves] até se eleger um novo papa), ocorrendo na
Capela Sistina. Três cardeais são escolhidos por sorteio para coletar os votos dos cardeais eleitores
ausentes (por motivo de doença), outros três para contar os votos e outros três para fiscalizar sua
contagem. As cédulas são distribuídas e cada cardeal eleitor escreve o nome de sua escolha sobre
ele e promete em voz alta que é "aquele que em Deus eu acho que deveria ser eleito" antes de
dobrar e depositar seu voto em um prato em cima de um cálice grande colocado sobre o altar (no
conclave de 2005 uma urna especial foi utilizada para este fim, em vez do cálice e do prato). O
prato é então utilizado para que o voto caia no cálice, o que torna difícil para qualquer eleitor
inserir cédulas múltiplas. Antes de ser lido, o número de votos é contado, enquanto ainda dobrado,
se o número total de cédulas não corresponder ao número de eleitores, as cédulas são queimadas e
uma nova votação é realizada. Caso contrário, cada voto é lido em voz alta pelo Cardeal
Camerlengo, que perfura a cédula com uma agulha e linha, amarrando todas as cédulas em
conjunto, garantindo precisão e honestidade. Assim são realizadas votações contínuas até que um
P j l it i i d d i t [8] [nota 7]
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Papa seja eleito por uma maioria de dois terços.[8] [nota 7]
Uma vez que os votos são contados e unidos, são queimados em um forno especial na Capela
Sistina, com a fumaça escapando através de uma chaminé visível da Praça de São Pedro. As
cédulas de uma votação indecisa são queimadas junto com um composto químico para produzir
fumaça negra; quando a votação é bem sucedida, as cédulas são queimadas sozinhas, emitindo
fumaça branca, anunciando assim a eleição de um novo papa. O Decano do Colégio dos Cardeais,
em seguida, se dirige ao cardeal eleito perguntando: "Aceitas a tua eleição canônica para Sumo
Pontífice?" Se ele responde "Accepto" (Aceito), ele se torna canonicamente papa naquele instante,
caso ele rejeite, uma nova votação é feita.[8] Em seguida o Decano perguntará como ele quer ser
chamado, e o novo pontífice então escolhe um nome papal para si.[8]
Os cardeais então se ajoelham e oferecem sua obediência ao novo papa, que em seguida é
conduzido para a Capela Paulina para vestir a batina branca papal. Em seguida na "Sacada das
Bençãos" na fachada da Basílica de São Pedro o Cardeal-Protodiácono diz a proclamação Habemus
Papam, em que anuncia o nome de batismo do novo papa, juntamente com seu nome papal,[8] e
então o novo papa aparece no mesmo local e concede a bênção Urbi et Orbi.
Morte
A maioria dos túmulos papais existentes estão localizados na Basílica de São Pedro, e outras
grandes igrejas de Roma (em especial a Basílica de São João de Latrão, Santa Maria sopra Minerva
e Santa Maria Maggiore), ou outras catedrais e igrejas da Itália, França e Alemanha.[154] Cerca de
100 túmulos papais existem pelo menos parcialmente, o que representa menos da metade dos 264
papas falecidos. De São Pedro até João Paulo II,[155] diversas tumbas foram destruídas por
incêndios, reformas nas igrejas e transferência incorreta de seus restos mortais.[154] O estilo das
tumbas papais evoluiu consideravelmente ao longo da história, seguindo as tendências e o
desenvolvimento dos monumentos da igreja. Notáveis túmulos papais foram feitos por escultores
como Michelangelo, Gian Lorenzo Bernini, e Alessandro Algardi.[154]
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co o c e a ge o, G a o e o e ,e essa d o ga d .
Abdicação
Na Idade Contemporânea, o único papa que abdicou foi Bento XVI, em 2013, tornando-se assim
"Papa Emérito".[6][159] Antes dele, o exemplo mais conhecido de renúncia de um Papa é a de
Celestino V em 1294. Em junho e julho de 2002 correram boatos de que João Paulo II poderia
abdicar devido à sua saúde frágil,[160] no entanto ele faleceu como papa em 2005.
Títulos
Os títulos do bispo de Roma constituem um direito de honra e não são considerados divinamente
instituídos, tendo se modificado no curso da história,[10] sendo sua lista oficial, ditadas pelo
Anuário Pontifício em 2009 como: “Bispo de Roma, Vigário de Jesus Cristo, Sucessor do Príncipe
dos Apóstolos, Sumo Pontífice da Igreja Universal, Primaz da Itália, Arcebispo Metropolitano da
Província Romana, Soberano do Estado da Cidade do Vaticano, Servo dos Servos de Deus”.[161]
No entanto, a lista oficial dos títulos não inclui todos os que são usados; bem como, durante a
história, os papas portaram diversos outros títulos, às vezes por séculos, e em algum momento
foram abandonados.
Papa
No fim do século IV a palavra Papa aplicada ao Bispo de Roma começa a exprimir mais do que
afetuosa veneração, tende a tornar-se um título específico,[162] tornando-se no século VI
firmemente associada aos bispos de Roma,[162] até que no século XI, passa a ser utilizada somente
por eles.[10] O termo "papado" (papatu), origina-se apenas em torno do século XII, para referir-se
exclusivamente ao sistema eclesiástico governamental do papa.[163]
Vigário de Cristo
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Com diferentes significados teológicos e seculares, o título também foi utilizado em uma
observação pessoal por Tertuliano no século III para referir-se ao Espírito Santo[168][169] e no
cesaropapismo nos séculos V ao IX para referir-se a governantes e autoridades públicas,[170] tais
como reis, juízes[170] e mais proeminentemente ao imperador bizantino.[167]
Pontífice
No que se refere individualmente ao termo pontífice máximo (em latim: pontifex maximus), era
um título do imperador romano desde o reinado de Augusto (r. 27 a.C.–14 d.C.), e abdicado por
Graciano (r. 367–383).[182][183] Uma vez que os papas passaram a utilizar o título de pontífice
máximo muito tempo depois, no século XV,[184] não parece haver qualquer relação causal histórica
imediata entre eles.
Anteriormente essa designação foi utilizada por outros bispos e líderes seculares, por exemplo, São
Bonifácio e Afonso II de Aragão (r. 1162–1196). O uso do título tornou-se regular para os papas a
partir do século IX e desde o século XII é utilizado exclusivamente por ele.[185]
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Outros títulos
Outros títulos não oficiais em uso incluem "Santo Padre", "Beatíssimo Padre" ou "Santíssimo
Padre". O pronome de tratamento próprio para o Papa é Sua Santidade. O papa também a partir
de sua eleição escolhe um nome formal, que utilizará durante o seu pontificado, em detrimento do
seu nome de batismo.
Títulos oficiais em desuso incluem o termo "Patriarca do Ocidente", que foi listado como oficial de
1863 até 2005 pelo Anuário Pontifício.[186] E entre o século VI e XI, "Dominus Apostolicus"
("Senhor Apostólico") também foi utilizado, como uma referência ao fato do papa ocupar a Sé
fundada por um Apóstolo.[187]
Assinatura
As Bulas são assinadas na forma "N. Episcopus Servus Servorum Dei" ("Nome, Bispo, Servo dos
Servos de Deus"). Em geral, as bulas não são assinadas pelo papa, mas João Paulo II introduziu em
meados da década de 1980 o costume pelo qual todas as bulas, não só as de canonização, contêm
sua assinatura normal, como "Franciscus PP.", nas bulas de nomeação dos bispos.
Os papas, nos escritos oficiais, não utilizam a primeira pessoa do singular (Eu - Ego), mas sim a
primeira pessoa do plural (Nós - Nobis), o que é chamado de "plural majestático" ou "plural de
modéstia". Essa terminologia já era usada pelo Papa São Clemente I, no primeiro decreto
pontifício conhecido, e o primeiro documento cristão pós-apostólico, escrito no ano c. 96, aos
Coríntios,[189] e foi preservada por todos os papas sucessivos. Conforme a interpretação
tradicional, o plural majestático aludiria ao fato de que o Papa é Vigário de Cristo, em que Deus
comanda a Igreja por meio do pontífice e, em assistência, e auxílio dele, logo, o plural majestático
exteriorizaria essa relação mística entre os dois. O Papa João Paulo I e seus sucessores deixaram
de usá-lo no discurso público, mas o mantiveram nos escritos oficiais. Desde o século XII,
imitando o uso da chancelaria papal, alguns monarcas, como o rei inglês, adotaram também o
plural majestático.[190]
Paramentos e insígnias
O Papa utiliza vários itens oficiais de vestuário, bem como "os mais elaborados e o maior número
de paramentos litúrgicos", alguns de seu uso exclusivo na qualidade de Sumo Pontífice, embora
também use todas as demais vestes comuns a hierarquia católica.[191]
Pelo menos desde o século VI, o papa possui uma comunidade de capelães que organizam e
normatizam as cerimônias e a liturgia papal,[192] dispondo de sua capela própria, a Basílica de São
Lourenço,[193] e sendo chefiados por um Magistri Caerimoniarum Apostolicarum ("Mestre de
Cerimônias Apóstolicas"). O Papa João Paulo II, ao reorganizar a Cúria Romana pela constituição
Pastor Bonus, em 1988, criou o "Ofício das Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice", um
organismo curial autônomo, atualmente responsável por todas as celebrações litúrgicas e outras
celebrações sagradas em que o Papa presida participe ou assista; seu Mestre de Cerimônias é
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celebrações sagradas, em que o Papa presida, participe ou assista; seu Mestre de Cerimônias é
Guido Marini.[194]
A Santa Sé não possuí uma alfaiataria oficial; no entanto,
desde o século XVIII, as vestes papais são
tradicionalmente encomendadas na Gammarelli
Sartoria Ecclesiastica, loja especializada e artesanal
localizada no centro de Roma. Somente Pio XII optou
por outra alfaiataria.[195] Os custos das vestes papais
nunca são publicados.[196] Quando visita algum país
estrangeiro, normalmente as vestes que o papa usa nas
cerimônias nacionais são doações de firmas
especializadas daquela região, como ocorreu no Brasil,
por exemplo, com João Paulo II e Bento XVI.[197]
Tiara
Pálio
O Pálio, Toalha de altar ou em latim Pallium é uma faixa circular de tecido feita de lã de cordeiro e
usada ao redor do pescoço do papa, na sua casula. O pálio tem forma de Y, circulando o pescoço
pelos ombros, e caindo sobre peito e costas com dois pingentes pendurados para baixo, na frente e
atrás, sendo ornamentado com seis cruzes.
Durante muitos séculos o pálio foi concedido pelo papa aos arcebispos metropolitanos e primazes
como um símbolo da competência delegada a eles pela Santa Sé.[201] Possivelmente os papas já
utilizavam uma faixa de lã de cordeiro nos três primeiros séculos do cristianismo, como
demonstração de sua autoridade pastoral.[202] No século V, o pálio foi personalizado e
ornamentado e atingiu sua forma atual no século VIII.
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Brasões pessoais
Cada Papa tem seu próprio brasão pessoal que serve como um
símbolo de seu pontificado. Os brasões papais são compostos por
uma chave de prata e ouro cruzadas, amarradas com um cordão
vermelho, e acima delas a tiara papal branca, com duas ínfulas. A
chave de ouro significa o poder provindo do céu e a chave de prata
que esse poder se estende a todos os fiéis na terra, o entrelaçamento
entre elas pelo cordão indica a ligação entre os dois aspectos do
poder, e o arranjo cruzado das chaves simboliza que o poder está nas
mãos do papa.[203] Bento XVI e Francisco mudaram a simbologia
tradicional de seu brasão, personalizado-o e utilizando a mitra e o
pálio em vez da tiara, que também representava a supremacia do
poder papal.[202][204] O Brasão do Papa Júlio II
na Capela Sistina, com os
Desde o século XII, os papas possuem seu próprio brasão, sendo que símbolos da família dos
o primeiro confirmadamente conhecido é o de Inocêncio III Della Rovere em seu
(1198–1216). Os brasões papais aparecem em obras de arquitetura, escudo.
publicações, decretos e documentos de vários tipos.[202] Com
frequência os Papas adotavam o brasão da própria família (caso
existisse), ou compunham um brasão com simbolismos que indicavam crenças pessoais ou
variações do brasão que tinham adotado como Bispos.[202]
Anel do Pescador
O Anel do Pescador, também conhecido como Anulus Piscatoris (em latim) é um anel de ouro com
um baixo-relevo de São Pedro pescando de um barco. Este símbolo deriva da tradição que os
apóstolos eram "pescadores de homens" (Marcos 1:17). Através dos séculos, foi demonstração de
respeito ao Papa ajoelhar-se e beijar o Anel do Pescador, tradição que continua até a atualidade.
Tradicionalmente o anel de pescador é colocado pelo Cardeal Camerlengo no dedo do recém-eleito
papa[205] e destruído por ele após a morte do mesmo, ou quando o cargo de papa é abdicado.
Outras insígnias
O pontífice, fora das funções litúrgicas, utiliza uma batina branca, cingida com uma faixa também
branca (muitas vezes com o brasão papal bordado), a cruz peitoral suspensa por um cordão e o
solidéu branco.
O papa também confere a algumas personalidades ilustres, templos, governos ou cidades que
tenham demonstrado espírito cristão uma condecoração especial chamada Rosa de Ouro, um
ornamento de ouro abençoado pelo pontífice na quaresma.[216] Tradicionalmente também as
moedas dos Estados papais e posteriormente do Estado do Vaticano possuíam o rosto do papa
reinante, privilégio, porém, que o Papa Francisco abdicou.[217]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Papa 20/48
02/12/21, 18:31 Papa – Wikipédia, a enciclopédia livre
Tradições e costumes
Basílicas papais
Em Roma existem as "basílicas papais", igrejas marcadas pela liturgia e a presença do pontífice,
são a Basílica de São João de Latrão (a catedral do papa,[218] e próximo dela, o Palácio de Latrão,
residência oficial papal do século IV até ao início do Papado de Avinhão), a Basílica de Santa Maria
Maior, a Basílica de São Paulo Extramuros e a Basílica de São Pedro. Nesta última basílica, que é a
principal e é guardada pela Fábrica de São Pedro, são realizadas as principais cerimônias
relacionadas com o Papa. Localizado na Cidade do Vaticano, a Basílica de São Pedro fica próxima
do Palácio Apostólico (onde está localizado a Capela Sistina e Capela Paulina). A segurança do
Papa, incluindo a segurança do Palácio Apostólico e das basílicas papais, é assegurada pela
"Guarda Suíça", uma pequena guarda de suíços mantida pela Santa Sé,[219] servindo como as
"Forças Armadas do Vaticano". Em 1984, o Vaticano, devido ao seu notável valor artístico e
cultural, foi acrescentado pela UNESCO na Lista de Patrimônios da Humanidade, sendo o único
patrimônio que consiste em um Estado inteiro.[220]
Protocolo
O Papa também possui um protocolo e uma etiqueta tradicionais que se formaram ao longo do
tempo. Alguns dos exemplos mais famosos incluem o cumprimento dos fiéis ao pontífice, que
consiste em fazer genuflexão com o joelho direito e beijar seu anel (até ao Papa Paulo VI,[221] este
costume era mais complexo nas audiências privadas: os fiéis, em vez de beijar o anel do papa,
deviam beijar a cruz de ouro bordada em seu sapato - o múleo).[222] Nas audiências, as mulheres
devem usar um vestido preto longo e uma mantilha preta,[223][224] com a excepção de algumas
rainhas e princesas católicas, que possuem o "privilegio del bianco" ("privilégio do branco"): o
privilégio de usar vestido e mantilha brancas[225] (embora atualmente, muitas mulheres não usem
mais o vestido tradicional preto[226]). Com os governantes políticos que professam a fé católica, o
pontífice usa sua "veste coral", isto é, a estola clássica vermelha, com mozeta em cima da
sobrepeliz e da batina; mas, com os líderes não católicos, o papa usa apenas a batina.
Tradicionalmente, o papa também não come em público.[227]
Decretos e documentos
Rotina e cotidiano
Outros papas
O título de "Papa" tornou-se associado principalmente com o Bispo de Roma, no entanto, em
alguns casos, o termo é usado por autoridades clericais de outros grupos cristãos. Também pode
ser usado de forma satírica para descrever algum líder religioso importante.
Na Igreja Católica
O "Papa Negro" é um nome não oficial que foi popularmente dado ao Superior Geral da
Companhia de Jesus devido à enorme importância dos Jesuítas na Igreja. Este nome foi dado com
base na cor preta da batina do Superior Geral, sendo referida como um paralelo entre ela e a túnica
branca do papa.[241] Também o Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, cuja
batina cardinalícia era vermelha, foi chamado de "Papa Vermelho".[242]
Desde o século III, os Bispos de Alexandria na Igreja Ortodoxa Copta e na Igreja Ortodoxa Grega
são chamados de "Papa",[68] sendo o primeiro denominado de Papa Copta (ou Papa de
Alexandria) e o segundo de Papa e Patriarca de Alexandria e de toda a África.
Nas Igrejas Ortodoxas Búlgara, Russa e Sérvia, não é incomum um padre paroquial ser chamado
de "papa"[243] ("поп" pop).
Antipapas
Antipapas são pessoas que reclamam o título de Papa, em oposição a um Papa específico, ou
durante algum período no qual o título estava vago. No passado, antipapas eram geralmente
apoiados por uma parte significativa de cardeais e reinos. A existência de um antipapa é
geralmente devido a uma controvérsia doutrinária, ou a confusão na eleição do papa legítimo.[244]
A partir dos anos 70, alguns pequenos grupos sectários "sedevacantistas", no México e Estados
Unidos, elegeram papas próprios, em oposição aos papas atuais da Igreja Católica, sendo portanto,
antipapas.[245]
Críticas gerais
Muitos estudiosos têm acusado a corrupção de determinados papas ao longo da história como
sendo os responsáveis pelos principais erros cometidos pela Igreja Católica e pelas críticas
direcionadas a ela, especialmente durante o saeculum obscurum e o renascimento, destacando a
simonia e o nepotismo.[253] Outros consideram que a autoridade papal tem um caráter
autocrático.[254] Alguns papas foram criticados como tendo dado "apoio à pena capital, punição
corporal e violência sistemática",[255] o que teria ocorrido, por exemplo, pelo fato dos papas
serem os fundadores da Inquisição e das Cruzadas. Críticos também usualmente acusam os papas,
notadamente os medievais, de serem ambiciosos e se intrometerem em questões seculares, como
observado no fato de alguns pontífices medievais considerarem que o poder eclesiástico era
i d
https://pt.wikipedia.org/wiki/Papa úbli ( l i d i ) d i il d 24/48
02/12/21, 18:31 Papa – Wikipédia, a enciclopédia livre
superior ao poder público (plenitudo potestatis) e poderem por isso coagi-lo caso este adote
medidas anticristãs (afirmado, como por exemplo, por Inocêncio III e Bonifácio VIII). Por isso,
estes críticos defendem que o primado pontifício teria sido
"faraonizado" e os papas teriam se declarado "senhores
temporais absolutos" na Idade Média, e que posteriormente
foram obrigados a abdicar desse poder.[18]
O papado também tem sido frequentemente acusado de ser excessivamente rico, como retratado,
por exemplo, no livro "The Vatican Billions" de Avro Manhattan,[261] e por isso "infiel ao
Evangelho".[262] No entanto, financeiramente o estado do Vaticano tem dificuldades de
sobrevivência,[262] e sofre frequentemente déficits orçamentários, obtendo grande parte de sua
receita de doações internacionais.[263][264] Muitas vezes outras dioceses do mundo tem de auxiliar
financeiramente a Santa Sé, bem como algumas delas possuem um orçamento superior ao da
própria Santa Sé, como as dioceses de Colônia e Chicago. Os católicos afirmam que "se tivesse um
produto nacional bruto, seria medido, não em dinheiro, mas em almas".[265] Outros ativistas
também argumentam que o papado deveria vender seus artefatos artísticos e dar o dinheiro aos
pobres. Contra essas afirmações, o Cardeal Paul Josef Cordes afirmou que a Igreja não pode
vendê-los, porque tem o dever de conservar as obras de arte em nome do Estado Italiano, muitos
dos quais são considerados patrimônios da humanidade e marcos importantes de períodos
históricos e da identidade cultural humana[266] (semelhante ao status das Pirâmides do Egito, da
Cidade Proibida e etc.), católicos afirmam que "Quem venderia a Basílica de São Pedro? Para
fazer o quê? Um shopping center?".
A autoridade do Papa é aceita parcialmente ou não reconhecida por outras religiões cristãs. As
razões para essas objeções diferem de denominação para denominação.
Alguns grupos cristãos aceitam em diferentes graus e de diferentes maneiras a primazia papal, tais
como as Igrejas Ortodoxas, a Igreja Vétero-Católica e grupos católicos tradicionalistas
sedevacantistas.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Papa 25/48
02/12/21, 18:31 Papa – Wikipédia, a enciclopédia livre
As Igrejas Ortodoxas reconhecem o papa apenas como "Patriarca do Ocidente", bem como
sucessor do apóstolo Pedro, primeiro patriarca e primeiro bispo de toda a Igreja. No entanto não
seguem a doutrina católica da infalibilidade e do poder supremo do papa. Logo, os ortodoxos
consideram que o Bispo de Roma tem apenas uma primazia de honra, que desde o Cisma do
Oriente (1054), não tem nenhum poder concreto sobre estas Igrejas cristãs.[267] Recentemente,
devido ao grande esforço ecumênico, as Igrejas Católica e Ortodoxa chegaram a um consenso
mínimo sobre essa questão. Este consenso, expresso no "Documento de Ravena" (que foi
aprovado no dia 13 de Outubro de 2007), consiste no reconhecimento de ambas as partes de "que
o Bispo de Roma […] é o "protos", ou seja, o primeiro entre os patriarcas de todo o mundo
(...)".[268] Mas, mesmo assim, os católicos e os ortodoxos ainda mantêm divergências quanto às
prerrogativas e aos privilégios desta primazia papal.[269]
Igrejas protestantes
2.º
Beato Pio IX, 16 de Junho de 7 de Fevereiro de 31 anos,[289] 7 meses, 23 11 559
O.F.S. 1846 1878 dias
3.º
São João Paulo 16 de Outubro de
2 de Abril de 2005 26 anos,[289][290] 5 meses, 9 665
II 1978 17 dias
20 de Fevereiro de 20 de Julho de
4.º Papa Leão XIII 25 anos,[291] 5 meses 9 280
1878 1903
https://pt.wikipedia.org/wiki/Papa 27/48
02/12/21, 18:31 Papa – Wikipédia, a enciclopédia livre
Duração do
Posição Papa De - Até Notas
Pontificado
Papa Estêvão Faleceu antes da
1.º 23 de março–26 de março de 752 3 dias[298]
II consagração
15 de Setembro–27 de Setembro Faleceu antes da
2.º Urbano VII 12 dias[299]
de 1590 consagração
Nacionalidade
de Papas
212 italianos[308]
17 franceses[308]
11 gregos[308]
7 alemães[308]
6 sírios[308]
3 espanhóis[308]
3 norte-africanos[308]
2 dálmatas (croatas)[308]
2 portugueses[308][309]
Mapa com os países e regiões destacados em
1 israelita[308]
amarelo onde já houve papas. O número significa
1 inglês[308] o número de papas que existiram em tal região
1 neerlandês[308]
1 cretense (grego)[308]
1 polaco[308]
1 argentino[308]
Notas
1. Porém não é necessário ou obrigatório que o papa resida em Roma , assim, conforme o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Papa 28/48
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ditado latino ubi Papa, ibi Curia – “onde está o papa, está a Cúria”, de forma que corte papal e
as máquinas de administração sempre seguem o papa,[25] por exemplo, entre 1309 e 1377, os
papas viveram em Avinhão (França), um período geralmente chamado de Cativeiro
Babilônico, em alusão ao exílio bíblico de Israel (durante essa época, a residência do papa e
da Cúria era o Palais des Papes).[26] Também em algumas ocasiões, o papa residia em uma
cidade, enquanto a Cúria residia em outra. Esta situação anômala ocorreu, como por exemplo,
em 1280, quando o Papa Nicolau III viveu em Soriano somente com seus assistentes
pessoais, enquanto a Cúria, propriamente dita, estava em Viterbo.[25]
2. Todos os papas assim que eleitos recebem automaticamente a cidadania própria do Estado do
Vaticano,[58] e como tal, utilizam os passaportes correspondentes em suas viagens
internacionais. Somente o Papa Francisco em 2014, optou por utilizar o passaporte e a
documentação de cidadão argentino, seu país de origem, embora ainda possua os
documentos próprios do Vaticano.[58]
3. Nos anos 1930 até os anos 1950 foram organizadas pesquisas arqueológicas para investigar
o túmulo de São Pedro, que estaria localizado embaixo da Basílica de São Pedro, em um local
que inclui diversas sepulturas e necrópoles. Descobriu-se os ossos de um homem em um
lóculo no lado norte de uma parede com um grafite vermelha na direita dizendo Petrós Ení,
que, em grego, significa "Pedro está aqui", datado de aproximadamente 130 d.C.[69] Todas as
inscrições foram examinadas pela arqueológa Margherita Guarducci, e consideradas
legítimas, não sendo adições posteriores, mas tinham sido gravadas na época do
sepultamento. O Arqueólogo António Ferrua descobriu características das substâncias
químicas contidas na ossada, pertencente a um homem que viveu a maior parte de sua vida
próximo do lago de Tiberíades, na Galileia.[70] O teste subsequente indicou que estes eram os
ossos de um homem com uma idade de 60-70 anos,[71] considerando o local em que foi
encontrado os ossos, bem como sua idade e a das catacumbas, e também de outros registros
históricos, provavelmente trata-se dos ossos de São Pedro.[72]
4. "Em 357, o Papa Libério, vencido pelos sofrimentos do exílio e pela intransigência dos seus
amigos, mas igualmente movido pelo "amor à paz" subscreveu a fórmula semi-ariana de
Sírmio". Em seguida o papa excomungou Santo Atanásio, o maior defensor do trinitarismo e o
considerou separado da Igreja de Roma "em decorrência da adoção do termo
"consubstancial" (...). Sob o pontificado do próprio Papa Libério, os concílios de Rimini (359) e
de Selêucia (359), que constituíram um único grande Concílio representando o Ocidente e o
Oriente, abandonaram o termo "consubstancial" de Niceia e criaram uma equívoca "terceira
via" entre os arianos e Santo Atanásio. (...) São Roberto Bellarmino não considera herege o
Papa Libério, ainda que admita que ele pecou em seu comportamento externo, favorecendo a
heresia". Assim apesar de nunca ter ensinado e adotado o arianismo "no espaço de sessenta
anos decorridos entre o Concílio de Niceia e o Concílio de Constantinopla" o papado não
ensinou e defendeu explicitamente o trinitarismo.[103]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Papa 29/48
02/12/21, 18:31 Papa – Wikipédia, a enciclopédia livre
5. "Gregório IX era muito severo para com os hereges, que naqueles tempos eram
universalmente encarados como traidores e punidos em conformidade. A pedido do rei Luís IX
de França (r. 1226–1270), enviou o cardeal Romano como legado para ajudar o rei na sua
cruzada contra os albigenses. No sínodo que o legado papal convocou em Toulouse, em
novembro de 1229, foi decretado que todos os hereges e seus cúmplices deviam ser
entregues aos nobres e magistrados para a sua devida punição, que, em caso de obstinação,
geralmente era a morte. Quando, em 1224, Frederico II (r. 1220–1250) ordenou que os
hereges na Lombardia deviam ser queimados na fogueira, Gregório IX, que era então legado
papal para a Lombardia, aprovou e publicou a lei imperial. Durante sua ausência forçada de
Roma (1228-1231) os hereges permaneceram sem ser molestados e tornaram-se muito
numerosos na cidade. Em fevereiro de 1231, portanto, o papa promulgou uma lei em Roma,
em que os hereges condenados por um tribunal eclesiástico deviam ser entregues ao poder
secular para receber sua "punição devida". Esta "punição devida", foi a morte pelo fogo para o
obstinado e prisão em vida para o penitente. Em consonância com essa lei uma série de
patarinos foram presos em Roma em 1231, os obstinados foram queimados na fogueira, os
outros foram presos nos mosteiros beneditinos de Monte Cassino e Cava (...) Não se deve
pensar, porém, que Gregório IX tratou mais severamente os hereges do que outros
governantes fizeram. A morte pela fogueira era a punição comum para os hereges e traidores
naqueles tempos. Até o tempo de Gregório IX, o direito de procurar hereges pertencia aos
bispos das respetivas dioceses. A chamada Inquisição Monástica foi estabelecida por
Gregório IX, que nas suas bulas de 13, 20 e 22 de abril de 1233, nomeou os dominicanos
como os oficiais inquisidores para todas as dioceses da França (...)".[124]
6. Segundo muitos historiadores de Pio XII ajudou a salvar centenas de milhares de judeus,[141]
porém, outros argumentam que ele não fez o suficiente para impedir as atrocidades
nazistas,[142] e o debate sobre a validade dessas críticas continua atualmente.[141]
7. Com a promulgação da constituição apostólica Universi Dominici Gregis em 1996, uma
maioria simples, após um impasse de doze dias foi autorizado, mas esta regra foi revogada
pelo Papa Bento XVI por Motu Proprio em 2007.[149]
8. A frase original em latim é: "ROMANVM PONTIFICEM CATHOLICÆ ET VNIVERSALIS
ECCLESIÆ PASTOREM, TOTIVS ORBIS PARENTEM, ET IESV CHRISTI FILII DEI
OMNIPOTENTIS VICARIVM".
9. Os papas passaram a usar o título de pontífice máximo no Renascimento Italiano,[171] a partir
daí, surgem várias vezes as abreviações "Pont Max" e "P M", como no famoso quadro do
Papa Leão X, de Raffaello Sanzio, em que está escrito na parte superior "Leo X Pont (ifex)
Max (imus)", ou seja, "Leão X, Pontífice Máximo".[172]
10. Nos decretos papais normalmente após informar o local onde foi promulgado o decreto e as
respectivas datas da festa litúrgica e do ano cristão, informa o "ano de pontificado"
correspondente, por exemplo, a Carta apostólica Duodecium Saeculum de João Paulo II , diz
o seguinte: "Dado em Roma, junto de São Pedro, a 4 de dezembro, memória litúrgica de São
João Damasceno, presbítero e Doutor da Igreja, do ano de 1987, décimo do meu
Pontificado",[173] a bula Unam Sanctam de Bonifácio VIII por sua vez, é muita mais simples e
diz apenas: "Dada no Vaticano, no oitavo ano de nosso pontificado".[174]
11. Como em latim o termo "Pontifex" refere-se a qualquer sumo sacerdote, essa palavra foi
utilizada desde o século VII a.C. para designar os sacerdotes de mais alto nível da religião
romana antiga, reunidos no Colégio de Pontífices (Collegium Pontificum).[177]
12. Tradução de John, the Faster (http://www.newadvent.org/cathen/08493a.htm)
Ver também
Magistério da Igreja Católica
Lista dos Papas santos
Lista de Papas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Papa 30/48
02/12/21, 18:31 Papa – Wikipédia, a enciclopédia livre
Palafreneiro
Lista de posições na hierarquia católica
Referências
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em 10 de fevereiro de 2019
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em 10 de fevereiro de 2019
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Editrice Vaticana 2008 ISBN 978-88-209-8201-4), p. 12*)
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most enduring and influential of all human institutions, (...) No one who seeks to make sense of
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poder temporal absoluto – Pág.: 49-55. Edições Loyola. ISBN 85-15-01750-4. Embora Faus
critique profundamente o poder temporal dos papas ("Mais uma vez isso salienta um dos
maiores inconvenientes do status político dos sucessores de Pedro" - pág.: 64), ele também
admite um papel secular positivo por parte dos papas ("Não podemos negar que intervenções
papais desse gênero evitaram mais de uma guerra na Europa" - pág.: 65).
19. «Papal Arbitration» (http://www.newadvent.org/cathen/11452a.htm). Catholic Encyclopedia;
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Livros da Religião. Editora Folio. 2008. Pág.: 89, 156-157. ISBN 978-84-413-2489-3
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2009. "O papa costuma visitar os países com o objetivo de levar para as pessoas as crenças
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entre os povos, caridade, harmonia e respeito. Ele costuma fazer discursos contra as guerras
e situações que envolvem práticas violentas."
23. «CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICA PASTOR AETERNUS, Sessão IV (18-7-1870), Primeira
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24. Guerardini, Brunero. "Concílio Ecumênico Vaticano II - Um Debate a Ser Feito". Editora Pinus,
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History. Volume VI c.1300-c.1415, pp. 653-673, 2000, Cambridge: Cambridge University
Press.
27. «DECRETO "CHRISTUS DOMINUS" SOBRE O MÚNUS - PASTORAL DOS BISPOS NA
IGREJA ("para exercer o poder supremo, pleno e imediato (...), o Romano Pontífice vale-se
dos dicastérios da Cúria Romana. Estes, por conseguinte, em nome e com a autoridade dele,
exercem seu ofício para o bem das Igrejas e em serviço dos Sagrados Pastores")» (http://ww
w.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/documents/vat-ii_decree_19651028_chris
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que, após a morte deles, outros homens comprovados lhes sucedessem em seu ministério. –
(...) and afterwards gave instructions, that when these should fall asleep, other approved men
should succeed them in their ministry.]» (http://www.newadvent.org/fathers/1010.htm). Catholic
Encyclopedia; New Advent. Consultado em 20 de maio de 2010
78. «The Epistle of Ignatius to the Magnesians (Exorto-vos a estudar para fazer todas as coisas
com uma harmonia divina, enquanto o seu bispo preside no lugar de Deus, e seus Presbíteros
no lugar da Assembleia dos apóstolos, juntamente com os seus diáconos - I exhort you to
study to do all things with a divine harmony, while your bishop presides in the place of God,
and your presbyters in the place of the assembly of the apostles, along with your deacons)» (ht
tp://www.newadvent.org/fathers/0105.htm). Catholic Encyclopedia; New Advent. Consultado
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79. «The Epistle of Ignatius to the Magnesians [(...) saúdo vocês, juntamente com Policarpo, o
bispo dos Esmirnenses. – (...) salute you, along with Polycarp, the bishop of the Smyrnæans.]»
(http://www.newadvent.org/fathers/0105.htm). Catholic Encyclopedia; New Advent. Consultado
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Clemente de Roma, um clérigo (...) escreveu em nome de sua igreja para reclamar com os
cristãos de Corinto... Clemente pediu desculpas por não intervir (...) mais cedo. Além disso,
durante o segundo século a liderança da comunidade romana era evidente em suas
generosas esmolas às igrejas pobres. Em cerca de 165 erigiram monumentos aos seus
apóstolos martirizados... os bispos romanos já estavam conscientes de serem guardiões da
tradição autêntica ou verdadeira interpretação dos escritos apostólicos. No conflito com o
Gnosticismo, Roma desempenhou um papel decisivo e também na divisão profunda na Ásia
Menor, criada pelas reivindicações dos profetas Montanistas (...)." ("Towards the latter part of
the first century, Rome's presiding cleric named Clement wrote on behalf of his church to
remonstrate with the Corinthian Christians ... Clement apologized not for intervening but for not
having acted sooner. Moreover, during the second century the Roman community's leadership
was evident in its generous alms to poorer churches. About 165 they erected monuments to
their martyred apostles ... Roman bishops were already conscious of being custodians of the
authentic tradition or true interpretation of the apostolic writings. In the conflict with Gnosticism,
Rome played a decisive role and likewise in the deep division in Asia Minor created by the
claims of the Montanist (...)")
82. Eusebius Pamphilius: Church History, Life of Constantine, Oration in Praise of Constantine, Ch.
XXIV (http://www.ccel.org/ccel/schaff/npnf201.iii.x.xxv.html)
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84. McBrien, The Church (New York: HarperOne, 2008) cf pp 6, 45. Citação: "The final years of the
first century and the early years of the second constitute the "postapostolic" period, as reflected
in the extrabiblical writings of Clement of Rome and Ignatius of Antioch. By now the church at
Rome was exercising a pastoral care that extended beyond its own community, having
replaced Jerusalem as the practical center of the growing universal Church. Appeals were
made to Peter and Paul, with whom the Roman church was most closely identified" - "Os anos
finais do primeiro século e os primeiros anos do segundo constituem o "período pós-
apostólico", tal como refletido nos escritos extrabíblicos de Clemente de Roma e Inácio de
Antioquia. Assim, a igreja em Roma estava exercendo uma pastoral que se estendeu além de
sua própria comunidade, tendo substituído Jerusalém como o centro prático da Igreja
universal crescente. Apelos foram feitos para Pedro e Paulo, com quem a igreja romana foi
mais identificada".
85. Durant, Will. Caesar and Christ. New York: Simon and Schuster. 1972
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90. «The Epistle of Ignatius to the Romans ("which also presides in the place of the region of the
Romans, worthy of God, worthy of honour, worthy of the highest happiness, worthy of praise,
worthy of obtaining her every desire, worthy of being deemed holy, and which presides over
love, is named from Christ, and from the Father - aqueles que presidem a região dos
Romanos, são dignos de Deus, dignos de honra, dignos da mais alta felicidade, digno de
louvor, digno de sucesso, dignos de ser considerados santos, e que presidem no amor,
mantendo a lei de Cristo, portador do nome do pai")» (http://www.newadvent.org/fathers/0107.
htm). Catholic Encyclopedia; New Advent. Consultado em 21 de fevereiro de 2010
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pkoPope.php)
92. "Since, however, it would be very tedious, in such a volume as this, to reckon up the
successions of all the Churches, we do put to confusion all those who, in whatever manner,
whether by an evil self-pleasing, by vainglory, or by blindness and perverse opinion, assemble
in unauthorized meetings; [we do this, I say,] by indicating that tradition derived from the
apostles, of the very great, the very ancient, and universally known Church founded and
organized at Rome by the two most glorious apostles, Peter and Paul; as also [by pointing out]
the faith preached to men, which comes down to our time by means of the successions of the
bishops. For it is a matter of necessity that every Church should agree with this Church, on
account of its pre- eminent authority, that is, the faithful everywhere, inasmuch as the
apostolical tradition has been preserved continuously by those [faithful men] who exist
everywhere." ("Uma vez, que no entanto, seria muito tedioso, em um volume como este,
somar as sucessões de todas as Igrejas, que põem em confusão todos aqueles que, de
qualquer maneira, seja por uma má auto-satisfação, por vaidade, ou por cegueira e perversão,
montam reuniões não autorizadas; indicando que a tradição derivada dos apóstolos, dos muito
grandes, dos muito antigos, e universalmente conhecida na Igreja fundada e organizada em
Roma pelos dois mais gloriosos apóstolos, Pedro e Paulo, como também [apontando], a fé
pregada aos homens, que vem para o nosso tempo por meio da sucessão dos bispos. Pois é
uma questão de necessidade que cada Igreja deve concordar com esta Igreja, em virtude da
sua pré-eminente autoridade, isto é, os fiéis em toda parte, na medida em que a tradição
apostólica foi preservada continuamente por aqueles [homens fiéis] que existem em toda
parte") read online Adversus Haereses (Book III, Chapter 3) (http://www.newadvent.org/father
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A Pentarquia
Bispo de
Patriarca da Igreja de Patriarca da Igreja de Patriarca da Igreja de Patriarca da Igreja de
Roma
Alexandria
Antioquia
Jerusalém
Constantinopla
(Lista de
(Lista de patriarcas) (Lista de patriarcas) (Lista de patriarcas) (Lista de patriarcas)
Papas)
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