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Revista Lições Bíblicas CPAD


4º Trimestre de 2021 – Classe dos Adultos

Título: O apóstolo Paulo – Lições da vida e ministério do Apóstolo dos


Gentios para a Igreja de Cristo
Comentarista da Lição: Elienai Cabral
Autor dos Comentários (em azul): Ev Luiz Oliveira
Data da aula: 05 de Dezembro de 2021

NOTAS DE AULA

LIÇÃO 10
PAULO E SEU AMOR PELA IGREJA

TEXTO ÁUREO

“Porque o amor de Cristo nos constrange.” (2Co 5.14a)

VERDADE PRÁTICA

O amor cristão não é um sentimento egoísta, mas o sacrifício dos próprios desejos
para o bem dos outros.

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LEITURA DIÁRIA

Segunda – 1Co 4.15


Quinta – Rm 13.10
O amor pela igreja como de pai
O amor é o cumprimento da Lei
para filho

Sexta – 1Co 13.13


Terça – Jo 3.16
A fé, o amor e a esperança para a
O amor e sua relação com a fé
Igreja

Quarta – Ef 1.5 Sábado – At 5.41; Tg 1.2; 1Pe


A fé no Senhor e o amor ao 4.13
próximo A Igreja perseverando com alegria

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

1 Tessalonicenses 1.1-10

1 – Paulo, e Silvano, e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus, o Pai, e no


Senhor Jesus Cristo; graça e paz tenhais de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
2 – Sempre damos graças a Deus por vós todos, fazendo menção de vós em nossas
orações,
3 – Lembrando-nos, sem cessar, da obra da vossa fé, do trabalho do amor e da
paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai,
4 – Sabendo, amados irmãos, que a vossa eleição é de Deus;
5 – Porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em
poder, e no Espírito Santo, e em muita certeza, como bem sabeis quais fomos entre
vós, por amor de vós.
6 – E vós fostes feitos nossos imitadores e do Senhor, recebendo a palavra em muita
tribulação, com gozo do Espírito Santo,
7 – De maneira que fostes exemplo para todos os fiéis na Macedônia e Acaia.

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8 – Porque por vós soou a palavra do Senhor, não somente na Macedônia e Acaia, mas
também em todos os lugares a vossa fé para com Deus se espalhou, de tal maneira
que já dela não temos necessidade de falar coisa alguma;
9 – Porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco,
e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir ao Deus vivo e verdadeiro.
10 – E esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos, a saber, Jesus,
que nos livra da ira futura.

OBJETIVO GERAL

Compreender o amor pela Igreja.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Destacar o amor de Paulo pela Igreja;

Relacionar o amor com a fé na Igreja;

Elencar as três virtudes na igreja de Tessalônica: fé, amor e esperança.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

É encantador contemplar o amor de Paulo pela Igreja de Cristo. O apóstolo nos


ensina que os obreiros devem zelar, cuidar e amar a Igreja. A vida e o ministério de
Paulo são um antídoto contra a banalização da Igreja, o Corpo de Cristo. Nesse sentido,
somos convidados a amar a Igreja e a demonstrar esse sentimento de maneira
concreta. Por isso o apóstolo a defendeu, protegeu e buscou viver na integridade as
virtudes do amor, da fé e da esperança nas diversas igrejas por onde passou. Amemos
a Igreja de Cristo, amemos a igreja local.

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COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

Pelo menos duas caraterísticas marcaram a igreja de Tessalônica: seu amor ao Senhor
Jesus e o amor recíproco entre os irmãos.

Quando lemos as cartas de Paulo aos tessalonicenses, podemos ver claramente


demonstradas essas características apontadas pelo comentarista. Paulo afirmou que
foi o próprio Deus quem os ensinou sobre o amor fraternal. Leiamos 1Ts 4.9,10 – NVT:
“Não precisamos lhes escrever sobre a importância do amor fraternal, pois o próprio
Deus os ensinou a amarem uns aos outros. De fato, vocês já demonstram amor por
todos os irmãos em toda a Macedônia. Ainda assim, irmãos, pedimos que os amem
ainda mais”. Esse aprendizado, certamente, decorreu do fato de eles entenderem a
grande demonstração do amor de Deus por eles, conforme veremos mais adiante nessa
lição.

À luz do exemplo dessa igreja, e do sentimento do apóstolo Paulo por ela, o nosso
propósito é mostrar que, como seguidores de Jesus e membros de uma igreja local,
devemos amá-la e expressar esse amor na comunhão dos santos.

Precisamos lembrar aqui que o termo Igreja não está apontando para a construção onde
são realizados os cultos, e sim para o grupo de cristãos que se reúnem em nome do
Senhor Jesus, para cultuar a Deus. Os tessalonicenses amavam uns aos outros e nós
precisamos também fazer isso, conforme nos ordena a Palavra de Deus. Conforme o
comentarista pontuou, que possamos nos espelhar nessa virtuosa igreja no que diz
respeito ao desenvolvimento dessa virtude tão importante na vida cristã. Em relação ao
amor de Paulo por eles, vamos ler 1Ts 2.8 – NVT: “Nós os amamos tanto que
compartilhamos com vocês não apenas as boas-novas de Deus, mas também nossa
própria vida”.

PONTO CENTRAL

Ame a Igreja de Cristo. Ame a sua igreja local.

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I. O AMOR DE PAULO PELA IGREJA

1. O Amor como o de um pai para um filho. A Primeira Carta de Paulo aos


Tessalonicenses atesta o amor do apóstolo pelos membros dessa igreja (1.2,3).

Conforme lemos há pouco, Paulo os amou de tal forma que se dedicou de corpo e alma
ao trabalho do Senhor no meio deles, sem reserva. Essa é a dimensão do amor
verdadeiro.

Esse sentimento não se deu apenas pela igreja de Tessalônica, mas por todas as que
Paulo plantou no mundo gentílico.

Encontramos afirmações de amor por parte de Paulo espalhadas por todas as suas
epístolas. Leiamos 2Co 12.15 – ARC: “Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei
gastar pelas vossas almas, ainda que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado”.
O zelo de Paulo pelas igrejas era algo impressionante. Vejamos o que ele disse em 2Co
11.28 – ARC: “Além das coisas exteriores, me oprime cada dia o cuidado de todas as
igrejas”.

Trata-se de um amor como o de um pai para um filho.

Inclusive, Paulo disse que os tratou como um pai trata seu filho. Leiamos 1Ts 2.11 –
NVT: “E sabem que tratamos a cada um como um pai trata seus filhos”.

Veja o que o apóstolo diz a respeito dos coríntios: “Porque, ainda que vocês tivessem
milhares de instrutores em Cristo, não teriam muitos pais, pois eu gerei vocês em Cristo
Jesus, pelo evangelho” (1Co 4.15 – NAA). Uma declaração que revela o amor de um
“pai espiritual” pelos seus “filhos espirituais”.

Aqui, precisamos de cautela na interpretação dessa palavra. Paulo não estava dizendo
que gerou fé no coração dos coríntios por seu próprio poder. Somente o Espírito Santo
tem poder para convencer e salvar um pecador. Paulo está se referindo ao fato de ele
ter sido o instrumento usado por Deus para levar o Evangelho àquelas pessoas e, por
conta disso, elas haviam sido salvas através da ação do Espírito Santo na vida de Paulo.
Como a salvação ocorreu através da pregação do apóstolo dos gentios, a ele coube
executar o discipulado deles, servindo então como um “pai espiritual” para eles. A
definição de paternidade espiritual pode ser entendida como um vínculo relacional, onde

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um cristão se sente profundamente ligado e comprometido a ajudar outro cristão a
amadurecer em sua vida com Deus. E foi exatamente isso que Paulo fez com os crentes
em Corinto e em algumas igrejas que plantou.

2. O amor motivado pelo modo de viver o Evangelho. Um dos elogios de Paulo aos
tessalonicenses foi a respeito do modo como eles receberam a Palavra e sua prática
em coerência com o ensino recebido.

Segundo N. T. Wright, na região da Macedônia, onde fica a cidade de Tessalônica, a


adoração a divindades era algo mais do que comum. Quando o Evangelho foi pregado
ali por Paulo e seus companheiros, o Espírito Santo começou a impactar a vida daquele
povo, levando-os ao arrependimento e à aceitação de Cristo como único e suficiente
Salvador. Isso fez com que eles tomassem o caminho contrário em relação a toda a
população daquela cidade, abandonando a adoração a ídolos e aos imperadores
romanos. Ainda segundo N. T. Wright, isso fez com que os que se converteram fossem
grandemente perseguidos por seus compatriotas, que os consideravam como traidores.
Mas eles perseveraram em seguir a Cristo, mesmo diante de duras perseguições.
Leiamos 1Ts 1.6 – NVT: “Assim, apesar do sofrimento que isso lhes trouxe, vocês
receberam a mensagem com a alegria que vem do Espírito Santo e se tornaram
imitadores nossos e do Senhor”. Eles não apenas receberam a Palavra de Deus, mas
se esforçaram para cumpri-la na íntegra, vivendo uma vida que agradasse a Deus.

Os cristãos de Tessalônica eram o objeto de amor do apóstolo, pois, neles, ele via o
fruto do seu ministério.

Pregar o Evangelho e ver as almas sendo salvas pelo Espírito Santo gera grande alegria
no coração de qualquer cristão fiel. E, na vida de Paulo, não seria diferente. Ele se
sentia responsável pelo cuidado e pelo desenvolvimento espiritual de todas as igrejas
que ele havia plantado, como lemos anteriormente.

Os versículos 5-10 da nossa leitura bíblica em classe mostram a indizível alegria de


Paulo ao constatar a expressão do amor de Deus na vida da igreja.

N. T. Wright comenta essa questão da expansão do conhecimento de Deus através da


vida dos tessalonicenses, no texto bíblico apontado pelo comentarista, como sendo
resultado do grande impacto que o Evangelho causou na vida deles. Quando alguém é
impactado pelo Evangelho, essa pessoa não consegue ficar sem falar sobre ele. E foi

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exatamente isso que aconteceu ali e que deveria acontecer também com cada um de
nós.

Essa igreja era formada por pessoas que abandonaram a crença em ídolos e, pela fé,
abraçaram o Evangelho.

Conforme mencionamos.

Logo, o Evangelho não é só discurso, mas implica práticas convictas. Essa disposição
dos tessalonicenses tocava o coração do apóstolo (v.6).

A fé, segundo a Bíblia Sagrada, precisa ser acompanhada pelas obras. Acreditar e não
agir de acordo com a fé não traz resultado nenhum. Leiamos o que diz Tg 2.17 – ARC:
“Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma”.

3. O amor deve nortear a nossa vida na igreja local. Num tempo em que muitos
vivem de criticar a igreja local, é hora de demonstrar amor pela igreja em que
congregamos. Esse é o lugar que Deus nos plantou.

Quando o Senhor Jesus respondeu à pergunta da mulher samaritana que nem naquele
monte, nem em Jerusalém se deveria adorar a Deus, pois o Pai procura aqueles que o
adoram em espírito e em verdade, não podemos negar a importância da reunião dos
cristãos nos cultos. Leiamos Hb 10.24,25 – NVI: “E consideremos uns aos outros para
nos incentivarmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de reunir-nos como igreja,
segundo o costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda
mais quando vocês veem que se aproxima o Dia”. No mínimo, os cultos ajudam a
fortalecer os laços de comunhão entre os irmãos e promovem o crescimento espiritual
e na Palavra de Deus, através das pregações e ensinos.

O lugar onde servimos a Ele, compartilhamos a comunhão com outros irmãos e


realizamos a sua obra.

Na igreja local nós compartilhamos a comunhão com outros irmãos, mas para servir a
Deus e realizarmos a obra do Senhor não precisa ser nela, obrigatoriamente. Temos
oportunidades infinitas de fazer a obra de Deus fora das dependências dos templos
evangélicos e uma das grandes necessidades da igreja de hoje é justamente essa: que
saiamos dos templos para levar o Evangelho às pessoas que estão de fora.

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O amor de Paulo pela Igreja deve tocar o nosso coração e, assim, sermos encorajados
a manifestá-lo na igreja local em que congregamos.

É importante frisarmos que o amor de Paulo era pelos irmãos e não pelo templo, até
porque nos tempos do apóstolo dos gentios, os irmãos se reuniam nas casas para
cultuar a Deus.

SÍNTESE DO TÓPICO I

Ame a sua igreja local.

SUBSÍDIO PEDAGÓGICO

O amor pela Igreja de Cristo e, especificamente, pela igreja local, é o exemplo


precioso do apóstolo para nós. A partir desse entendimento, comece a lição fazendo as
seguintes perguntas aos alunos: O que é a Igreja? Como me relaciono com ela? Tenho
uma relação positiva com a igreja? Essas perguntas nortearão o desenvolvimento da
aula, de modo que você pode contribuir em sala com um ambiente que promova o amor
pela igreja por intermédio da vida de seus alunos. Procure alguns fatos importantes ao
longo da história da Igreja que destaque o amor e traga para a sala de aula.

II. AMOR E FÉ NA IGREJA

1. Amor, uma palavra proeminente nas cartas de Paulo. No ensino de Paulo, Deus
manifestou o seu amor salvífico por meio de seu Filho, Jesus Cristo. O apóstolo mostra
que a expressão suprema desse amor é a crucificação de Jesus no Calvário, seu
doloroso sacrifício. Ele confirma isso ao escrever aos Romanos: “Mas Deus prova o seu
amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm
5.8).

Aqui o comentarista faz uma alusão à prova de amor que Deus nos deu, quando
entregou seu Filho Unigênito para morrer em nosso lugar. Não foi apenas um amor em
palavras, mas em ação. Deus agiu para nos provar que Seu amor por nós é real.

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Entretanto, é preciso que o ser humano responda a esse amor, cuja reciprocidade se
dá nos seguintes termos: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu
Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”
(Jo 3.16). É preciso crer para responder a esse amor.

A resposta humana à demonstração do amor divino é a aceitação de Cristo como único


e suficiente Salvador. Além desse texto de Jo 3.16, podemos citar o que disse o salmista
no Sl 116.12,13 – ARC: “Que darei eu ao Senhor por todos os benefícios que me tem
feito? Tomarei o cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor”.

2. A fé e o amor no ensino de Paulo. O apóstolo nos diz que o amor é a fonte da


justiça de Deus imputada ao pecador, concedida pela graça por meio da fé.

Conforme mencionamos há pouco, o amor de Deus foi o fator motivador para que Ele
nos oferecesse a oportunidade da salvação, através do sacrifício de Cristo Jesus na
cruz do Calvário. E a entrada nessa condição de justiça apontada pelo comentarista é
o arrependimento e a fé. Paulo disse que somos salvos pela graça, através da fé, ou
seja, Deus nos ofereceu por graça essa oportunidade de salvação.

Assim, fé e amor têm uma correlação inigualável.

Aqui o comentarista quer fazer uma correlação direta entre fé e amor, comparando a
ação de Deus com a nossa, mas não consigo ver como isso pode ser feito. Entendemos
que, a partir da fé em Cristo, precisamos desenvolver em nossa vida a virtude do amor,
mas não há relação alguma entre esse desenvolvimento e a ação graciosa de Deus em
relação a nós.

Aos efésios, Paulo escreveu: “Pelo que, ouvindo eu também a fé que entre vós há no
Senhor Jesus e o vosso amor para com todos os santos” (Ef 1.15).

Conforme mencionei, a Bíblia é clara em nos mostrar que uma pessoa alcança a
salvação através da fé. Isso é inegável. Ocorre que, uma vez que fomos admitidos na
família de Deus, através da fé, precisamos desenvolver a virtude do amor em nossa
vida, pois tudo o que fazemos para o Senhor tem que ser por amor.

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Em 2 Tessalonicenses, ele arremata: “Sempre devemos, irmãos, dar graças a Deus por
vós, como é de razão, porque a vossa fé cresce muitíssimo, e o amor de cada um de
vós aumenta de uns para com os outros” (2Ts 1.3).

Vejam que nesse texto Paulo afirma que, tanto a fé quanto o amor dos irmãos em
Tessalônica estava crescendo, ou seja, eles estavam se esforçando para que essas
virtudes fossem desenvolvidas em suas vidas.

Portanto, segundo o ensino do apóstolo, há uma correlação necessária entre a fé em


Cristo e o amor entre os irmãos.

O desenvolvimento do amor é algo imprescindível para um cristão. Sem o amor, nada


do que fazemos para Cristo tem valor. Leiamos 1Co 13.1-3 – ARC: “Ainda que eu
falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse amor, seria como o metal que
soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse
todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que
transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda
a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para
ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria”.

Logo, na fé cristã, o único débito que temos como crentes em Jesus é o amor recíproco
para com os outros.

Inclusive, essa questão é uma exortação de Paulo. Leiamos Rm 13.8 – NVI: “Não
devam nada a ninguém, a não ser o amor de uns pelos outros, pois aquele que ama
seu próximo tem cumprido a Lei”.

Esse amor deve ser demonstrado na igreja local.

Na realidade, esse amor deve ser demonstrado onde quer que estejamos, e não apenas
na igreja local.

3. A dimensão prática do amor na igreja. No ministério de Paulo, o amor tem um


caráter prático.

Conforme vemos na Seção Conheça Mais, o amor não é um sentimento, mais uma
disposição de ação. Quem diz que ama precisa provar esse amor através das ações.

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Por esse motivo que o comentarista menciona que o amor tem um caráter prático.
Leiamos 1Jo 3.18 – NVT: “Filhinhos, não nos limitemos a dizer que amamos uns aos
outros; demonstremos a verdade por meio de nossas ações”.

E, de acordo com o ensino do nosso Senhor, principalmente conforme apresentado na


Parábola do Bom Samaritano (Lc 10.25-37), o amor se manifesta na atitude concreta
em relação ao outro.

Quando olhamos para as circunstâncias da Parábola do Bom Samaritano, vemos algo


bastante importante em relação a quem devemos amar e como devemos demonstrar
esse amor. Quando aquele doutor da Lei questionou ao Senhor Jesus sobre quem seria
o seu próximo, o Mestre da Galileia usou de uma ilustração tremenda. Aquela
personagem que descia de Jerusalém para Jericó e que foi espancada até próximo da
morte era do povo judeu. O sacerdote que o viu naquela situação também era judeu,
da mesma forma que o levita, ou seja, seus conterrâneos não ajudaram aquele homem.
Na sequência da estória, o Senhor Jesus disse que estava passando por ali um
samaritano e, olhando para aquele homem caído no caminho, à beira da morte, teve
compaixão dele. Mas, como era a relação entre os judeus e os samaritanos? Desde
que o Reino do Norte foi levado para a Assíria e povos de outras nacionalidades foram
levados para Samaria, os judeus passaram a considerar a mistura daquele povo como
profana e imunda. Inclusive, eles eram inimigos uns dos outros. Encontramos na Bíblia
que um judeu chamar alguém de samaritano era considerado um grande insulto.
Leiamos Jo 8.48 – ARC: “Responderam, pois, os judeus e disseram-lhe: Não dizemos
nós bem que és samaritano e que tens demônio?”. Na parábola, o Senhor Jesus quis
deixar claro que um inimigo do homem caído havia tido compaixão dele e o ajudado,
inclusive gastando seus recursos para que ele se recuperasse. Com essa parábola o
Senhor Jesus quis nos ensinar que o nosso próximo são todas as pessoas que nos
rodeiam, inclusive aqueles que nos consideram seus inimigos. A orientação de Cristo
nesse sentido é: “Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos
maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos
perseguem, para que sejais filhos do Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol
se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre justos e injustos” (Mt 5.44,45 –
ARC).

Num contexto em que nos acostumamos a denominar o amor como algo abstrato, é
preciso mostrá-lo de maneira concreta no ambiente da igreja local: pastorear com
fidelidade os crentes, suprir a necessidade de quem precisa, visitar os irmãos em suas

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enfermidades, orar uns pelos outros e tudo quanto se apresentar como oportunidade
de amar (Rm 13.10).

Aqui vemos as responsabilidades daqueles que estão exercendo o ministério na igreja


local, bem como de todos nós como salvos em Cristo Jesus.

SÍNTESE DO TÓPICO II

O amor e a fé aparecem nas cartas de Paulo como virtudes complementares.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

“No capítulo 13 de 1Coríntios, Paulo mostra que o amor é mais importante do


que todos os dons espirituais exercitados na Igreja. Grande fé, atos de declaração ou
sacrifício e poder de realizar milagres têm poucos efeitos se estiverem desprovidos de
amor. O amor faz com que as nossas ações e dons sejam úteis. Embora as pessoas
tenham diferentes dons, o amor está disponível a todos.
Nossa sociedade confunde o amor e a luxúria. Ao contrário da luxúria, o amor é
dirigido exteriormente, às outras pessoas, e não interiormente, a nós mesmos. É
totalmente desinteressado. Esse tipo de amor é contrário às nossas inclinações
naturais. É impossível ter esse amor a menos que Deus nos ajude a colocar nossos
próprios desejos naturais de lado, de forma que possamos amar e não esperar nada
em troca. Desse modo, quanto mais nos tornamos semelhantes a Cristo, mais amor
mostraremos para com os outros” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de
Janeiro: CPAD, p.1602).

CONHEÇA MAIS

Sobre o amor

“[1Coríntios] 13.4-7. O Amor. Essa seção descreve o amor divino através de nós como
atividade e comportamento, e não apenas como sentimento ou motivação interior. Os
vários aspectos do amor, neste trecho, caracterizam Deus Pai, Filho e Espírito Santo.
Sendo assim, todo crente deve esforçar-se para crescer nesse tipo de amor.” Para ler
mais, consulte a Bíblia de Estudo Pentecostal, editada pela CPAD, p.1759.

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III. AS TRÊS VIRTUDES NA IGREJA DE TESSALÔNICA: FÉ, AMOR E
ESPERANÇA

1. As três virtudes teologais (1Ts 1.3). Veja o que o apóstolo diz em sua oração:
“Lembrando-nos, sem cessar, da obra da vossa fé, do trabalho do amor e da paciência
da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai” (1Ts 1.3 –
Grifos nossos). Aos coríntios Paulo escreveu: “Agora, pois, permanecem a fé, a
esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o amor” (1Co 13.13). Assim, as
três virtudes que formam uma tríade especial nos ensinos de Paulo são a fé, o amor e
a esperança. Tais virtudes devem participar da vida da igreja local.

Podemos perceber, através dos escritos de Paulo, a grande importância dessas três
virtudes listadas. E, como virtudes, devemos entender que devem ser desenvolvidas
por cada um de nós.

2. A virtude da fé. A primeira virtude é a fé. Na Carta aos Tessalonicenses, a fé se


refere ao efeito prático que o apóstolo denomina de “obra da fé”. Essa obra estava
presente na igreja dos tessalonicenses e Paulo sentia-se grato a Deus por isso. Assim,
somos encorajados a produzir frutos na igreja local como reflexo da nossa fé (Tg 2.18).

Segundo o Pr Antônio Gilberto, há seis aspectos da fé: fé natural, fé salvífica, fé ativa,


o dom espiritual da fé, o fruto da fé (fidelidade) e a fé como crença. Parece-nos razoável
considerar que essa fé a que Paulo se refere seja a fé ativa apontada pelo Pr Antônio
Gilberto. Uma fé que nos move em direção a realizar a obra de Deus.

Para saber mais sobre esse tema, apresento o link para a lição escrita pelo Pr Antônio
Gilberto:

https://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2005/2005-01-08.htm

3. A virtude do amor. Em 1 Tessalonicenses 1.3, o apóstolo fala do “trabalho do amor”.


Ora, o que podemos entender por isso? Havia um senso coletivo nos tessalonicenses
de que os seguidores de Jesus deveriam trabalhar motivados pelo amor ao nosso
Senhor. O “trabalho do amor” era algo muito concreto. Em Tessalônica não existia
doutrina destituída de amor. Estamos diante de uma igreja doutrinária e cheia de amor
prático.

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Conforme já citamos, o amor deve ser o fator motivador para toda obra realizada para
Deus. Quando permitimos que essa virtude do amor seja desenvolvida em nós, somos
motivados a realizar a obra de Deus com mais afinco, pois somos constrangidos pelo
amor de Deus. Esse constrangimento é causado em nós quando nos conscientizamos
do grande sacrifício que Cristo Jesus fez por nós. O Justo morrendo no lugar dos
injustos. Paulo afirmou que, como Cristo havia morrido por ele, sua vida estaria
totalmente dedicada a fazer a vontade de Deus, e isso por amor. Leiamos Gl 2.20 –
ARC: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e
a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se
entregou a si mesmo por mim”. Quando amamos a Deus e ao próximo, nos dedicamos
a contribuir para o bem-estar de todos os que nos rodeiam, a começar por anunciar o
Evangelho de Cristo.

4. A virtude da esperança. O apóstolo usa também a expressão “paciência da


esperança”. A palavra “paciência” tem o sentido de resistência e perseverança. A ideia
sugere uma “perseverança da esperança”.

Leiamos Rm 5.3-5 – NVT: “Também nos alegramos ao enfrentar dificuldades e


provações, pois sabemos que contribuem para desenvolvermos perseverança, e a
perseverança produz caráter aprovado, e o caráter aprovado fortalece nossa
esperança, e essa esperança não nos decepcionará, pois sabemos quanto Deus nos
ama, uma vez que ele nos deu o Espírito Santo para nos encher o coração com seu
amor”. Percebam a descrição de Paulo para se desenvolver uma esperança sólida. As
tribulação e lutas contribuem para isso. Somos forjados na fornalha das lutas e saímos
vencedores, pelo poder de Deus.

O que Paulo tinha em mente ao usar a expressão “paciência da esperança” era o


sofrimento dos tessalonicenses com a perseguição que estavam suportando por amor
a Cristo. E eles se comportavam assim com a alegria do Espírito Santo.

Essa questão aponta para o fato de que os tessalonicenses tinham a perfeita convicção
sobre quem eles estavam servindo. Quando temos clareza disso, obtemos graça para
suportar todas as dificuldades, pois a esperança, juntamente com a fé, nos ajuda a
permanecer firmes. Leiamos At 5.40,41 – ARC: “E concordaram com ele. E, chamando
os apóstolos e tendo-os açoitado, mandaram que não falassem no nome de Jesus e os
deixaram ir. Retiraram-se, pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido
julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus”.

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O exemplo da igreja de Tessalônica nos ensina que a esperança cristã traz alegria ao
coração de quem está suportando grandes tribulações e adversidades por amor a
Cristo. Isso tocou o coração do apóstolo.

A esperança é considerada pelo escritor aos Hebreus como âncora da alma. Leiamos
Hb 6.17-19 – NVI: “Querendo mostrar de forma bem clara a natureza imutável do seu
propósito para com os herdeiros da promessa, Deus o confirmou com juramento, para
que, por meio de duas coisas imutáveis nas quais é impossível que Deus minta,
sejamos firmemente encorajados, nós, que nos refugiamos nele para tomar posse da
esperança a nós proposta. Temos essa esperança como âncora da alma, firme e
segura, a qual adentra o santuário interior, por trás do véu”.

E deve também tocar o nosso, encorajando-nos a perseverar alegremente na fé e no


cuidado de Deus (At 5.41; Tg 1.2; 1Pe 4.13).

Durante o Sermão do Monte, o Senhor Jesus afirmou: “Felizes são vocês quando, por
minha causa, sofrerem zombaria e perseguição, e quando outros, mentindo, disserem
todo tipo de maldade a seu respeito. Alegrem-se e exultem, porque uma grande
recompensa os espera no céu. E lembrem-se de que os antigos profetas foram
perseguidos da mesma forma” (Mt 5.11,12 – NVT).

SÍNTESE DO TÓPICO III

Três virtudes mencionadas por Paulo: fé, amor e esperança.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

“Paulo visitou Tessalônica durante sua segunda e terceira viagem missionária.


Esta cidade era um centro comercial e portuário, e estava localizada na Via Egnátia,
que era uma movimentada estrada nacional. É provável que o apóstolo tenha escrito
as duas cartas aos Tessalonicenses enquanto esteve em Corinto.
O evangelho ‘veio em poder’ aos Tessalonicenses e teve um efeito poderoso na
vida dos crentes (1Ts 1.5). Sempre que a Bíblia é ouvida e obedecida, vidas são
transformadas. O cristianismo é mais do que uma coleção de fatos importantes; é o
poder de Deus para todo aquele que crê. O que o poder de Deus tem feito em sua vida

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desde o momento em que você creu no Senhor pela primeira vez?” (Bíblia de Estudo
Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, pp.1685,1686).

CONCLUSÃO

Esta lição nos ensina que devemos amar a igreja em que congregamos. Esse era o
sentimento do apóstolo pela igreja de Tessalônica. Seu coração se alegrava pela
fidelidade e lealdade dos tessalonicenses aos ensinos de Cristo. A igreja local é a forma
visível da Igreja de Cristo, por isso devemos amá-la.

PARA REFLETIR

A respeito de “Paulo e seu Amor pela Igreja”, responda:

O que a Primeira Carta de Paulo aos tessalonicenses atesta?


A primeira carta de Paulo aos Tessalonicenses atesta o amor do apóstolo pelos
membros dessa igreja (1.2,3).

Qual elogio Paulo fazia aos tessalonicenses?


Um dos elogios de Paulo aos tessalonicenses era a respeito do modo como eles
receberam a Palavra e sua prática em coerência com o ensino recebido.

O que o apóstolo mostra como expressão suprema do amor?


O apóstolo mostra que a expressão suprema desse amor é a crucificação de Jesus no
Calvário, seu doloroso sacrifício.

O que há entre a fé e o amor no ensino de Paulo?


Uma correlação inigualável.

Quais as três virtudes que formam uma tríade especial nos ensinos de Paulo?
Fé, amor e esperança.

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SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

PAULO E SEU AMOR PELA IGREJA

Algo que se destaca com clareza no ministério de Paulo é o seu amor pela Igreja
de Cristo. Podemos dizer que todo o seu ministério foi desenvolvido sob o prisma do
amor pela Noiva de Cristo. Por isso, na lição desta semana, nosso objetivo principal é
compreender e estimular os alunos a amar a Igreja de Cristo. A relevância desta se
lição está no contexto atual em que se tornou muito comum, e de maneira mórbida,
criticar a igreja. Assim, nosso objetivo é olhar de maneira positiva sobre a importância
da igreja local.

Resumo da lição

Para atingir esse objetivo, o primeiro tópico é um estímulo a amar a igreja local.
Ele destaca o amor de Paulo pela Igreja. Nesse tópico, o apóstolo compara o seu amor
pela Igreja como o de um pai para com o seu filho. Suas admoestações, exortações e
conselhos tinham como base fundamental o amor. Um amor motivado pela causa do
Evangelho. Um amor que norteava toda a vida do apóstolo. Esse amor era visível na
igreja em Tessalônica e, da mesma forma que esse amor era visível na igreja do
primeiro século, pode ser visível na igreja contemporânea.
O segundo tópico relaciona o amor com a fé na Igreja. Na igreja em Tessalônica
a fé se relacionava com o amor, ou seja, a fé em Cristo estimulava a vivência no amor.
Uma das coisas mais extraordinária na vida cristã é quando o fervor espiritual estimula
o amor fraternal, isto é, o desenvolvimento do fruto do Espírito que só pode ser
amadurecido no relacionamento com o próximo. Nesse sentido, em Efésios, o apóstolo
Paulo nos diz: “Enchei-vos do Espírito” (Ef 5.18). Assim, o resultado desse enchimento
é visível na dimensão prática do amor na relação do crente com o cônjuge, com os
filhos, com o patrão e com os funcionários (Ef 5.22 - 6.9).
O terceiro tópico elenca três virtudes visíveis na igreja em Tessalônica: fé, amor
e esperança. A virtude da fé nos fala de nossa devoção ao Senhor, de nossa fé
conforme a sã doutrina entregue pelos antigos. A virtude do amor diz respeito ao
sentimento muito profundo que se manifesta na prática concreta ao próximo: carinho,
atenção, suprir necessidade, cuidado, zelo. E, finalmente, a terceira virtude é a
esperança. Esta é uma “irmã gêmea” da fé. Quem espera, persevera e, como
consequência, tem esperança.

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Aplicação

Nesta lição, somos chamados a amar a Igreja e, ao mesmo tempo, cultivar a fé


e a esperança na igreja local.

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