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AZAR NA PRAIA

Banhar-nos à praia, fomos tu e eu


Mas que grande bronca nos aconteceu
A minha camisa, o vestido teu
Quando à noitinha nada apareceu
Banhar-nos à praia, fomos tu e eu
Mas que grande bronca nos aconteceu
A minha camisa, o vestido teu
Quando à noitinha nada apareceu
Muito envergonhados saímos dali
Eu em tronco-nu, tu em biquini
Não tinha dinheiro, carro também não
Viemos a pé, fizemos serão
Muito envergonhados saímos dali
Eu em tronco-nu, tu em biquini
Não tinha dinheiro, carro também não
Viemos a pé, fizemos serão
Ai, como é que eu hei-de, como é que eu hei-de?
Como é que eu hei-de me ir embora?
Com as perninhas todas à mostra
E os marmelinhos quase de fora
Como é que eu hei-de, como é que eu hei-de?
Como é que eu hei-de me ir embora?
Com as perninhas todas à mostra
E os marmelinhos quase de fora
Banhar-nos à praia, fomos tu e eu
Mas que grande bronca nos aconteceu
A minha camisa, o vestido teu
Quando à noitinha nada apareceu
Banhar-nos à praia, fomos tu e eu
Mas que grande bronca nos aconteceu
A minha camisa, o vestido teu
Quando à noitinha nada apareceu
Muito envergonhados saímos dali
Eu em tronco-nu, tu em biquini
Não tinha dinheiro, carro também não
Viemos a pé, fizemos serão
Muito envergonhados saímos dali
Eu em tronco-nu, tu em biquini
Não tinha dinheiro, carro também não
Viemos a pé, fizemos serão
Ai, como é que eu hei-de, como é que eu hei-de?
Como é que eu hei-de me ir embora?
Com as perninhas todas à mostra
E os marmelinhos quase de fora
Como é que eu hei-de, como é que eu hei-de?
Como é que eu hei-de me ir embora?
Com as perninhas todas à mostra
E os marmelinhos quase de fora
Muito envergonhados saímos dali
Eu em tronco-nu, tu em biquini
Não tinha dinheiro, carro também não
Viemos a pé, fizemos serão
Como é que eu hei-de, como é que eu hei-de?
Como é que eu hei-de me ir embora?
Com as perninhas todas à mostra
E os marmelinhos quase de fora
Como é que eu hei-de, como é que eu hei-de?
Como é que eu hei-de me ir embora?
Com as perninhas todas à mostra
E os marmelinhos quase de fora

Som de cristal
A casa noturna
Se mantém à noite
Em clima de festa
De longe se ouvem
Vários instrumentos
De cordas e metais
Boêmios bebendo
Cantando e dançando
Ao som da orquestra
Um som estridente
Que lhe deu o nome
De Som de Cristal
É casa noturna
Boite falada
Lugar de má fama
Com as portas abertas
Durante a noite
Entra quem quiser
Porém nessa noite
Sem que eu esperasse
Entrou uma dama
Fiquei abismado
Porque se tratava
De minha mulher
Ela se cansou
De dormir sozinha
Esperando por mim
E nessa noite
Resolveu dar fim
Na sua longa
E maldita espera
Ela não quis mais
Levar a vida
De mulher honrada
Se na verdade
Não adiantou nada
Ser mulher direita
Conforme ela era
Ela decidiu
Abandonar
O papel de esposa
Para viver
Entre as mariposas
Que fazem ponto
Naquele lugar
A minha vida
Muito mais errante
Agora…

Vem devagar imigrante

"Imigrante vem devagar por favor,


temos muito tempo para lá chegar
e depois, lá diz o velho ditado:
Mais vale um minuto na vida,
do que a vida num minuto."

Passou-se no mês de Agosto,


este drama tão cruel
de um imigrante infeliz
Foi tanta a pouca sorte,
na estrada encontrou a morte
quando vinha ao seu país
Do trabalho veio a casa,
preparou a sua mala
e partia da Alemanha
Mas seu destino afinal
acabou por ser fatal
numa estrada em Espanha
Dizem aqueles que viram
que ele ia tão apressado
a grande velocidade
Foi o sono que lhe deu
o controlo ele perdeu
desse carro de maldade

Foi o sono que lhe deu


o controlo ele perdeu
desse carro de maldade

Trazia na sua mente


ir ver o seu pai doente
que estava no hospital
Na ideia um só pensar
o seu paizinho beijar
ao chegar a Portugal
Mas tudo foi de repente
partiu de Benavente
o drama aconteceu
Ele vinha tão cansado
de tanto já ter rolado
e então adormeceu
Nada podendo fazer
num camião foi bater
e deu-se o choque frontal
Seu carro se esmagou
e desfeito ele ficou
num acidente mortal

Seu carro se esmagou


e desfeito ele ficou
num acidente mortal

Ele não vinha sozinho


trazia também consigo
sua mulher e filhinho
Sem dar conta de nada
e naquela madrugada
morrem os três no caminho
Quando a notícia chegou
no hospital alguém contou
o desastre que aconteceu
Seu pai que tanto sofria
nunca mais o filho via
fechou os olhos morreu
Imigrantes oiçam bem
não vale a pena correr
porque pode ser fatal
Venham todos devagar
há tempo para cá chegar
e abraçar Portugal

Venham todos devagar


há tempo para cá chegar
e abraçar Portugal
A GARAGEM DA VIZINHA

Lá na rua onde eu moro, conheci uma vizinha


Separada do marido está morando sozinha
Além dela ser bonita é um poço de bondade
Vendo meu carro na chuva ofereceu sua garagem
Ela disse, ninguém A usa desde que ele me deixou
Dentro da minha garagem teias de aranha juntou
Põe teu carro aqui dentro, se não vai enferrujar
A garagem é usada mas teu carro vai gostar
Ponho o carro, tiro o carro, à hora que eu quiser
Que garagem apertadinha, que doçura de mulher
Tiro cedo e ponho à noite, e às vezes à tardinha
Estava até mudando o óleo na garagem da vizinha
Ponho o carro, tiro o carro, à hora que eu quiser
Que garagem apertadinha, que doçura de mulher
Tiro cedo e ponho à noite, e às vezes à tardinha
Estava até mudando o óleo na garagem da vizinha
Só que o meu possante carro, tem um bonito atrelado
Que eu uso pra vender cocos e ganhar mais um trocado
A garagem é pequena, o que é que eu faço agora?
O meu carro fica dentro, os cocos ficam de fora
A minha vizinha é boa, da garagem vou cuidar
Na porta mato cresceu, dei um jeito de cortar
A bondade da vizinha, é coisa de outro mundo
Quando não uso a da frente, uso a garagem do fundo
Ponho o carro, tiro o carro, à hora que eu quiser
Que garagem apertadinha, que doçura de mulher
Tiro cedo e ponho à noite, e às vezes à tardinha
Estava até mudando o óleo na garagem da vizinha
Ponho o carro, tiro o carro, à hora que eu quiser
Que garagem apertadinha, que doçura de mulher
Tiro cedo e ponho à noite, e às vezes à tardinha
Estava até mudando o óleo na garagem da vizinha
Ponho o carro, tiro o carro, à hora que eu quiser
Que garagem apertadinha, que doçura de mulher
Tiro cedo e ponho à noite, e às vezes à tardinha
Estava até mudando o óleo na garagem da vizinha
Ponho o carro, tiro o carro, à hora que eu quiser
Que garagem apertadinha, que doçura de mulher
Tiro cedo e ponho à noite, e às vezes à tardinha
Estava até mudando o óleo na garagem da vizinha
Ponho o carro, tiro o carro, à hora que eu quiser
Que garagem apertadinha, que doçura de mulher
Tiro cedo e ponho à noite, e às vezes à tardinha
Estava até mudando o óleo na garagem da vizinha
Ponho o carro, tiro o carro, à hora que eu quiser
Que garagem apertadinha, que doçura de mulher
Tiro cedo e ponho à noite, e às vezes à tardinha
Estava até mudando o óleo na garagem da vizinha
Ponho o carro, tiro o carro, à hora que eu quiser
Que garagem apertadinha, que doçura de mulher
Tiro cedo e ponho à noite, e às vezes à tardinha
Estava até mudando o óleo na garagem da vizinha.

A fazenda dos animais


Menina, como é que vais? Que prazer, dá cá um beijo
E a família lá em casa? Há muito que eu não os vejo
E os animais lá da quinta?
Conta-me como é que vai A égua da tua mãe e o cavalo do teu pai
A égua da tua mãe e o cavalo do teu pai
A porca da tua irmã
O porco do teu cunhado
A vaca da tua prima Que eu vi na feira de gado
O burro do teu avô
A mula da tua avó
A cabra da tua tia que berrava quando fugia
A égua da tua mãe Tinha um lindo trotar Tentei muitas vezes Nunca a consegui montar Porque
o cavalo do teu pai estava sempre a relinchar

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