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LICENCIATURA EM SOLICITADORIA
INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE
CONCEITOS CONTABILÍSTICOS FUNDAMENTAIS
ESTRUTURA DO SNC
BALANÇO
ATIVO
Demonstração da PASSIVO
Posição Financeira CAPITAL PRÓPRIO
DEMONSTRAÇÃO DOS
RESULTADOS
GASTOS
RENDIMENTOS
Desempenho
INTRODUÇAO À CONTABILIDADE - SOLICITADORIA 5
ESTRUTURA CONCEPTUAL
ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (§47 A 79)
ATIVO:
Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de acontecimentos passados e do qual se
espera que fluam para a entidade benefícios económicos futuros. §49 a) - EC
NCRF 1:
Exemplos:
Edifícios
Equipamentos de transporte (viaturas)
Equipamentos fabris
Computadores
Licenças para utilizar determinado processo de fabrico ou software informático
Dívidas a receber (de clientes e outros devedores)
INTRODUÇAO À CONTABILIDADE - SOLICITADORIA 6
Dinheiro em caixa, depósitos bancários, etc.
ESTRUTURA CONCEPTUAL
ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (§47 A 79)
PASSIVO:
Passivo é uma obrigação presente da entidade proveniente de acontecimentos passados, da liquidação da qual
se espera que resulte um exfluxo de recursos da entidade incorporando benefícios económicos.§49 b) - EC
Uma característica essencial de um passivo é a de que a entidade tenha uma obrigação presente. Uma
obrigação é um dever ou responsabilidade para agir ou executar de certa maneira. As obrigações podem ser
legalmente impostas como consequência de um contrato vinculativo ou de requisito estatutário - §59.
NCRF 1:
Exemplos:
Empréstimos bancários
Dívidas ao Estado
Dívidas a fornecedores e a outros credores, etc.
INTRODUÇAO À CONTABILIDADE - SOLICITADORIA 7
ESTRUTURA CONCEPTUAL
ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (§47 A 79)
CAPITAL PRÓPRIO:
Capital próprio é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzir todos os seus
passivos. §49 c) - EC
Exemplos:
Capital social subscrito e realizado pelos sócios ou acionistas
Reservas
Resultado líquido do período (lucro ou prejuízo)
RENDIMENTOS são aumentos nos benefícios económicos durante o período contabilístico na forma de
influxos ou aumentos de ativos ou diminuições de passivos que resultem em aumentos no capital próprio,
que não sejam os relacionados com as contribuições dos participantes no capital próprio. §69 a) - EC
GASTOS são diminuições nos benefícios económicos durante o período contabilístico na forma de
exfluxos ou deperecimentos de ativos ou na incorrência de passivos que resultem em diminuições do
capital próprio, que não sejam as relacionadas com distribuições aos participantes no capital próprio.
§69 b) - EC
Resultado
Positivo Lucro
Rendimentos - Gastos Resultado
negativo
Prejuízo
Bases de
Mensuração
Valor realizável
Custo histórico Custo Corrente Valor presente Justo valor
(de liquidação)
Custo histórico
Os ativos são registados pela quantia de caixa, ou equivalentes de caixa paga ou pelo justo valor da retribuição dada para os
adquirir no momento da sua aquisição. Os passivos são registados pela quantia dos proventos recebidos em troca da obrigação,
ou em algumas circunstâncias (por exemplo, impostos sobre o rendimento), pelas quantias de caixa, ou de equivalentes de
caixa, que se espera que venham a ser pagas para satisfazer o passivo no decurso normal dos negócios.
Custo Corrente
Os ativos são registados pela quantia de caixa ou de equivalentes de caixa que teria de ser paga se o mesmo ou um ativo
Bases de Mensuração
equivalente fosse correntemente adquirido. Os passivos são registados pela quantia não descontada de caixa, ou de
equivalentes de caixa, que seria necessária para liquidar correntemente a obrigação.
Valor realizável (de liquidação)
Os ativos são registados pela quantia de caixa, ou equivalentes de caixa, que possa ser correntemente obtida ao vender o ativo
numa alienação ordenada. Os passivos são escriturados pelos seus valores de liquidação; isto é, as quantias não descontadas de
caixa ou equivalentes de caixa que se espera que sejam pagas para satisfazer os passivos no decurso normal dos negócios.
Valor presente
Os ativos são escriturados pelo valor presente descontado dos futuros influxos líquidos de caixa que se espera que o item gere
no decurso normal dos negócios. Os passivos são escriturados pelo valor presente descontado dos futuros exfluxos líquidos de
caixa que se espera que sejam necessários para liquidar os passivos no decurso normal dos negócios.
Justo valor
Quantia pela qual um ativo poderia ser trocado ou um passivo liquidado,
INTRODUÇAO Àentre partes -conhecedoras
CONTABILIDADE SOLICITADORIA e dispostas a isso, numa 14
Continuidade
• As demonstrações financeiras são normalmente preparadas no pressuposto de que uma entidade é uma
entidade em continuidade e de que continuará a operar no futuro previsível.
• É assumido que a entidade não tem nem a intenção nem a necessidade de liquidar ou de reduzir
drasticamente o nível das suas operações.
• Caso exista essa intenção ou necessidade, as demonstrações financeiras podem ter que ser preparadas
segundo um regime diferente e, se assim for, o regime usado deve ser divulgado.
Os efeitos das transações e de outros acontecimentos são reconhecidos quando eles ocorram,
independentemente dos pagamentos ou recebimentos associados se verificaram em período anterior ou
posterior, sendo registados contabilisticamente e relatados nas demonstrações financeiras dos períodos
com os quais se relacionem (§ 22 EC) .
As demonstrações financeiras preparadas de acordo com o regime de acréscimo informam os utentes não
somente das transações passadas envolvendo pagamentos e recebimentos, mas também das obrigações de
pagamento no futuro e de recursos a serem recebidos no futuro.
Deste modo, proporciona -se informação acerca das transações passadas e outros acontecimentos que seja
mais útil aos utentes na tomada de decisões económicas.
Os Acréscimos representam rendimentos e/ou gastos a reconhecer no próprio exercício, cuja receita
e/ou despesa se verifica no exercício económico seguinte ou seguintes.
ATIVO:
ACRÉSCIMOS de RENDIMENTOS:
Rendimentos a reconhecer no próprio exercício, uma vez que o serviço/ venda foi realizado, mas sem
documentação vinculativa.
A contrapartida é sempre uma conta de rendimentos.
Ex: Serviços prestados e ainda não faturados.
DIFERIMENTOS DE GASTOS:
Faturas recebidas relativa a serviços que só irão ser “consumidos” nos exercícios seguintes, pelo que não
podem ser reconhecidos como custos deste exercício.
Ex: Seguro anual pago em 1/out/n: 3/12 é custo de n, e 9/12 só é custo em n+1.
INTRODUÇAO À CONTABILIDADE - SOLICITADORIA 19
ESTRUTURA CONCEPTUAL
REGIME DO ACRÉSCIMO: ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
PASSIVO:
ACRÉSCIMOS de GASTOS:
Gastos a reconhecer no próprio exercício, uma vez que o “consumo, utilização ou desgaste” foi realizado no
exercício, mas sem documentação vinculativa. A contrapartida é sempre uma conta de gastos.
Ex: FSE – eletricidade, água ou comunicações já consumidos mas antes da chegada da fatura do fornecedor;
Remunerações a liquidar: férias e subsídio de férias, vencidos num ano mas só pagos no ano seguinte.
DIFERIMENTOS DE RENDIMENTOS:
Faturas emitidas e provável recebimento relativas a serviços que só irão ser prestados nos exercícios
seguintes, pelo que não podem ser reconhecidos como rendimento deste exercício.
Ex: Renda recebida em dezembro, referente a janeiro do ano seguinte.
Compreensibilidade: a informação deve ser compreendida por todos os utentes, o que requer que os
mesmos possuam conhecimento razoável das realidades económicas e empresariais e do seu reflexo
contabilístico.
Relevância: a informação para os utentes, para ser útil, tem de ser relevante, isto é, deve ter o poder
de ajudar ou influenciar os agentes económicos a tomar decisões.
Fiabilidade: as DF devem ser dignas de confiança, isto é, estarem isentas de erros materiais e,
preconceitos que afetem a correta informação aos utentes.
Comparabilidade: a informação deve ser comparável no tempo, isto é, dentro da mesma entidade e
em diferentes períodos; e no espaço, ou seja, entre diferentes entidades.
INTRODUÇAO À CONTABILIDADE - SOLICITADORIA 22
ESTRUTURA CONCEPTUAL
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS - §24 A 46
FIABILIDADE
Representação fidedigna
COMPREENSIBILIDADE
Substância sob a forma
Neutralidade
Prudência
RELEVÂNCIA Plenitude
Materialidade
COMPARABILIDADE
INTRODUÇAO À CONTABILIDADE - SOLICITADORIA 23
ESTRUTURA CONCEPTUAL
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS - §24 A 46
Tempestividade (§43)
(§46)
INTRODUÇAO À CONTABILIDADE - SOLICITADORIA 24
ESTRUTURA DO SNC
BASES PARA A APRESENTAÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
2.6 Compensação
a) (...) uma outra apresentação ou classificação seja mais apropriada, tendo em consideração os critérios para a
seleção e aplicação de políticas contabilísticas.
b) Uma NCRF estabeleça uma alteração na apresentação.
2.4.2 Uma entidade altera a apresentação das suas demonstrações financeiras apenas se a
apresentação alterada proporcionar informação fiável e mais relevante para os utentes das
demonstrações financeiras e se for provável que a estrutura revista continue, de modo a que a
comparabilidade não seja prejudicada. INTRODUÇAO À CONTABILIDADE - SOLICITADORIA 27
ESTRUTURA DO SNC
BASES PARA A APRESENTAÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
2.6 Compensação
Os ativos e passivos, e os rendimentos e gastos não devem ser compensados (exceto quando for
exigido ou permitido).
A compensação prejudica a capacidade dos utentes em compreender as transações, exceto quando a mesma reflita
a substância da transação ou outro acontecimento,
A mensuração de ativos líquidos de deduções de valorização, por exemplo, deduções de obsolescência nos
inventários e deduções de dívidas duvidosas nas contas a receber, não é compensação.
INTRODUÇAO À CONTABILIDADE - SOLICITADORIA 29
ESTRUTURA DO SNC
BASES PARA A APRESENTAÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
2.8 Mensuração
2.8.1 — As rubricas reconhecidas nas demonstrações financeiras são mensuradas ao custo de
aquisição ou ao custo de produção, tal como explicitado nos pontos seguintes, exceto se uma NCRF
dispuser diferentemente.
2.8.4 — Consideram -se ajustamentos de valor os ajustamentos destinados a ter em conta a alteração,
definitiva ou não, da quantia pela qual os elementos do ativo se encontrem mensurados à data do
balanço.
SILVA, Eusébio Pires da, SILVA, José Luís Miguel da, JESUS, Tânia Alves de, SILVA, Ana Cristina Pires da,
(2011) “SNC -CONTABILIDADE FINANCEIRA – CASOS PRÁTICOS - TOMO I (Contabilidade das empresas
individuais)”, Rei dos Livros, Lisboa.
SILVA, Eusébio Pires da e SILVA, Ana Cristina Pires da, (2010) “SNC – MANUAL DE CONTABILIDADE”, Rei dos
Livros, Lisboa.