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A música Bodega Brasil realiza uma crítica a privatização de empresas estatais, estradas

federais, aeroportos, hospitais, portos e universidades como exemplos. Nesse sentido, a


canção demonstra em seus versos a situação atual do nosso país para dizer que o Brasil se
transformou em feira, na qual tudo está à venda e também em liquidação. Dessa maneira, é
indispensável saber que a privatização acentua as desigualdades sociais e que afeta
diretamente aqueles que estão em situação de vulnerabilidade social. A privatização da
Eletrobrás que está em processo de tramitação no atual momento pandêmico é reflexo da
despreocupação do Governo com os menos privilegiados pois,

A faixa principal que dá título ao álbum, Bodega Brasil, traz um olhar leve e


humorado sobre a situação atual do nosso país, em especial ao comércio patrocinado
pelo governo brasileiro envolvendo o patrimônio nacional (venda do pré-sal, portos,
empresas estatais, campos de petróleo e gás, etc). A música compara o Brasil a uma
imensa bodega, em que tudo está em liquidação. O disco reflete um pouco esse
clima de feira, de leilão permanente em que o país se tornou. Bodega Brasil reúne
um time formado por grandes músicos, como o guitarrista paulistano Marquinho
Mendonça, que no disco tocou cavaquinho, violão e bandolim, e o mestre
Osvaldinho da Cuíca, conhecido internacionalmente. Também participou do álbum
o grande líder da banda Black Rio, o pianista e arranjador William Magalhães, que
já tocou com Marina Lima, Ed Motta e Gilberto Gil, além dos saxofonistas
paulistanos Rodrigo Bento (sax tenor), Tomaz de Souza, Leonardo Santiago
(trombones) e Marco Stoppa (trompete).

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