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VAGAS
DIREITO FINANCEIRO
1. ( ) A emissão de dívida pública para o financiamento de despesas correntes que não seja respaldada por
créditos suplementares ou especiais viola a regra de ouro, que tem previsão constitucional.
2. ( ) Define-se regra de ouro como o instrumento de controle dos gastos públicos federais que estabelece um
limite ao crescimento das despesas do governo durante vinte anos.
3. ( ) A proposta de emenda constitucional voltada a permitir que o governo possa reduzir o salário dos
servidores públicos em caso de grave desequilíbrio orçamentário qualifica-se, essencialmente, como um
instrumento do Estado para o exercício de sua função distributiva.
REGRA DE OURO
CF/88
LRF
Art. 12
...
§ 2º O montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao
das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária. (Vide ADIN 2.238-5)
Art. 4º Será dispensada, durante a integralidade do exercício financeiro em que vigore a
calamidade pública nacional de que trata o art. 1º desta Emenda Constitucional, a observância
do inciso III do caput do art. 167 da Constituição Federal.
CF/88
Art. 167
...
§ 6º Para fins da apuração ao término do exercício financeiro do cumprimento do limite de que trata o
inciso III do caput deste artigo, as receitas das operações de crédito efetuadas no contexto da gestão
da dívida pública mobiliária federal somente serão consideradas no exercício financeiro em que for
realizada a respectiva despesa. (Incluído pela EC nº 109, de 2021)
Art. 167-E. Fica dispensada, durante a integralidade do exercício financeiro em que vigore a
calamidade pública de âmbito nacional, a observância do inciso III do caput do art. 167 desta
Constituição. (Incluído pela EC nº 109, de 2021)
4. CESPE | SEFAZ-RS - Auditor do Estado - Bloco II | 2018
Texto 2A8AAA
A equipe econômica está preocupada com os riscos de descumprimento da chamada “regra de
ouro” das finanças públicas — artigo 167 da Constituição Federal (CF) —, que proíbe o governo de
emitir dívida em valor superior às despesas de capital.
Fabio Graner e Murillo Camarotto. Governo vê risco à “regra de ouro” fiscal. In: Folha de S.Paulo, 21/8/2017 (com adaptações)
Estabelecida pela CF, a “regra de ouro”, referida no texto 2A8AAA, é importante para as finanças
públicas porque
A) impede o financiamento de investimento público.
B) detém a solvência fiscal de longo prazo.
C) prejudica o financiamento de despesas correntes por operações de crédito.
D) flexibiliza o orçamento público.
E) facilita que os gastos correntes da atual geração sejam também pagos pelas gerações futuras.
5. CESPE | MPC-PA | Analista Ministerial – Ciências Contábeis | 2019 _
( ) Em relação ao conceito e à classificação das receitas públicas, embora seja item da receita
orçamentária, o superávit do orçamento corrente não pode ser considerado uma receita de
capital.
❑ SUPERÁVIT DO ORÇAMENTO CORRENTE
❖ SUPERÁVIT PRIMÁRIO
✓ EXCESSO DE ARRECADAÇÃO
Lei 4.320/64
Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de
Capital.
§ 3º - O superávit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas
correntes, apurado na demonstração a que se refere o Anexo nº 1, não constituirá item de receita
orçamentária.
CESPE | SEFAZ-AL | AFCA | 2020
▪ ORIGINÁRIAS
Arrecadadas por meio da exploração de atividades econômicas pela Administração Pública. Resultariam,
principalmente, de rendas do patrimônio mobiliário e imobiliário do Estado (receita de aluguel), de preços públicos,
de prestação de serviços comerciais e de venda de produtos industriais ou agropecuários.
▪ DERIVADAS
Obtida pelo poder público por meio da soberania estatal. Decorreriam de imposição constitucional ou legal e, por
isso, auferidas de forma impositiva, como, por exemplo, as receitas tributárias e as de contribuições especiais.
Obs: A doutrina classifica as receitas públicas, quanto à procedência, em Originárias e Derivadas. Essa classificação possui
uso acadêmico e não é normatizada; portanto, não é utilizada como classificador oficial da receita pelo Poder Público.
Receita de Serviços: decorrem da prestação de serviços por parte do ente público, tais como
comércio, transporte, comunicação, serviços hospitalares, armazenagem, serviços recreativos,
culturais, etc. Tais serviços são remunerados mediante preço público, também chamado de tarifa.
TAXAS
Taxas de Fiscalização ou de Poder de Polícia: As taxas de fiscalização ou de poder de polícia são definidas em lei
e têm como fato gerador o exercício do poder de polícia, poder disciplinador, por meio do qual o Estado intervém
em determinadas atividades, com a finalidade de garantir a ordem e a segurança. A definição de poder de polícia é
estabelecida pelo art. 78 do CTN: Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando
ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse
público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do poder público, à tranquilidade
pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais e coletivos.
Taxas de Serviço Público: As taxas de serviço público são as que têm como fato gerador a utilização de
determinados serviços públicos, sob os pontos de vista material e formal. Nesse contexto, o serviço é público
quando estabelecido em lei e prestado pela Administração Pública, sob regime de direito público, de forma direta
ou indireta. A relação jurídica, nesse tipo de serviço, é de verticalidade, ou seja, o Estado atua com supremacia
sobre o particular. É receita derivada e os serviços têm que ser específicos e divisíveis.
Obs: Conforme o art. 77 do CTN, os serviços públicos têm que ser específicos e divisíveis, prestados ao
contribuinte, ou colocados à sua disposição. Para que a taxa seja cobrada, não há necessidade de o particular
fazer uso do serviço, basta que o Poder Público coloque tal serviço à disposição do contribuinte.
Lei 4.320/64
Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá tôdas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.
Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de credito por antecipação da receita, as
emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e passivo financeiros.
[...]
Art. 57 Ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo 3o desta lei serão classificadas como receita orçamentária,
sob as rubricas próprias, tôdas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operações de crédito, ainda que
não previstas no Orçamento.
[...]
10. ( ) A técnica orçamentária do orçamento clássico ou tradicional caracteriza-se por uma acentuada preocupação
com o atendimento das necessidades da coletividade.
11. ( ) Os investimentos públicos cuja duração ou execução ultrapasse um exercício somente poderão ser iniciados
após sua prévia inclusão no PPA.
12. ( ) O sistema de planejamento orçamentário federal segue o PPA, a LDO, a LRF e a LOA, instrumentos legais que se
materializam periodicamente após serem propostos pelo Poder Executivo federal e, posteriormente, aprovados pelo
Poder Legislativo.
Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia
inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
CAPÍTULO I
DAS FINALIDADES
Art. 2º O Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal tem por finalidade:
I - formular o planejamento estratégico nacional;
II - formular planos nacionais, setoriais e regionais de desenvolvimento econômico e social;
III - formular o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais;
IV - gerenciar o processo de planejamento e orçamento federal;
V - promover a articulação com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, visando a compatibilização de normas e tarefas
afins aos diversos Sistemas, nos planos federal, estadual, distrital e municipal.
LRF, Art. 8º:
Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes
orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4º, o Poder Executivo estabelecerá a
programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso.
CESPE | MP-CE | Cargo 1: Analista Ministerial – Área: Administração | 2020
Determinado estado da Federação tem, a receber, o valor de um aluguel devido ao tesouro estadual, vencido e não
pago no prazo legal.
14. ( ) O valor dessa dívida deverá ser inscrito na dívida ativa estadual.
15. ( ) O valor dessa dívida deverá ser contabilizado como receita de aluguéis.
O Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) distingue a dívida ativa quanto à origem, conforme previsto na
Lei no 4.320/1964:
a. Dívida Ativa Tributária: é proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas.
b. Dívida Ativa Não Tributária: é proveniente dos demais créditos da Fazenda Pública, decorrentes de contratos
em geral ou de outras obrigações legais.
O recebimento de dívida ativa corresponde a uma receita sob a ótica orçamentária, com simultânea baixa do crédito
registrado anteriormente no ativo contra as contas de disponibilidades, sob a ótica patrimonial.
Observe-se que o acréscimo patrimonial em virtude de uma VPA se deu em momento anterior, quando do
reconhecimento do direito do ente público perante o sujeito passivo devedor.
As receitas orçamentárias oriundas do recebimento da dívida ativa, tanto do principal quanto da atualização
monetária, juros, multas e outros encargos moratórios, deverão observar as vinculações do crédito original.
Contabilmente (impacto no PL) _ MCASP
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