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PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE

EMERGÊNCIA PARA
BARRAGENS DE MINERAÇÃO
Nº VALE PÁGI
COMPLEXO MARIANA – MINA ALEGRIA NA
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA RL-1000LL-X-15113
BARRAGENS DE MINERAÇÃO 1/71
EMPILHAMENTO DRENADO DE XINGÚ Nº TETRA TECH REV.

19643-XING-G01-RL002 0
ITEM ÍNDICE PÁGINA

1 APRESENTAÇÃO E OBJETIVOS..............................................................................................4

2 IDENTIFICAÇÃO E CONTATOS DO PAEBM..........................................................................5

3 DESCRIÇÃO GERAL DA BARRAGEM..................................................................................10

3.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE MONITORAMENTO DA ESTRUTURA POR


INSTRUMENTAÇÃO...........................................................................................................................11

4 DETECÇÃO, AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DAS SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA


(NÍVEIS 1, 2 E 3)..................................................................................................................................11

4.1 DETECÇÃO E AVALIAÇÃO DE UMA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA...........................11

4.2 CLASSIFICAÇÃO DOS NÍVEIS DE EMERGÊNCIA............................................................14

5 AÇÕES ESPERADAS PARA CADA NÍVEL DE EMERGÊNCIA........................................17

6 DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS PREVENTIVOS E CORRETIVOS......................24

6.1 DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS PREVENTIVOS......................................................24

6.2 DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS CORRETIVOS........................................................25

7 RECURSOS MATERIAIS E LOGÍSTICOS DISPONÍVEIS PARA USO EM SITUAÇÃO


DE EMERGÊNCIA..............................................................................................................................25

8 PROCEDIMENTOS DE NOTIFICAÇÃO E SISTEMA DE ALERTA...................................27

8.1 ESTRATÉGIA DE ACIONAMENTO DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS........................................27

8.2 ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO COM A COMUNIDADE............................................28

8.3 DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE SIRENES.............................................................................29

9 RESPONSABILIDADES DURANTE A EMERGÊNCIA........................................................31

10 SÍNTESE DO ESTUDO DE INUNDAÇÃO...........................................................................31

1.1 HIDROGRAFIA E INFORMAÇÕES DA PILHA....................................................................32

1.2 MATERIAL MOBILIZADO E MODO DE FALHA................................................................34


1.3 PROPAGAÇÃO E MAPEAMENTO DA ONDA DE RUPTURA............................................36

11 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA POTENCIALMENTE AFETADA..................................40

11.1 LOCALIZAÇÃO SOCIOTERRITORIAL E POTENCIAIS INTERFERÊNCIAS...................41

11.2 PESSOAS E EDIFICAÇÕES INSERIDAS NA ZSS.................................................................43

11.2.2 ANIMAIS.....................................................................................................................................45

12 ANEXOS/ APÊNDICES...........................................................................................................46

12.1 RESPONSABILIDADES DURANTE UMA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA......................47

12.2 DECLARAÇÃO DE INÍCIO DE EMERGÊNCIA....................................................................55

12.3 DECLARAÇÃO DE ENCERRAMENTO DE EMERGÊNCIA................................................57

12.4 AUTORIDADES PÚBLICAS QUE RECEBERAM O PAEBM...............................................59

12.5 PROTOCOLO DE RECEBIMENTO DO PAEBM...................................................................60

12.6 RELATÓRIO DE CAUSAS E CONSEQUENCIAS DO EVENTO DE NÍVEL 3...................62

12.7 PLANO DE TREINAMENTO DO PAEBM..............................................................................63

12.8 REGISTROS DOS TREINAMENTOS DO PAEBM................................................................66

12.9 MODELO DE MENSAGEM E COMUNICADOS SIRENES..................................................67

12.10 FICHA DE EMERGÊNCIA – PERCOLAÇÃO NÃO CONTROLADA (PIPING).................69

12.11 FICHA DE EMERGÊNCIA – INSTABILIZAÇÃO..................................................................70

12.12 MAPA DE INUNDAÇÃO..........................................................................................................71

ANEXO A – AÇÕES DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL


ANEXO B - TERMO DE REFERÊNCIA PARA RESGATE DE FAUNA
ANEXO C – PLANO DE AÇÃO PARA SALVAGUARDA DO PATRIMÔNIO CULTURAL
1 APRESENTAÇÃO E OBJETIVOS

Esté documento tem o objetivo de demonstar o Plano de Ação e Emergência para Barragens de
Mineração (PAEBM) da barragem de Xingú (EDR Xingú), administrada pela VALE, instalada no
município de Mariana, Minas Gerais.

O documento envolve a elaboração de aspectos tecnicos em atendimento à Lei Federal n° 12.334, de


setembro de 2010, Portaria ANM n° 70.389, de 17 de maio de 2017 e a Lei Estadual n° 23.291, de
fevereiro de 2019.

O PAEBM( Plano de Ação e Emergência para Barragens de Mineração) tem um objetivos de descrever
medidas para deminuir o risco de perdas humanas e silvetres, diminuir o risco de acidentes ambientais
e amenizar o impacto no patrimonio cultural de regioes proximas a barragem de XIngu. Uma das
formas que se destancam para atingir o obejtivo do PAEBM são as seguintes:

 Identificação e classificação de situações que possam pôr em risco a integridade da


barragem;
 Definição de ações preventivas e corretivas para assegurar a segurança da barragem;
 Fluxo de comunicação com os diversos agentes envolvidos;
 Meios de alertar a população possivelmente atingida pela mancha de inundação;
 Medidas para resgatar pessoas e animais atingidos;
 Ações para mitigação de impactos ambientais;
 Medidas para assegurar o abastecimento de água potável às comunidades afetadas;
 Ações de resgate e salvaguarda do patrimônio cultural.
2 IDENTIFICAÇÃO E CONTATOS DO PAEBM

Ocasionando situações de emergencia, deve-se acionar resposaveis na atuação do PAEBM dentro da


empresa, orgão publicos, no nivel Municipal, Estadual e Nacional, respeitando o cronogaram de
sequencias para ser repassado as informações(Figura 2.1)
conforme a tabela a baixo com os dados dos responsaveis.

Conforme tabela 2.1 e 2.2 seguem a baixo dados dos responsaveis internos e externos.

.
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PARA BARRAGENS DE MINERAÇÃO

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Figura 2.1: Organograma de Notificação.


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Tabela 2.1: Contatos emergenciais internos dos responsáveis em uma situação de emergência.
CONTATOS INTERNOS1
CONTATO PRIORITÁRIO EM SITUAÇÃO DE
EMERGÊNCIA
Centro de Controle de Emergências e Comunicação
0800 285 0193
(CECOM)
Central de Atendimento (24 horas)

Centro de Monitoramento Geotécnico Para ligações internas:


(CMG) XX XXXXX-
Central de Atendimento (24 horas) XXXX
Elemento de Notificação Nome do Telefo
Responsável ne
Empreendedor André Machado XX XXXXX-XXXX
Coordenador do PAEBM Gustavo XX XXXXX-XXXX
Coordenador Suplente do PAEBM Vanessa XX XXXXX-XXXX
Diretoria de Reparação Lucas XX XXXXX-XXXX
Diretoria de Reparação suplente Mariano Freitas XX XXXXX-XXXX
JURÍDICO / COMUNICAÇÃO
Elemento de Notificação Nome do Telefo
Responsável ne
Jurídico Felipe Santana XX XXXXX-XXXX
Jurídico suplente Julia Santos XX XXXXX-XXXX
Comunicação Maria das Dores XX XXXXX-XXXX
Comunicação suplente José Satana XX XXXXX-XXXX
Imprensa Sergio Morais XX XXXXX-XXXX

Imprensa suplente Lucas Soares XX XXXXX-XXXX

Sustentabilidade Vinicius Pinheiro XX XXXXX-XXXX

Sustentabilidade suplente Matheus Castro XX XXXXX-XXXX

1
Contatos atualizados em 20 de fevereiro de 2020.
APOIO, PLANEJAMENTO E LOGÍSTICA
Elemento de Notificação Nome do Telefo
Responsável ne
Infraestrutura Roberto Rosado XX XXXXX-XXXX
Infraestrutura suplente Carla de Paula
XX XXXXX-XXXX
Recursos Humanos Carlos Machado
XX XXXXX-XXXX
Recursos Humanos suplente Marta Rosado
XX XXXXX-XXXX
Segurança Empresarial Juliana Vale
XX XXXXX-XXXX
Segurança Empresarial suplente Mauricio Soares
XX XXXXX-XXXX
Segurança do Trabalho Michel Duarte
XX XXXXX-XXXX
Segurança do Trabalho suplente Marilene Costa
XX XXXXX-XXXX
Meio Ambiente Bens Culturais Joao Felipe
XX XXXXX-XXXX
Meio Ambiente Bens Culturais suplente Mauro Siqueira
XX XXXXX-XXXX

Tabela 2.2: Contatos emergenciais externos dos responsáveis em uma situação de emergência.
CONTATOS
EXTERNOS
Esfera Instituição Nome Telefo
ne
XX XXXXX-XXXX
ANM – Agência Nacional André Soares
de Mineração
CENAD - Centro Nacional de XX XXXXX-XXXX
Alexandre Lucas
Federal Gerenciamento de Risco e
Desastres
IPHAN I Instituto do Débora Nascimento XX XXXXX-XXXX
Patrimônio Histórico
e Artístico Nacional
XX XXXXX-XXXX
ANM – Agência Nacional Felipe Santana Freitas
de Mineração - Minas
Gerais
XX XXXXX-XXXX
Rodrigo Sampaio

CEDEC/MG – Coordenadoria
Estadual de Defesa Civil
Estado de Flavio Costa XX XXXXX-XXXX
Minas
Gerais
SEMAD - Secretaria de XX XXXXX-XXXX
Núcleo de Emergência Ambiental -
Estado de Meio Ambiente e
NEA
Desenvolvimento Sustentável
XX XXXXX-XXXX
IEPHA – Instituto Estadual
Adonai Fineza
do Patrimônio Histórico e
Artístico
COBOM – Centro de 1
Operações de Bombeiros 9
3
Polícia Militar de Minas 1
Gerais 9
0
Municípios na
ZAS
Defesa Civil Felipe Souza XX XXXXX-XXXX
Município
de Prefeitura Rodrigo XX XXXXX-XXXX
Mariana Marques
Defesa Civil Marco XX XXXXX-XXXX
Município de
Ouro Antonio
Preto Prefeitura Gustavo XX XXXXX-XXXX
Souza
Municípios na
ZSS
João Batista XX XXXXX-XXXX
Município Defesa Civil
de XX XXXXX-XXXX
Prefeitura Souza de Morais
Alvinópol
is
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3 DESCRIÇÃO GERAL DA BARRAGEM

A Barragem de Xingú está localizada no municipio e Mariana-Minas Gerais, dentro do complexo da


Mina da Alegria, administrada pela empresa VALE.

Tabela 3.1: Dados Gerais da Barragem de Xingú.


Dados
Gerais
Nome da Estrutura Barragem de Xingú
Empreendedor VALE S. A
CNPJ 33.592.510/0412-68
Endereço – Sede Administrativa Fazenda Alegria, s/n, Zona Rural - Mariana/MG – Cep 35.420-000
Complexo Mariana
Mina Alegria
Município / UF Mariana / MG
Coordenadas de Localização (m) 20°09'53.7"S 43°29'06.8"W ( Google Maps)
Finalidade Contenção de rejeitos
Vida Útil Prevista para a Barragem 5 anos
Materiais Armazenados Rejeito de minério de ferro e água
Metodologia Construtiva Montante
Tipo de Barragem quanto ao
Terra Heterogênea
material de construção
Altura da Barragem (m) 70,00
2
Volume do Reservatório (m³) 6.170.000,00
Bacia Hidrográfica Rio Piracicaba
Curso d’água barrado Não há curso d’água barrado
Dano Potencial associado 3 Alto
Não possui vertedouro, pois é uma estrutura sem reservatório, logo não há
Vertedouro necessidade de verter afluentes provenientes de precipitações.

A barragem de rejeito de Xingu está localizado a aproximadamente 150 km de Belo Horizonte. O


acesso a estrutura pode ser realizado pela BR-040, sentido Rio de Janeiro, até o encontro com a BR-
356, seguindo nesta rodovia até a MG-129.

2
Volume do lago referente ao NA Normal + volume de material (sólidos) submerso + volume de material (sólidos) emerso
3
Classificação conforme a resolução n° 143, de 10 de julho de 2012 do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH)
3.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE MONITORAMENTO DA ESTRUTURA POR
INSTRUMENTAÇÃO

Os dispositivos de instrumentação e monitoramento utilizados na Barragem de Xingu, ou nas


proximidades, são:

• Piezômetros;
• Indicadores de nível de água (INA);
• Medidores de vazão;

A barragem possui instrumentos com leituras manuais, lidas semanalmente, e não possui instrumentos
automatizados. As leituras são registradas no software de gestão e banco de dados GEOTEC.

As informações sobre cada tipo de instrumento, localização e registros de monitoramento estão


disponíveis no Plano de Segurança da Barragem (PSB).

4 DETECÇÃO, AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DAS SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA


(NÍVEIS 1, 2 E 3)

4.1 DETECÇÃO E AVALIAÇÃO DE UMA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

A detecção de uma emergência inicia-se a partir de inspeções realizadas pela equipe técnica de
geotecnia ou através de observações de patologias percebidas por outros funcionarios da empresa
VALE, ou ate mesmo de moradores proximos ou visitantes, que informam a equipe de geotecnia de
uns ocorrido visualizado. Após identificar uma situação perigosa a equipe responsavel avalia,
classifica a situação e aciona o responsavel pelo PAEBM se configurada uma situação de emergência.
Deve se seguir o processo apresentado na figura 4.1.

De acordo com a Portaria nº 70.389/2017, seção V, art. 36, do DNPM, atual ANM, considera- se
iniciada uma Situação de Emergência quando:

I – Inicia-se uma Inspeção de Segurança Especial (ISE) da barragem, ou seja:


• Sempre que detectadas anomalias com pontuação máxima de 10 (dez) pontos
no Estado de Conservação da Matriz de Categoria de Risco, da Portaria nº
70.389/2017;
• E ainda, em qualquer tempo, quando exigidas pela ANM, bem como,
independentemente de solicitação formal pela autarquia, após a ocorrência de eventos
excepcionais que possam significar impactos nas condições de estabilidade.
Ou

II – Em qualquer outra situação com potencial comprometimento de segurança da estrutura.

Figura 4.1: Fluxograma de detecção de situação de emergência.

As situações com grande potencial e comprometimento da segurança, que podem acontecer na


barragem estão ligadas a distintas causas, que apresentam caracteriscas para descobrir o porque do
acontecimento. As possiveis causas e caracteristicas são apresentadas na Tabela 4.1, destacando apenas
indicativos iniciais, devendo ser avaliado posteriormente por profissionais que conhecam a área e
treinados, para avaliar qualquer anomalia encontrada.
Tabela 4.1: Causas e evidências associadas aos modos de falha possíveis de ocorrer em barragens de terra.
Evidênci Causa Modo de
as Falha
• Zonas encharcadas ou saturadas no talude de
jusante ou na fundação e/ou nas ombreiras a
jusante do maciço; • Inexistência de sistema de drenagem
interna;
• Surgências de água; Percolação
• Falha no sistema de drenagem interna
• Carreamento de partículas no fluxo de não
(obstrução, colmatação, transição
água; controlada
inadequada, etc.);
• Variação das poropressões4 (leitura dos de água e/ou
• Gradientes hidráulicos elevados;
piezômetros); piping no
• Fissuramento do maciço; maciço ou
• Aumento ou redução considerável nas
vazões medidas, sem causas aparentes; • Fuga de material por condutos que na fundação
atravessam o maciço.
• Borbulhamento no pé do talude;
• Recalques, abatimentos e subsidências.
• Recalques, abatimentos, subsidências e/ou • Baixa resistência do material de
desalinhamentos na crista, bermas, taludes e fundação / maciço;
drenagem externa; • Inexistência e/ou falha no sistema de
• Trincas longitudinais e/ou transversais; drenagem interna;
• Erosões; • Mau funcionamento do sistema de
• Visualização de superfície crítica de drenagem superficial;
ruptura; • Vazamentos em tubulações de água Instabilização
• Surgências d’água e áreas encharcadas; e/ou rejeito próximo a pilha;
• Elevação das poropressões (leituras dos
• Aumento do nível freático no maciço;
piezômetros);
• Alteração na vazão da drenagem interna • Aumento de fluxo d’água advindo das
(leituras dos medidores de vazão); encostas da pilha;
• Variações dos deslocamentos no maciço • Inclinação excessiva dos taludes;
e/ou fundação (leituras dos instrumentos). • Eventos sísmicos;

Para o modo de falha Liquefação foi elaborada a Tabela 4.2 que apresenta as causas e possiveis
eventos associados. Porem nesse caso não se tem tempo de reação para encontrar eviencias por se
tratar de um acontecimento instantâneo, ficando muito dificil encontrar certos dados.

Tabela 4.2: Causas e gatilhos associados ao modo de falha Liquefação do material da fundação
Eventos Potenciais de Gatilho Causa Modo de
Falha
• Elevação das poropressões;
• Presença de materiais na fundação
• Alteração significativa nas medidas de
que sejam suscetíveis a liquefação;
vazão da drenagem interna associadas a
• Ocorrência de um gatilho dinâmico
elevação das poropressões;
(sismo, detonações, tráfego de
• Ocorrência de sismos e/ou vibrações Liquefação
equipamentos pesados e outros);
induzidas;
• Ocorrência de um gatilho estático
• Deformações no maciço e/ou fundação;
(carregamento e/ou descarregamento,
• Surgências de água e/ou saturação; elevação do N.A do reservatório,
• Recalques, abatimentos, desalinhamentos recalques na fundação e outros).
e/ou trincas.

4
Este fator só pode ser considerado como evidência caso o instrumento seja locado no ponto exato da deflagração do piping.
4.2 CLASSIFICAÇÃO DOS NÍVEIS DE EMERGÊNCIA

Encontrando uma situação diferente na barragem, sua gravidade é avaliadada através de uma
classificação de Niveis Emergenciais, conforme a Portaria no 70.389/2017 do DNPM, atual ANM,
discritas na Tabela 4.3.

Tabela 4.3: Níveis de Segurança.


NÍVEL DE
DEFINIÇÃ
EMERGÊNC
O
IA

Caracteriza-se por uma situação quando detectada anomalia que resulte na


pontuação máxima de 10 (dez) pontos no Estado de Conservação da Matriz de
NÍVEL 1 Categoria de Risco, da Portaria nº 70.389/2017, ou seja, quando iniciada uma Inspeção de
Segurança Especial (ISE) e para qualquer outra situação com potencial
comprometimento de segurança da estrutura.

Quando o resultado das ações adotadas na anomalia de Nível 1 for classificado


como “não controlado”, de acordo a Portaria nº 70.389/2017, que estabelece como “não
NÍVEL 2 controlado”, quando a anomalia que resultou na pontuação máxima de 10 (dez)
pontos não foi controlada e tampouco extinta, necessitando de uma nova ISE e
de novas intervenções a fim de eliminá-la.

NÍVEL 3 Caracteriza-se por uma situação de ruptura iminente ou que está ocorrendo*.

Nota *: A VALE considera também como Nível 3 as condições que evidenciam um alto risco de ruptura possível de ocorrer a qualquer
momento. Nestas condições não existe a possibilidade de prever a que momento a ruptura irá ocorrer. Apenas sabe-se que a reserva de
segurança é muito frágil e pode ser anulada por tênues evoluções da emergência, podendo ocorrer a qualquer momento.

A tabela 4.4 e 4.5 apresentam criterios basicos, elaborados por funcionarios da Vale, para orientar os
reponsaveis na classficaão de emergencia

Após declarada uma situação de emergência devem ser realizadas ações corretivas, onde as principais
orientações são apresentadas nas FICHAS DE EMERGÊNCIA (Apêndices 12.10 e 12.11).
Tabela 4.4: Critérios para auxiliar a classificação das Emergências de nível 1.

Nível de
Situação
Emergência

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
Detecção de anomalias que resulte na pontuação máxima de 10 pontos em
qualquer coluna do quadro de Estado de Conservação, de acordo com o anexo V
da Portaria DNPM n° 70.389/2017, com potencial de comprometimento da
segurança da estrutura.

INSTABILIZAÇÃO - PRESSÃO E NÍVEL D’ÁGUA:


No caso da análise de estabilidade elaborada, a partir de parâmetros geotécnicos
confiáveis, em uma das seções transversais monitoradas por instrumentos (PZ's
ou INA's) instalados em posições que permitam definir a rede de fluxo
estabelecida no maciço e na fundação, apresentarem fator de segurança que atinja
o nível de atenção (1,3 ≤ FS < 1,5) - Para condição drenada.

INSTABILIZAÇÃO - ESTUDO DE ESTABILIDADE


NE-1 No caso da análise de estabilidade feita por consultoria especializada, a partir de
parâmetros geotécnicos confiáveis, apresentar fator de segurança em qualquer que
seja a seção:
• Para operação com rede de fluxo em condição normal de operação, nível
máximo do reservatório, sem sismo: (1,3 ≤ FS < 1,5);
• Para condição Pseudo-Estática em estudo técnico de magnitude sísmica para
a região de localização da pilha (1 ≤ FS < 1,1);
• Para a condição não drenada para resistência de pico nos matérias de
fundação, sem sismo: 1,2 ≤ FS < 1,3);

PERCOLAÇÃO E/OU PIPING


Percolação não controlada emergindo no talude de jusante do maciço, na
fundação, nas ombreiras no contato com o maciço, fundação e/ou no contato com
estruturas de concreto, com carreamento de sólidos ou com vazão crescente ou
infiltração do material contido.
Tabela 4.5: Critérios para auxiliar a classificação das Emergências de nível 2.

Nível de
Situação
Emergência

ESTADO DE CONSERVAÇÃO
Situação das anomalias detectadas no NE-1, quando não controladas ou com
comprovada evolução.

INSTABILIZAÇÃO - PRESSÃO E NÍVEL D’ÁGUA:


No caso da análise de estabilidade elaborada, a partir de parâmetros geotécnicos
confiáveis, em uma das seções transversais monitoradas por instrumentos (PZ's ou
INA's), instalados em posições que permitam definir a rede de fluxo
estabelecida no maciço e na fundação, apresentar fator de segurança que atinja o
nível de alerta (1,1 ≤ FS < 1,3) - Para condição drenada.

INSTABILIZAÇÃO - ESTUDO DE ESTABILIDADE


No caso da análise de estabilidade feita por consultoria especializada, a partir de
NE-2 parâmetros geotécnicos confiáveis, apresentar fator de segurança em qualquer
que seja a seção:
• Para operação com rede de fluxo em condição normal de peração,
nível máximo do reservatório, sem sismo: 1,1 ≤ FS < 1,3;
• Para a condição não drenada para resistência de pico nos matérias de
fundação, sem sismo: 1,0 ≤ FS < 1,2);

PERCOLAÇÃO E/OU PIPING


Surgência pelo maciço, fundação e/ou no contato com estruturas de concreto,
caracterizada no NE-1, persiste e soluções adotadas não foram efetivas,
portanto, a anomalia não foi extinta ou controlada.

Tabela 4.6: Critérios para auxiliar a classificação das Emergências de nível 3.


5 AÇÕES ESPERADAS PARA CADA NÍVEL DE EMERGÊNCIA

Os fluxogramas para notificação e ações de repostas rapida mostram as ações relacionadas a


notificações que envolvem a boa e limpa comunicação entre os agentes da empresa e autoridades
externas, normalmente representados pela defesa civil do municipio, do estado e do país.

Os diagramas foram feitos especifiando cada Nível de Emergência como o objetivo monstar o
processo de tomada de decisão em uma situação de emergência, de modo a contribuir para minimizar
os possíveis danos e fazer uma comunicação rapida e limpa, como esta apresentado nas Figura 5.1,
Figura 5.2 e Figura 5.3.
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA
PARA BARRAGENS DE MINERAÇÃO

Nº VALE PÁGI
COMPLEXO MARIANA – MINA ALEGRIA NA
RL-1000LL-X-15113
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE MINERAÇÃO 18/7
EMPILHAMENTO DRENADO DE XINGÚ 1
Nº TETRA TECH REV.

Figura 5.1: Fluxograma de Notificação e Ações de Resposta para Nível de Emergência 1.


Figura 5.2: Fluxograma de Notificação e Ações de Resposta para Nível de Emergência 2.
Figura 5.3: Fluxograma de Notificação e Ações de Resposta para Nível de Emergência 3.
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA
BARRAGENS DE MINERAÇÃO
Nº VALE PÁGINA
COMPLEXO MARIANA – MINA ALEGRIA
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA RL-1000LL-X-15113 21/71
BARRAGENS DE MINERAÇÃO Nº TETRA TECH REV.
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Tabela 5.1: Ações de notificação e resposta esperadas para o Nível de Emergência 1.


NÍVEL DE EMERGÊNCIA 1 (NE-
1)
Responsável Ação Quando Como
Contato telefônico com os
Imediatamente após a agentes internos CECOM,
Iniciar Fluxo de Notificação classificação da CMG, Diretoria de Reparação e
Coordenador
definido para Nível 1 emergência como Empreendedor e; Agentes
Nível 1. externos de Defesa Civil e
Prefeitura
Imediatamente após
Notificar demais agentes internos
CECOM acionado pelo Contato telefônico
envolvidos na resposta a Emergência
Coordenador
Envio da “Declaração do Início
Formalizar início de Situação de Imediatamente
da Emergência por e-mail,
Sustentabilidade Emergência NE-1 aos agentes após acionado pelo
quando disponível e/ou
externos de Defesa Civil e Prefeitura CECOM
protocolo.
Durante todo o Inspeções de campo, contato
Avaliar a situação, propor e evento, até que a com projetista e/ou consultorias
Geotecnia acompanhar ações corretivas, realizar anomalia seja especializadas, quando
inspeções especiais e notificar ANM. classificada como pertinente, e registros no
extinta ou SIGBM
controlada.
Durante todo o Inspeções de campo, contato
Identificar potenciais impactos ao meio
evento, até que a com consultorias
ambiente, propor ações de mitigação,
Meio Ambiente anomalia seja especializadas, quando
acompanhar e registrar as ações de
classificada como pertinente e contato com o
resposta e notificar o órgão ambiental
extinta ou órgão ambiental
controlada.
Utilizando recursos humanos e
Executar as ações corretivas na pilha materiais disponíveis no site ou
Operação Após a definição
definidas pelas Equipes de Geotecnia e sites próximos e, se necessário,
e das ações
Meio Ambiente acionar a Infraestrutura para
Manutençã corretivas. fornecimento de recursos.
o
Após a classificação
Prestar esclarecimentos às Por meio de
Sustentabilidade da emergência
comunidades na ZAS boletins
como Nível 1.
informativos
Informar, acompanhar e prestar as
informações necessárias aos órgãos de Após a classificação
Contato direto com os referidos
Bens Culturais proteção competentes, definindo em da emergência
órgãos.
conjunto as ações para salvaguarda dos como Nível 1.
bens culturais
NÍVEL DE EMERGÊNCIA 2 (NE-
2)
Responsável Ação Quando Como
Contato telefônico com os agentes
Após a
Iniciar Fluxo de Notificação definido internos CECOM, CMG Diretoria
classificação da
Coordenador para Nível 2, solicitar o acionamento do de Reparação e Empreendedor e;
emergência
sistema de alerta na ZAS ao CMG agentes externos de Defesa Civil e
como Nível 2.
Prefeitura
após acionado
Acionar o sistema de alerta sonoro na Seguindo procedimentos internos
CMG e orientado
ZAS pré-estabelecidos
pelo
Coordenador
Notificar demais agentes internos Imediatamente
CECOM envolvidos na resposta a Emergência, após acionado Contato telefônico
informando evolução para o NE-2 pelo
Coordenador
Formalizar início de Situação de Imediatamente Envio da “Declaração do Início da
Sustentabilidade Emergência NE-2 aos agentes após acionado Emergência por e-mail, quando
externos de Defesa Civil e Prefeitura pelo CECOM disponível e/ou protocolo.
Após a
Suportando os agentes externos
Apoiar a formação e participar do classificação da
Coordenador com informações técnicas,
Posto de Comando Unificado emergência
logística, suprimentos etc.
como
Nível 2.
Dar suporte nos pontos de encontro,
Após evacuação da
Sustentabilidade nas atividades de acolhimento e Presencialmente
ZAS
identificação das pessoas evacuadas
Realizar triagem, resgate e
Após evacuação da Seguindo Plano de Resgate de
Meio Ambiente acolhimento dos animais domésticos
ZAS Fauna pré-estabelecido
das comunidades evacuadas ZAS
Durante todo o
evento, até que a Inspeções de campo, contato com
Avaliar evolução da situação, propor e
anomalia seja projetista e/ou consultorias
Geotecnia acompanhar ações corretivas, realizar
classificada especializadas, quando pertinente, e
inspeções especiais e notificar ANM.
como extinta ou registros no SIGBM
controlada.
Durante todo o
Identificar potenciais impactos ao meio evento, até que a Inspeções de campo, contato com
ambiente, propor ações de mitigação, anomalia seja consultorias especializadas, quando
Meio Ambiente
acompanhar e registrar as ações de classificada pertinente, e contato com órgão
resposta e notificar órgão ambiental como extinta ou ambiental
controlada.
Utilizando recursos humanos e
Executar as ações corretivas na pilha Após a materiais disponíveis no site ou
Operação
definidas pelas Equipes de Geotecnia e definição sites próximos, se necessário,
e
Meio Ambiente das ações acionar a Infraestrutura para
Manutençã fornecimento de recursos.
corretivas.
o
Executar as eventuais ações para
Após a
salvaguarda dos bens culturais Seguindo Plano de Ação para
classificação da
Bens Culturais definidas previamente em conjunto Salvaguarda de patrimônio
emergência
com os órgãos de proteção competentes Cultural pré-estabelecido.
como Nível 2.
Após a
Conhecimento da situação
Diretoria Iniciar transição das responsabilidades classificação da
instalada, mobilizando recursos
de com a equipe do Coordenador emergência
humanos, logístico e materiais.
Reparaçã como
o Nível 2.

É importante ressaltar que no caso de acionamento do NE-2, será avaliado, juntamente com a Defesa
Civil, o acionamento de sirenes após eventual evacuação programada e/ou planejada.
NÍVEL DE EMERGÊNCIA 3 (NE-
3)
Responsáv Ação Quando Como
el
Contato telefônico com os
Imediatamente após a agentes internos CECOM, CMG
Iniciar Fluxo de Notificação definido
classificação da Diretoria de Reparação,
Coordenador para Nível 3, solicitar o acionamento
emergência como Empreendedor e; agentes
do sistema de alerta na ZAS ao CMG
Nível 3. externos de Defesa Civil e
Prefeitura
Imediatamente após
acionado pelo
Coordenador ou
Acionar o sistema de alerta sonoro na Seguindo procedimentos
CMG quando visualizada
ZAS internos pré-estabelecidos
ruptura em andamento
pelo
vídeomonitorament
o
Notificar demais agentes internos
Imediatamente após
envolvidos na resposta a
CECOM acionado pelo Contato telefônico
Emergência, informando evolução
Coordenador
para o NE-3
Envio da “Declaração do Início
Formalizar início de Situação de
Imediatamente após da Emergência por e-mail,
Sustentabilidad Emergência NE-3 aos agentes
acionado pelo quando disponível e/ou
e externos de Defesa Civil e Prefeitura
CECOM protocolo.
Imediatamente após
Acionar os veículos de comunicação Contratos de comunicação pré-
Comunicação acionado pelo
na ZSS estabelecidos
Coordenador
Intensificar o apoio à Defesa Civil e Após a classificação da Suportando os agentes externos
Coordenador participação no Posto de Comando emergência como com informações técnicas,
Unificado Nível 3. logística, suprimentos, etc.
Dar suporte à Defesa Civil nos pontos
de encontro, nas atividades de Em caso de ocorrência
Sustentabilidad Presencialmente
acolhimento e identificação das direta de NE-3
e
pessoas evacuadas
Realizar triagem, resgate e
acolhimento dos animais domésticos
Em caso de ocorrência Seguindo Plano de Resgate de
Meio Ambiente das comunidades evacuadas ZAS,
direta de NE-3 Fauna pré-estabelecido
em consonância com a coordenação
das ações da Defesa Civil
Inspeções remotas, contato com
Acompanhar as ações de reparo ainda
Em caso de projetista e/ou consultorias
Geotecnia passíveis de execução, realizar
iminência de especializadas quando
inspeções especiais e notificar ANM. pertinente, registros no SIGBM
rompimento.
Identificar potenciais impactos ao
Inspeções de campo, contato
meio ambiente, propor ações de
Durante a permanência com consultorias especializadas
Meio Ambiente mitigação, acompanhar e registrar as
da situação NE-3 e, quando pertinente, contato
ações de resposta e notificar órgão
com órgão ambiental
ambiental
Utilizando recursos humanos e
Executar e/ou apoiar as ações
materiais disponíveis no site ou
Operação corretivas na pilha ainda passíveis de Em caso de
sites próximos, se necessário,
e execução definidas pelas Equipes de iminência de
acionar a Infraestrutura para
Manutençã Geotecnia e Meio Ambiente rompimento.
fornecimento de recursos.
o
Apoiar a Defesa Civil na assistência à
população atingida / evacuada e/ou
A partir da ocorrência
Diretoria iniciar transição das responsabilidades Mobilizando recursos humanos,
de evacuação da
de com a equipe do Coordenador, em logístico e materiais.
população
Reparaçã caso de ocorrência
o direta de NE-3
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA
BARRAGENS DE MINERAÇÃO
Nº VALE PÁGINA
COMPLEXO MARIANA – MINA ALEGRIA
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA RL-1000LL-X-15113 24/71
BARRAGENS DE MINERAÇÃO Nº TETRA TECH REV.
EMPILHAMENTO DRENADO DE XINGÚ 19643-XING-G01-RL002 0

NÍVEL DE EMERGÊNCIA 3 (NE-


3)
Responsável Ação Quando Como
Realizar ações de reparação e Havendo ocorrência
Diretoria desenvolvimento dos territórios de impactos Mobilizando recursos humanos,
de impactados econômica e/ou econômicos logístico e materiais.
Reparaçã ambientalmente ou ambientais
o relacionados ao evento

6 DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS PREVENTIVOS E CORRETIVOS

6.1 DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS PREVENTIVOS

Os procedimentos preventivos tem afunção de garantir a integridade da estrutura e maner o nível


aceitável da sua condição de segurança, para a evitar situações que coloquem em risco a pilha e a área
a jusante. Estes procedimentos fazem parte do sistema de gestão de segurança da empresa esponsavel.
Em linhas gerais, os procedimentos preventivos consistem nos itens descritos a seguir.

6.1.1 Inspeções de Segurança Regular (ISR)

As inspeções regulares de rotina são atividades indispensaveis para avaliação do estado de segurança
da estrutura pois permitem detectar visualmente anomalias, patologias operacionais dos elementos que
a compõem e/ou outra condição que possa vir a comprometer a sua estabilidade.

A empresa realiza inspeção de segurança com no minimo uma frequência semanal no EDR Xingú. As
inspeções são realizadas pela equipe técnica interna de geotecnia da empresa por meio de visualizações
de campo de todos os componentes da estrutura, buscando localizar problemas instalados ou passíveis
de ocorrerem.

Em caso de identificação de algum problema, é realizado o registro na ficha de inspeção. O engenheiro


responsavel, avalia a anomalia e determina sua severidade. Caso sejam constatadas anomalias com
pontuação máxima de 10 (dez) pontos no Estado de Conservação da Matriz de Categoria de Risco, da
Portaria nº 70.389/2017, ou qualquer outra situação com potencial de comprometimento da estrutura,
inicia-se uma situação de emergência com a execução das ações previstas neste documento(PAEBM),
bem como a realização de Inspeção de Segurança Especial (ISE), com frequência diária.

6.1.2 Monitoramento (Leituras e Análise da Instrumentação)

O monitoramento da estrutura e feito através do acompanhamento das leituras de instrumentos e


desempenha um papel importante na avaliação do comportamento do empilhamento.
As leituras da instrumentação são realizadas pela equipe técnica da e analisadas pelo engenheiro
geotécnico responsalvel, tendo como objetivos correlacionar as leituras dos instrumentos com os níveis
de controle e detectar condições nao saisfatorias na pilha que não foram possíveis serem observadas na
inspeção visual.

A relação dos instrumentos monitorados para o EDR Xingú é descrita no item 3.1 deste documento.

Os dados de inspeção e monitoramento, são armazenados em um sistema de monitoramento interno de


estrutura geotécnica, operado como banco de dados. O sistema de monitoramento conta ainda com
saídas gráficas que auxiliam na análise do comportamento da estrutura, além de garantia de
salvaguarda e integridade dos dados.

6.1.3 Manutenção

Os serviços de manutenção também são acionados a partir de observações constatadas nas inspeções
regulares e/ou em auditorias realizadas por empresas contratadas. A manutenção é programada e
realizada de modo a evitar o surgimento de uma possível anomalia ou a progressão da mesma,
evitando comprometer a segurança da estrutura.

O programa de manutenção periódica do empilhamento inclui a manutenção regular da


instrumentação, da crista, da proteção dos taludes, do controle desde a vegetação até as tocas de
animais, manutenção do sistema de drenagem superficial.

6.2 PROCEDIMENTOS CORRETIVOS

Devem ser executados caso ocorram problemas de desempenho que possam afetar a segurança da
pilha, ou seja, quando detectada alguma situação onde se caracterize uma situação de emergência.
Essas ações possuem prioridade de atendimento pela equipe de Manutenção.

As principais orientações para execução das AÇÕES CORRETIVAS relacionadas ao modo de falha
e nível de emergência, são apresentadas nas FICHAS DE EMERGÊNCIA nos Apêndices 12.10 e
12.11.

7 RECURSOS MATERIAIS E LOGÍSTICOS DISPONÍVEIS PARA USO EM SITUAÇÃO


DE EMERGÊNCIA

O resumo dos recursos disponíveis nas áreas internas da Empresa, para atender medidas corretivas de
situações adversas identificadas na pilha, assim como a localização e a área responsável, estão
descritas na Tabela 7.1.
Destaca-se que os equipamentos listados não são alocados essencialmente para atendimento às
situações de emergência com barragens, mas são equipamentos que compõem o quadro operacional da
mina e na declaração da emergência serão revertidos diretamente para controle e mitigação da situação
adversa identificada.

Também é importante lembrar que os materiais de construção, eventualmente necessários, tais como:
cal, bentonita, cimento, areia, brita (1 a 3), sacos aniagem, ráfia, juta ou similar, manta de geotêxtil
drenante (tipo Bidim), deverão ser adquiridos com fornecedores locais.

A listagem de recursos materiais e logísticos a serem utilizados em resposta externa é apresentada no


ANEXO A “Ações de Proteção e Defesa Civil”.

Tabela 7.1 : Estimativa de materiais/equipamentos disponíveis e sua localização.


Material Localização Área Responsável
Ambulância Emergência da Unidade Operacional 6 CECOM
Operação, Manutenção, Geotecnia,
Veículos leves Equipes de Segurança de pilha
Meio Ambiente
Cones p/ isolamento e
Emergência da Unidade Operacional CECOM
sinalização
Barco Inflável Emergência da Unidade Operacional CECOM
Caminhão de Combate a
Emergência da Unidade Operacional CECOM
incêndio
Torres de Iluminação e Operação e Infraestrutura da Unidade
Operação e Manutenção
lanternas Operacional
Operação e Infraestrutura da Unidade
Fita Sinalizadora Operação e Manutenção
Operacional
Equipamento de Terraplenagem
Operação e Infraestrutura da Unidade
Tratores de esteira e pneu Operação e Manutenção
Operacional
Operação e Infraestrutura da Unidade
Caminhão basculante Operação e Manutenção
Operacional
Operação e Infraestrutura da Unidade
Caminhão Operação e Manutenção
Operacional
Operação e Infraestrutura da Unidade
Caminhão pipa Operação e Manutenção
Operacional
Operação e Infraestrutura da Unidade
Motoniveladoras Operação e Manutenção
Operacional
Retroescavadeira e Operação e Infraestrutura da Unidade
Operação e Manutenção
escavadeira Operacional

5
Vercontatos telefônicos da área responsável pelo material/equipamento na tabela do item 2.2 “Lista de contatos emergenciais internos”
6
Á área de atendimento a emergência da unidade operacional possui equipamentos e materiais para atuar em distintos cenários de
emergência da mineração
Material Localização Área Responsável 5
Operação e Infraestrutura da Unidade
Pás carregadeiras Operação e Manutenção
Operacional
Equipamento Rebaixamento Nível de
Água
Operação e Infraestrutura da Unidade
Bomba submersível Operação e Manutenção
Operacional

8 PROCEDIMENTOS DE NOTIFICAÇÃO E SISTEMA DE ALERTA

Os fluxogramas de notificação e ações de resposta, desenvolvidos especificamente para cada Nível de


Emergência, foram apresentados no item 5. Neles são indicadas as ações de notificação que envolvem
a comunicação estabelecidas entre os agentes internos da empresa e de autoridades no ambiente
externo, representadas pelos organismos da defesa civil municipal, estadual e nacional e demais
autoridades públicas competentes, além das ações de resposta a emergência.

O presente item descreve as estratégias de acionamento dos órgãos públicos com função de defesa civil
e os meios de notificação e divulgação de alertas a serem utilizados, em caso de uma possível situação
de emergência, nas comunidades potencialmente afetadas.

De acordo com a Portaria DNPM 70.389/2017, atual ANM, corroborada pela Lei Estadual (MG)
N°23.291/2019, considera-se zona de autossalvamento a região do vale a jusante da pilha em que não
há tempo suficiente para uma intervenção da autoridade competente em situações de emergência,
sendo delimitada pela maior das distâncias, 10 km ou distância que corresponda a um tempo de
chegada da onda de inundação igual a 30 min. No caso do EDR Xingú, a ZAS corresponde a distância
de 10 km a jusante da estrutura.

8.1 ESTRATÉGIA DE ACIONAMENTO DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS

As autoridades e órgãos públicos que têm como responsabilidade atuar durante a ocorrência de
situações de emergência nos municípios, por meio da ação coordenada entre estes nas diferentes
esferas (municipal, estadual e/ou federal), serão notificados sobre a eventual situação de emergência
envolvendo a pilha a partir do Nível 1 de emergência (NE-1).

A notificação será realizada imediatamente após a classificação do nível de emergência pela equipe
técnica da VALE por meio dos contatos telefônicos e e-mails previamente cadastrados e registrados na
Tabela 2.2. Os contatos serão realizados prioritariamente pela equipe VALE de Sustentabilidade, que
possui interação com os agentes públicos, e pelo Coordenador do plano.

A notificação deverá ser objetiva contendo as informações do nome e localização da estrutura,


descrição do nível de emergência e da ocorrência observada. O modelo da Declaração do Início da
Situação de Emergência é apresentado no Apêndice 12.2.
A notificação no nível de emergência NE-1 tem a principal função de manter os organismos públicos
em estado de prontidão. No nível de emergência NE-2 é prevista a evacuação preventiva da população
presente na ZAS e a formação do posto de comando, cujas ações deverão ser coordenadas pelos
organismos de proteção e ações de Defesa Civil. No nível de emergência NE-3, quando houver a
ocorrência de ruptura da pilha, deverá ser conduzida pelos referidos órgãos, a coordenação das ações
de resposta a desastre, contando com apoio e recursos do empreendedor.

8.2 ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO COM A COMUNIDADE

8.2.1 Zona de Autossalvamento (ZAS)

É PREVISTA A EVACUAÇÃO DA POPULAÇÃO POTENCIALMENTE AFETADA


PRESENTE NA ZAS, PARA OS PONTOS DE ENCONTRO SEGUROS A PARTIR DO
NÍVEL DE EMERGÊNCIA NE-2, VISANDO AÇÕES DE ANTECEDÊNCIA E PRONTIDÃO
FRENTE AO CENÁRIO HIPOTÉTICO DE RUPTURA.

Abaixo serão apresentados os diferentes mecanismos de comunicação que poderão ser utilizados em
caso de emergência:

i. Sistema de alertas sonoros:


O meio principal de alerta à população inserida na ZAS, consiste no acionamento do sistema sonoro
(sirenes), projetado e implantado para notificação de forma rápida, eficaz e segura. O sistema é dotado
de duas formas de sinalização: sonoro (toque de sirene e mensagem de voz previamente gravada) e
visual (sinal luminoso).

EM CASO DE OCORRÊNCIA DE UMA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA NE-2 OU NE-3 AS


SIRENES SERÃO ACIONADAS E TODA A POPULAÇÃO PRESENTE NA ZAS DEVERÁ
EVACUAR IMEDIATAMENTE, DESLOCANDO-SE PARA OS PONTOS DE ENCONTRO
PREVIAMENTE MAPEADOS.

Cabe ressaltar que o sistema de sirenes será utilizado também para ações preventivas e de treinamento
tais como, notificação dos simulados externos e testes periódicos do sistema. No caso dos simulados,
sempre em consonância com a orientação da Defesa Civil.

ii. Sistema sonoro veicular:


Os Carros com sistema sonoro acoplado serão utilizados para garantia da notificação em caso extremo
de possível falha em um dos componentes do sistema de alerta principal, correspondente às sirenes.

Os veículos, posicionados em pontos estratégicos, serão utilizados para notificar a população presente
na ZAS convocando-os para EVACUAR IMEDIATAMENTE A ÁREA E SEGUIR PARA OS
PONTOS DE ENCONTRO PREVIAMENTE MAPEADOS.
iii. Avisos em veículos de comunicação externos:
Em caso de ocorrência de nível de emergência NE-1, está prevista a emissão de comunicados de forma
regular para a população potencialmente afetada na ZAS, com o objetivo de prestar esclarecimentos às
comunidades, referente a ocorrência identificada na Pilha e retorno sobre as condições de segurança da
estrutura.

Em caso de necessidade de evacuação está prevista a emissão de comunicados de forma regular, para a
população impactada, com objetivo de fornecer orientações sobre serviços de assistência, atualizações
sobre as medidas de emergência e canais disponibilizados pela empresa para atendimento às pessoas.
A comunicação poderá ser feita por meio de rádio, panfletos, redes sociais, quadros, murais em locais
visíveis e de acesso a comunidade, incluindo os hotéis utilizados para acomodação das famílias
evacuadas, disponibilização de canal gratuito 0800 e no site oficial da VALE. A empresa enviará notas
informativas para a imprensa local, a fim de manter a sociedade atualizada sobre as providências e o
suporte à comunidade impactada.

8.3 DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE SIRENES

O sistema de comunicação em massa da VALE para o EDR Xingú conta com alerta sonoro por meio
de 12 sirenes, instaladas na ZAS e trecho inicial da ZSS (vide mapa 1000LL-X- 70251), cujas
coordenadas são apresentadas na Tabela 8.1.

Tabela 8.1 – Coordenadas das sirenes que compõem o sistema de alerta/ alarme.
Coordenadas7
Nome
Latitude Longitude
Sirene 1 Xxxxxxx Xxxxxxx
Sirene 2 Xxxxxxx Xxxxxxx
Sirene 3 Xxxxxxx Xxxxxxx
Sirene 4 Xxxxxxx Xxxxxxx
Sirene 5 Xxxxxxx
Xxxxxxx
Sirene 6 Xxxxxxx Xxxxxxx
Sirene 7 Xxxxxxx Xxxxxxx
Sirene 8 Xxxxxxx Xxxxxxx
Sirene 9 Xxxxxxx Xxxxxxx
Sirene 10 Xxxxxxx Xxxxxxx
Sirene 11 Xxxxxxx Xxxxxxx
Sirene 12 Xxxxxxx Xxxxxxx

7
As coordenadas estão no Google Maps
A partir da constatação da situação de emergência de NE-2, o coordenador avaliará, juntamente com a
Defesa Civil, o acionamento de sirenes após eventual evacuação programada. A Figura 8.1 apresenta o
fluxo de ações a serem realizadas pela VALE para o acionamento das sirenes de alerta à população
localizada na zona de autossalvamento (ZAS). É importante notar que, durante esse fluxo de ações,
existe um procedimento previsto caso as sirenes não funcionem corretamente, o que certifica a
comunicação de todos os envolvidos. Além disso, o procedimento que conta com o acionamento direto
das sirenes, através do CMG, em caso de ruptura instantânea, é válido apenas para estruturas que
possuem videomonitoramento.

Figura 8.1: Fluxograma para acionamento de sirene.

8.3.1 Zona de Segurança Secundária (ZSS)

Na zona de segurança secundária o alerta a população potencialmente afetada é previsto no NE-3, em


caso de ruptura instantânea, com o uso de diferentes ferramentas, de acordo com
a distância e tempo disponível para mobilizar as comunidades impactadas antes da chegada da onda de
inundação. Dessa forma, serão utilizados os seguintes mecanismos:

• Informes nas rádios locais e regionais, tipo ‘spots’ ou, em caso especiais, informes em TVs;
• Em casos especiais, a equipe de comunicação poderá avaliar a possibilidade de emitir
comunicados via carros de som, ou meios de comunicação em massa.
• Diretamente, após notificação do NE-3 pela VALE, as informações que comporão o alerta
poderão ser realizadas através da plataforma SEDEC (Secretaria Nacional de Proteção e Defesa
Civil), conforme Portaria MI 413/20188.

9 RESPONSABILIDADES DURANTE A EMERGÊNCIA

Na ocorrencia de emergencia todos os funcionarios possuem responsabilidades importantes vinculadas


ao treinamento adquirido na empresa, no geral algumas das premissas são detecção, avaliação e
classificação da emergência, á rapida ação de decisão do tipo notificação, alertas ou a necessidade de
evacuação das populações com risco a jusante da pilha, e tambem a vinculação dos órgãos públicos,
nas notificações e ações para reduzir o impacto na área afetada.

10 SÍNTESE DO ESTUDO DE INUNDAÇÃO

Para exemplificar esta possivel catastrofe foi realizada uma ruptura hipotética com o auxilio da
HYDROINFORMATICS SOLUTIONS em 2019 (15800533_RL), com objetivo de explanar as
principais áreas atingidas na geração de mapas das inundações provocadas pelo escoamento. Para
contextualizar estas informações as figuras seguintes ilustraram esquematicamente a propagação da
area estudada.
Figura 1 Ilustração da área de estudo

FONTE: HYDROINFORMATICS SOLUTIONS 1

Para discorrer a abordagem é de suma importancia compreender que as situações que serão
apresentadadas trata-se de hipoteses, podendo o resultado real ter divergencia do apresentado como
abrangencia de afetamento menor ou maior, pois esta discordancia esta associada as incertezas e
entrada dos parametros.

1.1 HIDROGRAFIA E INFORMAÇÕES DA PILHA

Estudo de ruptura hipotética do Empilhamento Drenado Xingú com a localização geográfica da estrutura.
Figure 1 Figura 2 Rede hidrografica da Bacia do Rio Doce

FONTE: HYDROINFORMATICS SOLUTIONS 2

Na figura a seguir é possivel ter uma noção da configuração geometrica da pilha de rejeito:

Figure 2 Empilhamento drenado

FONTE: HYDROINFORMATICS SOLUTIONS 3


Tabela 10.1: Informações do Empilhamento Drenado Xingú.
EMPILHAMENTO DRENADO
XINGÚ
Bolo de Noiva /
Tipo da Pilha
Aterro em
Encosta
Método Construtivo Montan
te
Material da Pilha Rejeito
Área da Pilha (ha) 32,1
Volume atual (Mm³) 6,17
Estimativa do volume de material a ser mobilizado em uma
5,05
ruptura hipoteca (Mm³)
Nível da crista (m) 964,00
Nível da Base (m) 894,00
Altura Máxima da Pilha (m) 70
Altura dos Bancos (m) 5
Largura das Bermas (m) de 3 a 5
Ângulo de Face dos Bancos 18o
Ângulo Geral da Pilha 14o
Fonte: HYDROINFORMATICS SOLUTIONS,2019.
1.2 MATERIAL MOBILIZADO E MODO DE FALHA

Simulação hipotetica de rupatura com auxilio da HYDROINFORMATICS SOLUTIONS, 2019, dados


hipoteticos material mobilizado equivalente a 5,05 Mm³. Valor obtido através relatório RL-1880LL-X-
70066 (GEOESTÁVEL, 2019).

Com as informações disponibilizadas é possivel gerar um mapa de alturas a ser mobilizado ilustrando o
vulume estimado conforme a figura seguinte:
Figura 2 Altura do material estudado

FONTE: HYDROINFORMATICS SOLUTIONS 4

Para representar o escoamento do material estudado na pilha de rejeito considerou-o em dois cenários (B
e C) considerando, para cada um deles, diferentes parâmetros conforme exibido na Tabela seguinte.

Tabela 10.2: Cenários com os valores dos parâmetros reológicos e propriedades do fluido material mobilizado.
Propriedade do fluido
Parâmetros reológicos
(dados de entrada do modelo)
Viscosidade
Cenári Densida Limite de
do fluido tipo
os de do escoament
Cvmédi y  Bingham
fluido o
a
(Flu (Bingham
(Yield
id fluid
stress)
densi viscosity)
ty)
- - Pa Pa kg/ N/m² kg/m.s
.s m³
B 0,56 271, 0, 192 271,98 0,36
98 39 4
C 0,54 141, 0, 189 141,37 0,28
37 28 1
Fonte: HYDROINFORMATICS SOLUTIONS,2019, Adaptado.

Em que:
(Cvmédia) denota a concentração volumétrica média [adimensional];
(y) denota tensão de escoamento ou Yield stress [Pa];
() denota viscosidade dinâmica ou Dinamic viscosity [Pa.s].

De acordo com as informações dos parâmetros da viscosidade e propriedades do fluido foram adotadas
como constantes ao longo das simulações, causando a incerteza no estudo visto que na realidade o
material sofre com o intemperismo e fatores topograficos podendo ter um diferente resultado real.

De acordo com a HYDROINFORMATICS SOLUTION (2019), o modo de falha considerado na


simulação da ruptura hipotética do Empilhamento Drenado Xingu foi liquefação.

1.3 PROPAGAÇÃO E MAPEAMENTO DA ONDA DE RUPTURA

Para simular o empilhamento drenado a jusante foi utlizado o software do modelo bidimensional MIKE
21 Powered by DHI, que foi configurado em seus parametros utililizar variações de altura do nivel do
fluido ao longo do curso dagua com 0,01 metro em um intervalo de 5 minutos, tendo como resposta uma
inundação de 19 KM ao longo do rio Piracicaba, ja no cenario C obteve 38 KM ao longo do rio,
sequenialmente será apresentada as imagens ilustrativa.
Figura 3 Cenario B representando elevações máximas

FONTE: HYDROINFORMATICS SOLUTIONS 5


Figura 4 Cenario B Altura máximas de inundações sobre o terreno

FONTE: HYDROINFORMATICS SOLUTIONS 6


Figura 5 Cenario B tempo em minutos para alcançar a maxima altura de inundação.

FONTE: HYDROINFORMATICS SOLUTIONS 7


Figura 6 Cenario C Mapa de elevações máximas de inundações

FONTE: HYDROINFORMATICS SOLUTIONS 8

Figura 7 Cenario C: mapa de alturas maiximas de inundações

FONTE: HYDROINFORMATICS SOLUTIONS 9


Figura 8 Mapa de tempo em minuto para alcançar a maxima altura de inundação

FONTE: HYDROINFORMATICS SOLUTIONS 10


Por fim será necessario apresentar um mapa com a envoltória de inundação, considerando os parâmetros
hidráulicos referentes à compilação dos resultados do cenário B e do cenário C, obtidos no estudo de
ruptura hipotética em questão. O mesmo devera conter as seguintes informações:
• Indicação da localização do empilhamento drenado;
• Vias de acesso.
• Cidades, núcleos populacionais ou edificações de relevância social (quando
existente na área impactada).
• Marcos de distância e de tempo de chegada da onda de ruptura.
• Indicador de atingimento do critério de parada.
• Mancha de inundação.
• Zona de Autossalvamento (ZAS).
• Zona de Segurança Secundária (ZSS).
• Sistema de Alerta.

11 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA POTENCIALMENTE AFETADA

Nesta etapa é aboradado a área potencialmente afetada e area de risco, constando dados de edificações,
população residente ou ocupante inserida na area de estudo hipotetico, a área de risco e denominada
quando aprensenta 30 metros a partir da borda da mancha hipotética, e dessa forma, cada edificação
contida entre a mancha hipotética.

A caracterização da ZSS foi amparada nos dados primários obtidos entre os anos de 2017 e 2018, cujos
resultados são apresentados no relatório Vale OS 19643-XING-G01-RL002 (Amplo, 2020).

11.1 LOCALIZAÇÃO SOCIOTERRITORIAL E POTENCIAIS INTERFERÊNCIAS

Local de interesse para o plano de ação emergencial do empilhamento drenado esta descrito na seguinte
tabela:

Tabela 11.1: Municípios atingidos pela mancha de inundação e principais cursos de água
impactados.
Empilhamento Drenado
Xingu

Municípios na ZAS Ouro Preto e Mariana, localizados em Minas Gerais

Municípios na ZSS Mariana e Alvinópolis, localizados em Minas Gerais

Principais cursos de
Rio Piracicaba
água
impactados
Rio Piracicaba e rio Doce, estadual e federal,
Bacias
respectivamente
hidrográficas

Para a Zona de Autossalvamento e trecho da Zona de Segurança Secundária com evacuação planejada, são
apresentados também dados de cadastro social levantados em campo por empresa contratada.
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA
PARA BARRAGENS DE MINERAÇÃO

Nº VALE PÁGINA
COMPLEXO MARIANA – MINA ALEGRIA RL-1000LL-X-15113 42/71
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE MINERAÇÃO
Nº TETRA TECH REV.
EMPILHAMENTO DRENADO DE XINGÚ
19643-XING-G01-RL002 0

Tabela 11.2: Interferências mapeadas no vale a jusante até o critério de parada.


Empilhamento Drenado
LOCALIZAÇÃO NA
MANCHA DE TEMPO DE CHEGADA DA
INTERFERÊNCIAS INUNDAÇÃO ONDA DE RUPTURA – 2
MAPEADAS A Distância aproximada PÉS APROXIMADO
JUSANTE em relação ao eixo do (hh:mm)
Maciço Principal
(km)
Acessos, ponte/viaduto e estruturas administrativas e industriais da Mina Alegria Até 3 Entre 01:00 e 01:30
Trechos da Estrada de Ferro Vitória Minas (EFVM) em Mariana - MG Entre 0,8 e10,0 Entre 01:00 e 01:36
Trechos da rodovia estadual MG-129 em Mariana - MG Entre 11,0 e 12,0 Entre 01:30 e 02:00
Trechos de estradas vicinais que dão acesso a núcleos populacionais A partir de 11,0 A partir de 01:30
Propriedades rurais isoladas em Mariana - MG Entre 14,0 e 15,0 Entre 02:00 e 02:30
Mancha urbana da comunidade Santa Rita Durão, Mariana - MG (Residências,
comércios/ serviços, espaço de entretenimento, templos religiosos, Entre 15,0 e 18,0 Entre 02:00 e 03:00
pontes/viadutos e acessos)
Ponte/Viaduto de estrada vicinal em Alvinópolis - MG Entre 35,0 e 36,0 08:00
Edificações e acessos na mancha urbana do distrito de Fonseca, Alvinópolis - MG Entre 36,0 e 38,0 A partir de 11:00
Trecho da rodovia estadual MG-326 na travessia
39,0 12:00
sobre o rio Piracicaba em Alvinópolis - MG
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA
BARRAGENS DE MINERAÇÃO
Nº VALE PÁGINA
COMPLEXO MARIANA – MINA ALEGRIA
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA RL-1000LL-X-15113 43/71
BARRAGENS DE MINERAÇÃO Nº TETRA TECH REV.
EMPILHAMENTO DRENADO DE XINGÚ 19643-XING-G01-RL002 0

11.2 Pessoas e edificações inseridas na ZSS

Os dados sociais levantados pela empresa terceirizada contratada a seguir apresenta o quantitativo das
edificações cadastradas no trecho inicial de ZSS localizada no distrito de Santa Rita Durão, município de
Mariana, por tipo de edificação (residencial e não residencial), juntamente com o montante de pessoas
identificadas, conforme apresentado a seguir:
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA
PARA BARRAGENS DE MINERAÇÃO

Nº VALE PÁGINA
COMPLEXO MARIANA – MINA ALEGRIA RL-1000LL-X-15113 44/71
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE MINERAÇÃO
Nº TETRA TECH REV.
EMPILHAMENTO DRENADO DE XINGÚ
19643-XING-G01-RL002 0

Tabela 11.3: Número de edificações e pessoas no trecho inicial da ZSS (Distrito de Santa Rita Durão) e Área de Risco.
Z Área de
S risco
S

Esporte, lazer e
Tipo de

Esporte, lazer e
edificações

Total
Total
Situação

Templo religioso
Institucional

Institucional
cultura

Templo religioso
cultura
Comercial

Residencial

Comercial
Residencial


1 8 2 0 1 1 4 3 0 1 0 4
edificações
2 3 0 4
cadastradas
0 1

edifica 5 6 0 1 2 6 10 3 1 1 1 1
ções 5 3 6
não
cadastradas
Total
1 1 2 1 3 1 5 6 1 2 1 6
de
7 4 9 0 0
edificaçõ
5 4
es
Nº de pessoas
3 10 8 0 5 4 1 3 0 0 0 1
cadastradas
9 1 2 6
0 3 0 3
Fonte: AMPLO adaptada
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE
EMERGÊNCIA PARA
BARRAGENS DE MINERAÇÃO
Nº VALE PÁGINA
COMPLEXO MARIANA – MINA ALEGRIA
PAEBM – PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA RL-1000LL-X-15113 45/71
BARRAGENS DE MINERAÇÃO Nº TETRA TECH REV.
EMPILHAMENTO DRENADO DE XINGÚ 19643-XING-G01-RL002 0

11.2.1 Perfil da população

População encontrada na ZSS e na Área de Risco, e fatores que reduziam a capacidade de locomoção
das pessoas conforme a tabela a seguir.

Tabela 11.4: Fatores que reduzem a capacidade de locomoção na ZSS e Área de Risco.
Fatores que reduzem ZSS (nº Área de
a capacidade de ocorrência Risco (nº
locomoção s) ocorrências)
Dificuldade de caminhar 2 10
0
Deficiência física 4 1
Deficiência intelectual 6 2
Deficiência visual 7 3
Deficiência auditiva 4 3
Fonte: AMPLO adaptada.

Informações mais detalhadas sobre o perfil da população cadastrada, Pontos de Encontros, Pontos
Sensíveis e Rotas de Fuga podem ser obtidas no Anexo A “Ações de Proteção e Defesa Civil”, bem
como no relatório (Vale OS 19643-XING-G01-RL002). Os ANEXOS B e C apresentam o “Termo
de Referência para Resgate de Fauna” e “Plano de Ação para Salvaguarda do
Patrimônio Cultural”, respectivamente.

11.2.2 Animais

Importante considerar que os formulários desenvolvidos e aplicados para esta campanha nos anos de
2017 e 2018 não contemplaram questionamentos referentes a quantitativos e espécie de animais.
12 ANEXOS/ APÊNDICES
12.1 RESPONSABILIDADES DURANTE UMA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

12.1.1 Responsabilidades da VALE Como Empreendedor Durante a Emergência

Conforme a Portaria no 70.389/2017 do DNPM, atual ANM, o Empreendedor é definido como o


agente privado ou governamental que explora a pilha para benefício próprio ou da coletividade.

Algumas das attribuições ao empreendedor:

 Declararação em situação de emergência e executar as ações descritas no PAEBM.


 Executar as ações e notificações previstas no fluxograma.
 Fiscalizar e averiguar, em conjunto com a equipe técnica de segurança de barragem, a
gravidade da situação de emergência identificada.
 Notificar os orgão competente em situação de emergência.
 Disponibilizar as informações de ordem técnica aos orgãos competente.
 Realizar o acionamento do sistema de alerta à população potencialmente afetada na Zona
de Autossalvamento (ZAS), a partir do Nível de Emergência 2, sem prejuízo das demais
ações previstas no PAEBM e das ações das autoridades públicas competentes (quando
aplicável).
 Contribuir na execução do plano para resgatar atingidos.
 Contribuir em ações previamente planejadas para resgate de animais
12.1.2 Algumas das responsabilidades do Coordenador do PAEBM Durante a Emergência

O coordenador do PAEBM é o profissional, designado pelo Empreendedor da pilha, com autonomia e


autoridade para desempenhar a coordenação do plano de emergência, treinado e capacitado para o
desempenho da função.

Suas principais atribuições são:

 Conhecer os procedimentos do PAEBM, nomeadamente do fluxo de notificações.


 Contribuir e acompanhar no suporte e desenvolvimento dos procedimentos operacionais do
PAEBM.
 Verificar juntamente com a equipe técnica de segurança de pilha (Geotecnia), a gravidade
da situação de emergência identificada, conforme os Níveis de Emergência 1, 2 e 3.
 Contatar o Empreendedor sobre a ocorrência e classificação da mesma, quanto ao Nível
de Emergência.
 Contatar ao orgão competente a ocorrência e classificação da mesma, quanto ao Nível de
Emergência.
 Por em pratica as notificações previstas no fluxograma de notificações;

12.1.3 Algumas das responsabilidades da Equipe Técnica Envolvida no Fluxo de Ações do PAEBM
Durante a Emergência

 Quando acionada uma situação de emergência, iniciar acionamentos equipe técnica


envolvida no fluxo de ações do PAEBM durante a emergência;
 Participar com a equipe técnica envolvida na execução das ações do plano, e manter o
coordenador atualizado de todas as ações.
 Criar parceria com o Estado estando à disposição dos orgãos competente.
 Contribuir em assistência psicológica aos envolvidos na situação de emergência e aos
familiares das vítimas.
 Contribuir na elaboração do relatório de encerramento do evento de emergência.

Corpo geotecnico
 Integrar a equipe técnica envolvida na execução das ações do plano, e manter o
coordenador atualizado de todas as ações realizadas.
 Verificar qualquer situação adversa, para avaliar o cenário e o nível da emergência; bem
como classificar a gravidade da situação .
 Monitorar e acionar o sistema de alerta (sirenes) à população potencialmente afetada na
Zona de Autossalvamento (ZAS).
 Verificar e definir as orientações corretivas necessárias.

Corpo Ambiental
 Integrar a equipe técnica envolvida na execução das ações do plano, e manter o
coordenador atualizado de todas as ações executadas.
 Comunicar o início da situação de emergência ao órgãos competente.
 Verificar os possiveis riscos ao meio ambiente e avaliar os impactos ambientais, em
decorrência da situação de emergência, repassando as informações ao responsavel.
 Participar no monitoramento ambiental das áreas afetadas.

Corpo de comunicação
 Assessorar e orientar a empresa (em toda a sua extensão) nos aspectos de comunicação
institucional;
 Ajudar na elaboração do relatório de encerramento do evento de emergência.
12.2 DECLARAÇÃO DE INÍCIO DE EMERGÊNCIA
DECLARAÇÃO DE INÍCIO DE UMA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

BARRAGEM

DECLARAÇÃO DE EMERGÊNCIA

SITUAÇÃO NÍVEL

Eu, Coordenador PAEBM , na condição de Empreendedor da


Barragem, e no uso das atribuições e responsabilidades que me foram delegadas, efetuo o registro da
Declaração de Emergência para a Barragem, cuja situação é de Nível .

OBS: Para quaisquer esclarecimentos favor contatar (. Coordenador PAEBM ) pelo telefone (.
número de telefone ).

Local , dia de . mês de . ano .

(Nome Coordenador PAEBM)


12.3 DECLARAÇÃO DE ENCERRAMENTO DE EMERGÊNCIA
DECLARAÇÃO DE ENCERRAMENTO DE EMERGÊNCIA

Empreendedor:
Nome da Barragem:
Dano Potencial Associado:
Categoria de Risco:
Classificação da barragem:
Município/UF:
Data da última inspeção que atestou o encerramento da emergência:

Declaro para fins de acompanhamento e comprovação junto a ANM, que a situação de


emergência iniciada em / _/ foi encerrada em _/ / , em consonância com a
Lei n.º 12.334, de 20 de setembro de 2010, e Portarias DNPM, atual ANM, vigentes.

Local e data.

............................................................................................
Nome completo do representante legal do empreendedor CPF
12.4 AUTORIDADES PÚBLICAS QUE RECEBERAM O PAEBM

1ª Versão do documento para protocolo


Empresa / Instituição: Responsáv
Recebido p
1
Número do protocolo: Data: / /

Empresa / Instituição: Responsáv


Recebido p
2
Número do protocolo: Data: / /

Empresa / Instituição: Responsáv


Recebido p
3
Número do protocolo: Data: / /

Empresa / Instituição: Responsáv


Recebido p
4
Número do protocolo: Data: / /

Empresa / Instituição: Responsáv


Recebido p
5
Número do protocolo: Data: / /

Empresa / Instituição: Responsáv


Recebido p
6
Número do protocolo: Data: / /

Empresa / Instituição: Responsáv


Recebido p
7
Número do protocolo: Data: / /

Empresa / Instituição: Responsáv


Recebido p
8
Número do protocolo: Data: / /

Empresa / Instituição: Responsáv


Recebido p
9
Número do protocolo: Data: / /

Empresa / Instituição: Responsáv


Recebido p
1
Número do protocolo: Data: / /
0
12.5 PROTOCOLO DE RECEBIMENTO DO PAEBM
Cidade, dia de Mês de Ano.

Ilmo. Sr.
Órgão publico
Cidade/Estado

Assunto: Protocolo dos Planos de Ação de Emergência de Barragem de Mineração – PAEBM.

VALE S. A., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas –
CNPJ sob o n0 33.592.510/0001-54, com sede na Cidade e Estado do Rio de Janeiro, na Praia de Botafogo, 186
– Salas 701 a 901, Bairro Botafogo, e escritório operacional na Cidade de Santa Luzia, Estado de Minas Gerais
– Rodovia BR 381 – km 450, Distrito Industrial Simão da Cunha, CEP 33.040-900, vem, respeitosamente,
perante Vossa Senhoria, em atendimento ao Art. 9º, § 1º, C/c Art. 24 da Lei Estadual 23.291/2019, bem como ao
Art. 32 da Portaria ANM 70.389/2017, apresentar a versão atualizada dos seus Planos de Ação de
Emergência para Barragens de Mineração – PAEBM, em conformidade com a legislação aplicável,
relativo as barragens listadas abaixo:

Cidade / Estado de Versão do


Nome da Estrutura Mi
localização da Doc. para
na
estrutura Protocolo nº

Estas versões substituem eventuais protocolos anteriores do PAEBM das referidas estruturas.

Atenciosamente,

............................................................................................
Nome do Coordenador
Coordenador de PAEBM – Complexo
Gerência de Riscos e Emergências
12.6 RELATÓRIO DE CAUSAS E CONSEQUENCIAS DO EVENTO DE NÍVEL 3

Uma vez instaurada a situação de emergência Nível 3, o coordenador do PAEBM ou seu substituto, em
conjunto com a equipe de segurança do barramento, deve elaborar o Relatório de Encerramento de
Evento de Emergência, anexá-lo ao Volume V do Plano de Segurança de Barragem, além de
protocolá-lo na Superintendência da ANM, em até 6 meses.

Seu conteúdo deverá apresentar no mínimo os seguintes tópicos:


• Descrição detalhada do evento e possíveis causas;
• Relatório fotográfico;
• Descrição das ações realizadas durante o evento, inclusive cópia das declarações emitidas e
registro dos contatos efetuados, conforme o caso;
• Em caso de ruptura, a identificação das áreas afetadas;
• Consequências do evento, inclusive danos materiais, à vida e à propriedade;
• Proposições de melhorias para revisão do PAEBM;
• Conclusões do evento; e
• Ciência do responsável legal pelo empreendimento.
12.7 PLANO DE TREINAMENTO DO PAEBM

O plano de treinamento tem por objetivo estabelecer o conteúdo e periodicidade mínima para a
realização dos treinamentos internos, como medidas preventivas para situações de emergência.

12.7.1 Plano de Treinamento Interno PAEBM

Em situações de emergência, ter conhecimento prévio das ações a serem executadas pode diminuir
significativamente o tempo e melhorar a qualidade da resposta. O treinamento de emergência é de
suma importância, tanto para a equipe envolvida em ações de resposta, quanto para potenciais
impactados em áreas internas à VALE, para que todos estejam cientes do seu papel frente ao PAEBM
e de prontidão para garantir a agilidade e qualidade requeridas nas ações, visando minimizar impactos.
Além disso, o treinamento é o momento para identificação de falhas e oportunidades de melhoria.

Plano de Treinamentos Internos do PAEBM deverá ter foco na emergência, e foi dividido em 2 tipos,
de acordo com os objetivos e público alvo:
• Treinamento da Equipe Técnica envolvida no fluxo de ações do PAEBM;
• Treinamento das Equipes em trabalho em áreas potencialmente impactadas por rompimento de
pilha;

i. Equipe Técnica Envolvida no Fluxo de Ações


Os profissionais listados nos PAEBMs como parte integrante da equipe de resposta à emergência com
barragens deverão receber treinamento específico sobre suas responsabilidades e ações durante um
evento.

Deverão ser realizados treinamentos teóricos e práticos (table-top interno). Os objetivos, conteúdo e
periodicidade mínima são apresentados no Tabela 12.1

Tabela 12.1: Plano de Treinamento Equipe envolvida no fluxo de ações do PAEBM


PLANO DE
TREINAMENTO
Esclarecer os papéis e as responsabilidades de cada profissional; testar o sistema de
resposta a nível da barragem e avaliar a eficácia dos procedimentos definidos no Plano;
verificar a capacidade de coordenação de ações de acordo com o estabelecido nos planos,
Objetivo
nomeadamente, as comunicações, a identificação de competências e de capacidade de
s
mobilização; avaliar a capacidade de enfrentamento dos membros do Plano na ocorrência
Específic
de situações de crise e aumentar a confiança dos participantes do Plano.
os

Treinamento teórico: responsabilidades de cada profissional durante um evento


de emergência com barragens, apresentação/reciclagem dos fluxos de notificação
e ações que compõem o PAEBM.
Conteúd
o Treinamento prático: aplicação de situação hipotética de emergência em
Pretendi estrutura específica da unidade, aplicando o fluxo de notificação e sequência de
do ações dispostas no plano, levantando pontos de melhoria e especificidades de
cada unidade.

Programaçã Semestral (intercalando teóricos e práticos)


o
Após a realização de cada treinamento, deve haver a sua avaliação, objetivando a verificação das
necessidades de realização de treinamentos adicionais e de melhorias nos procedimentos ou nas
orientações a serem repassadas.

A realização dos treinamentos deve ser registrada e anexada ao PSB da estrutura em seu Volume V –
Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração, assim como devem ser registradas e
anexadas ao PSB as melhorias advindas dos treinamentos. Tais melhorias deverão posteriormente
serem incorporadas ao PAEBM.

ii. Equipes em Trabalho em Áreas Potencialmente Impactadas por Rompimento de


Barragem
Todos os funcionários que atuam em locais passíveis de inundação por rompimento de barragem
deverão receber treinamento específico de evacuação de emergência. Deverão ser realizados
treinamentos teóricos e práticos (caminhada ao ponto de encontro) com os profissionais da frente de
trabalho em área potencialmente afetada incluindo treinamento aos novos funcionários que iniciem
suas atividades, de modo que todo funcionário que ingresse em área potencialmente afetada esteja
capacitado para autossalvamento em caso de início de uma situação de emergência. Os objetivos,
conteúdo e periodicidade mínima são apresentados no Tabela 12.2
.
Tabela 12.2: Plano de Treinamento Equipes em frentes de trabalho em áreas potencialmente atingidas.
PLANO DE
TREINAMENTO
Dar ciência dos riscos existentes bem como apresentar os locais seguros (pontos de
Objetivo encontro) e rotas de fuga para acessá-los; capacitar os funcionários para
s autossalvamento em caso de início de uma situação de emergência; Avaliar o tempo
Específic de resposta dos funcionários até atingir as áreas seguras.
os
Treinamento teórico: identificação e localização da barragem a montante da frente
de trabalho bem como sua rotina de monitoramento e procedimentos de segurança,
apresentação das áreas potencialmente inundadas em caso de rompimento,
apresentação do sistema de alerta sonoro ou outra forma de comunicação que será
Conteúd utilizada para comunicar uma emergência, apresentação do(s) ponto(s) de encontro
o mais próximo(s) e da(s) respectiva(s) rota(s) a ser(em) seguida(s) e orientações gerais
Pretendi de segurança.
do
Treinamento prático: reciclagem sobre o sistema de alerta, caminhamento da rota
de fuga e reconhecimento do Ponto Encontro.
Semestral (intercalando treinamentos teóricos e práticos)

Programação Para frentes de trabalho a jusante de estruturas que estejam em nível de emergência 1,
2 ou 3, a realização de treinamentos práticos (simulados de evacuação) deverá
ocorrer com periodicidade de acordo com nível de
emergência da estrutura.

A realização dos treinamentos deve ser registrada e anexada ao PSB da estrutura em seu Volume V –
Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração, assim como devem ser registradas e
anexadas ao PSB as melhorias advindas dos treinamentos. Tais melhorias deverão posteriormente
serem incorporadas ao PAEBM.
12.7.2 Orientações para os Demais Quadro de Funcionários de Áreas Operacionais e/ou
Paralisadas que Possuem Barragem

Todos os funcionários de áreas que possuem barragens (em operação ou não) deverão receber
orientações básicas sobre os principais conceitos de emergência com barragens.

Ações de comunicação deverão ser desenvolvidas de modo a dar ciência aos funcionários sobre os
PAEBM relativos as barragens da unidade e conscientizá-los sobre as ações em caso de emergência.

Nota: Não há expectativa de treinamentos teórico e prático, tendo em vista, a exclusão destes
profissionais de áreas potencialmente afetadas.
12.8 REGISTROS DOS TREINAMENTOS DO PAEBM

Número
Data Duraçã Conteú Responsável
do
o do
Treinament
o
12.9 MODELO DE MENSAGEM E COMUNICADOS SIRENES

MENSAGEM DE SIMULADO

Simulado.
Atenção! Este é um simulado de emergência de barragens. Paralisem suas atividades e sigam para
os pontos de encontro. Atenção! Este é apenas um simulado.

***Repetir a sequência 2 vezes, com intervalo de 30 segundos***

TESTE DE SIRENE

Teste de Sirene.
Atenção! Este é um teste de Sirene do Sistema de Emergência. Dentro de instantes, a sirene será
acionada apenas para teste. Atenção! Este é apenas um teste de sirene.

*** Repetir a sequência 3 vezes, com intervalo de 30 segundos***

ÍNICIO DE EMERGÊNCIA

Atenção! Atenção! Isso é uma emergência!


Atenção! Atenção! Esta é uma situação real de emergência de rompimento de barragem.
Abandonem imediatamente suas residências, sigam pela rota de fuga até o ponto de encontro e
permaneçam até que sejam repassadas novas instruções.

*** Repetir a sequência 10 vezes, sem intervalo***

FINAL DE EMERGÊNCIA

Atenção! Atenção! Situação de emergência está encerrada!


Permaneçam no ponto de encontro e aguardem as orientações da Defesa Civil.

***Repetir a sequência 3 vezes, com intervalo de 30 segundos***


ALERTA DE NÍVEL 2

Atenção! Atenção! Esse é um alerta para evacuação preventiva!


Por medida de segurança, deixem suas residências, sigam calmamente para o ponto de encontro e
permaneçam até que sejam repassadas novas instruções.

***Repetir a sequência texto e tom de emergência 12 vezes, sem intervalo***


12.10 FICHA DE EMERGÊNCIA – PERCOLAÇÃO NÃO CONTROLADA (PIPING)

Abaixo, serão apresentadas as Fichas de Emergência para os níveis 1, 2 e 3, respectivamente, para o


modo de falha Percolação Não Controlada (Piping).

Nessas fichas são apresentados os principais procedimentos de mitigação/ monitoramento/ reparação a


serem tomados para cada situação anômala, além de destacar os possíveis impactos associados às
possíveis ocorrências e outras orientações que podem ser utilizadas nessas situações.
FICHA DE
MODO DE FALHA EMERGÊNCIA
PERCOLAÇÃO NÃO
CONTROLADA e/ou PIPING
N° 2.1

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA CROQUI

Percolação não controlada do maciço, fundação


e/ou no contato com estruturas de concreto, com
carreamento de sólidos ou com vazão crescente
ou infiltração do material contido.

PROCEDIMENTOS DE MITIGAÇÃO/
MONITORAMENTO/ REPARAÇÃO
(QUANDO APLICÁVEL)
POSSIVEIS IMPACTOS
ASSOCIADOS Implementar fluxo de notificação interno e
1. Ocorrência de erosões no maciço; externo para NE-1;
2. Diminuição do Fator de Segurança; Inspecionar cuidadosamente a área
3. Saturaçãodo maciço e áreas próxima a surgência, a quantidade e
adjacentes; origem do material carreado;
Perdadematerialereduçãodas condições de Aumentar a frequência das leituras da
segurança da barragem; instrumentação;
Medir e monitorar o fluxo da saída de
Abatimentos e deformações.
água e verificar se há aumento ou
diminuição da vazão percolada;
Executar imediatamente um dreno
invertido;
DISPOSITIVOS DE IDENTIFICAÇÃO Avaliar tecnicamente a opção de realizar
Inspeções periódicas o rebaixamento do nível do reservatório
(instalar bombas para auxiliar no
Análise visual
esvaziamento do mesmo);
Leitura de instrumentação*.
7. Monitorarasaçõescorretivas modo a de
avaliar sua eficiência.
DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO

Fita sinalizadora.

AÇÕES IMEDIATAS
RealizarInspeçõesdeSegurança Especiais
diariamente
Enviar “Extrato de Inspeção Especial” e “Ficha de
Inspeção Especial” diariamente
Avaliar,definireorientarações mitigatórias

Nota: Salienta-se que os procedimentos descritos não são exaustivos e em caso da identificação de uma situação de
emergência as ações corretivas serão definidas pela equipe de geotecnia, auxiliados pelos projetistas e/o auditores,
conforme necessidade.
*Não se aplica a estruturas que não são monitoradas por instrumentação.
FICHA DE
MODO DE FALHA EMERGÊNCIA
PERCOLAÇÃO NÃO
CONTROLADA e/ou PIPING
N° 2.2

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA CROQUI


Surgência pelo maciço, fundação e/ou no contato
com estruturas de concreto, caracterizada no NE-
1, persiste e soluções adotadas não foram
efetivas, portanto, a anomalia não foi extinta ou
controlada.

PROCEDIMENTOS DE MITIGAÇÃO/
MONITORAMENTO/ REPARAÇÃO
DISPOSITIVOS DE IDENTIFICAÇÃO (QUANDO APLICÁVEL)
Inspeções periódicas Implementar fluxo de notificação interno e
Análise visual externo para NE-2;
Avaliar tecnicamente a opção de realizar
Leitura de instrumentação*.
o rebaixamento do nível do reservatório
(instalar bombas para auxiliar no
DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO esvaziamento do mesmo);
Avaliar tecnicamente a opção de
Fita sinalizadora. implantar sistemade extravasão
adicional, para esvaziar mais
rapidamente o reservatório;
4. Monitorar a ocorrência, pelo menos 3
AÇÕES IMEDIATAS vezes ao dia;
RealizarInspeçõesdeSegurança Especiais 5. Restabelecer as condições
diariamente operacionais de desempenho da
Enviar “Extrato de Inspeção Especial” e “Ficha de estrutura;
Inspeção Especial” diariamente 6. Caso o problema evolua e a solução
Avaliar,definireorientarações mitigatórias apresentada não seja eficaz deve-se passar
para a implementação do fluxo de notificação
externo do Nível de Emergência 3 e para a
Ficha de Emergência nº 2.3.

Nota: Salienta-se que os procedimentos descritos não são exaustivos e em caso da identificação de uma situação de
emergência as ações corretivas serão definidas pela equipe de geotecnia, auxiliados pelos projetistas e/o auditores,
conforme necessidade.
*Não se aplica a estruturas que não são monitoradas por instrumentação.
FICHA DE
MODO DE FALHA EMERGÊNCIA
PERCOLAÇÃO NÃO
CONTROLADA e/ou PIPING
N° 2.3

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Erosão regressiva com formação e progressão do
tubo (piping) e vazão crescente. Situação sem
controle.

AÇÕES

ANTES E DURANTE A APÓS A


1. OCORRÊNCIA
Implementar fluxo de notificação NE-3. OCORRÊNCIA
1. Executar recuperaçãodasáreas
2. Intensificar as ações de mitigação/ atingidas: diagnosticareindicar
monitoramento / reparação definidas para o NE-2 tratamentos;
e/ou definir, executar novas ações de mitigação 2. Remover sedimentos transportados;
com suporte de equipe especializada; 3. Realizar estudo ambiental na área
3. Em caso de ocorrência de ruptura, providenciar impactada;
a construção de estruturas de contenção Remover material do leito do curso de água;
temporárias a jusante da barragem para barrar a
continuidade de fluxo de material, e outras ações Recuperar locais atingidos.
de mitigação.

Notas:
• Salienta-se que os procedimentos descritos não são exaustivos e em caso da identificação de uma situação de
emergência as ações corretivas serão definidas pela equipe de geotecnia, auxiliados pelos projetistas e/o
auditores, conforme necessidade, idem para as ações de reparação dos territórios impactados ambientalmente;
• Em caso de ruptura, estão previstas ações de reparação e desenvolvimento dos territórios impactados ambiental
e/ou economicamente por eventos relacionados às barragens, além das ações de acolhimento aos atingidos em
função dos eventos relacionados às barragens.
12.11 FICHA DE EMERGÊNCIA – INSTABILIZAÇÃO

Abaixo, serão apresentadas as Fichas de Emergência para os níveis 1, 2 e 3, respectivamente, para o


modo de falha Instabilização.

Nessas fichas são apresentados os principais procedimentos de mitigação/ monitoramento/ reparação a


serem tomados para cada situação anômala, além de destacar os possíveis impactos associados às
possíveis ocorrências e outras orientações que podem ser utilizadas nessas situações.
FICHA DE
MODO DE FALHA EMERGÊNCIA
INSTABILIZAÇÃO
Deformações, Recalques e N° 3.1
Deterioração dos Taludes
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
CROQUI
Presença de sulcos erosivos; abatimentos, recalques
e trincas superficiais e /ou indícios de formação de
superfície de escorregamento, e demais
observações visuais que caracterizem 10 pontos no
estado de conservação referente a Deformações,
Recalques e Deterioração dos Taludes.
POSSIVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS
Ocorrência de erosões no maciço; PROCEDIMENTOS DE MITIGAÇÃO/
MONITORAMENTO/ REPARAÇÃO
Surgimentodetrincas,recalquese/ou abatimentos; (QUANDO APLICÁVEL)
Redução do Fator de Segurança;
1. Implementar fluxo de notificação para NE- 1;
2. Inspecionar o local onde se observam as
evidências. Registrar a localização,
comprimento, profundidade, alinhamento e
outros aspectos físicos pertinentes.
3. Caso se verifique a ocorrência de trincas,
verificar a opção de realizar correção de selar
DISPOSITIVOS DE IDENTIFICAÇÃO trinca contra infiltração e escoamento
superficial;
DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO
Inspeções periódicas 4. Se for constatada deformações e recalques
Análise
Fita visual
sinalizadora. verificar a opção de realizar os reparos e/ou
correção da geometria utilizando técnicas de
Leitura de instrumentação. construção e materiais adequados, conforme
orientação da Equipe de Segurança;
5. Verificar a opção de escavar a região afetada
até ultrapassar o fundo das rachaduras ou
AÇÕES IMEDIATAS erosões e reaterrar com compactação,
• Realizar Inspeções de Segurança recompondo a geometria original. - Monitorar
Especiais diariamente a região para verificar o possível retorno do
• Enviar “Extrato de Inspeção Especial” e problema.
“Ficha de Inspeção Especial” diariamente 6. Caso for constatada a presença de erosão,
• Avaliar, definir e orientar ações realizar a manutenção do sistema de drenagem
mitigatórias superficial para garantir a eficiência do
sistema;
7. Recompor a proteção superficial do talude para
proteção contra ocorrência de novos processos;
8. Monitorar as ações corretivas de modo a
avaliar sua eficiência.
9. Verificar possíveis discrepâncias e aumentar
a frequência das leituras;
10. Posicionar bombas para possível entrada em
operação.

Nota: Salienta-se que os procedimentos descritos não são exaustivos e em caso da identificação de uma situação de
emergência as ações corretivas serão definidas pela equipe de geotecnia, auxiliados pelos projetistas e/o auditores,
conforme necessidade.
*Não se aplica a estruturas que não são monitoradas por instrumentação
FICHA DE
MODO DE FALHA EMERGÊNCIA
INSTABILIZAÇÃO
Deformações, Recalques e N° 3.2
Deterioração dos Taludes
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA CROQUI
Existência de sulcos erosivos rasos e trincas, com
infiltração e saturação do maciço; Escorregamentos
e depressões acentuadas nos taludes, e/ou quando
as medidas adotadas para solucionar as evidências
caracterizada no NE-1, quando são definidas como
não controladas ou com comprovada evolução.

POSSIVEIS IMPACTOS ASSOCIADOS


PROCEDIMENTOS DE MITIGAÇÃO/
Instabilidade parcial do maciço MONITORAMENTO/ REPARAÇÃO
Diminuição do fator de segurança; (QUANDO APLICÁVEL)

Possibilidade de ruptura da barragem. Implementar fluxo de notificação interno e


externo para NE-2;
Avaliar tecnicamente a opção de providenciar
o rebaixamento do nível do reservatório
(instalar bombas para auxiliar no
esvaziamento do reservatório);
3. Avaliar tecnicamenteaopçãode
implantar sistema de extravasão
adicional, para esvaziar mais
DISPOSITIVOS DE IDENTIFICAÇÃO
rapidamente o reservatório;
Inspeções periódicas Monitorar a ocorrência;
Análise visual Restabelecer as condições operacionais de
desempenho da estrutura.
Implementar fluxo de notificação interno e externo
para NE-2;
DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO Rebaixar o nível do reservatório até uma elevação
Fita sinalizadora. correspondente à situação de normalidade;
Inspecionar os instrumentos e verificar possíveis
discrepâncias nas leituras;
AÇÕES IMEDIATAS Analisar demais instrumentos e comportamento da
estrutura;
RealizarInspeçõesdeSegurança Especiais
Aumentar a frequência do monitoramento dos
diariamente
instrumentos;
Enviar “Extrato de Inspeção Especial” e “Ficha de
Caso o problema evolua e a solução apresentada
Inspeção Especial” diariamente
Avaliar,definireorientarações mitigatórias não seja eficaz deve-se passar para a
implementação do fluxo de notificação externo do
Nível de Emergência 3 e para a Ficha de
Emergência nº 3.3.

Nota: Salienta-se que os procedimentos descritos não são exaustivos e em caso da identificação de uma situação de
emergência as ações corretivas serão definidas pela equipe de geotecnia, auxiliados pelos projetistas e/o auditores,
conforme necessidade.
*Não se aplica a estruturas que não são monitoradas por instrumentação
FICHA DE
MODO DE FALHA EMERGÊNCIA
INSTABILIZAÇÃO
Deformações, Recalques e N° 3.3
Deterioração dos Taludes

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
CROQUI
Situação encontra-se fora do controle e está
afetando a segurança estrutural da barragem de
maneira severa e irreversível. Ruptura iminente ou
está ocorrendo..

AÇÕES

ANTES E DURANTE A APÓS A


1. OCORRÊNCIA
Implementar fluxo de notificação NE-3. OCORRÊNCIA
1. Executar recuperaçãodasáreas
2. Intensificar as ações de mitigação/ atingidas: diagnosticareindicar
monitoramento / reparação definidas para o NE-2 tratamentos;
e/ou definir, executar novas ações de mitigação 2. Remover sedimentos transportados;
com suporte de equipe especializada; 3. Realizar estudo ambiental na área
3. Em caso de ruptura iminente, providenciar a impactada;
construção de estruturas de contenção Remover material do leito do curso de água;
temporárias a jusante da barragem para barrar a
continuidade de fluxo de material, e outras ações Recuperar locais atingidos.
de mitigação.

Notas:
Salienta-se que os procedimentos descritos não são exaustivos e em caso da identificação de uma situação de emergência
as ações corretivas serão definidas pela equipe de geotecnia, auxiliados pelos projetistas e/o auditores, conforme
necessidade, idem para as ações de reparação dos territórios impactados ambientalmente;
Em caso de ruptura, estão previstas ações de reparação e desenvolvimento dos territórios impactados ambiental e/ou
economicamente por eventos relacionados às barragens, além das ações de acolhimento aos atingidos em função dos
eventos relacionados às barragens.
12.12 MAPA DE INUNDAÇÃO

LISTA DE MAPAS

No TETRA TECH TÍTUL


O
Complexo Paraopeba – Mina Alegria – EDR Xingú
(Alegria)
Estudo de Cenários (Dam Break)
19643-XINH-G01-
Mapa de Envoltória Máxima de Inundação
DE001
Ruptura Dia Chuvoso (Rainy Day)
Folha 1/2
Complexo Paraopeba – Mina Alegria – EDR Xingú
(Alegria)
Estudo de Cenários (Dam Break)
19643- XINH-G01-
Mapa de Envoltória Máxima de Inundação
DE001
Ruptura Dia Chuvoso (Rainy Day)
Folha 2/2
Complexo Paraopeba – Mina Alegria – EDR Xingú
(Alegria)
Estudo de Cenários (Dam Break)
19643- XINH-G01-
Mapa Índice De Pontos de Encontro
DE002
Ruptura Dia Chuvoso (Rainy Day)
Folha 1/1

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