Você está na página 1de 6

https://pt.wikipedia.

org/wiki/Cronologia_do_Universo

Cronologia em cinco estágios


Para os propósitos deste resumo, é conveniente dividir a cronologia do universo desde
que se originou, em cinco partes. Geralmente, é considerado sem sentido ou incerto se
o tempo existia antes desta cronologia:
O Universo muito primitivo
O primeiro pico-segundo (10-12) do tempo cósmico. Inclui a Era de Planck, durante a
qual as leis da física atualmente compreendidas podem não se aplicar; o surgimento
em estágios das quatro interações ou forças fundamentais conhecidas - a
primeira gravitação e posteriormente, as interações eletromagnéticas, fracas e fortes;
e a expansão do próprio espaço e super-arrefecimento do universo ainda
imensamente quente devido à inflação cósmica, que acredita-se ter sido
desencadeado pela separação da interação forte e eletro-fraca.
Acredita-se que pequenas ondulações no universo, nesta fase, sejam a base de
estruturas de larga escala que se formaram muito mais tarde. Diferentes estágios do
universo primitivo são compreendidos em diferentes extensões. As partes anteriores
estão além do alcance de experimentos práticos em física de partículas, mas podem
ser exploradas por outros meios.
O Universo primitivo
Com duração de cerca de 370 mil anos. Inicialmente, vários tipos de partículas
subatômicas são formados em estágios. Essas partículas incluem quantidades quase
iguais de matéria e antimatéria; portanto, a maioria aniquila rapidamente, deixando
um pequeno excesso de matéria no universo.
Em cerca de um segundo, os neutrinos se dissociam; esses neutrinos do fundo de
neutrinos cósmicos (CνB). Se existem buracos negros primordiais, eles também são
formados aproximadamente um segundo do tempo cósmico. Composição de
partículas subatômicas emergem—incluindo protões e neutrões — se formam ao
longo de 2 minutos, condições são adequados para a núcleo-síntese: cerca de 25% dos
protões e todos os neutrões se fundem em elementos mais pesados, inicialmente
o deutério, que rapidamente se funde rapidamente no hélio-4.
Em 20 minutos, o universo não está mais quente o suficiente para a fusão nuclear, mas
é quente demais para que átomos neutros existam ou fotões viajem para longe.
Portanto, é uma plasma opaca. Em cerca de 47 mil anos, [5] à medida que o universo
esfria, seu comportamento começa a ser dominado pela matéria e não pela radiação.
Em cerca de 100 mil anos, o hidreto de hélio é a primeira molécula. (Muito mais tarde,
o hidrogênio e o hidreto de hélio reagem para formar hidrogênio molecular, o
combustível necessário para as primeiras estrelas.)
Em cerca de 370 mil anos,[6] o universo finalmente se torna frio o suficiente para
formar átomos neutros ("recombinação") e como resultado, também se
torna transparente pela primeira vez. Os átomos recém-formados – principalmente
hidrogênio e hélio com traços de lítio – atingem rapidamente seu estado mais baixo de
energia (estado fundamental) liberando fotões ("desacoplamento de fotões "), e esses
fotões ainda podem ser detetados hoje como o fundo cósmico de micro-ondas (CMB).
Atualmente, é a observação mais antiga que temos do Universo.
Idade das Trevas e surgimento da estrutura em larga escala
De 370 mil anos até cerca de 1 bilhão de anos. Após recombinação e dissociação, o
universo era transparente, mas as nuvens de hidrogênio apenas entraram em colapso
muito lentamente para formar estrelas e galáxias, então não havia novas fontes de luz.
Os únicos fotões (radiação eletromagnética, ou "luz") no universo foram os liberados
durante a dissociação (hoje visível como fundo cósmico de micro-ondas) e emissão de
rádio 21 cm ocasionalmente emitido por átomos de hidrogênio. Os fotões dissociados
teriam preenchido o universo com um brilho laranja pálido brilhante no início,
gradualmente mudando para vermelho não visível depois de cerca de 3 milhões de
anos, deixando-o sem luz visível. Este período é conhecido como a Idade cósmica
das Trevas.
Entre 10 e 17 milhões de anos, a temperatura média do universo foi adequada para
água líquida de 273 K (−0,150 °C)–373 K (99,9 °C) e especula-se se planetas rochosos
ou mesmo a vida poderiam ter surgido brevemente, uma vez que estatisticamente
uma pequena parte do universo poderia ter condições diferentes das demais como
resultado de uma flutuação estatística muito improvável e ter recebido calor do
universo como um todo.
Em algum momento, cerca de 200 a 500 milhões de anos, as primeiras gerações de
estrelas e galáxias se formam (horários exatos ainda estão sendo pesquisados) e
grandes estruturas emergem gradualmente, atraídas pelo filamento na forma de
espuma da matéria escura, filamentos que já começaram a se unir por todo o
universo. As primeiras gerações de estrelas ainda não foram observadas
astronomicamente. Eles podem ter sido enormes (100-300 massas solares) e não-
metálicos, com vida útil muito curta em comparação com a maioria das estrelas que
vemos hoje; terminam de queimar seu combustível de hidrogênio e explosão enérgica
altamente das supernovas instabilidade de pares e depois de meros milhões de anos.
[7]
 Outras teorias sugerem que eles podem ter incluído pequenas estrelas, algumas
talvez ainda aquecendo hoje. Em ambos os casos, essas primeiras gerações de
supernovas criaram a maior parte cotidiana dos elementos, que vemos ao nosso redor
até hoje e semeiam o universo com elas.
Aglomerado de galáxias se superaglomerados surgem com o tempo. Em algum
momento, fotões de alta energia das estrelas mais antigas, galáxias anãs e
talvez quasares levam a um período de reorganização que começa gradualmente entre
250 a 500 milhões de anos, é concluído em cerca de 700-900 milhões de anos e
diminui em cerca de 1 bilhão de anos (horários exatos ainda sendo pesquisados). O
universo transitou gradualmente para o universo que vemos ao nosso redor hoje, e a
Idade das Trevas só chegou ao fim em cerca de 1 bilhão de anos.
O Universo como aparece hoje
Desde 1 bilhão de anos e por cerca de 12,8 bilhões de anos, o universo tem a mesma
aparência de hoje. Ele continuará parecendo muito semelhante por muitos bilhões de
anos no futuro. O disco fino da nossa galáxia começou a se formar em cerca de 5
bilhões de anos (8.8 Gya),[8] e a Sistema Solar formado em cerca de 9,2 bilhões de anos
(4,6 Gya), com os primeiros traços de vida na Terra emergindo em cerca de 10,3
bilhões de anos (3,5 Gya).
De cerca de 9,8 bilhões de anos de tempo cósmico, [9] a lenta expansão do espaço
gradualmente começa a acelerar sob a influência da energia escura, que pode ser
um campo escalar em todo o universo. O universo atual é bem compreendido, mas
além de cerca de 100 bilhões de anos de tempo cósmico (cerca de 86 bilhões de anos
no futuro), as incertezas no conhecimento atual significam que temos menos certeza
de qual caminho nosso universo seguirá.

https://www.infoescola.com/astronomia/cosmologia/

Cosmologia
A Cosmologia é a Ciência que estuda o Universo na sua origem, estrutura, evolução e
composição. A Cosmologia é estudada desde muito tempo como um esforço humano
para tentar entender o Universo nas suas questões de base. A confusão com
a Astrofísica se dá pelo fato das duas seguirem caminhos paralelos, mas a principal
diferença é que a Astrofísica estuda a estrutura e as propriedades dos objetos celestes.

A Cosmologia na História
Os estudos sobre a Cosmologia iniciaram na antiguidade com uma ligação entre
símbolos rupestres e interpretação religiosa. Os primeiros homens que viviam em
cavernas já tentavam dar sentido aos astros como Sol e Lua uma origem que coincidia
com a religião. Os egípcios acreditava que a Terra era plana e os gregos entendiam que
cada corpo celeste tinha um movimento regido por leis naturais.

A partir daí, vários avanços notáveis no conhecimento foram surgindo e convergiram


para os saberes que temos hoje. Por volta de 1700, William Herschel identificou da Via
Láctea em forma de disco; em 1918, Lloyd Shapley descobriu a posição do
nosso Sistema Solar na Via Láctea: está a cerca de 2/3 do raio da nossa galáxia.

Modelos cosmológicos
Modelo cosmológico padrão: acredita que a idade do universo seja de
aproximadamente 13,7 bilhões de anos. O universo também está em expansão
acelerada, segundo esse modelo, de forma homogênea (ou seja, nenhuma posição no
espaço é diferente dos outros espaços) e isotrópica (ou seja, as características do
universo são as mesmas em qualquer direção).

Este modelo também admite uma geometria plana conforme dados feitos pelo satélite
WMAP. A composição do universo é de 74% de energia escura, 22% de matéria
escura e 4% de matéria comum em forma de gás, poeira, estrelas e demais corpos
celestes.
Modelo cosmológico alternativo: este modelo compreende algumas alternativas para a
energia escura (que poderia ter vários tipos de constituintes) e também abrange a
constante cosmológica. Esta constante é um valor matemático proposto inicialmente
por Albert Einstein para compreender um universo estacionário, ou seja, que não
estaria em expansão.

A expansão do universo
A questão da expansão do universo ainda é amplamente debatida e estudada. Durante
a história da Cosmologia, vários cientistas pensavam em como solucionar essa
questão. Um trabalho interessante surgiu em 1917 através de Willem de Sitter. Ele
desenvolveu um modelo não estático do universo que virou teoria em 1920 e é
considerado o marco inicial da Cosmologia.

Entre 1922 a 1927, astrônomos como Alexander Friedmann, Georges Lemaître e


Arthur Eddington trabalharam em propostas e mais modelos que mostrassem que o
universo estava, de fato, se expandindo. Apenas em 1929 Edwin Hubble apresentou
um trabalho que mostrava que as galáxias do universo estavam se distanciando aos
poucos de nós a uma velocidade proporcional a nossa distância até elas.

Assim, ele conseguiu mostrar que esta velocidade de distanciamento das galáxias era o
indicativo da expansão do universo.

https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/a-historia-astronomia.htm

História da Astronomia

A Astronomia é uma grande área da ciência responsável por muitos avanços


científicos e sua história está repleta de grandes nomes como Copérnico, Galileu,
Kepler e Newton.
A Astronomia proporcionou grandes avanços científicos

O que é Astronomia?

A Astronomia é uma ciência natural que se ocupa basicamente em estudar os


fenômenos que ocorrem fora da atmosfera terrestre e a estrutura dos corpos celestes,
como os planetas, as estrelas e outras estruturas cosmológicas (cometas, galáxias e
nebulosas, por exemplo), e o próprio espaço em si. A palavra Astronomia vem do
grego Astron, que significa astro, e Nomos, que significa lei.
História da Astronomia

Muitas civilizações antigas tratavam os astros como divindades. O estudo dos


movimentos dos planetas e estrelas permitia aos povos antigos a distinção entre
épocas de plantio e colheita, por exemplo. Algumas culturas antigas, como os maias,
os chineses, os egípcios e os babilônios, foram capazes de elaborar
complexos calendários baseados no movimento do Sol e outros astros.

Os gregos antigos também contribuíram muito para o avanço da Astronomia. Muitos


filósofos gregos elaboraram modelos com o intuito de explicar o formato da Terra, as
estações do ano, bem como os movimentos do Sol, da Lua e dos outros planetas
visíveis a olho nu.

Um desses filósofos foi Tales de Mileto (624-546 a.C.), que considerava a Terra


um disco plano preenchido por água. Pitágoras de Samos (572-479 a.C.), por sua vez,
acreditava que a Terra apresentava formato esférico. Já Aristóteles de Estagira (384-
322 a.C.) explicou que as fases da Lua dependiam da iluminação solar, ao observar a
formação de sombras durante os eclipses, e também defendia a hipótese de que o
Universo fosse finito e esférico e que, juntamente aos astros, fosse imutável: sempre
existira e sempre existiria.

A visão de Aristóteles do sistema solar era qualitativa, pois usava de poucos recursos


matemáticos para justificar seu modelo. Sua interpretação logo tornou-se aceita,
acolhida e difundida por séculos, contribuindo para a propagação de conceitos físicos
e astronômicos equivocados. Entre esses equívocos, podemos ressaltar o éter: a
substância proposta por Aristóteles que comporia os corpos celestes, cuja existência
foi investigada até meados do século XIX.

Aristarco de Samos (310-230 a.C.) foi o primeiro filósofo a propor que a Terra se movia


em torno do Sol, quase 2 mil anos antes de Copérnico, e também conseguiu medir o
tamanho do Sol e da Lua em relação à Terra. Eratóstenes de Cirênia (276-194 a.C.)
calculou, com boa precisão, o diâmetro da Terra.

As primeiras tentativas de descrição do sistema solar colocavam no centro do Universo


o Sol, a Lua e os demais astros, que girariam ao redor da Terra. Esse modelo de
sistema solar centrado na Terra ficou conhecido como geocêntrico.

O ápice do sistema geocêntrico foi o complexo modelo Ptolemaico, proposto pelo


cientista grego Cláudio Ptolomeu (85-165 d.C.). Esse modelo apresentava diversas
órbitas circulares, que descreviam com relativa precisão o movimento dos planetas
conhecidos, mas não era capaz de explicar o movimento retrógrado de alguns
planetas, quando observados da Terra. O modelo foi usado até a época
do Renascimento Científico, no século XVI.

Em 1608, Galileu Galilei (1564-1642) enfrentou as ideias geocentristas da época, bem


como a visão de imutabilidade dos astros proposta por Aristóteles, aperfeiçoou o
telescópio e utilizou-o para observar as crateras da Lua, as fases de Vênus e descobriu
os satélites naturais de Júpiter: Io, Ganimedes, Calixto e Europa.
O primeiro modelo matemático capaz de predizer as órbitas planetárias com precisão,
porém com grande complexidade, foi atribuído ao astrônomo francês Nicolau
Copérnico (1473-1543). Copérnico abandonou a visão geocêntrica, atribuindo, em seu
modelo, ao Sol o centro do Sistema Solar, no qual a Terra orbitaria o astro-rei em
uma trajetória circular, completando uma volta a cada ano. Nessa representação, a
inclinação do eixo de rotação da Terra seria a responsável
pela divisão das estações do ano, e o movimento retrógrado de alguns planetas,
como Marte, e a mudança de luminosidade eram explicados com o uso
de diversas órbitas.

O modelo planetário de Copérnico foi posteriormente corrigido pelas precisas


observações astronômicas do dinamarquês Tycho Brahe (1546-1601). Em 1599, o
brilhante astrônomo e matemático alemão Johannes Kepler (1571-1630) tornou-se
assistente de Tycho e teve em suas mãos uma enorme quantidade de dados
astronômicos de grande precisão. Kepler revolucionou a mecânica celeste quando
enunciou três leis que regem as órbitas planetárias, descrevendo-as como elipses, e
não como círculos, como até então se acreditava, e estabeleceu
uma relação Matemática entre o período e o raio orbital dos planetas.

Anos mais tarde, munido das grandes contribuições de Copérnico, Galileu e Kepler,


Isaac Newton (1642-1727) elaborou sua Lei de Gravitação Universal, explicando o
fenômeno da gravidade e a dinâmica planetária de forma inédita.

Áreas da Astronomia

A Astronomia é uma área do conhecimento bastante ampla e com várias subdivisões.


Entre elas, podemos destacar:

 Astrobiologia: evolução de sistemas biológicos no universo;


 Astrofísica: estudo das propriedades físicas dos corpos celestes, como sua
densidade, temperatura, luminosidade, entre outros;
 Astronomia planetária: estudo dos sistemas planetários, com ênfase no
sistema solar, que reúne física nuclear, geologia, meteorologia etc.

Dia Mundial da Astronomia

No Brasil, no dia 8 de abril é comemorado o Dia Mundial da Astronomia,


diferentemente do Dia Internacional da Astronomia, que é celebrado anualmente
em datas diferentes de acordo com a fase da Lua. A data tem como intuito estreitar os
laços entre entusiastas e pesquisadores da área, bem como promover a divulgação da
Ciência para o público em geral. Em 2009, 400 anos após as primeiras observações
telescópicas de Galileu Galilei, comemorou-se o Ano Internacional da Astronomia.

Você também pode gostar