O número de idosos brasileiros aumentou aproximadamente 600% desde meados do século passado, com 3 milhões de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos. O envelhecimento é um processo gradual de deterioração física influenciado por fatores genéticos e ambientais. As mudanças biológicas relacionadas ao envelhecimento incluem declínio da função mitocondrial, aumento da inflamação e instabilidade genômica. Exercícios físicos, alimentação saudável e cuidados médicos podem influenciar
O número de idosos brasileiros aumentou aproximadamente 600% desde meados do século passado, com 3 milhões de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos. O envelhecimento é um processo gradual de deterioração física influenciado por fatores genéticos e ambientais. As mudanças biológicas relacionadas ao envelhecimento incluem declínio da função mitocondrial, aumento da inflamação e instabilidade genômica. Exercícios físicos, alimentação saudável e cuidados médicos podem influenciar
O número de idosos brasileiros aumentou aproximadamente 600% desde meados do século passado, com 3 milhões de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos. O envelhecimento é um processo gradual de deterioração física influenciado por fatores genéticos e ambientais. As mudanças biológicas relacionadas ao envelhecimento incluem declínio da função mitocondrial, aumento da inflamação e instabilidade genômica. Exercícios físicos, alimentação saudável e cuidados médicos podem influenciar
O número de idosos brasileiros aumentou aproximadamente 600% desde
meados do século passado, com 3 milhões de pessoas com idade igual ou
superior a 60 anos.
o envelhecimento primário e um processo gradual e inevitável de deterioração
física que começa cedo e continua com o passar dos anos, não importando o que seja feito para evita-lo. Ocorre de forma semelhante nos indivíduos da mesma espécie, de forma gradual e previsível. O indivíduo depende da influência de fatores determinantes para o envelhecimento, como estilo de vida (alimentação, acesso a educação e cultura e nível socioeconômico). O envelhecimento secundário e resultante de interações dos indivíduos com fatores extrínsecos e pode variar de acordo com o meio onde vivem, podendo ser controlados (como doenças, abusos e vícios).
Do ponto de vista estritamente biológico, o processo de envelhecimento é
acompanhado por uma série de alterações metabólicas, as quais incluem modulação da função mitocondrial e diminuição da sensibilidade a insulina, da utilização de substratos e do metabolismo energético, além de disfunções sistêmicas que são acompanhadas por desequilíbrio no metabolismo lipídico e no estado de inflamação crônica, que contribuem para que ocorra um aumento das doenças crônicas. (MCAULEY; MOONEY, 2015).
Mudanças relacionadas ao envelhecimento que impactam as funções imunes
Diminuição da função das chaperonas
Estresse Oxidativo
Aumento de macromoléculas agregadas e proteotoxicidade
Sarcopenia
Diminuição da concentração de GH, DHEA, IGF-1, testosterona e
estradiol
Diminuição da função mitocondrial
Instabilidade Genômica
Aumento da inflamação
Aspectos como a pratica regular de exercícios físicos, alimentação balanceada,
viver em um ambiente saudável e os progressos nos campos da Medicina, Nutrição, Fisioterapia, Terapia Ocupacional e Educação Física estão influenciando significativamente o processo de envelhecimento. Intercorrências inevitáveis da idade avançada agora são vistas como parte do processo de envelhecer, resultantes do estilo de vida de cada indivíduo.
O processo de prevenção de doenças e de problemas funcionais que se
manifestam com a idade pode ser auxiliado por mudanças no estilo de vida, pratica regular de exercício físico e realização de dieta (BOUCHARD et al., 1993; SHEPHARD, 2003).
É importante fazer a avaliação funcional para nos oferecer informações num
determinado momento da chamada capacidade/ aptidão funcional, que e entendida como o estado ou a condição que possibilita a pessoa realizar as atividades da vida diária (AVD) com eficiência, segurança e sem cansaço excessivo (CLARK, 1989; OSNESS et al., 1990).
As intervenções devem buscar a integralidade, apresentando ações de
prevenção de agravos de doenças e promoção e recuperação da saúde, sendo a integralidade “a percepção holística do sujeito, considerando o contexto histórico, social, político, familiar e ambiental em que se insere” (SOUZA et al., 2012, p. 453).