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Atividade de Patologia Geral

Aluna: Danielly Pinheiro

3º período

1. O que a patologia entende por benigno e maligno?


Tanto um tumor maligno quanto um tumor benigno são patologias que devem ser
investigadas extensivamente por um grupo de médicos. Isso deve ser feito para
evitar possíveis complicações ou outros problemas posteriormente.

O que diferencia um tumor maligno de um tumor benigno é principalmente a sua


extensão. Nos dois tipos, as células se multiplicam incontrolavelmente. No
entanto, em tumores benignos, elas não se espalham para outras partes do corpo.

Como regra geral, os benignos não oferecem risco de vida, mas isso tem uma
nuance, pois quando crescem demais e pressionam órgãos próximos, o impacto
pode ser relevante. Nesses casos, é necessário removê-los.

Em um tumor maligno, as células têm a capacidade de se espalhar para outras


regiões do corpo. Inclusive, eles também tendem a crescer nessas áreas: esse
fenômeno é chamado de metástase. A disseminação pode ocorrer por
contiguidade, pelo sangue ou pelo sistema linfático.

Dessa maneira, um tumor maligno geralmente se espalha e causa outros tumores


em diferentes partes do corpo. Os tumores benignos geralmente não se espalham
porque, neles, as células são cercadas por uma membrana ou cápsula que os
contém.

Outro aspecto que permite distinguir entre um tumor maligno e benigno é a


diferenciação. A diferenciação se refere à proximidade entre as células tumorais e
as do tecido saudável original:

Em um tumor maligno, as células são muito pouco parecidas com as células


originais. Isso permite estabelecer graus para mensurar o câncer.

Nas células benignas, elas se assemelham às do tecido saudável.

Também é importante saber que um tumor benigno tende a crescer mais


lentamente do que um maligno. Eles podem até interromper o seu crescimento;
nos malignos, no entanto, isso não acontece.

2. Classifique os tumores.
De acordo com o comportamento biológico, a classificação dos tumores são
divididos em benignos e malignos. Os tumores benignos freqüentemente exibem
crescimento lento e expansivo, possuindo um estroma adequado, com um bom
suprimento vascular, raramente mostrando necrose e hemorragia. Os tumores
malignos, ao contrário, pela rapidez e desorganização no crescimento, pelo
caráter infiltrativo e pelo alto índice de multiplicação celular, geralmente
apresentam uma desproporção muito grande entre o parênquima tumoral e o
estroma vascularizado.

3. Caracterize uma célula tumoral:


A transformação de uma célula normal para uma tumoral ocorre por meio de
mutações na sequência de DNA do organismo que podem acabar alterando as
propriedades fundamentais das células.

O desenvolvimento do câncer, por exemplo, está relacionado com falhas no


sistema de reparo do DNA ou de morte celular que comprometem não só o
controle e regulação do crescimento celular, mas também a proliferação e os erros
no material genético causados pelas mutações.

O processo de formação do câncer (carcinogênese) pode acontecer devido a


fatores que causam alterações na sequência de DNA de um organismo, sendo
denominado de mutagênese:

Carcinógenos químicos: Costumam causar uma alteração simples localizada na


sequência de nucleotídeos;

Radiação: Raios X (causam quebras cromossômicas e translocações) ou luz


ultravioleta (causa alterações específicas nas bases do DNA).

4. Resuma o papel do sistema imune com a célula tumoral.


Segundo Goding, aspectos do microambiente tumoral, como a disponibilidade de
nutrientes, oxigênio e a interação com sinais emitidos pelo sistema imune, são
fundamentais para a transformação. A hipótese levantada pelo britânico é que,
diante de uma situação de escassez de nutrientes, ativa-se em parte das células
tumorais um mecanismo de sobrevivência que as faz migrar para procurar comida
em outro local.

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