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E.E.

SALIM FARAH MALUF

LÍNGUA PORTUGUESA

PROFESSOR: THIAGO

ATIVIDADES SEMANA: 07/06 A 11/06

Dúvidas podem ser encaminhadas por e-mail (thiagomhz@gmail.com) ou WhatSapp


969130427, ou ainda no CMSP de acordo com o horário da sua aula.

Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Ao longo das atividades desenvolvidas nesta aula, o aluno poderá ser capaz de:
1) Identificar aspectos referentes à linearidade de um texto;
2) Reconhecer elementos linguísticos responsáveis pela articulação de parágrafos;
3) Adquirir noções sobre coesão e coerência textuais;
4) Analisar o modo como se dá a progressão temática dos textos.

1-Você deverá apontar a ordem dos quadrinhos para dar sentido ao gênero (tirinha), organize para fiquem
na sequência do texto original.

EX 1-A, 2-D,3-c, 4-B

D
A

1-

2-

3-

4-

2- Montando o quebra-cabeça com


textos
Seguem quatro textos, abaixo, que estão fora de sequência. Você deverá
organizá-los para que fiquem na sequência correta, colocando nos parênteses
o número correspondente de cada parágrafo.  
Durante essa atividade de organização da sequência dos parágrafos, você
deverá criar estratégias para compreender a linearidade dos textos e a
progressão do tema de cada um deles. É importante que você observe o modo
como os parágrafos se articulam, os mecanismos linguísticos empregados
pelos autores para garantir essa articulação, bem como a introdução e
retomada de palavras e expressões ao longo dos textos.
Procure observar, também, as diferenças entre os tipos textuais dissertativo e
narrativo no que se refere à sua estruturação.
TEXTO II

Exemplo
Brasileira que disse ter sofrido ataque neonazista é condenada na Suíça
A advogada brasileira Paula Oliveira, que afirmou ter sido vítima de um ataque neonazista na Suíça, em
fevereiro deste ano, foi considerada culpada por enganar a Justiça do país europeu. Ela foi condenada a
pagar por despesas judiciais que somam 2,5 mil francos suíços (R$ 4,2 mil) e pelos custos das
investigações, cujo total não foi divulgado. As informações são da BBC Brasil.
Apenas os custos da perícia psiquiátrica a que ela foi submetida durante as investigações foram
estimados pela imprensa suíça em 20 mil francos suíços (aproximadamente R$ 33,7 mil). A brasileira
também foi condenada a pagar uma multa condicional de 10,8 mil francos suíços (cerca de R$ 18,2 mil).
A promotoria havia exigido uma multa de 12,6 mil francos suíços (cerca de R$ 21,3 mil).
O caso Paula Oliveira criou uma tensão diplomática entre o Brasil e a Suíça em fevereiro, quando a
advogada de 26 anos, que vivia legalmente na Suíça, disse à polícia de Zurique que havia sido vítima de
um ataque xenófobo.
A brasileira, primeiramente, afirmou que estava grávida e que havia perdido gêmeos quando os
agressores marcaram, à faca, as iniciais de um partido suíço de extrema direita no corpo dela. O caso,
entretanto, mudou de direção quando Paula confessou a automutilação, embora tenha mudado
novamente a versão dos fatos durante o julgamento de hoje (16).
Com o fim do julgamento, a advogada vai receber seu passaporte de volta e poderá voltar ao Brasil. Mas,
durante o julgamento, ela manifestou que deseja continuar na Suíça.
O advogado de Paula, Roger Müller, em seu discurso de defesa, afirmou que a brasileira não sabe
exatamente o que aconteceu naquele dia. Ele disse também que ela viveu o caso em sua cabeça e que,
por isso, não teria tentado enganar as autoridades conscienteme nte. Müller argumentou que os
problemas psicológicos de Paula levaram a que ela acreditasse ter realmente sid o vítima de um ataque.
Fonte:  http://jbonline.terra.com.br/pextra/2009/12/16/e16127557.asp

Brasileira que disse ter sofrido ataque neonazista é condenada na Suíça


(3 ) O caso Paula Oliveira criou uma tensão diplomática entre o Brasil e a Suíça em fevereiro, quando a
advogada de 26 anos, que vivia legalmente na Suíça, disse à polícia de Zurique que havia sido vítima de
um ataque xenófobo.
(1 ) A advogada brasileira Paula Oliveira, que afirmou ter sido vítima de um ataque neonazista na Suíça,
em fevereiro deste ano, foi considerada culpada por enganar a Justiça do país europeu. Ela foi
condenada a pagar por despesas judiciais que somam 2,5 mil francos suíços (R$ 4,2 mil) e pelos custos
das investigações, cujo total não foi divulgado. As informações são da BBC Brasil.
(2 ) Apenas os custos da perícia psiquiátrica a que ela foi submetida durante as investigações foram
estimados pela imprensa suíça em 20 mil francos suíços (aproximadamente R$ 33,7 mil). A brasileira
também foi condenada a pagar uma multa condicional de 10,8 mil francos suíços (cerca de R$ 18,2 mil).
A promotoria havia exigido uma multa de 12,6 mil francos suíços (cerca de R$ 21,3 mil).
(5 ) Com o fim do julgamento, a advogada vai receber seu passaporte de volta e poderá voltar ao Brasil.
Mas, durante o julgamento, ela manifestou que deseja continuar na Suíça.
(6 ) O advogado de Paula, Roger Müller, em seu discurso de defesa, afirmou que a brasileira não sabe
exatamente o que aconteceu naquele dia. Ele disse também que ela viveu o caso em sua cabeça e que,
por isso, não teria tentado enganar as autoridades conscientemente. Müller argumentou que os
problemas psicológicos de Paula levaram a que ela acreditasse ter realmente sido vítima de um ataque.
(4 ) A brasileira, primeiramente, afirmou que estava grávida e que havia perdido gêmeos quando os
agressores marcaram, à faca, as iniciais de um partido suíço de extrema direita no corpo dela. O caso,
entretanto, mudou de direção quando Paula confessou a automutilação, embora tenha mudado
novamente a versão dos fatos durante o julgamento de hoje (16).

Trabalho infantil no Brasil registra queda de 50% em 15 anos, diz OIT


( ) Mas os dados da última Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) revelam uma
desaceleração na trajetória de redução do trabalho infantil nos últimos anos. De acordo com o estudo,
essa desaceleração se deve à manutenção no nível de ocupação de crianças entre 5 e 13 anos de idade
(em torno de 4,5%), desde 2004, mas que o mesmo não ocorre com as demais faixas etárias (14 e 15 e
16 e 17 anos).
( ) As possibilidades de obter rendimentos superiores ao longo da vida laboral são maiores para aqueles
que começam depois dos 20 anos. Um dos fatores que, segundo o estudo, podem explicar essa relação é
a probabilidade de que as pessoas tenham níveis superiores de escolaridade e qualificação.
( ) Pessoas que começaram a trabalhar antes dos 14 anos têm uma probabilidade muito baixa de obter
rendimentos superiores aos R$ 1 mil mensais ao longo da vida, enquanto a maioria das que entraram no
mercado antes dos 9 anos tem baixa probabilidade de receber rendimentos superiores a R$ 500 mensais.
( ) O número de crianças e adolescentes inseridas no mercado de trabalho caiu cerca de 50% em 15
anos. De acordo com a pesquisa "Perfil do Trabalho Decente no Brasil", publicada nesta quarta-feira pela
OIT (Organização Internacional do Trabalho), em 1992, havia 8,42 milhões de trabalhadores com idade
entre 5 e 17 anos. Um década e meia depois, em 2007, o número caiu para 4,85 milhões.
( ) As consequências, de acordo com o relatório, não se resumem a acidentes mas também a doenças
osteomusculares, já que os instrumentos não foram dimensionados para crianças. Entre menores
acidentados, o principal tipo de problema foi corte (50%), seguido pela fraturas ou torções (14%) e por dor
muscular, cansaço, fadiga, insônia ou agitação (9,7%).
( ) O relatório destacou o reconhecimento internacional da experiência brasileira de prevenção e
eliminação do trabalho infantil. Segundo a pesquisa, os resultados alcançados são expressivos. Entre
crianças de 10 e 14 anos, os índices caíram de 20,5% para 8,5% entre 1992 e 2007.
( ) Os dados mostram ainda que o trabalho infantil no Brasil recruta mais meninos do que meninas 66%
contra 34%. As crianças estão mais expostas aos riscos no trabalho do que os adultos, uma vez que
ainda estão em processo de formação e as condições em que as atividades laborais ocorrem são
frequentemente insalubres.
( ) A OIT classifica o trabalho infantil como um grande obstáculo ao trabalho decente e ao
desenvolvimento humano, não apenas pelos efeitos imediatos mas também pelos reflexos n o futuro. Um
estudo elaborado pela própria entidade em 2005 indica que a incidência do trabalho infantil resulta em
menor renda na idade adulta.

O Segredo do Casamento
( ) Ninguém ensina isso nas escolas, pelo contrário. Não sou um especialista do ramo, como todos
sabem, mas, dito isso, minha resposta é mais ou menos a que segue.
( ) Os jovens é que fazem as perguntas certas, ou seja, querem conhecer o segredo para manter um
casamento por tanto tempo.
( ) Meus amigos separados não cansam de me perguntar como eu consegui ficar casado trinta anos com
a mesma mulher. As mulheres, sempre mais maldosas que os homens, não perguntam a minha esposa
como ela consegue ficar casada com o mesmo homem, mas como ela consegue ficar casada comigo.
( ) Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar. Ninguém agüenta conviver com a mesma
pessoa por uma eternidade. Eu, na realidade, já estou em meu terceiro casamento - a única diferença é
que me casei três vezes com a mesma mulher. Minha esposa, se não me engano, está em seu quinto,
porque ela pensou em pegar as malas mais vezes do que eu.
( ) O segredo do casamento não é a harmonia eterna. Depois dos inevitáveis arranca-rabos, a solução é
ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma mulher. O segredo no fundo, é renovar o casamento,
e não procurar um casamento novo. Isso exige alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no
dia-a-dia do casal. De tempos em tempos, é preciso renovar a relação. De tempos em tempos, é preciso
voltar a namorar, voltar a cortejar, voltar a se vender, seduzir e ser seduzido.
( ) Há quanto tempo vocês não saem para dançar? Há quanto tempo você não tenta conquistá-la ou
conquistá-lo como se seu par fosse um pretendente em potencial? Há quanto tempo não fazem uma lua
de mel, sem os filhos eternamente brigando para ter a sua irrestrita atenção?
( ) Não existe essa tal "estabilidade do casamento", nem ela deveria ser almejada. O mundo muda, e
você também, seu marido, sua esposa, seu bairro e seus amigos. A melhor estratégia para salvar um
casamento não é manter uma "relação estável", mas saber mudar junto. Todo cônjuge precisa evoluir,
estudar, aprimorar-se, interessar-se por coisas que jamais teria pensando fazer no início do casamento.
Você faz isso constantemente no trabalho, por que não fazer na própria família? É o que seus filhos
fazem desde que vieram ao mundo.
( ) Portanto, descubra o novo homem ou a nova mulher que vive ao seu lado, em vez de sair por aí
tentando descobrir um novo e interessante par. Tenho certeza de que seus filhos os respeitarão pela
decisão de se manterem juntos e aprenderão a importante lição de como crescer e evoluir unidos apesar
das desavenças. Brigas e arranca-rabos sempre ocorrerão: por isso, de vez em quando é necessário
casar-se de novo, mas tente fazê-lo sempre com o mesmo par.
( ) Não é preciso um divórcio litigioso para ter tudo isso. Basta mudar de lugares e interesses e não se
deixar acomodar. Isso obviamente custa caro e muitas uniões se esfacelam porque o casal se recusa a
pagar esses pequenos custos necessários para renovar um casamento. Mas, se você se separar, sua
nova esposa vai querer novos filhos, novos móveis, novas roupas, e você ainda terá a pensão dos filhos
do casame nto anterior.
( ) Vamos ser honestos: ninguém agüenta a mesma mulher ou marido por trinta anos com a mesma
roupa, o mesmo batom, com os mesmos amigos, com as mesmas piadas. Muitas vezes não é sua
esposa que está ficando chata e mofada, são os amigos dela (e talvez os seus), são seus próprios
móveis com a mesma desb otada decoração. Se você se divorciasse, certamente trocaria tudo, que é
justamente um dos prazer es da separação. Quem se separa se encanta com a nova vida, a nova casa,
um novo bairro, um novo círculo de amigos.

A noite em que os hotéis estavam cheios


( ) O viajante hesitou, depois disse que sim, que talvez conhecesse alguém nas altas esferas.
( ) O viajante não disse nada. Tomou a esposa pelo braço e seguiu adiante. No terceiro hotel também não
havia vaga. No quarto — que era mais uma modesta hospedar ia — havia, mas o dono desconfiou do
casal e resolveu di zer que o estabelecimento estava lotado. Contudo, para não ficar mal, resolveu dar
uma desculpa:
( ) Não seria fácil, como eles logo descobriram. No primeiro hotel o gerente, homem de maus modos, foi
logo dizendo que não havia lugar. No segundo, o encarrega do da portaria olhou com desconfiança o
casal e resolveu pedir documentos. O homem disse que não t inha, na pressa da viagem esquecera os
documentos.
( ) O casal chegou à cidade tarde da noite. Estavam cansados da viagem; ela, grávida, não se sentia
bem. Foram procurar um lugar onde passar a noite. Hotel, hospedaria, qual quer coisa serviria, desde que
não fosse muito caro.
( ) — E como pretende o senhor conseguir um lugar num hotel, se não tem documentos? - disse o
encarregado. — Eu nem sei se o senhor vai pagar a conta ou não!
( ) — O senhor vê, se o governo nos desse incentivos, como dão para os grandes hotéis, eu já teria feito
uma reforma aqui. Poderia até receber delegações estrangeiras. Mas até hoje não consegui nada. Se eu
conhecesse alguém influente... O senhor não conhece ninguém nas altas esferas?
( ) O viajante agradeceu, lamentando apenas que seu problema fosse mais urgente: precisava de um
quarto para aquela noite. Foi adiante.
( ) — Pois então — disse o dono da hospedaria — fale para esse seu conhecido da minha hospedaria.
Assim, da próxima vez que o senhor vier, talvez já possa lhe dar um quarto de primeira classe, com
banho e tudo.
( ) Não demorou muito, apareceram os três Reis Magos, perguntando por um casal de forasteiros. E foi aí
que o gerente começou a achar que talvez tivesse perdido os hóspedes mais importantes já chegados a
Belém de Nazaré.
( ) O casal foi adiante. No hotel seguinte, também não havia vaga, e o gerente era metido a engraçado.
Ali perto havia uma manjedoura, disse, por que não se hospedavam lá? Não seria muito confortável, mas
em compensação não pagariam diária. Para surpresa dele, o viajante achou a idéia boa, e até agradeceu.
Saíram.
( ) — O disfarce está muito bom. Que disfarce? Perguntou o viajante. Essas roupas velhas que vocês
estão usando, disse o gerente. Isso não é disfarce, disse o homem, são as roupas que nós temos. O
gerente aí percebeu o engano:
( ) — Sinto muito — desculpou-se. — Eu pensei que tinha um quarto vago, mas parece que já foi
ocupado.
( ) No hotel seguinte, quase tiveram êxito. O gerente estava esperando um casal de conhecidos artistas,
que viajavam incógnitos. Quando os viajantes apareceram, pensou que fossem os hóspedes que
aguardava e disse que sim, que o quarto já estava pronto. Ainda fez um elogio.

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