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Pediatria

Diabetes Melitos - DM

DM1: Típico de jovens


Parentes de 1º grau: 5% de chance de ter
Doenças como caxumba podem ser gatilho para quem te predisposição
 DM1: autoimune
 DM2
 MODY: monozigótica, exclusivamente genética, pode ter sintomas
severos ou menos
 Diabetes Mitocondrial: disfunções mitocondriais
 Outros: pancreatite, tumor, causas secundárias
Hormônio insulina: produzida nas células beta
Mecanismo de ação: insulina é armazenada em grânulos, responde a
estímulos de: glicose, aminoácidos, ácidos graxos e corpos cetônicos.
GLUTs:
 Cérebro possui alta afinidade pela glicose a partir do GLUT3, é o órgão
que mais sofre com a hipoglicemia.
Insulina tem ação principal: atingir a euglicemia.
Fisiopatologia
↓Insulina (hormônios contra reguladores, catabolismo, cetogênese)
↑Glicemia (hiperosmolaridade, desidratação do intracelular, diurese
osmótica)
Se falta insulina:
Corredores de alta intensidade e pequenas distâncias (pouco tempo):
glicose
Corredores de distâncias maiores (tempo maior): gordura/ácido graxo
Maratonista (longo período): proteína

Manifestações Clínicas:
 Poliúria
 Polidipsia: sede excessiva
 Polifagia: super mega necessidade de comer
 Perda de peso
 Micose orais e genitais – infecções
Diagnóstico
Normal: jejum <100
Hemoglobina glicada (dá um perfil de até 6 meses)> 6,5%
Tratamento
Insulinoterapia
 Ação ultrarrápida: é um pico de ação, pós-prandial 15 min
 Rápida: 15-30
 Intermediária:
 Longa: 24h
Geralmente são usadas combinadas, mas podem se sobrepor e aí o
paciente tem hipoglicemia.
Lua de mel: paciente que é diagnosticado já no início da doença, quando
geralmente tem 80% das células beta destruídas. Mas as células restantes
ainda podem provocar hipoglicemia. Quadro confuso
Isoladamente, só a insulina é insuficiente para controlar de maneira
eficaz o quadro.
 dieta e atividade física  utilização de glicose pelo músculo (diminui
resistência insulínica periférica, ↓ produção de corpos cetônicos,
melhora controle do peso e colesterol).
Monitorização: medida da glicemia capilar antes do café da manhã, almoço,
jantar e antes de dormir e pelo menos uma vez por semana às 3 da manhã.
Essas duas últimas é pra flagrar a hipoglicemia.
Hipoglicemia
 tem que explicar aos pais o conceito
 baixa concentração de glicose no sangue e pode afetar pessoas
portadoras ou não de diabetes. (a pessoa pode chegar a ter surto)
 Pode-se dar suco adoçado, água com açúcar ... se o paciente estiver
consciente, responsivo...
Complicação aguda
 Cetoacidose
 Fatores precipitantes:
o Sub-insulinização
o Processos infecciosos
o Transgressões alimentares
o Problemas psicológicos, econômicos e sociais
o Vômitos, perdas agudas repetidos
o Estresse cirúrgico
 Clínica
 Laboratório – tem que ter todas essas informações para diagnosticar a
cetoacidose
o Glicemia
o Acidose metabólica
o Cetose

 Tratamento
o Metas
 (manutenção das vias respiratórias pérvias;
 corrigir desidratação, distúrbios hidroeletrolíticos e
acidobásicos;
 redução da hiperglicemia e da osmolaridade,
 identificação e tratamento do fator precipitante)
o Como (correção da volemia; insulinização, reposição de
eletrólitos)
o Só pode fazer insulina se os níveis de potássio estiverem
normais, senão dá arritmia cardíaca, pois o potássio age
mudando o potencial elétrico

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