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Os desafios para o Etanol de Segunda Geração no Brasil

No início de abril, o Banco Nacional de Desenvolvimento disponibilização de uma nova tecnologia é preciso
Econômico e Social (BNDES) apresentou os resultados também viabilizar a criação de demanda para este tipo de
do estudo “De promessa à realidade: como o etanol tecnologia.
celulósico pode revolucionar a indústria da cana-de-
açúcar: uma avaliação do potencial competitivo e No caso do E2G, pode-se considerar que o processo de
sugestões de política pública”, realizado em conjunto pelo difusão das tecnologias de produção ainda nem começou.
próprio BNDES, pelo Laboratório Nacional de Ciência e As plantas pioneiras, que começaram a produzir seus
Tecnologia do Bioetanol (CTBE) e pelo Ministério do primeiros litros de etanol em 2014, pertencem, mesmo
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). que em parte, a empresas que também desenvolvem as
O trabalho concluiu que, por conta de avanços esperados tecnologias de produção de E2G. Ainda que bem
nas etapas de produção e conversão de biomassa e conhecidas, as etapas físicas, químicas e biológicas da
redução no custo de enzimas e equipamentos, o etanol de produção de E2G devem sofrer alterações, num processo
segunda geração (E2G) tem potencial para ser mais de aprendizagem decorrente da produção em escala
competitivo, no longo prazo, que o etanol convencional e industrial, durante o qual deverão ser superados
que a gasolina, com o preço do barril de petróleo no substanciais riscos e incertezas para que a difusão ocorra
patamar de USD 44. Com esse nível de competitividade, satisfatoriamente.
o E2G seria uma solução viável para reduzir o volume de
No Brasil, até o fim da última década, não haviam
gasolina importada pelo Brasil e uma alternativa para o
programas consistentes e coordenados de apoio e
aumento das exportações do País, haja vista que o
incentivo ao E2G. Em 2011, entretanto, essa situação
consumo de combustíveis avançados é valorizado por
começou a se alterar, com uma iniciativa do BNDES e da
políticas públicas nos EUA e na Europa.
Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que lançaram
O E2G vem recebendo atenção especial em muitos países, o Plano Conjunto BNDES-Finep de Apoio à Inovação
como os da União Europeia (UE), os EUA, a China e o Tecnológica Industrial dos Setores Sucroenergético e
Brasil. Nesses países, governos e empresas estão Sucroquímico (PAISS), ofertando financiamento a baixo
engajados em viabilizar comercialmente o E2G, que custo e recursos não reembolsáveis visando fomentar
representa importante passo na direção da iniciativas empresariais de P,D&I em temas específicos
sustentabilidade ambiental e, em alguns casos, segurança relacionados à conversão da biomassa da cana-de-açúcar
energética nacional. Nesse contexto, a inovação no em E2G e outros produtos.
segmento recebe amplo apoio público. Entre os principais
Outra iniciativa que busca organizar o apoio técnico e
instrumentos de política pública, figuram mandatos de
financeiro à P,D&I é o Programa de Pesquisa em
mistura obrigatória, incentivos fiscais e subvenções para
Bioenergia (BIOEN) da Fundação de Amparo à Pesquisa
pesquisa e o desenvolvimento (P,D&I). No Brasil o foco
do Estado de São Paulo (FAPESP), que objetiva estimular
maior de apoio está na oferta de fundos para P,D&I,
e articular atividades de P,D&I para promover o avanço
enquanto uma menor atenção é posta nos mecanismos de
do conhecimento e sua aplicação em áreas relacionadas à
estímulos ao consumo de E2G, o que contrasta com o que
produção de bioenergia no Brasil.
vem sendo praticado em outros países, sobretudo nos
EUA. No caso do PAISS, as atividades de inovação fomentadas
foram prioritariamente aquelas com foco comercial,
Novas tecnologias no setor energético normalmente
desenvolvidas por empresas. Já no caso do BIOEN, as
competem com tecnologias já bem estabelecidas, com
atividades apoiadas têm viés majoritariamente acadêmico,
custos baixos e ampla base instalada, de modo que o
apesar de haver a possibilidade de pesquisa cooperativa
maior problema a ser enfrentado pelas inovações no setor
entre a academia e o setor privado.
é o de atingir a escala necessária. Portanto, além da

Autorizações Prévias: R$9 milhões em março Prêmio ANP: Inscrições encerram em 29/5
p.3 p.7
EXPEDIENTE
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis

Diretora-geral
Magda Maria de Regina Chambriard

Diretores
Florival Rodrigues de Carvalho
Helder Queiroz Pinto Junior
José Gutman
Waldyr Martins Barroso

Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico


Tathiany Rodrigues Moreira de Camargo - Superintendente
Luciana Maria Souza de Mesquita – Superintendente-Adjunta
José Carlos Tigre – Assessor Técnico de Mercado e Política Industrial
Roberta Salomão Moraes da Silva – Assistente de Comunicação
Denise Coutinho da Silva – Assistente de Georreferenciamento

Coordenação de Projetos de P&D


Anderson Lopes Rodrigues de Lima
Antônio José Valleriote Nascimento
Claudio Jorge Martins de Souza
Joana Duarte Ouro Alves
Leonardo Pereira de Queiroz
Maria Regina Horn

Coordenação de Fiscalização de P&D


Marcos de Faria Asevedo – Coordenador Geral
Aelson Lomonaco Pereira
Alex de Jesus Augusto Abrantes
Luiz Antonio Sá Campos
Moacir Amaro dos Santos Filho

Coordenação de Formação e Capacitação Profissional


Bruno Lopes Dinucci
Diego Gabriel da Costa
Mirian Reis de Vasconcelos
Rafael Cruz Coutinho Ferreira

Coordenação de Estudos Estratégicos


Alice Kinue Jomori de Pinho – Coordenadora Geral
Jacqueline Barboza Mariano
José Lopes de Souza
Krongnon Wailamer de Souza Regueira
Márcio Bezerra de Assumpção
Ney Mauricio Carneiro da Cunha
Patricia Huguenin Baran
Victor Manuel Campos Gonçalo

Elaboração
Denise Coutinho da Silva
Roberta Salomão Moraes da Silva
Victor Manuel Campos Gonçalo

Edição nº 20 – Abril de 2015 2


AUTORIZAÇÕES PRÉVIAS
ANP autoriza R$ 9 milhões em investimentos em P,D&I em março
Em março de 2015, a ANP concedeu autorização prévia aprovação da Agência. Assim, autorizou-se neste mês o
para 7 projetos de investimento em P,D&I com valor total de R$ 9 milhões para infraestrutura associada a
implantação de infraestrutura laboratorial. Os valores projetos de P,D&I e contratação de pessoal administrativo
autorizados não correspondem ao custo total dos projetos, e técnico operacional vinculados às unidades laboratoriais
já que apenas as despesas enquadradas no item 8.2 do já implantadas, conforme tabela a seguir.
Regulamento Técnico ANP N° 5/2005 necessitam de
Autorizações prévias em março de 2015
Instituição Valor Autorizado
Concessionária Projeto
Executora (R$)
Continuidade operacional dos laboratórios referentes ao centro de
Petrobras PUC-RIO / INT 3.271.514
prototipagem rápida instalados na PUC-Rio e no INT
Desenvolvimento de Tecnologias Integradas para Detecção e Previsão UFRJ / UFMA /
BG 2.635.738
de Óleo no Mar na Margem Equatorial Brasileira – Projeto DETECTA PROOCEANO
Avaliação de aditivos para autorreparação de tintas por meio de
Petrobras USP 1.054.936
ensaios de laboratório, acelerados e de campo
Estudo laboratorial para monitoramento sísmico de carbonatos
Statoil UENF 884.982
submetidos à injeção de CO2
Avaliação do Comportamento de Fases e Caracterização das Frações
Petrobras UFRJ 441.000
Polares de Petróleos do Pré-Sal
Avaliação de Líquidos Iônicos miscíveis em água para captura de CO2
Petrobras PUC-RS 386.977
em gás natural
Estudo da contaminação em catalisadores de FCC por metais de
Petrobras transição através de ressonância paramagnética eletrônica (EPR) e UFMG 310.206
espectroscopia Mössbauer
TOTAL 8.985.354
Fonte: SPD/ANP.

Neste mês, a BG recebeu autorização prévia para os efeitos da injeção de CO2 para as propriedades
executar no Laboratório de Métodos Computacionais elásticas e geomecânicas das rochas carbonáticas, e
em Engenharia da UFRJ, e no Laboratório de entender e monitorar as possíveis reações químicas que
Hidrodinâmica Costeira, Estuarina e Águas Interiores podem ocorrer dentro das rochas carbonáticas devido a
da UFMA, um projeto de desenvolvimento de injeção de CO2 e obter a relação Vp/Vs a partir de
tecnologias para detecção e previsão de óleo no mar na diferentes tipos de rocha carbonáticas para
margem equatorial brasileira. O principal objetivo do complementar o atlas de propriedades físicas de
projeto é ampliar o conhecimento sobre técnicas de reservatórios carbonáticos. Com os recursos
detecção e previsão de deslocamentos de manchas de autorizados serão adquiridos equipamentos tais como
óleo no mar na região da Margem Equatorial Brasileira microscópio de varredura eletrônica, bomba de injeção
através do desenvolvimento de sistemas de simulação e de CO2 e equipamentos de informática.
de equipamentos atuando de forma integrada, gerando
tecnologia para incrementar a segurança do ambiente Com 5 autorizações para a Petrobras, destacamos a
marinho da Margem Equatorial Brasileira, frente ao autorização em que será executado no Laboratório de
crescimento das operações da indústria de óleo e gás. Eletroquímica e Corrosão da USP, um projeto para
Serão adquiridos Gliders, computadores de alto avaliação de aditivos para autorreparação de tintas. O
desempenho, sistema de aquisição de dados, além da projeto tem como objetivo desenvolver revestimentos
adequação de infraestrutura existente na UFMA para com características específicas protetoras contra
funcionamento do Centro de Modelagem Oceânica. corrosão que permitirão que este se autorregenere em
caso de dano físico como riscos ou trincas para
Já a Statoil irá executar no Laboratório de Engenharia e aplicações em dutos e em sistemas de armazenamento
Exploração de Petróleo/LENEP da UENF, um estudo como tanques. Para a execução dos projetos serão
para monitoramento sísmico de carbonatos submetidos adquiridos equipamentos tais como Microscópio
à injeção de CO2. Nesse projeto o LENEP irá estudar Eletrônico de Varredura, medidor de tamanho de
partículas por difração a laser e um Potenciostato.

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De 2006 a março de 2015, a ANP concedeu 1.303 instituições e beneficiando diversos estados, conforme
autorizações prévias, gerando investimentos em várias as tabelas a seguir.
Recursos Autorizados por Instituição – 2006 a 03/2015
Instituição Nº de Projetos Recursos (R$) % Recursos
UFRJ 241 501.982.073 11,30%
UFPE 36 158.443.374 3,57%
PUC-Rio 55 155.815.125 3,51%
UNICAMP 71 122.353.908 2,76%
UFSC 41 120.670.584 2,72%
UFRN 70 113.203.296 2,55%
UFRGS 68 101.221.405 2,28%
USP 65 93.515.687 2,11%
UFF 26 78.008.458 1,76%
IEAPM 2 73.877.740 1,66%
UERJ 28 58.331.675 1,31%
UFS 20 57.779.629 1,30%
UFES 20 56.013.829 1,26%
UFSCar 20 51.819.522 1,17%
UFBA 35 51.142.785 1,15%
IPT-SP 16 49.392.281 1,11%
CIABA 1 47.881.369 1,08%
INT 14 42.252.639 0,95%
UFMG 23 38.590.690 0,87%
CIAGA 2 36.275.211 0,82%
Demais Instituições 446 2.083.450.205 46,92%
PNQP/Prominp* 3 348.722.780 7,85%
Total 1.303 4.440.744.267 100,00%
Fonte: SPD/ANP.
*Programas de capacitação de recursos humanos que envolvem várias instituições no Brasil.
Recursos Autorizados por Unidade Federativa – 2006 a 03/2015
UF Nº de Projetos Recursos (R$) % Recursos
Rio de Janeiro 454 1.247.147.678 28,08%
São Paulo 227 418.232.111 9,42%
Rio Grande do Sul 118 182.751.592 4,12%
Pernambuco 39 175.916.584 3,96%
Rio Grande do Norte 79 161.026.551 3,63%
Santa Catarina 43 121.355.079 2,73%
Bahia 51 119.356.121 2,69%
Minas Gerais 69 105.984.666 2,39%
Sergipe 28 85.127.670 1,92%
Pará 11 66.150.887 1,49%
Espírito Santo 21 63.545.129 1,43%
Ceará 29 46.748.160 1,05%
Distrito Federal 24 39.822.366 0,90%
Paraná 34 39.365.023 0,89%
Maranhão 8 20.847.315 0,47%
Alagoas 6 18.817.815 0,42%
Paraíba 22 14.776.997 0,33%
Amazonas 8 12.051.220 0,27%
Goiás 6 8.606.857 0,19%
Mato Grosso do Sul 2 6.240.222 0,14%
Piauí 1 3.195.090 0,07%
Tocantins 1 973.944 0,02%
Mato Grosso 1 367.500 0,01%
Roraima 0 - 0,00%
Nacional* 21 1.482.337.690 33,38%
Total 1.303 4.440.744.267 100,00%
Fonte: SPD/ANP.
* Estão incluídos 11 projetos Ciência Sem Fronteiras de participação nacional (R$ 793.887.846), 1 programa que engloba instituições de diferentes
UF’s (R$2.635.737,62), o Programa INCT/MCT (R$15.186.254), o PNPQ/Prominp (R$348.722.780), o primeiro projeto de apoio ao PRH (R$8.122.565),
o projeto para apoio à elaboração de projetos executivos relacionados à implantação de infraestrutura laboratorial (R$20.000.000) e os três poços
estratigráficos (R$ 293.782.508) .

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O quadro abaixo mostra uma divisão dos projetos por área temática.

Recursos Autorizados por Área – 2006 a 03/2015


Área Nº de Projetos Recursos (R$) % Recursos
Exploração 138 257.704.357 5,80%
Produção 328 794.612.127 17,89%
Abastecimento 238 444.989.038 10,02%
Gás Natural 15 29.568.606 0,67%
Biocombustíveis 107 175.913.352 3,96%
Meio Ambiente 121 214.378.698 4,83%
Estudos de Bacias com Aquisição de Dados 17 303.767.235 6,84%
Temas Transversais e Outros 119 380.716.293 8,57%
Recursos Humanos – PRH 183 505.772.399 11,39%
Recursos Humanos - Ciência sem Fronteiras 22 869.711.396 19,58%
Recursos Humanos – PROMINP* 6 432.879.361 9,75%
Recursos Humanos – Outros** 9 30.731.405 0,69%
Total 1.303 4.440.744.267 100,00%
Fonte: SPD/ANP.
* Inclui as despesas previstas nos projetos: PNQP/Prominp, Ciaga/Marinha do Brasil e Ciaba/Marinha do Brasil. Inclui despesas de infraestrutura
laboratorial no valor de R$ 66.388.520,60.
** Inclui despesas de infraestrutura laboratorial no valor de R$ 14.974.779,52.

A Figura abaixo mostra a distribuição dos recursos de P,D&I autorizados, por estado e região.

Fonte: SPD/ANP.

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Recursos Autorizados por Empresa - 2006 a 03/2015
Concessionária Nº de Projetos Recursos (R$) % Recursos
A tabela ao lado apresenta as
concessionárias que já receberam Petrobras 1.197 4.135.503.653 93,13%
BG 40 196.406.961 4,42%
autorizações prévias para realização de
Statoil 19 36.857.048 0,83%
despesas obrigatórias. A admissão destas
Shell 5 23.510.770 0,53%
despesas é regulamentada pela Resolução
Petrogal 5 12.659.663 0,29%
ANP nº 33/2005 e pelo Regulamento
Sinochem 8 11.417.335 0,26%
Técnico ANP nº 5/2005. Além de avaliar
Repsol 10 10.363.982 0,23%
e aprovar os projetos encaminhados pelos
Chevron 9 6.365.974 0,14%
concessionários, a ANP fiscaliza o
Frade Japão 1 3.157.523 0,07%
cumprimento das normas, reconhecendo BP 2 2.321.858 0,05%
ou não a aplicação dos investimentos em Queiroz Galvão 1 1.154.289 0,03%
P,D&I, por meio de análise técnica dos Parnaíba Gás Natural 1 300.167 0,01%
relatórios anuais encaminhados pelos ONGC 1 285.495 0,01%
concessionários e por visitas técnicas aos Brasoil 2 236.250 0,01%
projetos. Rio das Contas 1 111.101 0,00%
Total 1 92.198 0,00%
Total 1.303 4.440.744.267 100,00%
Fonte: SPD/ANP.

CREDENCIAMENTO EM P&D
Em março, 21 unidades de pesquisa foram credenciadas
Em março, 21 unidades de pesquisa foram credenciadas, Desenvolvimento (Siped) no sítio na ANP na internet;
segundo a regulamentação vigente. Dessa forma, até protocolo, no escritório central da ANP, do documento
esse mês, 585 unidades de pesquisa de 108 instituições de solicitação gerado no sistema; avaliação da
foram credenciadas. solicitação, que consiste em análise técnica do pedido e,
a critério da ANP, em visita técnica à instituição
Para executar projetos de pesquisa, desenvolvimento e relevante; e emissão de parecer e formalização da
inovação com recursos oriundos da Cláusula de decisão do credenciamento.
Investimento em P,D&I, as instituições interessadas
devem ser credenciadas pela ANP. O credenciamento é A instituição interessada pode apresentar a solicitação de
o reconhecimento formal de que a instituição atua em credenciamento a qualquer tempo, pois o processo é
atividades de pesquisa e desenvolvimento em áreas de contínuo, não havendo data limite para seu encerramento.
relevante interesse para o setor de petróleo, gás natural e Uma mesma instituição pode ter mais de uma unidade de
biocombustíveis, e que possui infraestrutura e condições pesquisa credenciada, em função das peculiaridades de
técnicas e operacionais adequadas para seu sua estrutura organizacional e das atividades de P,D&I
desempenho. Uma vez credenciada, a instituição se por ela desenvolvidas nas diferentes áreas do setor.
torna apta a receber recursos provenientes da cláusula
presente nos contratos para exploração, No sítio da ANP, no endereço www.anp.gov.br >> Pesquisa
desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural. e Desenvolvimento >> Credenciamento das Instituições de
P,D&I, podem ser acessados as Resoluções ANP e o
O credenciamento de instituições de P,D&I por parte da Regulamento Técnico ANP nº 7/2012, bem como arquivo
ANP obedece as regras, as condições e os requisitos tutorial contendo instruções para acesso ao Siped e
técnicos estabelecidos pela Resolução ANP nº 47/2012, preenchimento dos dados. Maiores esclarecimentos podem
alterada pela Resolução ANP nº 36/2014, e o respectivo ser obtidos pelo e-mail: credenciamentop&d@anp.gov.br.
Regulamento Técnico ANP nº 7/2012. O processo de
credenciamento consiste em quatro etapas: cadastro de As unidades de pesquisa de instituições credenciadas
informações e envio da solicitação por intermédio do podem ser consultadas no sítio da ANP, no endereço
Sistema de Gestão de Investimento em Pesquisa e

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www.anp.gov.br >> Pesquisa e Desenvolvimento >> unidade de pesquisa e a cópia da autorização publicada
Instituições Credenciadas. no Diário Oficial da União com a relação de linhas de
pesquisa em que a unidade atua.
O sistema permite realizar consultas por Unidade
Federativa, Área de Pesquisa, Temas, ou ainda, listar A figura seguinte mostra a localização regional das
todas as unidades de pesquisa das instituições instituições credenciadas pela ANP até 31/03/2015,
credenciadas. Além disso, estão disponibilizadas segundo regulamentação vigente.
informações dos coordenadores e equipe técnica de cada

Fonte: SPD/ANP

PRÊMIO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA


Inscrições para a edição de 2015 vão até 29 de maio
As inscrições para a edição 2015 do Prêmio ANP de A edição 2015 abriu inscrições em 3 categorias e tem como
Inovação Tecnológica, que tem como objetivo o tema: " Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis ".
reconhecimento das inovações com origem de recursos na
Cláusula de P,D&I, e que tenham contribuído para o As inscrições são gratuitas e deverão ser feitas com o envio
aumento do fornecimento de bens e serviços nacionais, se da ficha de inscrição e demais anexos, em
encerram no próximo dia 29. http://www.anp.gov.br/?pg=74796.

Poderão concorrer ao Prêmio instituições de ciência e Vale lembrar que projetos que concorreram em edições
tecnologia (ICT) nacionais, empresas petrolíferas e empresas passadas e que não foram vencedoras poderão concorrer
nacionais que tenham desenvolvido no Brasil produtos, nessa edição.
processos, metodologias e/ou serviços inovadores para a
indústria de petróleo, gás natural e biocombustíveis.

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