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2. a)
b) A maçã em queda livre tem um movimento retilíneo uniformemente acelerado. A aceleração tem sempre a
mesma direção e o mesmo sentido da resultante das forças. Logo, como a resultante das forças, o peso da maçã,
tem a direção da velocidade, a aceleração também terá, o que significa que o movimento é retilíneo (a
velocidade apenas varia em módulo). O sentido da resultante das forças, e da aceleração, é também o da
velocidade, o que implica que o movimento seja acelerado. Como a altura de queda é pequena, comparada com
o raio da Terra, a força gravítica sobre a maçã é constante e, em consequência, também a aceleração, daí tratar-
se de um movimento uniformemente acelerado.
c) A aceleração de queda livre é a aceleração gravítica, e esta é igual para todos os corpos, independentemente
da sua massa.
3. Uma célula fotoelétrica pode acionar o cronómetro digital quando o feixe de luz entre as suas hastes é interrompido
ou resposto. Se um corpo atravessar o feixe de luz da célula fotoelétrica, o cronómetro mede o intervalo de tempo
que a espessura do corpo demora a passar sobre esse feixe. Por isso, pode calcular-se a velocidade média do corpo
pelo quociente entre a espessura do corpo e esse intervalo de tempo. Esta velocidade média aproxima-se tanto
mais da velocidade num instante, quanto menor for intervalo de tempo que o corpo demora a atravessar o feixe
de luz.
4. Mede-se o intervalo de tempo que a esfera demora a percorrer a distância entre as duas fotocélulas e determinam-
se as velocidades com que a esfera atravessa as fotocélulas 1 e 2, medindo os tempos de passagem e o diâmetro
da esfera. Pode calcular-se a aceleração da esfera, que é a aceleração da gravidade, pelo quociente entre a variação
de velocidade e o intervalo de tempo que a esfera demora a ter essa variação de velocidade (intervalo de tempo
que levou a percorrer a distância entre as duas fotocélulas).
Questões Pós-Laboratoriais (respostas)
1. Tabela:
a)
Esfera A Esfera A
Intervalo de tempo de interrupção Intervalo de tempo
Velocidade Velocidade
do feixe de interrupção do feixe
t1(±0,001) / ms ̅̅̅̅
∆𝑡1 (±0,001) / ms 𝑣 / m s-1 t1(±0,001) / ms ̅̅̅̅
∆𝑡1 (±0,001) / ms 𝑣 / m s-1
*7,171 *5,807
7,109 7,222 2,839 5,868 5,792 2,641
7,385 5,782
b)
Esfera A Esfera A
Tempo de queda Tempo de queda
Aceleração Aceleração
até à fotocélula até à fotocélula
t(±0,01) / ms ̅̅̅
∆𝑡 (±0, 01) / ms 𝑎 / m s-2 t(±0,01) / ms ̅̅̅
∆𝑡 (±0,01) / ms 𝑎 / m s-2
*261,48 *263,13
261,69 261,41 10,86 262,87 263,00 10,04
261,06 263,01
*Dados experimentais
2. As medidas diretas são as obtidas com a craveira (diâmetro da esfera) e com o cronómetro digital (tempo de
passagem da esfera em frente à fotocélula 2, e tempo que a esfera demorou a percorrer a distância da fotocélula
1 à 2). As medidas indiretas são a velocidade e a aceleração.
4. Os valores obtidos para a aceleração gravítica com as duas esferas são muito próximos. Com ambas as esferas
obteve-se um valor maior do que o da aceleração da gravidade. As diferenças poderão resultar de erros
experimentais.
5. Erro percentual na medida da aceleração da gravidade:
10,86 − 9,8
Esfera de maior raio: 9,8
× 100 = 11%
10,04 − 9,8
Esfera de menor raio: 9,8
× 100 = 2,4%
O resultado mais exato é o que apresentar menor erro percentual. Logo, o valor medido para a esfera de menor
raio foi mais exato.
223,7 + 225,2 + 220,5
6. a) ̅̅̅
∆𝑡queda = 3
= 223,1 ms
7. A esfera de maior raio tinha uma massa maior do que a mais pequena. Porém, os valores encontrados para as
acelerações das duas esferas são muito próximos, sendo que as diferenças verificadas resultarão de erros e de
incertezas nas medidas efetuadas. Então, pode concluir-se que a aceleração de queda livre não depende da massa.
Logo, os amigos teriam a mesma aceleração de queda.
b) (A)
Se a distância, 𝐷, aumentar, a esfera deverá demorar mais tempo para a percorrer, o que implica que adquira
maior velocidade, visto que se move com aceleração constante. Se passar em frente à célula Y com maior
velocidade, irá percorrer uma distância igual ao seu diâmetro em menos tempo. Ora, este é o intervalo de
tempo, ∆𝑡Y .
c) i) Após terem percorrido a mesma distância, partindo do repouso, as velocidades com que as
três esferas, de massas diferentes, passam na célula Y são aproximadamente iguais.
Como, partindo do repouso, as variações de velocidade das três esferas são aproximadamente iguais para a
mesma distância percorrida, prevê-se que o tempo necessário para percorrer essa distância seja também o
mesmo. Logo, as suas acelerações são aproximadamente iguais.
Portanto, prevê-se que a aceleração de um corpo em queda livre, aceleração gravítica, não dependa da
massa do corpo.
ii) O valor mais provável do tempo que a esfera demora a percorrer a distância entre as células X e Y é:
222,6 + 219,1 + 218,8
∆𝑡𝑞𝑢𝑒𝑑𝑎 = 3
ms = 220,2 ms = 0,2202 s .