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Sentidos 11, Unidade 2 – Almeida Garrett, Frei Luís de Sousa Cenários de Resposta

Página(s Domínio / texto Cenário de Resposta


)

70-71 Compreensão 1.
do Oral
a. Porto, em 1799.
b. Forma-se em leis, em Coimbra, para onde foi aos 16 anos.
c. Paixão pela viscondessa da Luz.
d. Lisboa, em 1854.
e. Escritor empenhado socialmente e sujeito a perigos.
f. Grande orador.
g. Político decisivo.
2.
a. "Camões"
b. "D. Branca"
c. Nasce por oposição ao racionalismo do século anterior.
d. Idealiza a mulher.
e. revolução Liberal.
3.
a. D. João VI foge para o Brasil com a família real.
b. Desembarque de D. João VI
c. proclama a independência do Brasil, através do célebre "Grito do Ipiranga"
d. Em 1823
e. Vila-Francada
f. expulsa-o para Viena
g. o rei morre
h. o absolutismo
i. Finda a guerra civil, D. Pedro IV restitui o trono à
4.
a. regressa do exílio
b. O Português
c. Alexandre Herculano, Joaquim António de Aguiar
d. ministro dos negócios estrangeiros
Sentidos 11, Unidade 2 – Almeida Garrett, Frei Luís de Sousa Cenários de Resposta

71 Expressão Oral Sugestão de tópicos para a resposta:


• a participação de Almeida Garrett na revolução, fazendo parte dos homens que desembarcaram no Mindelo e que marcharam para o Porto;
• o contacto com novas manifestações literárias no exílio e sua inclusão nos poemas.
1.
72 Leitura a. V
b. F
c. V
d. F
e. V
f. F
g. V
h. V

73 Informar 1. Este texto revela-se importante neste início da unidade relativa ao drama garrettiano, pois apresenta, ainda que de forma sintética, os acontecimentos mais
importantes relativos à apresentação da peça, ao tema e à estrutura de Frei Luís de Sousa. Destaca o local onde foi inicialmente apresentado, as personagens e
a tragédia que se vai abater sobre elas. Acaba por funcionar como estímulo e motivação para a leitura da obra.

1.
74-77 Informar a. Almeida Garrett.
b. Apresentação pública da obra Frei Luís de Sousa.
c. Prometeu, Édipo e Jocasta servem de termo de comparação com algumas das personagens da obra do autor. O 1.° representa a resignação; o 2.°, os
remorsos e, a última, o terror e a dor.
d. Trata-se de uma verdadeira tragédia, embora Garrett lhe dê a designação de drama, uma vez que a não escreveu em verso e não pretende ferir a
suscetibilidade dos literatos mais tradicionais.
e. O autor pretende retratar a verdade, sem nenhum ornato, na sua obra.
f. Apesar de respeitar os factos históricos, não será escravo da cronologia nem rejeitará aquilo que a verdade histórica não permitiu apurar.
2.
a. escuso – vos – Senhores – me – julguei – eu – sacrifico – ouvi – nos – eu – senti – nosso – me – vos – falei – eu – tinha lido – fui – achei – ouvia – pareceu-me
– assentei.
b. formas verbais no presente – há dois anos.
c. aqui nesta (sala) – este (drama).
3. “vos” – complemento indireto; “Senhores” – vocativo; “que me não julguei obrigado a ser escravo da cronologia” – complemento direto.
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78 Educação Literária 1. O texto apresenta divisão em atos e cenas, presença de didascálias, identificação das personagens e das suas falas.
2. Fornece indicações para situar no espaço e no tempo a ação da obra.
Ato I, cena I
3. Pretende dar conta do estado de espírito da personagem.
4. O primeiro momento vai até “[...] pode-se morrer” (l. 22). A segunda parte tem início na conjunção adversativa “Mas” (l. 22), que estabelece um contraste,
uma oposição. A mudança ocorre quando a personagem passa da reflexão decorrente da leitura do episódio de Inês de Castro para o plano pessoal.

4.1 D. Madalena, ao ler o episódio de Inês de Castro, vê nele similitudes com a sua situação. Tal como Inês vive o fim do seu amor, também Madalena teme
idêntico infortúnio.
5. A personagem está pensativa e emotivamente confusa. Tal traduz-se das reticências, da interjeição “Oh!” e das exclamações, bem como do vocabulário cuja
carga semântica se inscreve no domínio de sentimentos, como “alegria”, “felicidade”, “medo”.

79-83 Educação Literária 1. A mudança de cena deve-se à entrada de uma nova personagem − Telmo.
2. O tema inicial é o livro que D. Madalena se encontrava a ler − Os Lusíadas, de Luís de Camões.
Ato I, cena II
3. Telmo refere-se, de forma crítica, ao facto de se usar o latim para transmitir os ensinamentos bíblicos, o que impedia que todos os entendessem.
4. A evocação de um passado que D. Madalena queria esquecer fá-la mudar de tom, tornando-se mais ríspida e assertiva.
5. D. Madalena teme o ascendente de Telmo sobre Maria, usando a sua fragilidade como razão para dissuadir o escudeiro; Telmo está preocupado com a
ilegitimidade de Maria e, particularmente, com os juízos de valor que possam ser feitos pela sociedade.
6. Esta afirmação funciona como uma crítica à obsessão de Telmo que, continuamente, evoca um passado que ela quer esquecer.
7. O receio e o arrependimento associam-se a Telmo; a angústia e determinação encontram-se em D. Madalena.
8. Telmo conhece D. Madalena há muitos anos e, por isso, está ao corrente de todos os acontecimentos da sua vida.
9. D. Madalena mandou procurá-lo, gastou muito dinheiro e enviou embaixadores por toda a parte.
10. Telmo é sarcástico, crítico e muito duro, pois acredita que D. Madalena construiu a sua felicidade sobre a infelicidade de outros.
11. Nesta cena, faz-se referência à batalha de Alcácer Quibir e ao desaparecimento de D. João de Portugal e de D. Sebastião, ambos participantes na funesta
batalha de que se fala; na parte final, D. Madalena destaca a animosidade entre castelhanos e portugueses, bem como a inflexibilidade de Manuel de Sousa,
que se pode associar ao seu patriotismo.

84-87 Educação Literária 1. A jovem Maria entra e revela agitação, curiosidade e uma grande imaginação. Apresenta “rosetas” na face.
2. Depreende-se que Maria é uma fervorosa defensora do mito, duvidando da morte do rei D. Sebastião e acreditando, antes, no seu regresso.
Ato I, cenas III-VI
2.1 Manuel de Sousa e D. Madalena viviam atemorizados com a possibilidade de ver regressar D. Sebastião; Telmo regozijava-se com essa hipótese.
3. Se D. Sebastião regressasse ou se estivesse vivo, seria provável que D. João também estivesse e isso seria catastrófico para a família de D. Madalena. Além
disso, o que se apurou comprovava a impossibilidade de o monarca estar vivo, além de que o povo é que imaginava um regresso impossível (“O povo,
coitado, imagina essas quimeras para se consolar na desgraça.”, ll. 14-15).
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3.1 As crenças de Maria aumentam a angústia de D. Madalena porque reavivam aspetos passados que esta pretende esquecer.
4. As preocupações de Maria devem-se aos cuidados em que os progenitores andam por sua causa.
5. Maria passa noites inteiras a pensar, lê nos olhos e sabe coisas. Tudo isto demonstra a perspicácia, a curiosidade, a singularidade e o seu caráter
premonitório.
6. D. Madalena desvia o assunto e começa a falar da demora de Manuel de Sousa Coutinho. Essa demora pode significar que algo de mal aconteceu.
7. Frei Jorge é um homem religioso, atento e preocupado com a família, especialmente com o irmão.
8. Frei Jorge anuncia que os governadores querem sair de Lisboa e instalar-se no palácio de Manuel de Sousa Coutinho. Factos: os governadores vão sair de
Lisboa e escolher aquela casa pelos bons ares e boas águas. Opiniões: Não devem instalar-se lá porque está lá gente e moram lá senhoras.
9. D. Madalena não considera correta a decisão de quatro homens se instalarem num local com senhoras, apropriando-se de uma casa alheia.
10. Maria apresenta, antecipadamente, o estado de preocupação do pai, o que talvez revele que algo de estranho se terá passado ou que indicie que este já
teria conhecimento da intenção dos governadores.
11. Tem valor causal.

88-89 Educação Literária 1. O patriotismo de Manuel de Sousa faz com que este se sinta revoltado face à afronta dos governadores e à hipótese de se instalarem na sua casa.
2. A expressão “o que vale um português dos verdadeiros” (l. 32) é tradutora do entusiasmo de Maria perante a atitude patriótica do pai.
Ato I, cena VII
3. Aquilo que repugna Manuel de Sousa é o facto de alguns nobres portugueses se deixarem levar pela conveniência e serem corrompidos pelo poder, nem
que, para atingirem os seus fins, tenham de oprimir os seus irmãos de sangue.
4. D. Madalena destaca a determinação, a coragem, a sabedoria e o mérito do companheiro.
5. D. Madalena afirma nunca se ter oposto ao querer de Manuel, ter estado sempre pronta a obedecer-lhe, mas não sentir forças para entrar naquela casa.

89 Informar 1. A coragem e a determinação de Manuel de Sousa ao incendiar o seu palácio são reveladores do seu patriotismo.

90-91 Educação Literária 1. D. Madalena tenta perceber as razões da agitação do marido e mostra-se preocupada com o comportamento deste.
2. Manuel de Sousa enfrenta o passado e os receios, revelando-se racional e decidido; por seu lado, D. Madalena, ao reviver situações anteriores, age de
Ato I, cenas VIII-X
acordo com as emoções, e vive dominada por sentimentos de medo e de angústia.
3. Ela teme encontrar o fantasma de D. João de Portugal, o que causará a separação dolorosa da sua família − “que vou achar ali a sombra despeitosa de
D. João, que me está ameaçando com uma espada de dois gumes... que a atravessa no meio de nós, entre mim e ti e a nossa filha, que nos vai separar para
sempre...” (ll. 26-28)
4. Primeiro, Manuel de Sousa não acredita em agouros nem em fantasmas ou espetros, o que confirma a sua racionalidade; segundo, e porque tem
consciência de que não cometeu nenhum crime, sente-se seguro, sem medos.
5. Para Manuel de Sousa, os temores de Madalena não se justificam, uma vez que D. João de Portugal lutou em nome da fé e do rei, tendo sido um mártir,
pelo que só poderá estar no céu.
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6. A referência à divinização de D. João é extensível a D. Sebastião, fazendo-se dele um mártir, quando se avalia como “santa” a batalha onde ambos se
perderam (l. 43).
7. O acontecimento diz respeito ao desembarque de uma comitiva de fidalgos, com escudeiros e soldados vindos de Lisboa. Como eram esperados só no dia
seguinte, Manuel fica indignado e, por isso, ordena que se preparem para abandonar a casa imediatamente.
8.1 Se, por um lado, Manuel de Sousa se refere à intenção de incendiar o palácio, por outro, quer, com o seu exemplo, “alumiar”/ aclarar a consciência do
povo, evidenciando assim a sua dimensão patriótica.
8.2 O complexo verbal aponta para algo que acontecerá futuramente, mas de uma forma convicta.
8.3 Refere-se a “este povo”.

92-93 Educação Literária 1. Esta cena marca a necessidade definitiva de abandonar aquela casa onde a família fora feliz e, simultaneamente, determina a obrigatoriedade de se
recolherem no local tão temido e tão cheio de memórias que deveriam ser esquecidas.
Ato I, cenas XI-XII
2. A personagem está desorientada em termos emocionais, aspeto que foi provocado pela irreversibilidade da situação e pela celeridade do incêndio, e que é
sugerido pela mudança do presente do indicativo para o pretérito perfeito (“fazes” – “fizeste”). Essa emotividade sobressai também nas frases exclamativas
e reticentes.
3. As interjeições “Ai” e “Meu Deus” funcionam, respetivamente, como um grito de desespero e a expressão da necessidade da proteção divina.
4. O recurso expressivo é a ironia, uma vez que o verbo “iluminar” exprime uma ideia negativa e contrária àquela que, literalmente, se lhe associa. A ironia é
reforçada pelo “convite” a que os governadores venham "quando quiserem”. No contexto, o verbo “iluminar” adquire um valor conotativo, pelo que poderá
também identificar-se uma metáfora.
5. A perda do retrato é um indício trágico e simboliza o desmoronar da família, a desgraça que se abaterá sobre ela.
6. Oração subordinada substantiva completiva.
7. Vocativo.
8. Há o predomínio do uso do imperativo “Parti! Parti!”, “Fugi” ou então do presente do conjuntivo, mas com valor de imperativo, “Fujamos! Fujamos!”. Tal é
justificado pelas ordens emitidas por Manuel de Sousa e, consequentemente, por todos os presentes em cena, revelando a agitação física e psicológica das
personagens num momento fulcral da ação.
9. Deítico pessoal – "ilumino" e "minha"; deítico temporal – "ilumino".

93 Compreensão/ 1. A canção tem como tema o amor a Portugal. A atitude de Manuel de Sousa assenta também nesse pressuposto; em ambos os casos, infere-se um enorme
Expressão oral sacrifício pessoal para “cumprir” Portugal, devido a esse amor.
2. É preciso "rasgar a escuridão", ou seja, ultrapassar os medos, sonhar e libertar a alma para que a luz do nosso olhar se veja.
3. Ambos os textos destacam o amor a Portugal, exteriorizando a coragem necessária para se vencer os medos e para se fazer cumprir Portugal,
glorificando-se a Pátria pelos feitos.
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95 Escrita Sugestão de tópicos para produção textual


Tomada de posição sobre o tema.
Explanação de argumentos/ exemplos:
– desvalorização das tradições e dos costumes que caracterizam a cultura de um povo;
– desprezo pela língua autóctone;
– subjugação e perda de esperança/felicidade;
– alterações do comportamento das populações;
– ...

96-101 Educação Literária 1. A ação decorre no palácio que fora de D. João de Portugal – um espaço melancólico, pesado, sombrio, com uma sala de retratos.
2. O espaço é um palácio que, no interior, apresenta reposteiros com escudos de armas e uma coroa de conde.
Ato II, cenas I-III
3. Em ambas se descrevem os palácios onde decorrem dois momentos distintos da ação. Contudo, enquanto o primeiro era luxuoso, elegante, com largas
janelas rasgadas para o rio, o segundo é sombrio, pesado, traduzindo um gosto melancólico e o passadismo, que se articula com a crença sebástica, tal como
deixa antever a presença do retrato de D. Sebastião.
4. Maria acredita que tudo o que aconteceu era um sinal da desgraça que iria cair sobre o pai e sobre a mãe, e parece perceber tudo antes dos outros. Vive
num estado de permanente alerta que é ativado pela doença (a tuberculose), que não a deixa dormir e a faz pressentir antecipadamente as situações.
5. O palácio a arder, os gritos do povo, os sinos a tocar e, principalmente, as chamas que devoraram o retrato do marido são aspetos interpretados por
D. Madalena como símbolos de desgraça e que, por isso, a aterrorizaram.
6. Telmo refere-se aos rancores dos governadores em relação a Manuel de Sousa.
7. Ele prometera a D. Madalena não alimentar a curiosidade de Maria, por isso evita responder às suas questões. Para além disso, falar do passado era
presentificá-lo, ativando uma dor que este queria evitar – a destruição de Maria.
8. Maria baseou-se no grito de terror que a mãe lançou quando se deparou com o retrato que o clarão alumiava. Para ela, foi esse retrato – “o outro”– que a
deixou naquele estado.
9. Maria acredita nas profecias que vaticinam a certeza de que D. Sebastião está vivo; Telmo alimenta também essa esperança, uma vez que esta abria a
possibilidade de o seu primeiro amo ainda estar vivo.
10. Trata-se de Camões. A sua representação naquele lugar simboliza a importância que tinha naquela família, não só pela obra que o imortalizou mas
também pelo simbolismo patriótico que representa.
11. O retrato de D. João de Portugal fascina-a e desperta-lhe curiosidade. Estas sensações são provocadas pela sua capacidade de antever as situações, tal
como se percebe quando afirma “Bem mo dizia o coração!” (l. 149)
12. Manuel mostra-se preocupado com o estado de saúde de sua mulher, mas também, no final, com o estado febril da filha.
13. Manuel defende que a maior parte das coisas são naturais, não têm mistérios, exceto as que se relacionam com Deus; a propensão para o mistério deve-se
àquela casa, mas isso não é motivo para angústias porque “o hábito não faz o monge”.
14. Maria detém-se no retrato e questiona o pai sobre a similitude entre a representação e a pessoa aí representada.
15. Manuel de Sousa Coutinho destaca, entre outros, a valentia e a força de vontade de D. João de Portugal (ll. 206-207).
16. “se ele vivesse” – subordinada adverbial condicional.
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17. Deíticos:
− pessoais: “existias” “tu”, “te”, “tinha”, “eu”, “meus”
− temporais: "agora"
− espaciais: “aqui”

101 Informar 1. Quando uma tragédia se abate sobre alguém ou sobre o país, a fé ou a crença na vinda de um messias redentor reacende-se. Ora, na obra em análise,
Telmo alimenta a esperança do retorno de D. Sebastião, pelo que o messianismo se articula com o sebastianismo, ou seja, a crença no regresso de
D. Sebastião, também ele visto como garante da independência nacional.

102-106 Educação Literária 1. Frei Jorge aconselha Manuel de Sousa a acompanhá-lo e a receber o arcebispo para lhe agradecer a interferência no desagravo da afronta cometida.
2. Manuel de Sousa diz que receberá o arcebispo se ele vier só, de modo a provar que não está conivente com os espanhóis.
Ato II, cenas IV-IX
3. Para Maria, seria uma forma de poder conhecer a tia Joana de Castro e de sair daquele ambiente.
4. Manuel hesita, por um lado, por temer a reação de D. Madalena; por outro, teme que os ares doentios que empestam Lisboa sejam prejudiciais a Maria,
dada a sua debilidade física.
5. Inicialmente, D. Madalena mostra-se feliz com a chegada do marido e também com a notícia de que este estava livre de qualquer perseguição; porém, na
última intervenção, admite ter qualquer coisa a preocupá-la, um pressentimento.
6. D. Madalena acredita que sexta-feira é um dia aziago, a noite aterra-a e, naquele dia, teme ficar sozinha.
7. D. Madalena mostra-se receosa, agindo pelo sentimento, enquanto Manuel de Sousa se revela consciente, racional, pronto para assumir responsabilidades
pelos seus atos.
8. D. Madalena dispensa a companhia de Telmo porque receia que este lhe avive a memória, logo naquele dia tão cheio de referências ao passado.
9. Manuel serve-se do exemplo de D. Joana de Castro, condessa de Vimioso, para tranquilizar D. Madalena, mostrando-lhe que a situação desta era bem mais
gravosa e que soube voluntariamente abdicar da vida social para ingressar num convento.
10. As perfeições dizem respeito à religiosidade de D. Joana, que abdicou do casamento para se dedicar a Deus.
11. D. Madalena não poderia suportar a ideia de estarem os dois vivos e de terem de se separar, deixando de se ver.
12. Manuel de Sousa faz esta afirmação porque está convicto de que o casamento deles não é pecaminoso, atendendo ao que sabiam na altura, embora
posteriormente se venha a provar o contrário, ou seja, o fim será tão trágico quanto o de D. Joana.

106 Expressão Oral Sugestão de tópicos para produção do texto expositivo:


Em pleno século XXI são ainda visíveis vários tipos de preconceitos sociais, como por exemplo:
− a mulher e a sua inferioridade relativamente ao homem quer em termos físicos quer desportivos ou laborais;
− o adultério ou a traição encarados como comportamentos mais desculpabilizados no homem, mas alvo de crítica na mulher;
− as saídas noturnas mais permissíveis aos rapazes e mais limitadas às raparigas;
− a educação dos filhos mais centrada na esfera maternal;
− as tarefas domésticas destinadas, de modo geral, ao sexo feminino;
− o exercício de certas profissões/cargos públicos ou políticos reservados ao sexo masculino;
−…
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1. Faz anos que casou, pela primeira vez, com D. João de Portugal; que se perdeu D. Sebastião; que viu pela primeira vez Manuel de Sousa.
107-108 Educação Literária 2. O facto de ter amado Manuel de Sousa assim que o viu quando ainda era casada com D. João de Portugal.

Ato II, 3. O recado que um peregrino exigiu que fosse entregue a D. Madalena.
cenas X-XIII 4. Miranda acredita que se trata de uma brincadeira, pois fica impressionado com as longas barbas brancas do mensageiro que diz vir da Palestina.
5. O romeiro exige falar com D. Madalena pois o recado que traz só a ela poderá entregar. Frei Jorge pensa que o peregrino traz alguma relíquia dos Santos
Lugares. Estes objetos eram normalmente "oferecidos" a pessoas de uma estirpe social elevada, tendo em vista uma recompensa avultada, devido à
simbologia religiosa ou sagrada que encerravam.
6. D. Madalena começa por se mostrar irritada (“Quem vos chamou, que quereis?”, l. 23) e depois receosa (“Dizei já, que me estais a assustar.”, l. 31);
seguidamente, mostra- -se piedosa e espantada (“Pois, coitado! Virá. Agasalhai-o, e deem-lhe o que precisar.”, l. 38) e, finalmente, revela-se determinada
(“Pois venha embora o romeiro! E trazei-mo aqui, trazei.”, l. 53).
7.1 "o romeiro" – sujeito; "aqui está" – predicado; "aqui" – predicativo do sujeito.
7.2 "vós"; "vos"; "ide"...

109-111 Educação Literária 1. No contexto, a interjeição significa “antes fosse”, “tomara que assim fosse”, ainda que também possa significar “Deus queira”.
2. O impedimento deveu-se às paixões humanas, ou seja, ao facto de as lembranças dos seus familiares lhe perturbarem o espírito.
Ato II,
cenas XIV-XV 3. O amigo referido é Telmo, o seu fiel escudeiro.
4. O Romeiro apresenta revolta, indignação e até arrogância, justificadas pelo facto de D. Madalena não o reconhecer e o associar a um qualquer pedinte.
5. A estratégia usada poderá servir o propósito de dar às personagens que interagem com o romeiro tempo para irem tomando consciência da identidade
daquele. Por outro lado, envolve a personagem num clima de mistério e de suspense, como convém ao drama romântico.
6. O juramento que o Romeiro fizera de naquele dia ter de estar diante de D. Madalena, o ter estado na guerra com a pessoa que o enviou e o cativeiro de 20
anos são aspetos que colocam o leitor/ espetador de sobreaviso.
7. Esta afirmação pode ser considerada correta porque, apesar de curta, é nesta cena que se desvenda a identidade do Romeiro, fator que desencadeará toda
a catástrofe.
8. Esta afirmação é reveladora dos sentimentos que se apossaram da personagem no momento em que percebe que todos contaram com a sua morte e não o
reconhecem. Ele sentiu que já não tinha importância, era como se tivesse sido reduzido a pó, isto é, a nada. Ao afirmar ser “ninguém", assume a sua perda de
identidade, o que de certo modo é verdade.
9. lhe + o = lho (lhe – a essa “gente”; o – o ato ou atitude).
9.1 A anteposição resulta do facto de se tratar de uma frase exclamativa, onde se manifesta um desejo. Também o uso do futuro do indicativo (“perdoará”) e
do conjuntivo (“puder”) remetem para o desejo expresso pelo Romeiro.
1. O espaço é reduzido, sóbrio, sem qualquer tipo de ornamentação, a não ser objetos de cariz religioso. Além disso, é noite alta, o que confere desde logo um
112-116 Educação Literária caráter funesto e sinistro ao lugar. A concentração espácio-temporal indicia a dimensão trágica da ação que aqui se vai desenrolar.
2. O desespero de Manuel de Sousa advém, inicialmente, da situação em que se encontra a filha. Está debilitada não só fisicamente (a doença agudizou-se)
Ato III, cena I
mas também a nível psicológico (a desonra irá abater-se sobre ela dado ser filha ilegítima). Teme mesmo que Maria não consiga sobreviver à desgraça que se
abateu sobre a família. Posteriormente, revela a sua preocupação pelo estado em que se encontra a mulher, D. Madalena, pretendendo a todo o custo que
esta não se confronte novamente com o Romeiro para evitar danos maiores.
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3. Frei Jorge pretende apaziguar o irmão. Assim, evocando a infelicidade do Romeiro, pretende demonstrar que esta é maior do que a do irmão. Manuel tem
quem o apoie a nível familiar e religioso, mas o velho peregrino não poderá contar com ninguém. Mostrando que há sofrimentos maiores, pretende que o
irmão se conforme com o dele.
4. Manuel discorda do irmão, argumentando que o Romeiro não tem uma filha sobre quem recairá a desonra e as injustiças do mundo. Logo, não poderá ser
tão desgraçado ou infeliz quanto ele.
5. A personagem endereça pedidos sucessivos a Deus; recorre ao vocativo e às interjeições, interroga-se continuamente e dirige-se à única entidade que os
poderá salvar. Em suma, assume comportamentos que traduzem o tumulto em que se encontra (veja-se a 10.a réplica de Manuel, ll. 77-94).
6. D. Madalena está ausente de modo a evitar novo confronto com o Romeiro para assim não se aperceber da verdadeira identidade deste. De facto, a
identidade do Romeiro, que se encontra fechado numa cela, só a conhecem Frei Jorge, Manuel e o arcebispo.
7. Ele chama-lhe desgraçada porque o fim de D. Madalena será tão trágico quanto o seu. Ambos envergarão o escapulário e serão privados da filha e do amor
que os uniu.
8. O Romeiro pediu para ver Telmo Pais. Teve uma atitude compreensível, atendendo a que esperava que o seu velho aio, pelo menos, o reconhecesse.
9. D. Madalena apenas sabe que o seu primeiro marido está vivo, mas ainda não o relacionou com o Romeiro.
10. Enumeração.
11. Subordinada adverbial temporal: “quando chegámos de Lisboa e que viu a mãe naquele estado” (ligadas por uma coordenada).
12. me – compl. indireto + o – compl. direto.
13. Deus.
14. Sujeito: “esta mortalha”; predicado: "está aqui para mim”; pred. do sujeito: “aqui”; modificador: “para mim”.

117-120 Educação Literária 1. Frei Jorge diz a Telmo para puxar a corda que dá à sineta, dizer o nome ao Irmão Converso, fechar logo a porta por dentro e apenas abrir quando ele
ordenar. Estas medidas de segurança justificam-se pelo secretismo da situação, ou seja, pela necessidade de ocultar a identidade do Romeiro.
Ato III,
2. Telmo questiona-se sobre a validade do desejo que sempre alimentara de ver regressar D. João, principalmente porque tem consciência de que o amor que
cenas II-VII
sente por Maria superou o que sentia pelo seu antigo amo. Balança entre um e outro, mas teme perder Maria. Por isso, oferece a sua vida em troca da dela.
3. Esse aparte permite que o leitor/espetador perceba que o pedido era por Maria, mas Telmo queria esconder isso ao seu primeiro amo.
4. As frases curtas são reveladoras do medo que Telmo tem de deixar transparecer os seus verdadeiros sentimentos e de trair as suas intenções.
5. Perante a confirmação de Telmo de que tinha sido procurado por toda a parte, acaba por dizer que a ele lhe bastaria o coração, isto é, o amor teria sido
suficiente para que os seus entes queridos soubessem da sua existência.
6. O eufemismo − recurso que permite atenuar a ideia negativa que normalmente se atribui a uma palavra ou expressão – ameniza, neste caso, a ideia que se
associa à morte. Segundo a tradição cristã, era no momento da morte que se procedia ao juízo final, condenando ou salvando as almas. Neste contexto, o
Romeiro indicia que o reencontro com Telmo apenas se concretizaria depois da morte.
7. O Romeiro está envolvido em sentimentos antitéticos: por um lado, sente-se impelido a cumprir a palavra dada; por outro, deseja vingar-se desvendando
toda a verdade. Esta confusão resulta da esperança que colocara ao ouvir D. Madalena a gritar pelo esposo, pensando que poderia estar a dirigir-se a ele.
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121-123 Educação Literária 1. D. Madalena está desesperada. Percebe, em primeiro lugar, que as dúvidas relativamente à mensagem do Romeiro não têm fundamento, conforme se vê
pela resposta de Frei Jorge; em segundo lugar, não consegue demover Manuel de Sousa nem falar-lhe pela última vez; por último, Maria abala o seu frágil
Ato III,
coração e foi como se o mundo desabasse sobre ela.
cenas VIII-XII
2. Manuel, mais uma vez, tenta mostrar a D. Madalena a irreversibilidade da situação, pois sabe que nada poderá voltar a ser como antes; por isso, evoca
novamente os condes de Vimioso para que a mulher aceite a nova condição, até porque ele próprio já assumiu as consequências dos seus atos.
3. O coro contribui para o adensamento do clima trágico da ação, lembrando continuamente as personagens do ato solene a que se propuseram.
4. Esta cena marca definitivamente a rutura com a “vida” anterior. A partir deste momento, o casal morrerá para o mundo, professando em ordens religiosas.
Simbolicamente, adquirem igualmente novos nomes de acordo com a nova condição – Frei Luís de Sousa e Sóror Madalena.

5. A entrada inopinada de Maria vem adensar ainda mais o sofrimento dos progenitores, fazendo-os sentir mais culpados e mais pecadores. O sofrimento
causado alastrou-se ao fruto do amor deles e isso torna-se insuportável.
6. A jovem Maria sente-se perdida, numa aflição tão grande por perceber a sua condição de órfã e, por isso, culpa Deus por lhe querer roubar os pais, a ela
que é fruto de um amor verdadeiro. Revolta-se contra todos os espetros e quer que confirmem que ela não é filha de um crime. Como marcas românticas
destacam-se o sentimentalismo exacerbado, a fatalidade e a presença do destino como força superior ao próprio ser humano.
7. O Romeiro, perante todo o sofrimento causado, sente-se arrependido e dispõe-se a abdicar dos seus direitos, mostrando, no fundo, ter um bom coração.
Assim, e face à fatalidade que provocara, pede a Telmo para ir salvá-los.
8. "ao pé" – complemento oblíquo; "do cadáver da filha" – complemento do nome.
9. (a alma) de D. Madalena e a sua (Manuel de Sousa Coutinho).
10. Pessoal – "Padre Prior" (vocativo); "podeis-me"; temporal – "podeis" (presente); espacial – "aqui".

123 Expressão Oral Sugestão de tópicos para produção do texto de opinião:


Telmo:
− a saudade do primeiro amo evidenciada por Telmo no ato primeiro e o seu ascendente sobre D. Madalena;
− a dúvida e a hesitação após o regresso de D. João de Portugal.
Romeiro:
− o desejo de vingança;
− o retrocesso e a decisão final;
−…
Sentidos 11, Unidade 2 – Almeida Garrett, Frei Luís de Sousa Cenários de Resposta

124-127 Informar 1. O texto dramático destina-se a ser representado e integra um texto principal (que corresponde às falas das personagens) e um texto secundário, as
didascálias, normalmente marcado com um tipo de letra diferente, e onde surgem indicações relativas ao cenário, à luminosidade, aos gestos, ao tom de voz,
ao guarda-roupa, etc. Tradicionalmente organiza-se em atos e cenas.
2. O texto de Garrett também apresenta os dois tipos de texto com a funcionalidade descrita em 1, e integra três atos, sendo que o primeiro e o último têm 12
cenas, enquanto o segundo integra 15.
3. O espaço vai progressivamente sofrer uma redução. Assim, o ato primeiro começa no palácio de Manuel de Sousa, situado em Almada, mais precisamente
num salão antigo, com janelas voltadas para o rio; o ato segundo decorre no palácio de D. João de Portugal, também em Almada, num salão antigo, com
reposteiros pesados, impondo-se uma sobriedade aterradora; o último ato passa-se num local ainda mais fechado, impregnado de elementos religiosos e
que corresponde à parte baixa do palácio, onde se situa a igreja de S. Paulo e que integra a capela da Senhora da Piedade. Relativamente ao tempo, não se
verifica a unidade que caracterizava a tragédia clássica (24 h), mas passa-se uma semana entre o início e o fim da ação.
4. O afastamento deve-se fundamentalmente ao facto de o texto estar escrito em prosa, mas também porque não cumpre a regra das três unidades: espaço,
tempo e ação. O espaço muda conforme os atos; o tempo da ação é de oito dias e esta incide sobre vários acontecimentos.

5. As figuras femininas são autênticas personagens românticas, deixando-se guiar pelas emoções, daí que as suas intervenções estejam impregnadas de
sentimentalismo, traduzido pela pontuação reticente, exclamativa, com recurso às interjeições, e marcadas por silêncios. Já Manuel de Sousa espelha a sua
racionalidade e verticalidade através de uma linguagem erudita, assertiva mas também grandiosa. Telmo Pais, servindo-se de uma linguagem elevada, não
tanto pela sua erudição mas pelo convívio com fidalgos de alta estirpe, recorre aos subentendidos e aos silêncios, revestindo as suas intervenções de
mistério e de suspense. As falas do Romeiro são curtas, incisivas e cheias de duplos sentidos, porque a personagem está impregnada de mistério. Sendo
assim, pode concluir-se que a linguagem utilizada concorre para a caracterização das personagens (aristocracia) e serve a intencionalidade do autor com as
suas intervenções.

128-129 Informar 1. D. Madalena vive em conflito interior, sofre, é sentimental e preocupada. Maria é frágil, doente, inteligente e sensível. Manuel de Sousa é um homem que
pauta a sua conduta pela honra, pela defesa dos ideais em que acredita, é patriota e racional, um cavaleiro culto, correspondendo ao ideal do homem
clássico.
2. Tanto D. Madalena como Telmo vivem um conflito interior: Madalena por ser “perseguida pelo seu passado”, penitenciando-se por se ter apaixonado por
Manuel de Sousa, quando ainda era casada com D. João de Portugal; Telmo por sentir que traía o seu primeiro amo ao descobrir que, afinal, o amor por
Maria se sobrepusera ao que sentira primeiramente.
3. A leitura antissebastianista assenta na recusa em presentificar o passado que impede a “regeneração pátria” e, portanto, o sonho de construir o futuro,
quando devia ser essa a “lei da vida”.
Sentidos 11, Unidade 2 – Almeida Garrett, Frei Luís de Sousa Cenários de Resposta

132-133 Gramática 1. [D] – [B] – [A] – [E] – [C]


Aplicar 2. [C]
3.
a. Não observância do princípio da progressão e da renovação da informação.
b. Não se verifica progressão, não se privilegia informação relevante e não há continuidade de sentido.
c. Não se obedece à regra da não contradição e não há renovação da informação.
4. [A]–[3]; [B]–[6]; [C]–[5]; [D]–[1]; [E]–[4]; [F]–[2]; [G]–[6]; [H]–[6];
5. Telmo Pais vive um enorme conflito interior, já que se sente dividido entre Maria e D. João de Portugal. O escudeiro sempre acreditou que o amor pelo seu
primeiro amo era maior do que o que sentia pela filha de Manuel de Sousa Coutinho, mas, quando confrontado com o regresso do seu antigo senhor,
percebeu que a sua afeição por aquela criança superara a que sentia pelo Romeiro.
6. b.
7.
1
Coesão gramatical (referencial)
2
Coesão lexical (por substituição)
3
Coesão lexical (por repetição)
4
Coesão gramatical frásica
5
Coesão gramatical (interfrásica)

137 VERIFICAR 1. a. F – o ato II tem 15 cenas.


b. V
c. F – … do ato I.
d. V
e. F – Começa no palácio de Manuel de Sousa Coutinho (ato I), depois tem lugar na sala dos retratos do palácio de D. João de Portugal (ato II) e, por fim, na
parte baixa do palácio, na capela da Senhora da Piedade na igreja de S. Paulo dos Domínicos (ato III).
f. V
g. F – A ação decorre em oito dias.
h. F – Maria e Telmo Pais.
i. V
j. V

2. a. palácio de Manuel de Sousa


Sentidos 11, Unidade 2 – Almeida Garrett, Frei Luís de Sousa Cenários de Resposta

b. D. Madalena
c. Os Lusíadas
d. Telmo Pais
e. Maria
f. D. João de Portugal
g. Alcácer Quibir
h. Manuel de Sousa Coutinho
i. palácio de D. João de Portugal
j. Lisboa
k. arcebispo
l. Frei Jorge
m. Sóror Joana
n. Doroteia ou Telmo
o. Telmo ou Doroteia
p. peregrino / romeiro
q. Frei Jorge
r. romeiro / peregrino
s. primeiro marido
t. cativo
u. destruição
v. religião
w. convento
x. capela da Senhora da Piedade na igreja de S. Paulo dos Domínicos
y. Maria

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