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Leitura
Ficha 4 · Relato de viagem (p. 125)
2. e 2.1. a. F. Os viajantes, neste excerto, procuram ultrapassar os problemas decorrentes da
cobrança de impostos indevidos por parte dos guardas da cidade de Rosso e da reserva natural de
Diama. b. V. c. F. A paisagem torna-se menos inóspita, mais agradável à presença humana. d. F. É
usada uma oração subordinada adverbial consecutiva. e. V. f. F. O autor e os seus amigos
conseguem convencer o guarda, dando-lhe “Mil ouguiyas […] e uma T-shirt branca”. g. F. Os
viajantes decidem não pagar a “taxa”, pois combinaram gerir o pouco dinheiro de que dispõem com
parcimónia. h. V.
3.1. No texto predominam passagens narrativas, o que é visível nos verbos de ação conjugados no
pretérito perfeito simples ou pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo (“cruzámo-nos”, l. 4;
“saiu”, l. 5;“Tinha acabado de passar”, l. 6; “mandou-nos” (l. 20), “apontou-nos”, ll. 21-22) e
organizadores e conectores temporais (“desde há duas semanas”, ll. 10-11, “Poucos minutos depois”,
l. 33, “meia hora depois”, l. 49) e espaciais (“aqui”, l. 2; “A dois quilómetros da barragem”, l. 19; “À
nossa frente”, l. 39).
4. Os momentos de discurso direto conferem ao relato um maior dinamismo, próprio da comunicação
oral e, realismo, transportando o leitor para o contexto dos acontecimentos.
5. Neste excerto, aborda-se a temática da corrupção, visível nas inúmeras referências às “taxas
inventadas” cobradas pelos guardas ou outros indivíduos, de forma aparentemente arbitrária, que não
são mais do que formas ilegais de conseguir dinheiro dos viajantes em situações em que tal não
devia acontecer (“que cobram dinheiro por cada papel e por cada carimbo que dizem ser precisos
para sair da Mauritânia e entrar no Senegal.”, ll. 2-4).
6. Variedade de temas: viagem pelo continente africano; descrição das paisagens e costumes (“A
estrada para Rosso é asfaltada, mas a fama da cidade terrível. Vários forasteiros foram aqui
enganados pelas manhas dos seus habitantes, que cobram dinheiro por cada papel e por cada
carimbo que dizem ser precisos para sair da Mauritânia e entrar no Senegal.”, ll. 1-4); Prevalência da
1.ª pessoa: “cruzámo-nos”, l. 4, “viajamos”, l. 9, “nos apercebemos”, l. 18, “mandou-nos”, l. 20;
Marcas de subjetividade: “A passagem por Rosso era complicada, mas rapidamente nos
apercebemos de que por Diama também não seria simples”, ll. 18-19, “Assistíamos, incrédulos, ao
calvário de um velho francês”, l. 42, “A ponte de Diama é provavelmente a mais cara do mundo.”, l.
55; Dimensão narrativa: parágrafos 1, 4, 5, 7, 8 e 9 (ll. 53-55); Dimensão descritiva: parágrafos 2,
3, 6 e 9 (ll. 51-53).
7. Resposta pessoal. Títulos possíveis: Subornos e taxas inventadas; Corrupção em África;
Ilegalidades; Burocracia [i]legal.

OEXP10 © Porto Editora

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