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CONTRATO
DE EMPREITADA DE OBRAS PÚBLICAS
PARA
ESTUDOS E ELABORAÇÃO DE PROJECTO PARA A EXECUÇÃO DE 2 VIAS NO
MUNICÍPIO DO CAZENGA.
ENTRE
Julho/2021
Índice
Cláusula 1.ª – Definições e Interpretações..............................................................................................5
Cláusula 2.ª – Integralidade do Contrato.................................................................................................8
Cláusula 3.ª – Objecto do Contrato..........................................................................................................8
Cláusula 4.ª – Âmbito dos Trabalhos.......................................................................................................9
Cláusula 5.ª – Prevalência.......................................................................................................................9
Cláusula 6.ª – Prazo e Cronograma de Implementação dos Trabalhos.................................................9
Cláusula 7.ª – Valor do Contrato............................................................................................................10
Cláusula 8.ª – Cobertura Orçamental....................................................................................................10
Cláusula 9.ª – Cronograma Trimestral de Desembolso.........................................................................11
Cláusula 10.ª – Condições de Pagamento............................................................................................11
Cláusula 11.ª – Regime da Empreitada.................................................................................................12
Cláusula 12.ª – Obrigações Gerais do Dono da Obra...........................................................................13
Cláusula 13.ª – Obrigações Gerais do Empreiteiro...............................................................................13
Cláusula 14.ª – Acondicionamento, Embarque e Entrega.....................................................................16
Cláusula 15.ª – Impostos, Taxas e Encargos Aduaneiros.....................................................................17
Cláusula 16.ª – Ensaios e Inspecções...................................................................................................17
Cláusula 17.ª – Desenhos e Manuais....................................................................................................18
Cláusula 18.ª – Documentos de Construção.........................................................................................20
Cláusula 19.ª – Terrenos Para Construções Temporárias....................................................................20
Cláusula 20.ª – Pessoal e Mão-de-Obra................................................................................................20
Cláusula 21.ª – Propriedade Industrial...................................................................................................21
Cláusula 22.ª – Modificações.................................................................................................................21
Cláusula 23.ª – Prorrogação do Prazo...................................................................................................21
Cláusula 24.ª – Representação das Partes...........................................................................................22
Cláusula 25.ª – Recepção Provisória.....................................................................................................23
Cláusula 26.ª – Indemnizações..............................................................................................................24
Cláusula 27.ª – Garantia........................................................................................................................26
Cláusula 28.ª – Formação......................................................................................................................26
Cláusula 29ª – Seguros Obrigatórios.....................................................................................................27
Cláusula 30.ª – Alteração de Circunstâncias.........................................................................................28
Cláusula 31.ª – Força Maior e Factos Imputáveis a Terceiros..............................................................28
Cláusula 32.ª – Resolução do Contrato.................................................................................................29
Cláusula 33.ª – Resolução de Litígios e Arbitragem..............................................................................31
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Cláusula 34.ª – Propriedade...................................................................................................................32
Cláusula 35.ª – Preferência na Aquisição..............................................................................................32
Cláusula 36.ª – Lei Aplicável e Idioma...................................................................................................32
Cláusula 37.ª – Cessão da Posição Contratual / Subcontratação.........................................................32
Cláusula 38.ª – Anexos..........................................................................................................................34
Cláusula 39.ª – Modificação do Contrato...............................................................................................34
Cláusula 40.ª – Confidencialidade.........................................................................................................34
Cláusula 41.ª – Invalidade Parcial..........................................................................................................34
Cláusula 42.ª – Comunicações e Notificações......................................................................................35
Cláusula 43.ª – Data de Entrada em Vigor............................................................................................35
Cláusula 44.ª – Originais e Cópias Autenticadas...................................................................................35
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REPÚBLICA DE ANGOLA
GOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA
ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DO CAZENGA
CONFIRMADO
AOS, ______/________/_______
O ADMINISTRADOR
_________________________
CONTRATO Nº___________
ENTRE
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CONTRATO DE EMPREITADA DE OBRAS PÚBLICAS
ENTRE:
O Primeiro e o Segundo Contraentes quando designados conjuntamente são referidos como Partes.
1. No Contrato, as palavras e expressões utilizadas têm o significado que se lhes segue, excepto onde
o contexto exigir o contrário:
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a) "Aprovado" significa aprovado por escrito pelo Dono da Obra e/ou pelo seu representante,
incluindo a aprovação por escrito de prévias autorizações orais feitas pelo Dono da Obra
e/ou pelo seu representante;
e) "Valor do Contrato" significa a soma total estipulado no Contrato, nos termos da cláusula 7.ª,
a pagar ao Empreiteiro pelo cumprimento integral das suas obrigações contratuais;
h) "Certificado de Recepção da Obra (CRO)" significa o certificado emitido pelo Dono da Obra a
confirmar a recepção provisória da obra e o início do período de responsabilidade do
Empreiteiro relativamente a quaisquer defeitos;
i) "Data de Recepção" significa a data da conclusão com êxito de todos os testes à obra e
consequente recepção definitiva da obra;
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k) "Teste de Recepção da Obra" significa os testes, especificados no Contrato ou acordados
entre o Dono da Obra e o Empreiteiro, a realizar pelo Empreiteiro antes de as obras serem
entregues ao Dono da Obra;
p) “Fiscal” significa a pessoa singular ou colectiva contratada pelo Dono da Obra para
supervisionar e inspeccionar o equipamento, fabrico e montagem;
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w) "Utilidades Públicas" significa todas as infra estruturas públicas existentes, incluindo
canalização de água, esgotos, estradas, vias-férreas; instalações subterrâneas e aéreas de
electricidade e telecomunicações, etc.;
x) "Local da obra" significa os lugares fornecidos pelo Dono da Obra onde as obras devem ser
executadas, incluindo terrenos provisórios e outros lugares designados no Contrato, como
fazendo Parte de locais para obra;
aa) "Prazo de conclusão" significa o prazo fixado para a conclusão dos trabalhos e realização
dos testes finais ou de Parte deles, tal como estipulado no n.º1 da cláusula 13.ª do presente
Contrato, a contar da data de entrada em vigor;
cc) "Variação" significa qualquer aumento ou diminuição nas quantidades dos trabalhos,
incluindo a introdução de novos itens de trabalho, não incluídos no contrato original, ou a
reclassificação de itens, devido a mudança dos planos, projecções ou alinhamento, para a
sua adequação às condições reais do terreno;
dd) “Obras” significa as obras permanentes e as obras provisórias ou qualquer delas, conforme
as circunstâncias.
2. O singular inclui o plural e vice-versa, o masculino inclui o feminino e vice-versa, de acordo com as
exigências do contexto.
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2. Fazem parte do presente acordo de vontade todos os documentos do procedimento conforme
constante do nº 2 do artigo 118.º da Lei dos Contratos Públicos.
d) O caderno de encargos;
e) A proposta adjudicada;
4. Demais documentos prevalecem as que forem mais favoráveis para o Dono da Obra.
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5. Os casos não previstos nos documentos contratuais são resolvidos mediante recurso à Lei n.º
41/20, de 23 de Dezembro – Lei dos Contratos Públicos, e outras legislações conexas em vigor no
regime jurídico da República de Angola.
2. Nos trinta (30) dias após a data de entrada em vigor, o Empreiteiro deve submeter ao Dono da Obra,
para revisão, o cronograma de implementação dos trabalhos, no qual deve descriminar todos os
trabalhos a realizar.
3. Quinze (15) dias após a recepção do cronograma de implementação dos trabalhos, o Dono da Obra
deve notificar ao Empreiteiro todos os comentários sobre o cronograma, devendo o Empreiteiro
fazer as alterações com base nesses comentários feitos pelo Dono da Obra.
4. Se, a qualquer momento, o Dono da Obra tomar conhecimento de que o progresso real dos
trabalhos não está em conformidade com o cronograma, o Dono da Obra pode exigir ao Empreiteiro
que faça as modificações necessárias ao cronograma para assegurar que os trabalhos são
concluídos dentro do tempo de conclusão definido no Contrato.
3. Caso se verifiquem modificações significativas no Contrato, necessárias para a sua execução, nos
termos da Cláusula 22.ª, as Partes devem (i) acordar por escrito os devidos ajustamentos, no âmbito
e quantidades de trabalho, para que o valor do Contrato se mantenha ou (ii) modificar o valor do
contrato, em conformidade com a legislação em vigor em matéria da aplicação da Unidade de
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Correção Fiscal (UCF) e (iii) celebrar adendas até ao valor máximo definido pela legislação aplicável
(15%).
4. No caso do disposto no número anterior se mostrar insuficiente ou não exequível ou o valor dos
trabalhos a mais exceder 15% do valor inicial do Contrato, o Empreiteiro é pago na base dos
trabalhos que lhe são adjudicados e os contraentes assinam um Contrato separado e específico,
nos termos da lei, tendo por objecto essas alterações.
d) Programa:
2. O Empreiteiro antes de iniciar a execução física do contrato deve exigir a sua via da nota de
cabimentação global.
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a) Downpayment / Pagamento Inicial
i. O pagamento inicial não deve exceder o valor máximo de quinze por cento (15%) do
preço total do Contrato, nos termos da legislação em vigor;
ii. O prazo de pagamento após recepção das facturas não deve exceder o estipulado na
legislação em vigor (90 dias).
ii. O Dono da Obra deve avaliar e verificar a correspondência da factura com os trabalhos
realizados e desenvolver todas as acções necessárias ao pagamento ( ou desembolso
crédito), até quinze (15) dias após a entrega do referido documento, de acordo com as
regras definidas.
ii. O valor dessas facturas deve ser automaticamente reduzido em quinze por cento
(15%), correspondentes ao downpayment, com início no primeiro pagamento
estipulado no Contrato e até que o downpayment seja completamente liquidado.
2. Pagamento de Serviços
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c) O valor de cada factura deve ser automaticamente deduzido em 15%, correspondentes ao
“downpayment”, até que este seja completamente compensado.
Caso o Empreiteiro não receba o devido pagamento / desembolso do crédito conforme estipulado no
Contrato, o Empreiteiro e o Dono da Obra devem imediatamente negociar a situação para encontrar
uma solução mutuamente aceitável. Caso o incumprimento persista nos noventa (90) dias posteriores à
data estipulada no Contrato, o Empreiteiro terá direito a:
a) Suspender as obras;
b) Ser remunerado com juros de mora mensais, sobre o montante em atraso e durante o
período de atraso, que devem ser calculados à taxa anual de 2% (dois por cento);
2. O Dono da Obra deve garantir que todas as minas que possam existir em qualquer local da obra,
incluindo terrenos provisórios e todas as vias de acesso aos locais de obras estão completamente
removidas antes da data de entrada em vigor do Contrato ou sejam removidas antes de o
Empreiteiro entrar, usar ou ocupar qualquer desses locais, conforme o cronograma de trabalhos.
3. O Dono da Obra deve dar ao Empreiteiro o direito de acesso e ocupação de todos os locais de
obras no após a data de entrada em vigor do Contrato.
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4. O Dono da Obra não deve, salvo em casos de força maior devidamente justificados, impedir ao
Empreiteiro o acesso completo a qualquer local da obra, durante o prazo de execução do Contrato.
5. O Dono da Obra deve fornecer ao Empreiteiro, em devido tempo, todos os documentos, dados e
informações necessários para o estudo, elaboração de projecto e execução das obras,
nomeadamente:
b) Cópia das leis e regulamentos que sejam relevantes para a execução do Contrato;
c) Qualquer outro elemento, dado, apoio ou informação, indicado nas especificações técnicas
ou requerido pontualmente pelo Empreiteiro para a execução das obras.
6. O Dono da Obra deve designar um Director de Projecto (DP) (designar um Director de Fiscalização
da Obra) qualificado, que o representará para lidar com todos os assuntos relativos à execução do
Contrato e que colaborará com o Empreiteiro, sempre que necessário, para o cumprimento com
êxito do Contrato.
3. O Empreiteiro deve designar um Director Técnico (DT) qualificado, residente, que o representará e
tratará de todos os assuntos necessários à execução com êxito do Contrato.
5. O Empreiteiro deve assegurar que todo o pessoal contratado para a execução das obras, seja
devidamente qualificado, especializado e esteja de perfeita saúde para que se adapte às condições
e ao ambiente em que o trabalho, nos termos do Contrato, terá lugar.
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6. O Empreiteiro deve fornecer e empregar no local da(s) obra(s) para a execução e conclusão
oportuna:
7. O Empreiteiro obriga-se a, nos termos da legislação angolana aplicável, empregar pelo menos 70%
de mão-de-obra angolana.
8. O Empreiteiro é responsável pela execução das obras, de acordo com os termos do Contrato. Se,
em qualquer momento no decorrer dos trabalhos, surgir qualquer erro na posição, nivelamento,
dimensões, alinhamento ou em qualquer outra parte das obras, o Empreiteiro, por sua iniciativa ou
por recomendação do Dono da Obra, deve, à sua custa, retificar esse erro de forma satisfatória para
o Dono da Obra. A verificação de qualquer Parte da obra pelo Dono da Obra não exonera o
Empreiteiro das suas responsabilidades pela correção dos erros.
9. O Empreiteiro deve, de acordo com as necessidades da obra, fornecer e manter, à sua custa,
iluminação, água, protecção, vedação e vigilância quando e onde for necessário, para a protecção
da obra ou para a segurança e conveniência dos trabalhadores, do público ou de outros.
10.Desde a data de entrada em vigor do Contrato até à data de recepção da obra, o Empreiteiro deve
assumir plena responsabilidade pelas obras. No caso de ocorrer qualquer dano ou perda nas obras,
em resultado de culpa, negligência ou omissão por Parte do Empreiteiro, este é responsável pela
sua reparação, à sua custa, por formas a que, na data de recepção da obra, os trabalhos estejam
em perfeito estado, em conformidade com as exigências do Contrato. O Empreiteiro é também
responsável por qualquer dano que provoque nos trabalhos durante qualquer operação levada a
cabo com o objectivo de cumprir quaisquer obras ou as suas obrigações nos termos do Contrato.
11.O Empreiteiro não terá quaisquer direitos sobre qualquer fóssil, moeda, escultura, minerais,
antiguidades ou outros artigos de valor ou de interesse histórico descobertos no local de obras.
12.O Empreiteiro deve tomar medidas preventivas para impedir que os seus trabalhadores ou qualquer
outra pessoa removam ou danifiquem esses artigos e notificar imediatamente, antes da remoção,
essa descoberta ao Dono da Obra, através do Fiscal da obra (artigo 255.º da LCP) para que este
tome as medidas necessárias, de acordo com a lei aplicável. Se por causa dessas medidas o
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Empreiteiro sofrer algum atraso, o Dono da Obra deve conceder a prorrogação do prazo do contrato,
nos termos da cláusula 23.ª.
13.O Empreiteiro deve manter o local de obras permanentemente livre de todos os obstáculos e deve
limpar e remover sempre do local da obra qualquer destroço, lixo ou materiais desnecessários.
14.O Empreiteiro deve, no dia 7 de cada mês e até à data da recepção da obra, apresentar ao Dono da
Obra três cópias do relatório detalhado do progresso dos trabalhos levados a cabo durante o mês
precedente, na forma mutuamente acordada entre ambas as Partes. O relatório deve indicar, entre
outros dados solicitados pelo Dono da Obra, a percentagem de cada tipo de trabalho concluído
durante o mês e a percentagem total da conclusão da obra na data da elaboração do relatório.
15.Os fabricantes sugeridos pelo Empreiteiro devem ser competentes e qualificados para fornecer o
equipamento e os materiais, de acordo com as especificações técnicas. O Dono da Obra, em tempo
oportuno, poderá visitar os fabricantes para verificar a sua qualificação.
2. Em cada pacote, excluindo os contentores e incluindo a carga desprotegida, devem ser marcados,
com tinta à prova de água, as seguintes indicações:
a) Nota de embarque;
b) Porto de origem;
c) Porto de destino;
d) Remetente;
e) Destinatário;
f) Nome da embarcação;
g) Número do Contrato;
h) Peso bruto/líquido;
i) Dimensões;
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j) Número de embalagem.
3. Em cada pacote deve ser colocada, num envelope de plástico, uma cópia da nota de embalagem,
que descreva o conteúdo da carga no pacote.
4. Quando for embarcado qualquer equipamento a importar para Angola para a execução do Contrato,
o Empreiteiro deve, em tempo útil, remeter ao Dono da Obra os seguintes documentos necessários
para o seu desalfandegamento:
5. O Equipamento a exportar para Angola deve ser enviado com frete, transporte e seguro pagos até
ao local das obras, de acordo com o CIP da Câmara de Comércio Internacional (2000), e sujeito às
seguintes modificações de CIP e condições adicionais:
a) Os riscos de perda e/ou danos do equipamento devem ser assumidos exclusivamente pelo
Empreiteiro, a partir do local de fabrico do equipamento até ao local de obra;
2. O Empreiteiro é, ainda, responsável pelo pagamento de todos os impostos, taxas e outros encargos
que, nos termos da legislação angolana, lhe sejam aplicáveis no âmbito da execução deste Contrato
e designadamente:
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a) Imposto Industrial para Empreitada, por retenção na fonte, à taxa legalmente estabelecida e
em vigor;
3. O Dono da Obra é responsável pelo pagamento de todos os impostos, taxas e/ou emolumentos que,
nos termos da lei, lhe sejam aplicáveis.
b) O Empreiteiro deve notificar ao Dono da Obra, por escrito, até quatro (4) semanas antes da
data de inspecção, indicando o artigo, natureza, local, número de amostra, equipamento e
procedimento do ensaio ou inspecção e, pedindo também a presença do representante do
Dono da Obra. Caso o representante do Dono da Obra não esteja presente, o Empreiteiro
deve fazer o teste ou inspecção no período determinado e os resultados obtidos serão tidos
como verdadeiros.
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que a supervisão dos testes e inspecção for efectuada em qualquer Parte do local de obras.
Nesse caso, o relatório do teste deve ser certificado pelo representante do Dono da Obra;
b) O Empreiteiro deve notificar ao Dono da Obra, por escrito, até sete (7) dias antes da data
dos testes, indicando o artigo, natureza, local, número de amostra, equipamento e
procedimento dos testes e solicitando a presença do representante do Dono da Obra.Caso
o representante do Dono da Obra não esteja presente, o Empreiteiro deve fazer os testes
no tempo determinado e os resultados obtidos serão tidos como verdadeiros;
b) Dentro de dez (10) dias após a sua recepção, o Dono da Obra deve analisar os Projectos de
implantação e devolver duas (2) cópias ao Empreiteiro assinaladas com "Aprovado" ou com
outras observações;
c) Caso o Dono da Obra não devolva a planta no prazo de quinze (15) dias após a sua recepção,
os Projectos serão tidos como aprovados pelo Dono da Obra;
d) Se for necessário elaborar Projectos adicionais para completar qualquer Parte da obra, esses
Projectos ou plantas devem ser preparados pelo Empreiteiro e submetidas ao Dono da Obra
para aprovação. Se o Dono da obra não os rejeitar ou não fizer qualquer observação no prazo de
quinze (15) dias após a sua recepção, os Projectos serão considerados aprovados;
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cumprir o Contrato ou qualquer correcção dos Projectos, nem da responsabilidade de instalar
adequadamente o equipamento, ou ainda da responsabilidade de garantir um método adequado
de construção.
2. Desenhos de Construção: O Empreiteiro deve entregar ao Dono da Obra seis (6) cópias dos
desenhos de construção de obras, indicando todos os trabalhos a serem executados, até sessenta
(60) dias após a data da recepção provisória.
O Empreiteiro deve manter, no local da obra, um conjunto de documentos, tais como, Projectos de
engenharia, especificações técnicas, Projectos e desenhos de construção, modificações e
comunicações dadas ou emitidas ao abrigo do presente Contrato. O Dono da Obra, o representante do
Dono da Obra e todas as pessoas autorizadas por qualquer deles têm o direito de utilizar essa
documentação sempre que necessário.
O Empreiteiro pode, à sua custa, copiar e utilizar os documentos do Dono da Obra, desde que a
finalidade esteja relacionada com a execução do Contrato. Esses documentos não poderão, contudo,
ser usados, copiados ou transferidos para terceiros pelo Empreiteiro sem o consentimento do Dono da
Obra. O uso dos documentos do Dono da Obra por terceiros requer o consentimento tanto do Dono da
Obra como do Empreiteiro.
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2. A localização desses terrenos temporários para construção é discutida e decidida pelas Partes e
deve ser adequada à implementação do projecto.
O Empreiteiro deve empregar trabalhadores nacionais, nos termos da legislação aplicável ( pelo menos
70% da mão-de-obra total) para a realização dos trabalhos para os quais existam trabalhadores de
nacionalidade angolana competentes e especializados. Os trabalhos a efectuar pelos trabalhadores de
nacionalidade angolana devem incluir, entre outros, as obras civis, montagem, instalação e construção.
2. Pessoal do Empreiteiro
O Empreiteiro só deve contratar trabalhadores devidamente qualificados, com experiência nas suas
áreas de trabalho. O representante do Dono da Obra poderá exigir ao Empreiteiro que demita ou
substitua, nos termos da lei angolana aplicável, qualquer pessoa que esteja empregada na obra ou
estabelecimento, nomeadamente em caso de:
3. Conduta insatisfatória.
O Empreiteiro deve, em todas as circunstâncias, tomar as medidas necessárias para evitar actos de
indisciplina entre os trabalhadores e preservar a ordem e segurança das pessoas e do Dono da Obra
no local da obra e nos seus arredores.
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Cláusula 21.ª – Propriedade Industrial
O Empreiteiro é responsável e deve proteger o Dono da Obra contra qualquer violação de direitos de
propriedade industrial, nomeadamente procedendo ao registo e aquisição dos direitos relacionados com
patentes, direitos de autor, marcas registadas, nomes comerciais ou outros, relacionados com o
projecto.
a) Trabalho extra;
f) Quaisquer circunstâncias excecionais de mau tempo, tais como tempestades, tufões, etc. ou
outras circunstâncias especiais, de qualquer espécie, que possam ocorrer e que não
resultem de incumprimento do Empreiteiro;
g) Qualquer outra causa de atraso prevista no presente Contrato, deve permitir ao Empreiteiro
prorrogar o prazo para a conclusão das obras.
2. O Empreiteiro deve ser autorizado a prorrogar o prazo para a conclusão do projecto desde que tenha
submetido ao Dono da Obra, até trinta (30) dias após a ocorrência desses factos ou circunstâncias ou
logo que possível, um pedido de prorrogação de prazo, a fim de que possa ser investigado. O Dono da
Obra não poderá, injustificadamente, recusar a solicitação feita pelo Empreiteiro.
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a) Durante a execução do Contrato, o Empreiteiro é representado por um Director Técnico da
obra, salvo nas matérias em que, em virtude da lei ou de estipulação diversa neste Contrato
ou no caderno de encargos, se estabeleça diferente mecanismo de representação;
f) O Dono da Obra poderá impor a substituição do Director Técnico da obra, devendo a ordem
respectiva ser fundamentada por escrito;
b) O Dono da Obra notificará o Empreiteiro da identidade do Fiscal da obra que designe para a
Fiscalização local dos trabalhos até à data da consignação ou da primeira consignação
parcial;
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que lhe sejam postas pelo Empreiteiro nesse âmbito, exceptuando as matérias de
modificação, resolução ou revogação do Contrato.
d) Na ausência ou impedimento do Fiscal da obra, este é representado por quem indicar para
o efeito, desde que aceite pelo Dono da Obra e comunicado ao Empreiteiro, devendo estar
habilitado com os poderes necessários para responder, perante o Director de obra, em
todas as matérias relevantes para a execução dos trabalhos.
2. A vistoria de recepção provisória deve ser realizada pelo Empreiteiro na presença do Dono da Obra
ou o seu representante, de acordo com os procedimentos de recepção da obra. Esses testes devem
ter início sete (7) dias após a data da notificação por escrito ao Dono da Obra para o seu início e ser
concluídos no prazo determinado nos regulamentos aplicáveis.
3. O relatório da vistoria deve ser assinado por ambas as Partes, imediatamente após a conclusão,
com sucesso, dos testes de recepção, a menos que o(s) trabalho(s) seja(m) rejeitado(s). Em caso
de rejeição, o Dono da Obra deve emitir, no prazo de quinze (15) dias, um relatório ao Empreiteiro,
mencionando a lista dos defeitos que determinaram a rejeição. O Empreiteiro tem a obrigação de
reparar todas as falhas apontadas e de apresentar o respectivo trabalho de acordo com os
procedimentos adequados. Pequenos defeitos ou deficiências que não afectem o funcionamento
adequado do trabalho não devem implicar rejeição do trabalho, desde que o Empreiteiro tome as
providências necessárias para corrigir esses defeitos no mais curto espaço de tempo possível antes
da conclusão do período estipulado no certificado de garantia de boa execução técnica.
4. Até quinze (15) dias após a conclusão, com sucesso, da vistoria de recepção da obra, o Dono da
Obra deve emitir o certificado de recepção provisória da obra. Se o Dono da Obra não o fizer dentro
desse prazo, a(s) obra(s) é(são) considerada(s) como aceite(s) pelo Dono da Obra e o relatório da
vistoria é equivalente ao certificado de recepção de obra.
5. Caso o Dono da Obra ou o seu representante não assistam à vistoria, na data e lugar indicados pelo
Empreiteiro, o Empreiteiro deve prorrogar o período por mais sete (7) dias. Se, nessa nova data, o
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Dono da Obra não estiver novamente presente, então o Empreiteiro pode realizar a vistoria
independentemente da ausência do representante do Dono da Obra. Neste caso, o relatório do
resultado da vistoria é feito e certificado somente pelo Empreiteiro ou pelo seu representante, sendo,
para todos os efeitos, equivalente ao certificado de recepção da obra.
6. Qualquer utilização, total ou parcial, ou a entrada em serviço da(s) obra(s) pelo Dono da Obra, antes
da vistoria de recepção da obra, é considerado como aceitação pelo Dono da Obra. Neste caso, o
certificado de recepção provisória da obra deve ser emitido somente pelo Empreiteiro ou seu
representante e é considerado como devidamente emitido pelo Dono da Obra.
Em caso de atraso na data de entrega da obra por Parte do Empreiteiro, sem qualquer motivo
justificável nos termos do Contrato, o Empreiteiro deve pagar ao Dono da Obra uma multa no valor
que for determinado nos termos das alíneas seguintes:
a) O Empreiteiro deve pagar ao Dono da Obra uma multa correspondente a 0,05% (zero vírgula
zero cinco por cento) por dia sobre o valor remanescente do trabalho por acabar, devendo o
valor máximo da multa ser limitado a 10% (dez por cento) do valor total do Contrato;
b) O Dono da Obra pode, sem prejuízo de qualquer outro método de indemnização, deduzir o
montante da multa do valor a pagar ao Empreiteiro;
c) Se o atraso exceder os 10% (dez por cento) do prazo de conclusão acordado, o Dono da Obra
terá o direito de rescindir o Contrato.
Com vista a garantir que as obras e os documentos do Empreiteiro estejam nas condições exigidas
no Contrato, na data em que termine o período de garantia por defeitos ou tão rapidamente quanto
possível depois dessa data, o Empreiteiro deve:
b) Realizar todos os trabalhos necessários para retificar os defeitos ou danos causados pelo
Empreiteiro, como notificados pelo Dono da Obra na ou antes da data em que termina a
garantia de boa execução técnica.
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3. Custos da Solução de Defeitos
a) Todos os trabalhos referidos na alínea b) n.º 2 da presente cláusula serão executados sob a
responsabilidade e à custa do Empreiteiro, se/ou na medida em que esses trabalhos
possam ser atribuíveis a:
ii. Equipamento, materiais ou mão-de-obra deficientes e/ou que não estejam de acordo
com o Contrato;
c) Caso as falhas ou defeitos sejam atribuídos a qualquer outra causa, o Dono da Obra deve
avisar previamente o Empreiteiro para negociarem a cláusula de modificação.
a) O período de garantia de boa execução técnica terá início um (1) ano após a rectificação
desses defeitos;
b) Até trinta (30) dias após a expiração do prazo de garantia de boa execução técnica, e caso
o Empreiteiro tenha concluído e testado todos os trabalhos, incluindo a rectificação dos
defeitos, o Dono da Obra deve emitir um certificado de boa execução técnica, indicando a
data na qual o Empreiteiro completou todas as suas obrigações mencionadas no Contrato.
O certificado de boa execução técnica é considerado como aceitação dos trabalhos. Se o
Dono da Obra não emitir o certificado de boa execução técnica, como acordado, o mesmo é
considerado tacitamente emitido no trigésimo dia a contar da data em que deveria ter sido
emitido.
2. No caso de existir mais do que um auto de recepção, as datas respectivas ficarão relacionadas com
as respectivas garantias.
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3. Na data da celebração deste contrato, o Empreiteiro deve entregar ao Dono da Obra como caução,
uma garantia bancária executável em banco domiciliado em Angola aceitável pelo Dono da Obra
que corresponde a 5% do valor do Contrato.
2. A formação é ministrada em portuguêsou em outra língua, caso seja do domínio dos engenheiros do
Estado, no horário definido no cronograma de trabalhos, em dias úteis e durante as horas de
expedientes aplicáveis no local.
3. Durante a selecção dos estagiários, o Dono da Obra deve assegurar, com a colaboração do
Empreiteiro, que os nomeados satisfaçam os requisitos de idioma e os padrões técnicos para a
formação.
4. O Dono da Obra poderá, por sua conta, determinar a substituição de qualquer candidato ou
estagiário, por motivos de saúde, acidente ou pessoais. Neste caso, o calendário do curso não é
afectado.
5. No final de cada acção de formação o Empreiteiro deve emitir um certificado de formação a cada
candidato que tenha concluído a acção de formação com sucesso, mas não é responsável pelos
resultados do desempenho dos candidatos após a formação.
6. O Empreiteiro deve supervisionar e orientar tecnicamente, durante três meses a contar da data de
recepção da obra. Todas as despesas com a supervisão do Empreiteiro serão assumidas pelo
próprio, devendo os procedimentos para essa supervisão constar das especificações técnicas.
a) O Empreiteiro deve fazer uma apólice de seguro de transporte contra todos os riscos, junto
de uma companhia de seguros aceitável para o Dono da Obra, que segure todo o
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equipamento durante o transporte da fábrica até ao ponto de destino para a instalação/
construção;
b) A apólice de seguro de transporte de mercadorias deve cobrir 110% (cento e dez por cento)
do valor C&F do equipamento. A apólice deve ser feita para que, em caso de dano ou de
qualquer tipo de perda do equipamento, a reivindicação seja recuperável em moeda
corrente do país de origem ou em qualquer outra moeda estrangeira;
c) Todo o dinheiro recebido da apólice de seguro deve ser aplicado na reposição ou conserto
dos equipamentos perdidos, danificados ou destruídos.
O Empreiteiro deve, antes do início de qualquer actividade no local de obra, estar na posse de uma
apólice que segure o Empreiteiro e o Dono da Obra contra a responsabilidade por qualquer perda,
dano, morte ou acidente que possam ocorrer em qualquer propriedade ou pessoa relacionada com a
execução do Contrato. A seguradora indemnizará o Empreiteiro e o Dono da Obra pelos respectivos
custos e despesas.
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Cláusula 30.ª – Alteração de Circunstâncias
1. A publicação de novas leis ou regulamentos, bem como a aprovação de quaisquer medidas
administrativas que violem os direitos, intensifiquem as obrigações ou diminuam as garantias legais
ou contratuais das Partes e que possam causar prejuízos ou afectar o equilíbrio económico e
financeiro do presente contrato e/ou os pressupostos que conduziram à sua celebração, devem ser
considerados, para efeitos do disposto no Código Civil, como alteração das circunstâncias que
levaram as Partes a celebrar o presente Contrato.
2. Nenhuma das Partes poderá fazer qualquer reivindicação à outra por danos ou atrasos causados
por força maior.
3. Para efeitos do número anterior, são considerados casos fortuitos ou de força maior, qualquer
evento fora do controlo das partes, que ambas não poderiam prever e/ou evitar, e que torna
impossível para qualquer uma cumprir as suas obrigações estipuladas no presente Contrato.
Consideram-se força maior, entre outras similares, distúrbios civis ou militares, terrorismos,
incêndios, explosões, tempestades, inundações, terramotos, ciclones e outras calamidades naturais.
4. A Parte afectada pelo evento de força maior deve notificar a outra, dentro do mais curto prazo
possível e, até 8 (oito) dias após a ocorrência, enviando um certificado emitido pelas autoridades
competentes, para confirmação desta.
5. Sempre que uma das Partes sofrer atraso no cumprimento das suas obrigações, objecto do
presente Contrato, em virtude de qualquer facto imputável a terceiros, deve no prazo de 48
(quarenta e oito) horas, a contar da data em que tome conhecimento da ocorrência, informar a outra
Parte, devendo tomar as providências necessárias que solucionem o problema.
6. Nesse caso, a Parte afectada, deve dar continuidade às suas obrigações desde que seja
razoavelmente possível. Deve também, apresentar à outra Parte qualquer proposta, incluindo
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qualquer meio alternativo para o desempenho satisfatório das suas funções, mas não poderá
executar qualquer desses meios alternativos sem o consentimento, por escrito, da outra Parte.
7. A Parte afectada deve informar a outra, o mais cedo possível, do termo ou eliminação da ocorrência
de força maior.
8. Caso o evento de força maior continue por mais de noventa (90) dias as Partes devem discutir e
acordar sobre a possibilidade de continuação do Contrato. Em caso de insucesso nessa negociação
e acordo, o assunto deve ser resolvido de acordo com o disposto na cláusula 30.ª do presente
Contrato;
9. Tanto o Dono da Obra como o Empreiteiro podem notificar o outro do termo do Contrato, que terá
efeito trinta (30) dias após a notificação. Se, terminado o período de trinta (30) dias, o evento de
força maior persistir, o Contrato deve terminar.
2. Na eventualidade de qualquer das Partes entrar em falência ou qualquer situação similar que a torne
incapaz de solver os seus compromissos, a outra Parte pode, sem prejuízo do exercício de qualquer
outro direito, rescindir o presente Contrato notificando a outra Parte, por escrito, para tal efeito. Esse
termo torna-se efectivo na data em que a primeira Parte receber a notificação escrita da rescisão do
Contrato.
3. Se o Contrato for terminado nos termos desta cláusula, o Dono da Obra deve pagar ao Empreiteiro
o valor dos trabalhos já efectuados ao abrigo do Contrato, nomeadamente:
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esses equipamentos e materiais passarão a ser propriedade do Dono da Obra, logo
que este os pague, devendo o Empreiteiro colocá-los à disposição do Dono da Obra;
4. Caso haja rescisão do Contrato pelo Dono da Obra, o Empreiteiro deve deixar o local da obra no
prazo de quarenta e cinco (45) dias, após a recepção da notificação. O termo e afastamento devem
ser realizados sem prejuízo de qualquer outro direito ou poder das Partes, nos termos do Contrato.
5. No caso de termo do Contrato antes da conclusão do projecto, devem ser discutidos a liquidação
das dívidas e quaisquer outros assuntos relacionados com esse termo. Caso não cheguem a acordo
sobre essas questões, os litígios devem ser resolvidos por via da arbitragem. Nesse caso, todas as
autoridades e entidades, incluindo Banco(s), devem ser informadas sobre a remissão do processo a
arbitragem.
6. A responsabilidade do Empreiteiro pela compensação por danos causados por quaisquer atrasos
terminará na data do termo do Contrato, sem prejuízo de qualquer obrigação que devesse ser
liquidada antes do termo do Contrato.
7. Se o Contrato cessar por razões imputáveis ao Empreiteiro, este deve ser avisado para remover
imediatamente todos os seus equipamentos e materiais de construção.
As Partes devem tentar resolver amigavelmente todas os litígios que ocorram relativos à
interpretação e/ou execução do presente Contrato.
2. Arbitragem
a) Todos os litígios que ocorram durante a execução do Contrato e que não possam ser
resolvidos amigavelmente entre as Partes, no prazo de trinta (30) dias, devem ser
submetidos à arbitragem e nos termos das alíneas seguintes.
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b) Sem prejuízo do disposto na Lei da Arbitragem Voluntária, a constituição e o funcionamento
do tribunal arbitral é feito de acordo com as seguintes regras:
i. O Tribunal Arbitral integra três membros, sendo um nomeado por cada uma
das Partes e o terceiro escolhido, de comum acordo, por esses dois;
iii. No caso de a Parte demandada não designar o árbitro que lhe competia
nomear no prazo especificado no ponto anterioré, de imediato, solicitada à Ordem dos
Advogados de Angola que designe um árbitro para integrar o Tribunal Arbitral, em
representação da Parte faltosa;
vii. O Tribunal Arbitral começará por definir o objecto do litígio e julgará segundo
o disposto neste contrato e na lei angolana aplicável, não cabendo recurso para as
instâncias judiciais das decisões proferidas;
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ix. A deliberação do Tribunal Arbitral configura a decisão final relativamente ao
objecto do litígio e fixa as custas do processo, bem como a forma da sua repartição
pelas Partes;
Não pode o Segundo Contraente ceder a totalidade ou parte das suas obrigações e direitos previstos
no contrato, sem o prévio consentimento escrito do Primeiro Contraente.
2. Subcontratação
a) O Empreiteiro não pode subcontratar a totalidade ou Parte da obra sem prévia autorização,
por escrito, do Dono da Obra;
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b) O Empreiteiro não pode subcontratar mais de 75% do valor da obra que lhe foi adjudicada,
nos termos da legislação vigente;
d) Para definir a lista dos itens a subcontratar localmente, deve ser feita uma adenda ao
presente Contrato, que deve ser assinada pelas Partes no prazo de sessenta (60) dias
contados a partir da data de assinatura do contrato;
e) O projecto de adenda relativo à contratação de serviços e bens locais deve ser preparado
pelo Empreiteiro e apresentado ao Dono da Obra no prazo máximo de Trinta dias (30),
contados a partir da data de assinatura do contrato;
f) O não cumprimento desta disposição, quer no que se refere à elaboração da adenda, quer à
contratação de bens e serviços locais, pode, por decisão do Dono da Obra, condicionar a
efectivação dos pagamentos intermédios;
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ii. O não cumprimento desta disposição, no que se refere à contratação de
bens e serviços àsMPMEpode, por decisão do Dono da Obra, condicionar a efectivação
dos pagamentos intermédios;
d) Programa de trabalho;
2. Os assuntos não mencionados no Contrato são regulados através de negociação entre o Dono da
Obra e o Empreiteiro, obedecendo ao estipulado na Lei dos Contratos Públicos.
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Cláusula 41.ª – Invalidade Parcial
No caso de quaisquer disposições do presente Contrato ser declaradas nulas ou ineficazes, por Parte
de qualquer autoridade com competência para o efeito, a invalidade dessas disposições não afecta a
validade do Contrato, podendo ser substituídas por outras ou emendadas por forma a manter o
equilíbrio contratual.
2. A rejeição ou não aceitação de qualquer possível comunicação feita nos termos do número
precedente, por razões não atribuíveis à Parte que a enviou é considerada como recebida.
a) Um ao Dono da Obra;
b) Uma ao Empreiteiro;
c) Uma ao Ministério das Finanças;
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O presente Contrato é assinado em Luanda aos _______de ______________de 2021 pelos
representantes das Partes autorizados para o efeito:
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