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INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DE ANGOLA-ISTA

Criado pelo Decreto n.º24/07 do Conselho de Ministros, em 07 de Maio de 2007


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

CURSO DE DIREITO

DIREITO COMUNITÁRIO

A GÊNESIS DA UNIÃO AFRICANA NO


DIREITO COMUNITÁRIO

Prof.:
Dr.

Viana, aos 20/01/2023


DIREITO COMUNITÁRIO

4º ANO

PERÍODO: NOITE

INTEGRANTES DO GRUPO N.º 6

NOME CLASSIFICAÇÃO

ADÃO OLIVEIRA JÃO

JOÃO DIAZEKENE LELO

MANUEL JOSÉ CONSTANTINO

JOÃO JOSÉ CAITA

EUGÉNIO BENEDITO CAHANGA

ISABEL CACULO JOÃO

ADERITO CHANGANI

Viana, aos 20/01/2023

II
AGRADECIMENTO

Pela graça do Todo Poderoso Jeová Deus, o grupo n.º 6 do 4º ano do curso
de Direito, gradecemos a sapiência imerecida e a dedicação dos
Professores quanto a transmissão do conhecimento que tem contribuído
grandemente na transformação do velho homem para o novo no sentido de
encarar o mundo as exigência do quotidiano.

A todos colegas de turma encarregamo-nos de expressar os nossos fortes


agradecimentos pela partilha do conhecimento, espaço e tempo em prol do
desenvolvimento e cultura jurídica nesta academia em que todos sairão
engajados para enfrentar os problemas de terceiros que são
concomitantemente os nossos.

III
DEDICATÓRIA

Dedicamos o presente trabalho em primeira instancia ao nosso Deus Todo


Poderoso, pela graça da vida e oportunidade de partilhar com esta turma o
saber da vida profissional.

Igualmente, dedicamos aos excelentíssimos Professores pela nobreza,


sapiência e resiliência no objectivo de formar o homem novo.

As nossas famílias pela paciência e demonstração de afecto apesar de


dedicarmos o vosso prestimoso tempo familiar para o estudo.

A todos colegas da turma maravilhosa, pela partilha do conhecimento.

IV
EPÍGRAFE

“A persistência nos torna resiliente


na medida em que damos
significado no objecto que nos
prepusemos alcançar”

Eugenio B. Cahanga.

V
RESUMO

Neste trabalho abordaremos a temática da União Africano uma visão


síntese estrutural da Gênesis da UA na perspectiva do Direito Comunitário.

No Capitulo I sobre a problemática, apresentaremos os objectivos gerais e


específicos, hipótese, a importância da matéria, delimitação do tema.

No Capítulo II, nos propusemos abordar as questões os fundamentos que


ladearam o surgimento da União Africana, seus objectivos, país membros
ou fundadores, os desafios da sua implementação (constituição), a
necessidade de mudança da Organização Unidade Africana (OUA) para
União Africana, perspectiva continental sobre as políticas para realizar a
transformação produtiva em África.

Palavras-chave: União Africana, Africa, Genesis, OUA, Direito Comunitário.

VI
ABSTRACT

In this work we will approach the theme of the African Union, a structural
synthesis vision of the Genesis of the UA in the perspective of Community
Law. In Chapter I on the problem, we will present the general and specific
objectives, hypothesis, the importance of the matter, delimitation of the
theme. In Chapter II, we proposed to address issues such as the
foundations that led to the emergence of the African Union, its objectives,
member countries or founders, the challenges of its implementation
(constitution), the need to change the Organization of African Unity (OAU) to
the African Union, continental perspective on policies to bring about
productive transformation in Africa.

Keyboards: African Union, Africa, Genesis, OAU, Community Law.

VII
ÍNDICE

INTRODUÇÃO...............................................................................................................................9
CAP.I - PROBLEMÁTICA..........................................................................................................10
1.1 Formulação do problema.......................................................................................10

1.2- OBJECTIVOS...................................................................................................................11
1.3- HIPÓTESES..............................................................................................................12

1.4- Importância ou relevância do estudo.....................................................................12

1.5- Delimitação do tema..............................................................................................12

CAP.II - FUNDAMENTAÇAO TEÓRICA.....................................................................................13


2.1- Contexto histórico......................................................................................................13

2.3- ORGANIZAÇÃO DA UNIDADE AFRICANA (OUA) E SEUS DESAFIOS...............................14

2.3.1- Objectivos da OUA...............................................................................................14


2.3.2- Objectivos alcançados da OUA..........................................................................15
2.3.3- Fracassos da OUA...............................................................................................15
2.4. – O SURGIMENTO DA UNIÃO AFRICANA.....................................................................16

2.5. – ACTO CONSTITUTIVO DA UNIÃO AFRICA..................................................................17

2.6 – Importância do Direito Comunitário para a União Africana..............................17


CONSIDERAÇOES FINAIS........................................................................................................19
SUGESTÕES............................................................................................................................20
REFERENCIA BIBLIOGRAFICAS....................................................................................................21
INTRODUÇÃO

A União Africana foi criada para substituir a Organização da Unidade


Africana (OUA). A OUA foi uma manifestação da visão Pan-Africana de uma
África unida, livre e no controle de seu próprio destino, e teve esses
princípios fundamentais formalizados em sua Constituição em 1963.
Durante a sua existência, a OUA desempenhou papel fundamental na
erradicação do colonialismo e na luta contra o Apartheid. Porém, a
organização passou a ser bastante criticada pela elevada burocracia e
ineficácia, principalmente pela política de não interferência nos assuntos
interno de seus Estados-membros, levando à importância em casos de
conflitos e à passividade em situações de violações de direitos humanos.

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CAP.I - PROBLEMÁTICA

1.1 Formulação do problema

A problemática é a abordagem ou a perspectiva teórica que


decidimos adotar para tratar o problema colocado pela questão inicial. Ela é
uma forma de interrogar os objectivos estudados.

Segundo Quivy & Campenhoudt (1995, p.102-3), num primeiro


momento, fazemos um levantamento das problemáticas possíveis,
evidenciamos suas características e as comparamos. Com ajuda de
referências (esquemas inteligentes, modelos explicativos) fornecidos pelas
aulas teóricas ou livros de referências sobre o tema, tentamos elucidar as
perspectivas teóricas que estão por trás das diferentes abordagens
encontradas.

Segundos outros autores, (...) a formulação da questão inicial (que se


torna ao longo do trabalho a questão central da pesquisa), as leituras, as
entrevistas e observações exploratórias e a problemática constituem de fato
componentes complementares de um processo em espiral se efetua a
ruptura e onde se elaboram os fundamentos do modelo de analise que
operacionalizará a perspectiva escolhida.

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1.2- OBJECTIVOS

Segundo Gil (1999), define como objectivo fundamental da pesquisa,


a descobertas de respostas para os problemas propostos, com recurso ao
emprego de procedimentos científicos.

 Objectivo geral

Compreender o surgimento da União Africana no âmbito do Direito


Comunitário, sua evolução, país membros e a sua elevação a nível
continental.

 Objectivos específicos

Analisar os diversos aspectos técnico jurídica e político que ajudaram


na descontinuidade da Organização da União Africana para União Africana.

Promover debates no seio dos estudantes do curso de direito no


sentido de acolher contribuições futurísticos em prol de Unidade Africana
cada vez mais coeso no desafios de uma África melhor, dando passos para
uma robustez dos país africanos perante os ditames e desafios imposto
pelos Estados-Europeu.

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1.3- HIPÓTESES

Segundo (PARDINAS, 1996), uma hipótese é uma preposição


enunciada para responder há um problema.

H1: A finalidade da problemática levantada é analisar os dados gerais da


relevância do Direito Comunitário no quadro da constituição e os aspectos
técnicos jurídicos da Unidade Africana.

H2: Compreender o papel do Direito Comunitário para a União Africana.

1.4- Importância ou relevância do estudo

O presente trabalho, nasce no interesse de compreender os desafios


da União Africana na construção de uma África cada vezes melhor, impacta
e unificada quer do ponto de vista político, econômico, estratégico e sociais.

Ajudar os demais estudantes do Instituto Superior Técnico de Angola,


especialmente os do curso de Direito no sentido de adoptarem posturas
dogmático e jurídico que ajudarão massificação, divulgação da necessidade
de se trabalhar mais por esta África.

1.5- Delimitação do tema

Segundo Mark A. Baron (2012) op. cit Pange (2015, p.47) diz que “as
delimitações descrevem o escopo do estudo ou estabelecem parâmetros ou
limites para o estudo. O que significa que, o pesquisador está ciente da
extensão do campo de estudo. Precisa definir, limitar para o tamanho da
amostra, a extensão da região geográfica do qual os dados são recolhidos,
formatos de respostas incluídas nos instrumentos de recolha de dados, ou o
prazo do tempo para o estudo, a fim de tornar o estudo viável para o
pesquisa. O presente estudo não está delimitado para um grupo alvo, visa
demostrar o conceito da União Africana e sua relevância para o Direito
Comunitário.

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CAP.II - FUNDAMENTAÇAO TEÓRICA

2.1- Contexto histórico

Como abordado anteriormente, a União Africana foi criada para substituir a


Organização da Unidade Africana (OUA). A OUA foi uma manifestação da
visão Pan-Africana de uma África unida, livre e no controle de seu próprio
destino, e teve esses princípios fundamentais formalizados em sua
Constituição em 1963. Durante a sua existência, a OUA desempenhou
papel fundamental na erradicação do colonialismo e na luta contra o
Apartheid. Porém, a organização passou a ser bastante criticada pela
elevada burocracia e ineficácia, principalmente pela política de não
interferência nos assuntos interno de seus Estados-membros, levando à
importância em casos de conflitos e à passividade em situações de
violações de direitos humanos.

Não podemos nos arrogar a desenvolver a presente matéria sem antes


tecermos as devidas considerações da Organização da Unidade Africana,
sendo ela a gênesis da União Africana.

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2.3- ORGANIZAÇÃO DA UNIDADE AFRICANA (OUA) E SEUS
DESAFIOS

A OUA (Organização da Unidade Africana) foi criada a 25 de Maio de


1963 em Addis Abeba capital da Etiópia, através da assinatura da sua
constituição na altura por 32 País já independentes. A OUA foi resultado de
um processo de negociação entre os líderes dos país africanos
independentes naquele ano para que suas diferenças políticas fossem
solucionadas em busca de um objectivo comum de extirpar o colonialismo
da África.

Antes do estabelecimento da organização, os países africanos estavam


divididos entre Grupos de Casablanca e o Grupo de Monróvia. Sendo o
primeiro formado pela República Árabe Unida (RAU) – nome dado à união
política entre Egito e Síria (1958-1961) sob a presidência de Gamal Abdel
Nasser – Gana, Guiné, Líbia, Mali e Marrocos, era considerado mais radical
por ser favorável à integração política entre os Estados africanos. Os chefes
de Estado dos países que o compunham eram em sua maioria socialistas,
Pan-africanistas e engajados no Movimento dos Não Alinhados (MNA),
defendendo o desenvolvimento econômico centralizado, o estabelecimento
de um sistema de defesa comum no continente e a valorização da cultura
africana (ASANTE; CHANAIWA, 2010).

2.3.1- Objectivos da OUA

 Constitui objectivos da Organização da Unidade Africa os


seguintes:
 Promover a unidade entre os Estados Africanos;

 Coordenar e intensificar a cooperação entre os Estados Africanos


no sentido de atingir uma vida melhor para os povos de África;

 Erradicar as formas de Colonialismo de África;

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 Promover a cooperação internacional, respeitar a Carta das
Nações Unidas e a Declaração Universal dos Direitos Humanos;

 Coordenar e harmonizar as políticas dos Estados-membros nas


áreas da política, Diplomacia Econômica, Educação, cultura,
Saúde, Ciência e a Defesa.

2.3.2- Objectivos alcançados da OUA

Das grandes linhas de acção que preconizaram a criação e constituição


da Organização da Unidade Africana, foram atingidos alguns objectivos
estratégicos que nortearam no seguinte:

 Luta contra o Colonialismo para alcance da independência de certos


países (cooperação aos movimentos de libertação);
 Luta contra o Aparthaid, condenando crimes contra a humanidade
realizada na Conferência de Turão em 1968 onde foram constituídos:

a) A Conferencia como órgão Supremo;

b) A Comissão, o Conselho Executivo;

c) O Tribunal de justiça, o Parlamento Panafricano;

d) O Comitê representante permanente e o Conselho financeiro.

 Integração Econômica de África (a Formula Panafricano, formula


Sub-Regional, bloco econômico, SADC, etc);

2.3.3- Fracassos da OUA

Durante quase 40 anos de existência, a OUA não conseguiu evitar os


inúmeros conflitos que assolaram o continente, nem promover o
desenvolvimento, devido à falta de capacidade para punir devidamente os
responsáveis por esses problemas, o que não sucedeu com outras
organizações internacionais como no caso da Commowealth da ONU.

No domínio das sanções, a OUA não era capaz de impor sanções sobre
os políticos e sobretudo, aos governantes ou Estados perante as frentes
violações de direitos e uso de comportamento inadequados.

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Com os fracassos, podemos claramente concluir os objectivos que
elegeram a criação e constituição da Organização da Unidade Africana, não
foram alcançados devido da falta de poderes sancionatório coercivos e seus
mecanismos aplicáveis em certos Estados.

2.4. – O SURGIMENTO DA UNIÃO AFRICANA

A União Africana (UA), surgiu meio da aprovação na 36ª Cimeira da


Organização da Unidade Africana (OUA), realizada a 12 de julho de 2000,
na Capital do Togo, Lomé, em virtude do projecto da autoria do Líder Líbio,
Muammar Kadhafi.

Este projecto defendia a criação de uma organização internacional


para África, baseada no modelo da União Europeia (UE), como estrutura
idêntica, defendendo com maior profundidade os aspecto como importantes
órgãos soberanos, único parlamento africano e um tribunal.

Com estas diretrizes, na 5ª Cimeira extraordinária em 2 de Março de


2001, a mesma congregou aproximadamente 40 chefes de Estados e
Governo, à convite do mentor do projecto (Muammar Kadhafi), onde foi
proclamado o nascimento da União Africana.

Com a proclamação da união africana, veio objectivar as pretensões


imediata de promoção da Democracia, Direitos Humanos e o
desenvolvimento harmonioso do Continente Africano. E, para o efeito,
medidas importantes foram tomadas como o aumento do investimentos
estrangeiros por via do Programa NEPAD, a condenação de golpes de
Estado, a luta contra a malária e o combate ao HIV/SIDA.

Portanto, com a sua criação, foi possível promover a intervenção


militar no Burundi, Africa do Sul, Etiópia e Moçambique.

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2.5. – ACTO CONSTITUTIVO DA UNIÃO AFRICA

A constitutivo da União Africana está plasmado no Tratado da União


Africana, onde estão regulamentos todos e quaisquer formalidade de
competência, princípios, objectivos, órgãos da união, actos da conferencia,
decisões, poderes e funções da conferencia, conselho executivo, decisões
do conselho, regulamento interno do conselho executivo, funções do
Conselho Executivo, comitês técnico especializados, reuniões, parlamento
Pan-Africano, Tribunal de Justiça, Instituições Financeiras, Comissão,
Comitês de Representantes Permanentes, Conselho Econômico, Social e
Cultural, Imposição de Sanções, Sede da União, Línguas de Trabalho,
Interpretação, Assinatura, Ratificação e Adesão, o Quórum, Admissão,
Suspensão, Renúncia à Qualidade de Membro, Emendas e Revisão,
Disposições Finais e Arranjos Transitórios.

2.6 – Importância do Direito Comunitário para a União Africana

A organização institucional da União Afracana assemelhança da CE,


os seus valores fundamentais, só pode tornar-se realidade através do direito
comunitário. A Comunidade é assim, sob dois pontos de vista, um
fenómeno jurídico, uma criação do direito e uma ordem jurídica.

O direito deve conseguir aquilo que, durante séculos, o sangue e as


armas não lograram obter. Só uma união baseada no livre arbítrio poderá
ter um futuro duradouro, uma união baseada em valores fundamentais,
como a liberdade e a igualdade, e preservada e concretizada pelo direito. É
neste entendimento que se baseiam os Tratados originários. A Comunidade
não só é uma criação do direito como também recorre exclusivamente ao

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direito na prossecução dos seus fins. Por outras palavras, é uma
Comunidade «pelo» direito. É o direito comunitário, não a força do poder,
que regula a coexistência económica e social dos cidadãos dos Estados-
Membros.

É este direito comunitário que no seu conjunto forma a ordem jurídica


comunitária. É a base do sistema institucional. É esse direito que define os
processos de decisão das instituições comunitárias e que regula as relações
destas entre si. Atribui-lhes poderes de acção através de regulamentos,
decisões gerais, directivas, recomendações e decisões individuais, que
podem ser vinculativos para os Estados-Membros e seus nacionais. Cada
cidadão torna-se assim suporte da Comunidade.

A ordem jurídica comunitária influencia cada vez mais directamente a


sua vida quotidiana. Confere-lhe direitos e impõe-lhe obrigações, quer como
nacional de um Estado quer como membro da Comunidade, ficando assim o
cidadão submetido a ordens jurídicas de níveis diferentes. Portanto, o direito
comunitário determina igualmente as relações da Comunidade com os
Estados-Membros.

Atualmente, a ideia e o plano de mundo globalizado estão amplamente


difundidos no cenário internacional. O intenso tráfego de pessoas e a
crescente troca de insumos, mercadorias e sobretudo de informações
requer da sociedade internacional não mais uma mera convivência dos
Estados uns com os outros, cujos poderes normativos não ultrapassam o
limite da fronteira de cada um, é necessário agora a formação de uma
verdadeira comunidade internacional com normas e diretrizes que
possibilitem a existência e a permanência dessa nova ordem mundial.

A comunidade internacional traduz o conceito de uma viva relação


entre as nações, na qual há uniões de países, regionais ou não, com o
objetivo de criar novas oportunidades econômicas e de influência e também
para a defesa de seus interesses, criando assim novas oportunidades para
todos os envolvidos no grupo e para cada um dos países integrantes de
maneira individualizada.

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As comunidades internacionais podem ainda surgir com diferentes
intuitos, ou como é mais comum, com vários deles ao mesmo tempo, sendo
este um dos principais critérios para defini-la, passando então a ser
reconhecida como uma comunidade social, política, econômica, militar etc.

CONSIDERAÇOES FINAIS

Em acto continuo, o surgimento de organizações internacionais como a


Organização das ONU - Nações Unidas, a OMS - Organização Mundial da
Saúde, o FMI - Fundo Monetário Internacional, e os diversos blocos regionais e
não regionais de países que se unem buscando integração e beneficiamento
econômico, tais como blocos a UE - União Europeia, a OTAN - Organização do
Tratado do Atlântico Norte, a UA - União Africana, e o MERCOSUL - Mercado
Comum do Sul, entre outros.

É imperioso ressaltar a importância de tais organizações e blocos, no


que respeita ao auxílio que tais alianças podem proporcionar para o
desenvolvimento de um Estado, e sobretudo a influência que podem exercer na
resolução de conflitos de forma pacífica e humanizada, bem como um país, ao
aceitar integrar algum desses institutos, afirma conjuntamente que aceita se
submeter às condições por eles impostas, ficando sujeitos às normas de
tratados e acordos internacionais que devem ser ratificados e integrados às
suas legislações pátrias.

Portanto, é certo que um Estado soberano não fica necessariamente


obrigado a acatar previsões normativas de âmbito internacional, contudo o não
acatamento de tais medidas ou a prática de atos não adotados por tais grupos
pode gerar a imposição de sanções indiretas que podem ser significativamente
maléficas para um país no contexto da forte globalização atualmente vivida, e
sofrer sancionamento ou imposição de embargos econômicos.

É dessa forma que nasce o questionamento de que, até que ponto


organizações internacionais podem impor normas aos seus membros sem
interferirem demasiadamente e até mesmo fragilizarem a soberania nacional
dos Estados envolvidos e por elas abrangidos. Estaria havendo em todos os

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casos apenas uma solidariedade sinceramente preocupada com o
desenvolvimento das nações ou por vezes há alguma espécie de ingerência
tendenciosa e talvez até mesmo prejudicial.

SUGESTÕES

É de conhecimento geral que as organizações internacionais


atualmente são administradas e dirigidas por grandes nações desenvolvidas
do primeiro mundo, que possuem altos índices de desenvolvimento humano
e poderio político, econômico e bélico fortemente maior e superior a boa
parte dos outros membros. Seguindo essa linha de raciocínio, não é difícil
prever que possa haver uma maior influência e ingerência de alguns
Estados sobre outros, colocando, sem dúvida, a soberania das nações mais
vulneráveis em cheque.

Portanto, é necessário que haja mais coesão entre os Estados-


membros da União Africana e não mais pensar numa África solitária e
estruturada, mas sim, criar uma verdadeira comunidade internacional
integrada e organizada. Com tais objetivo podemos alcançar o nível e
controle da pretensão que se concentraram na constituição da União
Africana e torna-la mais ricas e poderosas para garantir a soberania dos
países, a estabilidade, voz e atitude de uma África cada vez melhor.

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REFERENCIA BIBLIOGRAFICAS

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