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Resumo
Os espaços lúdicos da escola não são apenas estruturas físicas, mas esta-
belecem influências em seus usuários e vice-versa, fazendo seu estudo im-
portante para um entendimento da sociedade. Sendo assim, investigamos
os espaços destinados a vivências lúdicas no ambiente escolar de uma ins-
tituição particular de Curitiba, analisando como estão estruturados, quais
relações os alunos estabelecem com os mesmos. Utilizamos como metodo-
logia: (1) aplicação do Protocolo de Observação desenvolvido pelo GEPLEC;
(2) aplicação de 41 questionários – alunos de 6º ano do Ensino Fundamental
Espaços escolares
à 2ª série do Ensino Médio; (3) tabulação e análise dos dados; (4) observa-
ções sistemáticas das práticas lúdicas dos intervalos; (5) entrevistas com
inspetores que trabalham nestes momentos. Posteriormente, procuramos
em Curitiba:
relacionar duas realidades, uma de escola pública e outra de escola privada,
para compreender as proximidades e distanciamentos quanto aos espaços
lúdicos utilizados em tempos/espaços mais disponíveis aos alunos. Infere-
relação entre o
se a necessidade dos sistemas educacionais propiciarem aos estudantes
possibilidades diferenciadas a partir dos espaços lúdicos. Tais possibilida-
des poderão gerar um sentimento de pertencimento mais apurado à escola,
público e o privado
transformando-a em lugar dotado de sentido e significado. Assim, “o que
começa como espaço indiferenciado transforma-se em lugar à medida que
o conhecemos melhor e o dotamos de valor” (RECHIA, 2003, p. 63).
Palavras-chave: Lúdico. Escola. Espaço.
Introdução pretendemos apontar reflexões sobre essa relação. É preciso deixar claro que
o objetivo não é realizar uma comparação entre as escolas no sentido de apon-
Este estudo parte da pesquisa realizada em parceria pelo projeto A Escola e os Es- tar a melhor, mas discutir aspectos comuns e distintos referente às realidades
paços Lúdicos do Programa Licenciar – UFPR e pelo projeto (Re)mapeando os investigadas, levando em conta suas particularidades e especificidades, na ex-
Espaços das Escolas de Curitiba, do Programa de Iniciação Científica1 da UFPR. pectativa de que possamos contribuir com ambas as realidades.
Em ambos os projetos partimos do pressuposto de que as vivências fruídas no es- Dessa forma, esperamos também fornecer subsídios para que a comunidade es-
paço escolar (público ou privado) bem como a formação educacional, política e colar esteja mais atenta e repense, ou comece a refletir, sobre a importância dos
social devem contribuir para o desenvolvimento de cidadãos críticos, reflexivos espaços lúdicos, no âmbito da sua estrutura e nas formas de uso, valorizando-os
e verdadeiramente transformadores. Destacamos nesta pesquisa as experiên- como espaços de convivência, de construção de valores, de aprendizado, como
cias lúdicas como possibilidades da crítica da vida cotidiana. possibilidades de formação e contribuição no desenvolvimento global dos alunos.
A presente pesquisa procurou realizar um estudo no contexto de uma escola da Tomando como ponto de partida os espaços lúdicos da escola, percebemos que
rede particular da região. Buscamos seguir os mesmos passos metodológicos os mesmos não são apenas estruturas físicas, pois quando apropriados esta-
já realizados em pesquisas anteriores, mas sempre levando em consideração belecem influências em seus usuários e vice-versa, estabelecendo assim uma
que não se trata do mesmo local de estudo, nem são os mesmos sujeitos en- relação dialética e histórica, fazendo-nos notar que o estudo da sua composição
volvidos, por isso foram necessárias algumas adaptações durante o processo. se mostra importante para um entendimento de nossa sociedade.
Investigamos os espaços físicos destinados a vivências lúdicas no ambiente es- Também nesses espaços observamos práticas que nos possibilitam uma inves-
colar de uma instituição de ensino particular da cidade de Curitiba. Analisamos tigação das relações que ali se estabelecem. Tais relações oportunizam, entre
como esses espaços estão estruturados, bem como entender melhor quais re- outras coisas, a sociabilidade, a prática esportiva, a atividade física, a brincadei-
lações os alunos estabelecem com os mesmos, de forma a chamar a atenção ra, o desenvolvimento cultural, assim como os confrontos, embates e tensões
da comunidade escolar tanto aos próprios espaços quanto às manifestações sociais que podem surgir na produção dessas experiências.
lúdicas que neles acontecem. Isto para que estes possam ser mais bem apro-
priados pelos alunos visando seu melhor aproveitamento e levando em conta o
contexto vivido por cada instituição. Procedimentos metodológicos
A apropriação da qual tratamos aqui é compreendida como o “processo psicos- Inicialmente, realizamos a (1) aplicação de um Protocolo de Observação desen-
social central na interação do sujeito com seu entorno por meio do qual o ser volvido pelo GEPLEC, para análise dos espaços. Como próximo passo, procu-
humano se projeta no espaço e o transforma em um prolongamento de sua pes- ramos entender melhor a relação dos alunos com esses espaços, para tanto
soa, criando um lugar seu” (CAVALCANTE; ELIAS, 2011), ela se faz essencial na (2) aplicamos 41 questionários com alunos do turno da manhã, de 6º ano do
medida em que, quando um espaço é apropriado, se torna pleno de significado, Ensino Fundamental à 2ª série do Ensino Médio,3 visto que no turno da tarde são
influenciando a relação do sujeito com o ambiente. atendidas apenas crianças da Educação Infantil. Foi efetuada a (3) tabulação e
A partir dessas constatações, procuramos relacionar duas realidades, uma pú- análise dos dados, a fim de obter subsídios para estabelecer as relações entre
blica2 e outra privada, buscando suas proximidades e distanciamentos, no que as duas realidades. Também foram realizadas quatro observações sistemáticas
se refere aos espaços lúdicos das escolas. Percebemos a relevância deste es- das práticas lúdicas dos intervalos, para investigar as formas de apropriação/
tudo pois, no senso comum, as escolas particulares são consideradas de me- utilização desses espaços, e cinco entrevistas4 com inspetores que trabalham
lhor qualidade em relação às escolas públicas e, a partir de nossa pesquisa, nos momentos de intervalo, com o intuito de verificar suas opiniões e possíveis
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sugestões para os espaços. Após esses passos, foram analisadas as aproxima- Sabedoria, táticas, artes de fazer, maneiras de utilizar o sistema e suas im-
ções e distanciamentos entre as realidades pública e privada estudadas. posições dogmáticas, constituindo resistências ou ao menos “manobras” entre
forças desiguais. [...] Maneiras de jogar e fazer de conta jogar o jogo do outro
(do sistema). Não se trata aqui da celebração do fim do contrato social, do ci-
Fundamentação teórica nismo, mas apontar como, na vida cotidiana, os mais fracos empreendem seus
combates – silenciosos e sem propósitos políticos bem aceitos – para virar as
O lúdico é uma dimensão da vida humana, que “se dá nas relações entre sujei- regras de um contrato coercitivo favorável apenas aos fortes (SOUSA FILHO,
tos e em diferentes esferas da vida” (MARINHO; PIMENTEL, 2010, p.19). O ser 2002).
humano possui uma propensão lúdica, pois é um “elemento anterior à própria Nos dias de hoje verificamos uma dificuldade por parte das crianças de viven-
civilização, visto que o homem não é o único animal que brinca” (MARINHO; ciar a ludicidade em outros locais, pois as características pós-industriais da
PIMENTEL, 2010, p. 12). Entretanto, a “vivência lúdica, como o brincar/jogar/fes- sociedade levaram a transformações sociais que, por sua vez, acabaram pro-
tar, não é inata e necessita de mediação cultural precisa ser aprendida, fruída, vocando uma “[...] limitação do espaço/tempo de lazer no meio urbano para a
questionada e transformada” (PINTO, 2007 apud MARINHO; PIMENTEL, 2010, fruição da cultura corporal” (TSCHOKE; RECHIA, 2012, p. 264). Dessa forma,
p. 13). Segundo Marinho e Pimentel (2010, p. 13), “[...] o universo lúdico é parte crianças e jovens sofreram com “[...] uma redução dos espaços do brincar,
indissociável da condição humana e tem participação criadora no cotidiano”, que foram aos poucos saindo das ruas e quintais e se consolidando em es-
universo este do qual fazem parte o jogo e a brincadeira. paços públicos limitados e/ou pré-determinados para o lazer” (TSCHOKE; RE-
Verificamos hoje que muitas escolas precocemente centralizam a educação de CHIA, 2012, p. 264).
seus alunos na racionalidade, preparando-os com conteúdos que os instrumen- Em consequência, devido às modificações nos espaços, o aumento da violência,
talizem para o mercado de trabalho. Sem o devido estímulo, é grande a chance insegurança, do individualismo, “a escola passou a ser, na sociedade moder-
de as crianças também perderem gradativamente o interesse pelo jogo, pelas na, um dos espaços privilegiados para que as crianças possam experienciar a
brincadeiras, pela diversão, e a comunidade escolar em geral pelos aspectos dimensão lúdica” (TSCHOKE; RECHIA, 2012, p. 264). O espaço da escola seria
lúdicos do desenvolvimento, devido às expectativas e cobranças de rendimento. uma das formas mais viáveis e seguras de possibilitar as experiências lúdicas.
Como afirmam Batista e Martins (2008, p. 55). Por isso as instituições de ensino precisam refletir melhor sobre essas práticas
A escola vem privilegiando saberes instrumentais visando ao trabalho, no sen- e os espaços destinados a elas, uma vez que são essenciais no desenvolvimento
tido produtivo. A educação que se realiza em nossas escolas, impregnada dos do ser humano.
pressupostos lógico-racionais, deixa em segundo plano as manifestações lúdi- Em relação aos estudos dos espaços das escolas, inferimos a necessidade de
cas – as escolas devem negar o ócio. Na educação orientada para a preparação
propiciar ao aluno que ele se sinta pertencente a esse espaço, transformando-o
para o trabalho, as manifestações lúdicas, que trazem em si o prazer, a diversão,
a criação e a livre expressão, são desconsideradas.
de espaço em lugar. Segundo Tuan (1983, p. 3): “O espaço permanece aberto, su-
gere futuro e convida à ação. O espaço fechado e humanizado é lugar.” Assim,
Assim sendo, o lúdico vai perdendo espaço no cotidiano escolar, e cada vez me-
“o que começa como espaço indiferenciado transforma-se em lugar à medida
nos as escolas pensam, se preocupam e/ou investem em espaços que propi-
que o conhecemos melhor e o dotamos de valor” (RECHIA, 2003, p. 63). Por isso
ciem essas experiências aos alunos.
é interessante fomentar nos alunos o sentimento de pertencimento, democra-
No entanto, ele ainda se mantém presente por meio das brechas encontradas tizando a vivência da ludicidade, criando e incentivando assim uma cultura de
pelos alunos para vivenciar esta dimensão humana no ambiente escolar. Essas uso dos espaços para experiências no âmbito do lazer, momento mais propício
brechas estão relacionadas à: para manifestações lúdicas.
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os menos utilizados, justamente em razão do controle sobre eles. Já os locais Quadro 1. Relação dos espaços analisados nas duas instituições
mais utilizados pelos alunos foram considerados por eles pouco controlados,
Instituição particular Instituição pública
embora o período de observações sistemáticas dos intervalos tenha mostrado
que são locais acessíveis, porém supervisionados. O que podemos inferir é que Pátio aberto Cidade-mirim Auditório Pátio da cantina
os alunos relacionaram a questão do controle com o acesso aos espaços. Sala de artes Pracinha Área verde com mesas Escolinha de artes
Muitos espaços, apesar de bem conservados, apresentaram um esvaziamento, Sala de psicomotricidade Sala de dança Sala de teatro Biblioteca
sendo que os alunos apontaram fatores como o desinteresse pelo uso, em razão Horta Ginásio Ginásio
Pista de atletismo, campo e
quadras externas
da falta de atrativos, porém principalmente o acesso restrito a determinados
Miniginásio Corredor infantil Bosque Piscina
espaços. Outro apontamento está relacionado à falta de multidisciplinaridade
Sala de judô Bosque Arena
nos espaços, onde apenas algumas atividades são exercidas, sendo que o uso
fica limitado a apenas algumas ações. Os alunos sentem falta da inovação e de Pátio coberto
Ginásio Ginásio
A partir dos dados obtidos, buscamos identificar alguns aspectos comuns ou Levando em consideração as características principais dos espaços, constata-
distintos acerca dos espaços lúdicos da escola privada e da escola pública. mos um total de sete equivalências entre as duas realidades, são espaços que
O quadro 1 apresenta a relação dos espaços analisados nas duas instituições se assemelham no que se refere a função e formas de uso, e também no tipo
pesquisadas. de estrutura e equipamentos. Isso demonstra que essas instituições possuem
determinada linha de pensamento com relação a espaços não específicos, jogo desenhadas no pátio aberto, mas que, durante as observações, foram pou-
aqueles destinados a todos os alunos, independentemente, da faixa etária em co utilizadas pelos alunos.
que se encontram. Em ambas as instituições existem também espaços mais ou menos utilizados
A não equivalência entre os demais espaços das instituições pode ser justificada pelos alunos, dependendo de fatores como clima, eventos no colégio etc. Na
pelo fato de a faixa etária atendida por elas ser diferenciada e as necessidades particular, o bosque e as quadras são muito utilizados. Na pública, a arena e o
relacionadas aos espaços serem distintas. A instituição particular recebe alu- pátio da cantina são mais apropriados pelos alunos no intervalo.
nos da Educação Infantil, Ensino Fundamental I e II e Ensino Médio, já a pública
atende alunos apenas a partir do Ensino Fundamental II e Ensino Médio. A pre-
sença de alunos da Educação Infantil e Fundamental I na instituição particular
Considerações finais
pode ser um dos fatores que explica, por exemplo, a presença de espaços como Existem determinadas diferenças entre a estrutura dos espaços da instituição
a cidade-mirim, corredor infantil, sala de psicomotricidade. A escola pública foi pública e da privada, principalmente no que se refere à conservação das estru-
concebida inicialmente para atender alunos do Ensino Médio, sendo o Ensino turas. Ainda assim, de modo geral, os alunos apresentam ações parecidas em
Fundamental II integrado posteriormente. relação aos espaços que possuem para vivenciar experiências lúdicas na es-
No que se refere à manutenção dos espaços, a escola particular apresentou me- cola. Os resultados apontaram que os alunos não estão sendo mais motivados
lhor conservação (pintura, equipamentos, etc.) em relação à escola estadual. O a pensar no direito que possuem sobre o que lhes é oferecido, não recebendo
fato de a escola estadual ser um patrimônio tombado pode ser um motivo para abertura necessária para discutir tal assunto, embora tenham conhecimento
justificar menor conservação, uma vez que podem existem mais restrições e das facilidades e dificuldades do dia a dia na escola e das melhorias que pode-
maior burocracia nos processos de reforma na estrutura. O número de alunos riam ser realizadas.
das escolas também pode influenciar nessa questão, pois na escola estadual Uma questão percebida ao longo do estudo, principalmente quando os alunos
estudam aproximadamente cinco mil alunos, e consequentemente os espaços tiveram a oportunidade de dar sugestões de transformação ou melhorias dos
são utilizados por um número maior de alunos, o que pode contribuir para o espaços das escolas (sugestões estas em sua grande maioria pertinentes), está
desgaste acelerado das estruturas. No entanto, em ambas as realidades foram relacionada ao fato de os estudantes fornecerem mais sugestões para os espa-
levantados possíveis ajustes na estrutura das escolas como sugestões dos alu- ços que mais utilizam. Para aqueles menos utilizados com frequência sugeriram
nos acerca dos espaços. maior acesso. Este fato mostra como a possibilidade de conhecer e frequentar
Quanto às formas de uso dos espaços, estas se diferenciam entre as instituições mais locais dentro do próprio ambiente escolar pode promover a diversidade de
dependendo do espaço considerado. Na instituição particular, por exemplo, é opiniões sobre vários aspectos do cotidiano, aumentando as perspectivas de
permitido o uso do ginásio e do miniginásio nos momentos do intervalo, haven- visão dos alunos com relação a sua escola.
do inclusive um cronograma de uso das turmas, divididas por dia e por espaço. Ainda é necessário estudar e aprofundar os pontos que se aproximam e se dis-
Já na instituição pública não há permissão para o uso do ginásio e das quadras tanciam dentro dessas estruturas, mas podemos marcar que o mínimo de
no intervalo. oportunidade sobre o pensar dos espaços elaborados para os alunos já os fi-
No entanto, a instituição pública, assim como a particular, também possui uma zeram exercitar este momento educativo e permitir maiores contribuições para
quadra de four-square pintada em um de seus pátios, sendo que a mesma é a melhoria do ensino e da formação dos alunos a partir do momento em que
largamente utilizada, principalmente pelos alunos do Ensino Fundamental, ao uma diversidade de experiências lhe é ofertada. Pois, como vimos, os espaços
contrário do observado na escola particular, que também possui quadras do influenciam, mas também são influenciados pelos sujeitos, por isso é preciso
CALVALCANTE, S.; ELIAS, T. F. Apropriação. In: CAVALCANTE, S.; ELALI, G. (Org.). Temas
Notas básicos em psicologia ambiental. Petrópolis: Vozes, 2011.
1 A Iniciação Científica/UFPR tem como objetivos: contribuir para a formação de recursos humanos para a pesquisa; FONTANELLA, B. J. B.; RICAS, J.; TURATO, E. R. Amostragem por saturação em pesquisas
contribuir para a formação científica de recursos humanos que se dedicarão a qualquer atividade profissional; qualitativas em saúde: contribuições teóricas. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.
contribuir para reduzir o tempo médio de permanência dos alunos na pós-graduação.
24, n. 1, p. 17-27, jan. 2008.
2 Os dados sobre a escola pública foram obtidos através da realização, no ano de 2012, do projeto A escola e os
espaços lúdicos, do Programa Licenciar – UFPR. Algumas destas informações estão contidas no artigo “A escola e GOMES, C. L. (Org.). Dicionário crítico do lazer. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
os espaços lúdicos – em foco o Colégio Estadual do Paraná”, publicado na Coletânea do XIII Seminário O Lazer em
Debate, Belo Horizonte, 2012. MARINHO, A.; PIMENTEL, G. G. A. Dos clássicos aos contemporâneos: revendo e
3 O questionário continha perguntas sobre cada espaço quanto à utilização ou não e em quais momentos, limpeza, conhecendo importantes categorias referentes às teorias do lazer. In: PIMENTEL, G. G. A.
iluminação, manutenção, controle e atratividade, com um espaço para sugestões. O objetivo foi de verificar se o que (Org.). Teorias do lazer. Maringá: Eduem, 2010.
foi observado enquanto pesquisadores no colégio estavam de acordo com as opiniões dos alunos.
4 A entrevista continha questões como tempo de trabalho no colégio, conhece ou não os 13 espaços listados, quais SOUSA FILHO, A. Michel de Certeau: Fundamentos de uma sociologia do cotidiano.
eles acreditam serem os mais utilizados, sugestões de melhorias, se possui orientação e que tipo de intervenção Sociabilidades, São Paulo, v. 2, p. 129-134, 2002. Disponível em: <http://www.cchla.ufrn.br/
realiza.
alipiosousa/index_arquivos/ARTIGOS%20ACADEMICOS/ARTIGOS_PDF/Michel%20de%20
5 Adotando um parâmetro de 50% das respostas dos alunos obtidas por meio dos questionários.
Certeau%20-%20fundamentos%20de%20uma%20sociologia%20do%20cotidiano.pdf>.
Acesso em: 12 ago. 2013.
TSCHOKE, A.; RECHIA, S. O lazer das crianças no bairro Uberaba em Curitiba: a dialética
entre os espaços de lazer e a problemática urbana na periferia. Revista Brasileira de Ciências
do Esporte, Florianópolis, v. 34, n. 2, p. 263-280, abr./jun. 2012.