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Refaça o cálculo ganho solar, recalcule a carga térmica e determine a redução (divida cada novo valor
da Carga Térmica por 5.960 (valor original), arredonde o valor; diminua de 1,0 e transforme em %).
1
Constante solar: radiação solar que atinge a janela (depende de: latitude, época, horário e orientação).
2
Fator solar: razão entre a radiação que passa e a que chega. Mais baixo o valor, melhor a proteção.
PUC-Goiás - Escola “Edgar A. Graeff” - Curso Arquitetura e Urbanismo
Conforto Térmico na Arquitetura e no Urbanismo
prof. António Manuel C P Fernandes
BLOCO 2
EXERCÍCIO 1: a Carga Térmica e a importância das ... RESULTADOS
Uma sala comercial (5 x 8 = 40 m²; pé-direito de 2,70) em Florianópolis, a fachada (5 m) voltada para
Oeste; uma janela 5 x 1,10 (5,5 m²); parede de 12 cm de espessura em tijolo maciço rebocada dos 2
lados; o vidro simples de 3 mm; 3 pessoas, um computador, 12 lâmpadas fluorescentes. Data 22 dez
(solstício de verão), às 16:00 horas. (apresentado por LAMBERTS, 1997, p.95)
Estimativa de cálculos (Ti = 23° e URi = 65%; Te = 33° e URe = 87,5%):
O vidro reflexivo com 0,32 de Fs vai gerar uma boa redução (36%) mas implicará em problemas
de reflexões e ofuscamentos incontroláveis nas vias públicas e nos vizinhos!
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Constante solar: radiação solar que atinge a janela (depende de: latitude, época, horário e orientação).
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Fator solar: razão entre a radiação que passa e a que chega. Mais baixo o valor, melhor a proteção!
PUC-Goiás - Escola “Edgar A. Graeff” - Curso Arquitetura e Urbanismo
Conforto Térmico na Arquitetura e no Urbanismo
prof. António Manuel C P Fernandes
BLOCO 2
EXERCÍCIO 2: sobre o ábaco psicrométrico, programa ‘Psicrom’ de M. Roriz
Legenda:
TBS (temperatura bulbo seco); TBU (temperatura bulbo úmido);
UR (umidade relativa); UA (umidade absoluta)
1) Dados os pontos X e Y no TBS (°C) TBU (°C) UR (%) UA (g/m³)
ábaco psicrométrico (fornecido X
fotocópia), determine os valores Y
das 4 variáveis e preencha a
tabela ao lado:
2) Identifique, no ábaco, os
pontos Z e W a partir dos TBS (°C) TBU (°C) UR (%) UA (g/m³)
valores de TBS e UR dados, Z 38 40
determine e preencha os W 22 70
valores de TBU e UA: use a
tabela ao lado.
2) Identifique, no ábaco, os
pontos Z e W a partir dos TBS (°C) TBU (°C) UR (%) UA (g/m³)
valores de TBS e UR (dados na Z 38 26 40 18,5
tabela ao lado), determine e W 22 18 70 13,5
preencha os valores de TBU e
UA na tabela ao lado:
Observação:
Para cada circunstância adversa do clima podemos utilizar um recurso
bioclimático e, com isso, resolver ou amenizar as condições térmicas
interiores do edifício ou mesmo o microclima exterior. Na carta bioclimática,
cada zona de desconforto adota como nome a palavra que indica a solução
do problema. As questões abaixo estão formuladas para que você relacione
o problema com a solução explicando os processos em cada uma das
situações, ok? Só entendendo o raciocínio é que nos tornamos,
efetivamente, postulantes e defensores de uma arquitetura a favor da
sustentabilidade!
1) A ventilação pode resolver situações de calor úmido pois, mesmo sem abaixar a
_______________, vai retirar calor do corpo pela ______________ e pela _________________.
3) Um espelho d’água junto a uma construção (p. ex: o Palácio do Itamarati, no DF), em especial
em clima quente-seco, poderá ser um recurso bioclimático excepcional, além de ser uma solução
paisagística e visual. Explique seu funcionamento higro-térmico.
4) Resfriamento _________________ pode ser direto (p. ex: um jardim, um espelho d’água, etc.)
ou indireto. Dê exemplos desse último.
8) E, ao contrário, o sol – passando pelo vidro – efeito estufa – ou aquecendo as paredes, será
bem vindo em clima ________. Explique.
9) A construção mais pesada, maior massa térmica, pode ser boa solução para corrigir o frio
noturno e o calor diurno (amplitudes térmicas grandes). Explique.
2) Quais as duas razões principais que justificam a dicotomia entre as duas estações?
3) Que tipo de clima teríamos na região se todos os meses do ano fossem semelhantes ao mês
de agosto?
4) Nos meses chuvosos (cite 2 ou 3) a altura de chuva (mm) fica entorno de: a) 100; b) 200; d)
300; E os meses secos? Cite 2 ou 3.
6) Temos, então, calor o ano inteiro à tarde. Haverá sempre necessidade de proteção solar (você
concorda?), caso contrário as temperaturas interiores subirão muito além provocando situações
críticas – se a gente se descuidar, até durante o “inverno”, teremos problemas sérios de calor à
tarde. Discuta e comente a questão.
7) No “inverno” (junho) o dia tem 2 horas menos que no verão (dezembro), entretanto a insolação
(você sabe o que significa insolação?) no ‘inverno’ é muito superior à do verão! Como se explica
isso?
8) Bem, por último, quanto ao clima de Goiânia, será que você consegue fazer um croqui
parecido com o que fiz no livro (e vimos em sala) onde apresento um muro com faces norte e sul
e diversas informações inter-relacionadas inclusive a que se citou na questão anterior?
9) E agora, você saberia dizer quais são as 3 principais características do clima que foram
selecionadas no texto e salientadas nas aulas? Enuncie-as.
10) Cada uma dessas 3 características irá “impor” uma recomendação, ok? Explicite cada uma
das 3 recomendações delas derivadas e essenciais para uma boa adequação da construção ao
clima explicando o motivo da cada uma.
11) Na estação seca poderíamos prescindir da ventilação sensível se tivéssemos uma construção
com boa massa térmica, capaz de equilibrar internamente o calor da tarde com o frio da
madrugada? Se você disse sim, por qual processo o corpo iria perder mais calor?
12) E na estação das chuvas, mesmo se tivéssemos a construção muito bem protegida do sol
poderíamos prescindir da ventilação sensível? Porque não?