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Introdução

à
Permacultura Simbiótica

Mini curso
Permacultor(a) Brigadista
-1ª edição-

PLANTAMOR DE FLORESTAS
PLANTAMOR DE FLORESTAS

INTRODUÇÃO
À
PERMACULTURA SIMBIÓTICA:
MINICURSO
PERMACULTOR(A) BRIGADISTA

1ª edição

Ouro Preto – Minas Gerais - Brasil


Guilherme Couri Nogara
2014
Dados Internacionais de Catalogação

Florestas, Plantamor de
Introdução à permacultura simbiótica:
minicurso permacultor(a) brigadista – 1ªEd. –
Ouro Preto: Guilherme Couri Nogara, 2014.

Bibliografia.
ISBN 978-85-917424-0-0

1.Permacultura 2.Design 3.Ecologia 4.Agricultura


5.Meio Ambiente 6.Urbanismo 7.Ecovilas 8.Redes

contato:
plantamordeflorestas@gmail.com
Agradecimentos
Neste espaço tempo agradeço a todos que
compartilham deste sentimento de que aqui e agora
podermos viver em plena felicidade e compartilhar os
recursos naturais que são suficientes para todos nós
seres vivos.

Agradeço desde a família que me criou, pai, mãe,


irmãos, irmãs, tios, tias, primos, primas, todos os
mestres, alunos, amigos, amigas que ensinaram para
mim e aprenderam comigo.
Uma lista de muitos encontros e desencontros.

Dedico este livro


a toda humanidade e a todos os seres.

Por Deus, com Deus, em Deus


Honro tudo que existe.

Agradeço a compreensão e colaboração de todos para


que possamos aprimorar a teoria e prática da
permacultura simbiótica.
Indíce:

-Prefácio – pág. 6
-A Permacultura – pág. 7
-Princípios metodológicos e projetuais – pág. 8 à 10
-Guia projetual – pág. 11
-Padrões e rítmos naturais – pág. 12
-Relações ecológicas: pág. 13 e 14
-A Permacultura Simbiótica – pág. 15
-Níveis de relações do ser – pág. 16
-O(A) Permacultor(a) Brigadista - pág.17 à pág. 25
-Rede de Colaboração Solidária – pág. 26
-Núcleos Locais - pág. 27
-Corredores Ecológicos - pág. 28
-Urbanismo Simbiótico - pág. 29
-Método de autoaprimoramento na pŕatica da
Permacultura Simbiótica – pág. 30
-Bibliografia - pág. 31
Prefácio
Aqui estão reunidas algumas informações que
direcionam e orientam as práticas cotidianas de uma
vida em cooperação com a natureza.
Assim viabilizam os atos de sonhar, planejar, realizar e
celebrar bem como a disponibilidade de água, a
fertilização do solo, a coleta das sementes, seu plantio
e cultivo cíclico das atividades humanas.
Este livro introduz a essência da Permacultura
Simbiótica e apresenta sua primeira expressão prática:
o Minicurso Permacultor(a) Brigadista.
Este minicurso é resultado da síntese de
conhecimentos e experiências obtidas na pratica de
design, permacultura, alimentação viva, yoga,
meditação, ecologia profunda, danças circulares e
livres, bailados, concentrações, cerimônias, histórias,
geografias, encontros, mutirões, grupos de estudos,
seminários, palestras, cursos, feiras, hortas, sistemas
agroflorestais, festivais, vivências, artes marciais,
música, acampamentos, caminhadas, construções e
desconstruções, observações, leituras e diálogos
durante os estudos e prática da permacultura.
Reunam suas próprias experiências, registrem
observações, desenhem, criem mapas, editem seus
minicursos compartilhem suas vidas para
aproveitarmos nossa comum unidade.
A Permacultura
A Permacultura é uma técnica metodológica de
elaboração de projetos e implantação de ecossistemas
produtivos harmônicos e integrados com as diferentes
culturas planetárias, apresentada pelos australianos
David Holmgren e Bill Mollison na década de 70.

A Flor da Permacultura, desenho de Richard Telford,


mostra, orienta e organiza as ciências e dimensões da
vida humana individual, social e ecológica na
perspectiva permacultural.
Princípios metodológicos e
projetuais da permacultura
1.Observar e interagir
2.Capte e armazene energia
3.Obtenha rendimento
4.Pratique Autorregulação e aceite feed-back
5.Use e valorize os recursos renováveis
6.Não produza desperdícios
7.Design partindo dos padrões aos detalhes
8.Integrar ao invés de segregar
9.Use soluções pequenas e lentas
10.Use e valorize a diversidade
11. Use bordas e valorize elementos marginais
12. Use criativamente e responda às mudanças
13.Cada elemento executa duas ou mais funções
14.Funções importantes são feitas por mais de um
elemento
15.Localização relativa dos elementos

Planejamento por setores e zonas


Ciclos de aproveitamento
Teias alimentares e sucessão natural
Climas, microclimas e fluxo de energia
Inclinação e aspecto
Latitude e altitude
Solos e água
Zonas
De acordo com a proximidade da casa e da
necessidade de cuidados.
Zona 0
As pessoas e a casa: atividades humanas em geral.

Zona 1
Entorno da casa: área de atividades produtivas básicas
(horta, tratamento de efluentes, armazenamento de
água, ferramentas, armazenagem de sementes...).

Zona 2
Um pouco mais distante da casa: pomar, criação de
animais de pequeno porte, roçado...Proteção à zona 1.

Zona 3
Áreas ainda mais distantes da casa: cultivos
comerciais, criação de animais de maior porte,
atividades que necessitam de maior extensão de terra.

Zona 4
Áreas visitadas raramente: Agroflorestas de
extrativismo. Reflorestamento. Criações silvestres.

Zona 5
Áreas naturais de observação e meditação. Reservas
de vegetação natural.
Setores:
Espaços definidos a partir de mapa de fluxo energético
do movimento do sol, dos ventos, das águas, dos
animais, das plantas e do solo.

Assim pode se planejar atividades e implantação de


cultivos que aproveitem e direcionem eficientemente
estas energias de maneira a obter ótimo rendimento
produtivo.
Guia projetual
A-Propósito projeto
Perceber os motivos do desenho e projeto
B-Informações locais
Conhecer todas os características do lugar
C-Analise da situação
Analisar as informações e associá-las
D-Opções de soluções
Reconhecer as propostas e possibilidades resultantes
E-Estudar Alternativas-
Avaliar as possibilidades dos ecossistemas
F-Desenho Conceitual-
Projetar o ecossistema com os elementos escolhidos
G-Implantação do projeto
Realizar as ações planejadas
H-Observação das ações
Observar o funcionamento do ecossistema aplicado
I-Avaliação-
Avaliar as qualidades do ecossistema
J-Atualização
Atualizar o ecossistema com melhorias
L-Interação
Compartilhar resultados e experiências com outros
projetos e ecossistemas
Padroẽs e rítmos naturais
A natureza tem em si
mesma suas maneiras de
manifestar. Estas formas
são estudadas pela
geometria sagrada. Tudo
que existe no universo tem
formas específicas de ser.
Conhecer, estudar, projetar
e aplicar este
conhecimento é a chave de

viver com sáude, felicidade


e prosperidade

em harmonia com a
natureza.
Relações ecológicas
Desarmônicas:
Intraespecíficas
(entre mesma espécie)

Competição- quando indivíduos disputam pelos


mesmos recursos ficando pelo menos um deles sem.
Canibalismo- quando um ser da mesma espécie come
outro ser da mesma espécie.

Interespecíficas:
(entre espécies diferentes)

Amensalismo- quando seres secretam ou expelem


substâncias que inibem ou impedem o
desenvolvimento de outros seres.
Predação- quando um ser de uma espécie caça um ser
de outra espécie para alimentar-se de sua carne.
Herbivorismo- quando determinado ser alimenta-se
comendo plantas.
Parasitismo- quando um ser vive dentro ou na
superfície de outro ser sugando sua energia vital
constantemente.
Esclavagismo- quando um ser se aproveita das
atividades, trabalho ou produtos de outro ser sem dar
nada em troca.
Harmônicas:
Intraespecíficas
(entre mesma espécie)

Sociedades- associação de indivíduos da mesma


espécie organizados de maneira cooperativa. Os
componenentes sociais se integram a partir de
estímulos recíprocos. Todos ganham.
Colônias- união de indivíduos da mesma especié em
cooperação e com alto grau de interdependência.
Interespecíficas:
(entre espécies diferentes)

Inquilinismo- quando um ser se beneficia ao abrigar-


se ou obter suporte no corpo de outro ser sem,
contudo, causar nenhum dano ou benefício.
Comensalismo- associação entre ser em que um
consome os restos dos alimentos do outro sem
prejudicá-lo.
Protocooperação- duas ou mais espécies vivem e se
relacionam de maneira independente em que todas tem
benefícios.
Simbiose- associação de duas ou mais especies em
cooperação em que todas se beneficiam e dependem
umas das outras para sobreviver. Estabelecem relação
de unidade.
Permacultura Simbiótica
Ação em Permacultura aplicada na harmonização da
natureza em sua essência, em sua forma e em seus
ciclos. Permacultura Simbiótica reconhece a unidade
da vida e qualifica todas as relações entre os seres
vivos com o propósito de garantir alimento, abrigo,
acolhimento e serviço a todos.

Dando a qualidade da simbiose a todas nossas relações


nos tornamos permacultores simbióticos que geram
redes de colaboração solidária e fazemos existir
cidades harmoniosas para os seres humanos e todos os
demais seres vivos do planeta Terra.
Ou seja, as Cidades das Árvores, as Cidades Florestas
ou as Cidades Simbióticas.
Níveis de relações do ser
na Permacultura Simbiótica
Eu em relação a mim mesmo
(Permacultor(a) simbiótico(a))
Pratico os princípios da permacultura no meu dia a dia
e assim gero sempre mais vida em minhas relações.

Eu em relação com os outros seres


(Rede de colaboração solidária)
Núcleos locais e corredores ecológicos em que se
encontram as ferramentas de serviço, os abrigos, a
disponibilidade de alimento e a oportunidade de
acolher e ser acolhido.

Eu em relação com o ambiente


(Urbanismo simbiótico)
Cidades em que as plantas e árvores vivas são
elementos fundamentais na estrutura das construções
dos abrigos, na produção de alimento, no desenho da
paisagem e na disponibilidade de serviços.
Permacultor(a) Brigadista
É uma das muitas formas possíveis para os seres
humanos se manifestarem como permacultore(a)s
simbióticos(as).
São profissionais que tem o propósito e se capacitam
para revitalizar ecossistemas degradados observando e
aplicando a permacultura como método.
Na orientação prática do(a) permacultor(a) brigadista
aplicam-se:
3 principios éticos:
cuidar do eu, cuidar do outro, cuidar da terra.
3 príncipios práticos:
armazenar água,
dar utilidade a todo material e resíduo,
todo problema é a solução.
Na instrumentalização do conhecimento e prática da
permacultura simbiótica aplicam-se, dentre outros:
6 tratados básicos:
Mini tratado do tempo-espaço
Mini Tratado geral da água
Mini Tratado das sementes
Mini Tratado da compostagem
Mini Tratado das vestimentas
Mini Tratado de ferramentas, tecnologias e materiais
Mini Tratado do Tempo-Espaço
Vivênciamos, hoje, conscientemente, através das
leituras feitas por nossos sentidos,
4 dimensões relacionadas. Ou seja, 3 dimensões
espaciais: largura, comprimento e altura e a dimensão
do tempo.

Ter este conhecimento consciente nos permite planejar


e praticar a permacultura mais eficientemente, pois
nosso entendimento vai além do limite de que o tempo
são os números do relógio, os números e dias dos
calendários e/ou que o espaço são os valores nas
réguas. Também permite-nos compreender os
fenômenos da vida mais claramente já que percebemos
o tempo e espaço relacionados nos ciclos naturais.
Tudo no espaço está sempre em movimento e se
transformando. Esta é ação do tempo sobre o espaço.
Assim quando pensamos um projeto de uma horta, por
exemplo, planejamos o posicionamento das plantas
juntas, de maneira que seus crescimentos espaciais no
tempo permitam que todas tenham incidência da luz
solar nas suas folhas e nutrientes para as raízes durante
todas suas fases de vida.
Mini Tratado Geral da Água
A água como um mineral vivo que interaje combina e
conecta tudo o que há no planeta Terra(Gaia).

Carrega informação de energia vibratória transmitida


entre todas suas conexões.
É possível observar na água os ciclos e fluxos dentro
dos organismos vivos e perceber a importância de
garantir suas condições de pureza e vitalidade no
movimento e constituição da
água.
Portanto, utilizar a água para
a higiene com elementos
como limão, vinagre,
saboneteira, cravo, canela,
gengibre... dentre outras
substâncias naturais
permitem que nos mantenhamos e, também nossas
águas, livres de quimícos nocivos a saúde. Assim
também podemos armazenar a água para irrigação das
plantas.
Mini Tratado das Sementes
Tudo que reproduz a vida é considerado semente.
Todo permacultor tem consigo sementes para se
alimentar, para plantar, para trocar e diversos outros
serviços nos ecossistemas.
Cada semente tem sua forma e características
biológicas que estarão associadas aos serviços nos
ecossistemas de acordo com a sucessão e coexistência
natural das espécies da fauna e da flora.

Fonte: Ernest Gotsch

Alguns serviços:
armazenar água, energia, fornecer abrigo, alimento,
medicinas, madeira, biomassa, fibras.
Germinação de sementes
Colocar as sementes de molho por 8 horas.

Escorrer a água. Deixar as sementes na sombra por 8h.

Lavar sementes. Estarão germinadas para consumir.

Fonte: “Você Sabe se alimentar?” - Dr Soleil


Mini Tratado de Compostagem
Nada se cria tudo se transforma.
Saber reconhecer todo ciclo da matéria nos possibilita
participar produtivamente do processo de reciclagem.

A compostagem é a transformação em terra dos restos


de alimentos, frutas, cascas, folhas, galhos, animais,
ou seja, tudo que é organico.
Esta terra poderá ser utilizada para o cultivo de novas
plantas e alimentos.
Os elementos básicos que compoem a matéria
orgânica são o minerais, oxigênio, nitrogênio, carbono,
água e ar e calor.

Em montes manter uma composição em camadas de


folhas secas, serragem,
galhos, papel, tecidos
vegetais
(tem carbono > nitrogênio)
alternadas com camadas de
restos de frutas e vegetais,
folhas verdes, restos animais
(carbono < nitrogênio)
acrescida de umidade e
aeração para uma boa
compostagem.
Mini Tratado das Vestimentas
Toda vestimenta cumpre duas ou mais funções:
Protejer, informar, aquecer, refrescar, impermeabilizar,
armazenar água, guardar coisas...

são algumas vestimentas: mochilas, bolsas, sacos de


dormir, luvas, protetor auricular de algodão de
algodoeiro ou paineira, botas luvas, meias, chapéus...

Se combina duas ou mais roupas de maneira a adaptar-


se a situação.
Mini Tratado das Ferramentas,
Tecnologias e Materiais

São três ferramentas básicas para praticar a


permacultura em qualquer lugar:
faca, garfo e colher

Materiais podem ser de origem mineral, vegetal ou


animal. Podem ser cristalinos, fibrosos, porosos,
gasosos, liquidos, sólidos, vibratórios... Podem estar
combinados e ter muitas formas.

Outras tecnologias aprimoram e ajudam no


planejamento, registro e em varias ações específicas e
complementares:
Mapas, bússola, agenda, lápis de cor, canetas,papéis,
computador, internet,câmeras, telefone, serras,
máquinas...
Ecotecnologias
Mini núcleo agroflorestal
em E.T.S.
(Estações de Tratamento de Sementes)
Ao utilizar os recipientes descartaveis de PET e de
outros materiais e observar os principios da
permacultura fazemos vasos que armazenam água,
terra e sementes em germinação e crescimento de
diferentes estágios da sucessão natural da floresta.

Corta-se a garrafa no meio


encaixa a parte de cima na parte
de baixo da garrafa.

Acrescenta terra, sementes e


água.

Deixe em lugar sombreado até que as


plantas cresçam.

Depois transplante para o


solo.
Rede de Colaboração Solidária
São as redes de relações qualificadas para garantia de
alimento, abrigo, acolhimento e serviço estabelecida
por cada permacultor.
Estas redes são estabelecidas desde nosso nascimento
e qualificadas e organizadas através da prática da
permacultura.
Perceber as diversas formas de se relacionar e pensar o
indivíduo, a família, a comunidade, amplia nossas
capacidades de vivenciar organizações adequadas ao
momento atual de transição socioambiental planetária.
A constituição do universo
simples ao universo complexo
se dá pela combinação de
diversos elementos e
organismos em sistemas que
desempenham muitas funções.
Assim cada permacultor
qualifica suas relações de
maneira a criar dentro das suas condições globais os
Núcleo Locais e os Corredores Ecológicos.
Núcleos locais
São os espaços físicos que abrigam as pessoas, as
sementes e as ferramentas para a garantia de alimento,
abrigo, acolhimento e serviço.

Algumas sugestões de implementos no núcleo:

Hortas, agroflorestas e criação de animais


Utilização de água da chuva, rios, poços, nascentes...
Cozinha e laboratório para processamento dos
produtos da terra.
Galpão de armazenamento, triagem, reutilização,
reciclagem e tratamento do esgoto e resíduos.
Aquecimento solar água.
Utilização de energias renovaveis.
Biblioteca com internet.
Oficina para criação e manutenção das ferramentas.
Área para yoga, capoeira, dança, teatro, cursos...
Corredores Ecológicos
São os caminhos que ligam os núcleos locais e que
garantem em sua extensão os recursos para transitar
com a garantia de alimento, abrigo, acolhimento e
serviço. Ou seja, viabilizam o transito e serviço dos
permacultores(as) brigadistas.

Algumas atividades possíveis nos corredores:


Coleta de sementes e frutos.
Podas e manutenção dos jardins e pomares urbanos.
Transporte e distribuição de materiais e produtos entre
núcleos.
Comunicação e colaboração com as atividades das
pessoas na comunidade.
Coleta, triagem, disponibilização, reutilização e
reciclagem de materiais e resíduos descartados.
Urbanismo Simbiótico
(Cidade das Árvores)
Urbanismo simbiótico é a maneira de pensar e viver
em comunidade de maneira ampla e cooperativa com
o ambiente natural e todos os seres vivos.
Compreender a
permacultura em sua
essência e praticá-la no
seu dia-a-dia possibilita
estabelecer entre ser
humano e natureza a
relação de unidade,
harmonia e produtividade
mútua(simbiose).
Assim como uma semente
se transforma em uma árvore gigantesca que armazena
água, abriga, acolhe e alimenta muitos seres vivos, a
cidade também se inicia a partir de uma comunidade
semente que cresce e torna complexa em suas
atividades, relações e culturas.
As cidades simbióticas reconhecem as plantas como
elementos principais na garantia de água, alimento,
abrigo e acolhimento para todos os seres vivos. Assim
nestas cidades as práticas de construção com plantas
vivas são comum tanto como pilastras estruturais
como paredes e elementos paisagísticos.
Autoaprimoramento
na pŕatica da Permacultura
Simbiótica
Autobiografia:
Escrevo minha história contando minha origem étnica
familiar, minhas memórias de infância meu dia-a-dia
no presente e minhas ideias para o futuro. Registro
minhas experiência pessoais e acrescento fotos,
videos, etc.
Currículo:
Elaboro meu próprio currículo tendo a flor da
permacultura como referência. A partir daí busco os
mestres e situações em que posso aprender e práticar a
permacultura enquanto vivo.
Portifólio:
Coleciono e organizo os registros de tudo que realizo
nas práticas da permacultura na forma de relatos
escritos, gravações de áudio, de vídeo, objetos,
projetos, paisagens , etc. Posso assim me autoavaliar e
ser avaliado pelos outros.
Rede de Colaboração Solidária:
Registro em mapas descritivos os núcleos e caminhos
de maneira que estabeleço uma agenda de atividades e
serviços que garantem alimento abrigo, acolhimento e
serviço para todos da rede.
Bibliografia
Livros e apostilas:
Fundamentos da Permacultura - David Holmgren
Conceitos Básicos da Permacultura - André Soares
Sítio Abundante - Marsha Hanzi
Você sabe se Alimentar? - Dr Soleil
Educação para design de Ecovilas – Gaia Education
Permaculture: A Designer's Manual - Bill Mollison
Manual Terra – Vida ao ar livre - ed. Abril
Sites:
https://sites.google.com/site/plantadoresdeflorestas/ho
me – Plantador de Florestas
http://www.ipemabrasil.org.br/ - IPEMA
http://dragondreaming.org/pt/dragon-dreaming/
Dragon Dream
http://sincronariodapaz.org/ - Sincronário da Paz

http://pt.wikipedia.org/wiki/Rela
%C3%A7%C3%A3o_ecol%C3%B3gica –
Relações ecológicas -Wikipaedia
“Com uma agricultura permanente
existe a possibilidade de uma ordem
social estável” (Bill Mollison, 1994)
Sobre o Editor:
Guilherme Couri Nogara nasceu em Cascavel no
Paraná, morou no Rio de Janeiro capital onde
formou-se em Desenho Industrial-projeto de
produtos na PUC-Rio. Aprendeu as práticas da
alimentação viva com a professora Ana Branco no
curso Convivência Com o Biochip na PUC-Rio.
Horticultor orgânico pelo Jardim Botânico
do Rio de Janeiro e pelo projeto Rio Hortas.
Mudou-se para Minas Gerais. Cursou Design e
Implementação de Ecovilas no Instituto de
Permacultura e Ecovilas do Cerrado(IPEC).
Tornou-se Educador em ecovilas no curso
Educação Gaia oferecido pelo Global Ecovilage
Ecucators for Sustentability Earth(GEESE) no
parque Ibirapuera em São Paulo-SP. Tornou-se
Permacultor no Permaculture Design Course- Plus
com Marsha Hanzi do Instituto de Permacultura
da Bahia. Aprendeu as práticas da agrofloresta
com Ernest Gotsch no Instituto Visão Futuro.
É brigadista florestal voluntário formado pelo IEF
e Bombeiro Militar de Minas Gerais.
Massoterapêuta Shivam Yoga e pela UFOP.

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