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Material Complementar

<Material Complementar – História do Design – Regular 2021.1>

Professor Formador: Lia Madureira / Disciplina – História do Design / Competência 03


– Ter Percepção Crítica da Produção do Design ao Longo do Tempo, Avaliando a
Importância Histórica do Design de Interiores em Relação a sua Época. / Semana 03.

MATERIAL COMPLEMENTAR 1:
Olá, Estudante!

Para o profissional técnico em design de interiores, a importância de ter uma


visão crítica a respeito da produção do design ao longo do tempo e de observar a relação
histórica do design de interiores em cada época é de fundamental importância.
Entender os significados, simbolismos e metáforas empregadas em várias áreas
do conhecimento, aumenta o nosso repertório de representações visuais. Por exemplo,
quando visualizamos um objeto, criamos uma representação visual dele na nossa
mente. Existe uma tendência dessa representação ser bem parecida com o objeto real.
Então passamos a enxergar o mundo todo através de representações, afinal tudo é
signo! Ou seja, a semiótica faz parte do nosso cotidiano mesmo sem termos um
entendimento completo sobre ela.
As análises semióticas foram especialmente empregadas na arquitetura de modo
a dar maior significação aos edifícios, como um contraponto ao purismo e abstração das
formas da arquitetura moderna (Internacional Style). A partir do pós-modernismo foi
estabelecida para o grande público a analogia de linguagem com arquitetura. Além de
funcionar como uma crítica, a arquitetura pós-moderna trouxe uma modificação na
linguagem arquitetônica vigente quebrando a ideia de arquitetura sem expressão e sem
significado e significantes.
A seguir, vamos ver como isso foi aplicado à arquitetura à época e nos dias atuais,
através de alguns edifícios exemplares do pós-modernismo.

Figura 1: Duck Building (Nova Iorque). Arquiteto: Robert Venturi (1931-72).


Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/875988/9-patos-arquitetonicos-bizarros-e-maravilhosos, 2018.
Descrição: a foto apresenta uma loja em forma de pato para venda de ovos e patos.
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Figura 2: Berlin Philharmonic (Berlim). Arquiteto: Hans Sharoun (1963): assimetria e polimorfismo.
Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/923694/filarmonica-de-berlim-pelas-lentes-de-bahaa-
ghoussainy, 2019.
Descrição: a foto ilustra a fachada da filarmônica de Berlim, onde interpreta ritmo e música destacando
a dramática geometria angular da sala de concertos, na fachada.

Figura 3: Randy´s Donut (Las Vegas). Arquiteto: Robert Venturi (1954): arquitetura kitsh e simbólica.
Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/798578/expressivo-ou-kitsch-aprendendo-com-venturi-e-
scott-brown, 2016.
Descrição: a foto exibe uma loja de donuts, com uma representação desse doce em cima da coberta.

Figura 4: Sydney Opera House (Sydney). Arquiteto: Jørn Utson, (1957-64).


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Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/784303/classicos-da-arquitetura-pera-de-sydney-jorn-utzon,
2020.
Descrição: a foto mostra a fachada de uma edificação com geometria abstrata e zoomorfa.

Figura 5: Terminal TWA (Nova Iorque). Arquiteto: Eero Saarinen (1959-62).


Fonte: https://bisbilhotandoarqedecor.wordpress.com/2016/09/28/twa-flight-center-by-eero-
saarinem-o-inicio-da-era-jet/, 2016.
Descrição: a foto mostra um aeroporto, com o formato de um voo de um pássaro materializado em
concreto e vidro.

Figura 6: Edifícios CEMPRE (Salvador). Arquiteto: Fernando Peixoto (19??): grafismos na fachada –
uma alegoria carnavalesca urbana.
Fonte:
https://www.reddit.com/r/bizarrebuildings/comments/eoakqv/edificio_cempre_by_fernando_peixoto_
salvador/, 2020.
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Descrição: a foto apresenta dois edifícios, com fachadas com listras brancas, amarelas e cinzas e
brancas, vermelhas e cinza, na vertical e horizontal, em seu revestimento. Os vidros das fachadas
também acompanham essa composição.

Figura 7: Wexner Center for Arts (Ohio). Arquiteto: Peter Einsmann (1983-1989): assimetria das formas
e fragmentação estrutural.
Fonte: https://eisenmanarchitects.com/Wexner-Center-for-the-Visual-Arts-and-Fine-Arts-Library-1989,
2020.
Descrição: a foto apresenta a volumetria de uma livraria, com formas assimétricas, nas cores marrom e
branca.

Figura 8: Binoculars Building (1991). Arquiteto: Frank Gehry: ironia e humor na arquitetura.
Fonte: https://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2010/12/19/a-entrevista-de-frank-o-gehry/, 2010.
Descrição: a foto apresenta a volumetria de uma livraria e artes visuais, em formato de um binóculo, na
cor cinza.
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Figura 9: The Hemispheric (Valência). Arquiteto: Santiago Calatrava (1991-98).


Fonte: https://i.pinimg.com/originals/7e/0d/a8/7e0da84d649e17ad8dabe9bacea763e5.jpg, 2020.
Descrição: a foto exibe a edificação de uma sala de projeções visuais em formato de olho humano.

Figura 10: Dancing House (Praga). Arquiteto: Frank Gehry (1996): seria um casal dançando? Formas
orgânicas e inusitadas.
Fonte: https://i.pinimg.com/originals/a9/5e/51/a95e51e85eb8f95b808c753b5c8dd9f9.jpg, 2020.
Descrição: a foto mostra uma edificação com formato de um casal dançando.

Figura 11: Hotel Unique (São Paulo). Arquiteto: Ruy Ohtake (1999-2002): um arco invertido
preenchido por janelas circulares.
Fonte: https://www.nelsonkon.com.br/hotel-unique/, 2020.
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Descrição: a foto mostra a volumetria de um hotel, com formato de um arco invertido e com diversas
janelas circulares.

Figura 12: Museu de Mineralogia (Belo Horizonte). Arquiteto: Éolo Maia e Sylvio de Podestá (1974-
92): diversidade de formas e materiais.
Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-15674/classicos-da-arquitetura-museu-de-mineralogia-
professor-djalma-guimaraes-eolo-maia-e-sylvio-de-podesta, 2011.
Descrição: a foto apresenta um museu com formas, materiais e cores diversas, em suas fachadas.

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