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SENHOR MUITO LEIGO

O Sr. Muito Leigo é um pacato cidadão de uma pequena cidade. Ele e sua família, Sra. Muito
Lesada e sua filha Srta. Muito Ingênua, costumam fazer diferentes programas para diversão durante os
fins de semana. Porém, durante a semana, a rotina é a mesma: casa, trabalho/escola, casa.
Certo dia, a família Muito Leigo, se prepara para um dia especial e incomum de meio de
semana (era quarta-feira). Teriam neste dia um jantar comemorativo na residência do Sr. Muito Rico, o
patrão do Sr. Muito Leigo.
Como sempre, a família saiu de casa de manhã cedo, por volta das 6:30 hs. O trajeto não
mudaria, seria o mesmo de todos os dias: passar pelo colégio e deixar a Srta. Muito Ingênua, passar no
salão onde trabalha e deixar a Sra. Muito Lesada e por último seguir para a empresa onde trabalha o Sr.
Muito Leigo.

O caminho é simples. Ao sair de casa passam pela rua das Camélias, avançando um semáforo
vermelho (já que neste horário ninguém para mesmo) indo a uma velocidade de 85 km/h. Ao final
desta, o Sr. Muito Leigo realiza uma conversão à esquerda para a avenida Santa Curva de Morte (a
principal via da cidade). Ao parar no primeiro cruzamento, um amigo que estava no veículo ao lado,
lembra ao Sr. Muito Leigo de colocar o cinto de segurança pois logo a frente tem um guarda de trânsito.
Fazendo cara de poucos amigos, o Sr. Muito Leigo coloca o cinto e segue viagem. Entram pela rua das
Florestas Negras (rua de sentido único e contramão. Mas como está cedo ele passa assim mesmo) para
cortar caminho. Finalmente, estaciona o veículo na esquina do Colégio das Desamparadas para que
sua filha possa descer. Espera até que a mesma vá ao colégio, compre a merenda e traga o troco de
volta.
Agora era a vez de deixar a Sra. Muito Lesada em seu salão de beleza. Quase na rua do salão,
foi obrigado a parar o veículo no semáforo vermelho, pois o guarda ali estava. Como só percebeu o
semáforo e o guarda muito perto, parou sobre a faixa de pedestres. Quando liberado para seguir viagem
pelo semáforo, seguiu em frente e estacionou o veículo próximo ao hidrante em frente ao salão, para
que sua esposa pudesse descer e pegar os materiais na mala do veículo.
Finalmente chega ao trabalho sem grandes problemas.

De noite, todos arrumados, seguem viagem para a residência do Sr. Muito Rico, onde jantaram
um delicioso Spaghetti à italiana acompanhados de um bom vinho. Por fim, retornando para casa, o
veículo para na via por falta de combustível. O Sr. Muito Leigo pede à esposa que lhe passe a carteira
para ir até o posto comprar. Ela avisa ao marido que o mesmo havia esquecido sua carteira com todos
os documentos e dinheiro em casa, mas que ela tinha dinheiro para que ele fosse ao posto comprar o
combustível.
Resolvido o problema correm para casa a uma velocidade de 100 km/h por uma via escura e
deserta, em que a placa sinalizava velocidade máxima de 60 km/h. Enfim, chegam em casa depois de
mais um dia tranqüilo e normal.

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