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Gol Linhas Aéreas Inteligentes

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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Não confundir com GLO Airlines.
Gol Linhas Aéreas Inteligentes

IATA G3
ICAO GLO
Indicativo de chamada GOL
Fundada em 15 de janeiro de 2001 (22 anos)
Principais centros
de operações
Aeroporto Internacional de São Paulo-Guarulhos
Aeroporto Internacional de Fortaleza
Aeroporto Internacional de Brasília
Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro-Galeão
Aeroporto de Congonhas
Aeroporto Internacional de Salvador
Aeroporto Internacional de Belo Horizonte
Outros centros
de operações
Focus Cities[Expandir]
Programa de milhagem Smiles
Frota 135 aeronaves[1][2]
Destinos 83[3]
Lounge Gol Premium Lounge
Lucro Aumento R$ 230,9 milhões (12/2022)[4]
Slogan Voe Gol
Sede Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil[5]
Pessoas importantes
Constâncio de Oliveira (Fundador)
Celso Ferrer (CEO)
Constancio de Oliveira Junior (Presidente do Conselho de Administração da Gol)
Ricardo Boulor (Diretor Vice-Presidente Financeiro)
Edinaldo de Souza (Diretor Vice-Presidente de Vendas e Marketing)
Camilo de Camatoa (Diretor Vice-Presidente de Operações)
Sítio oficial www.voegol.com.br

Boeing 737-8EH PR-GTM GOL Linhas Aéreas Pousando no Aeroporto de Teresina - Senador
Petrônio Portella
A Gol Linhas Aéreas Inteligentes (B3: GOLL3, GOLL4, NYSE: GOL) é uma companhia
aérea brasileira sediada no Rio de Janeiro, fundada em 2001, por Nenê Constantino.
[6] É a maior companhia aérea do Brasil em número de passageiros, tendo 36% de
participação do mercado doméstico,[7] operando em 60 aeroportos no território
brasileiro e em 23 destinos internacionais, além de ser a terceira maior em frota
de aeronaves. Em 2014, a Gol fechou o ano com uma participação de mercado de 33% do
total de assentos oferecidos em voos domésticos e é a companhia com mais
participação no mercado doméstico.[8]

Seus principais centros de operações são o Aeroporto Internacional de Guarulhos, em


São Paulo, o Aeroporto Internacional do Galeão/Tom Jobim, no Rio de Janeiro e
aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Em 2017, anunciou, juntamente com o grupo
franco-holandês Air France-KLM, a criação de um centro de conexões na cidade de
Fortaleza (Aeroporto Internacional de Fortaleza), que distribuirá os passageiros do
Norte e Nordeste para os voos para Paris e Amsterdam e se tornará uma de suas
principais bases no país a partir de 2018. A Gol opera apenas aeronaves Boeing 737
Next Generation nas versões 737-700 e -800, com pedidos para as novas aeronaves da
Boeing, sendo que alguns já chegaram no Aeroporto Internacional de Confins, em Belo
Horizonte, e estão operando, Boeing 737 MAX 8 (desativados temporariamente após
acidentes) e 737 MAX 10. As aeronaves modelo 737 MAX tiveram o retorno dos voos
liberado pela FAA, o órgão regulador do setor nos Estados Unidos, em 18 de
novembro, e no Brasil pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), em 25 de
novembro após ajustes no sistema MCAS (Sistema de Aumento de Características de
Manobra, na sigla em inglês). A Gol fez o primeiro vôo após a autorização em 9 de
dezembro de 2020.[9][10]

Para salvar a empresa da falência,[11][12] foi editada uma medida provisória no dia
1 de março de 2016 e publicada no dia seguinte permitindo a Delta Air Lines
capitalizar a empresa brasileira após comprar 10% de suas ações.[13]

História
Fundação e início das atividades
Marca antiga da companhia usada de 2001 até 2015.

Boeing 737-700 que operou o segundo voo comercial da Gol.


A Gol Linhas Aéreas foi fundada no dia 1 de agosto de 2000, com a razão social "GOL
Transportes Aéreos Ltda". Foi a primeira companhia aérea fundada no Brasil no
século XXI e também foi a primeira companhia brasileira a adquirir o conceito de
baixo custo,[14] o que oferece preços acessíveis nas passagens. A escolha do nome
seguiu os seguintes critérios: ser monossilábico, fácil de memorizar e brasileiro.
O nome "Gol" significa sucesso, conquista, alegria, vitória e possui a mesma
pronúncia em qualquer lugar do país e do mundo.[15] A nova companhia recebeu
autorização jurídica do Departamento de Aviação Civil, que regulava o setor de
aviação comercial no país, em 8 de dezembro de 2000.[16]

A estreia da companhia aconteceu no dia 5 de janeiro de 2001, com evento realizado


no hotel Hilton, em São Paulo. A cerimônia foi transmitida para as sete cidades
onde a Gol iniciou suas atividades. Participaram o presidente da companhia,
Constantino de Oliveira Júnior, e os principais executivos.[6]

A Gol iniciou suas atividades comerciais em 15 de janeiro de 2001, quando um Boeing


737-700, prefixo PR-GOE, decolou do aeroporto Internacional de Brasília para o
Aeroporto de Congonhas, com clientes e convidados a bordo.[17] Quase no mesmo
horário, outro Boeing 737-700, prefixo PR-GOL, decolou do Aeroporto Internacional
do Rio de Janeiro-Galeão para o aeroporto de Congonhas. Em 17 de março, a Gol
iniciou suas operações na ponte aérea Rio-São Paulo, a rota mais concorrida do
Brasil.[6]

Voos internacionais
Ao final de 2004, a empresa iniciou seus voos internacionais entre São Paulo e
Buenos Aires, posteriormente também começado a operar em Santa Cruz de la Sierra,
na Bolívia.[18] Em 2006, a companhia começou a operar rotas diárias para Santiago,
no Chile.[19] Em 2007, foi inaugurada uma rota diária para Lima, no Peru.

Em 2015, a Gol testou novos voos charter para Miami, com escalas em Manaus (na ida)
e Caracas (na volta).[20] Após este formato ser aprovado, iniciaram-se também voos
para Orlando e Nova York, com escalas em Aeroporto Internacional de Las Américas,
em Santo Domingo. Inicialmente estes voos foram apenas para clientes Smiles, sendo
posteriormente expandido para todos os clientes.[21]

Apagão aéreo

Foto da aeronave envolvida no acidente (PR-GTD)


Ver artigo principal: Apagão aéreo de 2006
No dia 29 de setembro de 2006, um Boeing 737 da Gol colidiu no ar com um Embraer
Legacy 600. Investigações posteriores determinaram que o acidente foi causado por
erros dos pilotos do Legacy e pela ineficiências dos controladores de tráfego aéreo
brasileiros.[22] Neste acidente, 154 pessoas morreram, todas no Boeing 737 da Gol.
[23] Este acidente, combinado com baixos salários e más condições de trabalho do
pessoal do controle, foram as causas de uma greve no setor aéreo brasileiro, com
atrasos e cancelamentos na maioria dos voos. Este movimento foi projetado
principalmente pelos controladores, que decidiram reduzir ou paralisar sua jornada
de trabalho.[24][25] O ano de 2007 foi o único em que a companhia fechou com
déficit, causado principalmente pela crise e pelo acidente, ambos ocorridos no ano
anterior.[26]

Boeing 737-800 com pintura da Nova Varig.


Compra da Varig
A Viação Aérea Rio-Grandense foi uma das primeiras companhias aéreas do Brasil,
sendo também a maior companhia do país até 2000, quando sua marca começou a perder
valor e suas dívidas foram se acumulando.[27][28][29] Em 2006, a companhia não
conseguiu quitar suas dívidas e foi declarada falência e sua marca foi posta a
venda.[30][31] Em 28 de março de 2007, a Gol comprou a marca da Varig, pagando o
equivalente a 275 milhões de dólares.[32][33] Neste momento, a Gol mudou sua razão
social para "VRG Linhas Aéreas S/A", continuou com o programa de fidelidade Smiles,
que era utilizado pela Varig, adquiriu nove Boeing 767 remanescentes da companhia e
pintou algumas aeronaves com a marca da Nova Varig, Que desapareceu do mercado
sendo incorporada à Gol.[34]

Marca atual da companhia.

Boeing 737-800 da Gol em Porto Alegre, com a pintura especial da Seleção Brasileira
de Futebol.
Novo logotipo e pinturas
Em 2015, após cerimônia realizada no centro de manutenção da companhia, localizado
no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte em Confins (MG) para comemorar o
centésimo Boeing 737-800 recebido, a companhia anunciou a troca do logotipo e a
nova pintura de suas aeronaves.[35] A nova logomarca apresenta dois elos
entrelaçados, representando a vocação da companhia em unir pessoas e lugares.[36]
Além das mudanças na logomarca e pintura, foi anunciada a instalação em toda a
frota de um novo sistema de entretenimento de bordo, que contará com Wi-Fi, TV ao
vivo e vídeos.[37] As poltronas das aeronaves serão fabricadas utilizando couro
reciclável e a companhia apresentou oficialmente o snack Tribos, que é distribuído
gratuitamente em todos os voos da companhia.[38]

Frota

Boeing 737-800, já com a pintura nova.


Em abril de 2023, a frota da GOL consistia em:[39]

Aeronaves Quantidade Pedidos Passageiros Notas


Boeing 737-700 18 — 138 Rotas domésticas e internacionais de baixa
ocupação.
Boeing 737-800 82 — 177-186 Rotas domésticas e internacionais.
Boeing 737-800 BCF 4 6 — Veículos utilizados para carga, em
parceria com o Mercado Livre
Boeing 737 MAX 8 38 80 186 Rotas domésticas e internacionais (Miami,
Orlando, Cancún e Quito).
Boeing 737 MAX 10 — 22 — —
Total[1] 135 102 Atualizado em 20 de junho de 2022

Primeiro 737 MAX 8 entregue à Gol Linhas Aéreas em 2018.


Frota histórica da GOL
Aeronave Quantidade Anos de operação Notas
Boeing 737-300 15 2004–2010
Boeing 767-200 1 2007–2011 Remanescentes da VARIG
Boeing 767-300 8 2007–2011 Remanescentes da VARIG.
Acordos
Interline
A Gol mantém acordos interline com algumas companhias.[40]

Aegean Airlines
Aeroflot
airBaltic
Air Caraïbes
Air China
Air Europa
Air India
Air Macau
Air Moldova
Air Serbia
Aircalin
All Nippon Airways
Amaszonas
American Airlines
Avianca Holdings
Avianca
Avianca Brasil
Avianca Costa Rica
Avianca El Salvador
Avianca Ecuador
Avianca Honduras
Blue Panorama Airlines
British Airways
China Airlines
China Eastern Airlines
Condor Flugdienst
Conviasa
Cubana de Aviacion
Czech Airlines
El Al
Emirates Airlines
Ethiopian Airlines
EVA Air
Hahn Air
Hainan Airlines
Iberia
Insel Air
Japan Airlines
Jet Airways
LOT Polish Airlines
Lufthansa
Malaysia Airlines
Meridiana
Middle East Airlines
Olympic Air
Qantas
Royal Air Maroc
SATA Air Açores
Singapore Airlines
Sky Airlines
South African Airways
SriLankan Airlines
Surinam Airways
Swiss
TAAG
Transportes Aéreos de Cabo Verde
TAME
Thai Airways
Turkish Airlines
United Airlines
Codeshare
A Gol mantém acordos codeshare com algumas companhias.[40]

Aerolineas Argentinas (Skyteam)


Aeroméxico (Skyteam)
Air Canada (Star Alliance)
Air Europa (Skyteam)
Air France (Skyteam)
American Airlines (Oneworld)
Copa Airlines (Star Alliance)
Emirates Airlines
KLM (Skyteam)
Qatar Airways (Oneworld)
TAP Portugal (Star Alliance)
Mercado Libre
A Gol Linhas Aéreas, anunciou que fez um acordo com o Mercado Libre para fazer
entregas com a marca. Com o investimento de R$ 17 bilhões, as duas empresas
pretendem incluir seis aviões Boeing 737-800 BCF até 2023. Com isso, a Gol criou
uma subsidiária chamada GOLLOG.[41] O primeiro avião convertido foi o PS-GFA, que
já voou pela companhia com outra matrícula.[42]

Acidentes
Voo Gol 1907
Ver artigo principal: Voo Gol 1907

Imagem computadorizada da colisão. O winglet esquerdo do Legacy cortou mais da


metade da asa do Boeing 737.[22][23]
Em 29 de setembro de 2006, um Boeing 737-8EH da Gol, de prefixo PR-GTD ia de Manaus
ao Rio de Janeiro, com escala em Brasília, cumprindo o voo 1907. Um Embraer Legacy
600 da companhia estadunidense ExcelAire ia de São José dos Campos à Miami, com
escala em Manaus, cumprindo o voo de entrega da aeronave. Pouco antes das 17:00, o
Boeing 737 e o Legacy colidiram a uma altitude de 37 000 pés (cerca de 11 000
metros), perto da cidade de Matupá, a 750 quilômetros (470 milhas) a sudeste de
Manaus.[43][44] O winglet esquerdo do Legacy cortou cerca de metade da asa esquerda
do avião da Gol. Isso fez com que o Boeing 737 perdesse sustentação, o que
rapidamente levou o avião a cair e colidir com uma área de densa floresta tropical,
a 200 quilômetros (120 milhas) a leste do município de Peixoto de Azevedo.[45]
Todos os 154 passageiros e tripulantes a bordo morreram e o avião foi destruído,
com os destroços espalhados ao redor do local do acidente.[22]

Estabilizador vertical e winglet de um 737-800 da Gol.


O Legacy, apesar de sofrer sérios danos ao estabilizador horizontal e ao winglet
esquerdo, continuou voando, embora o seu piloto automático tenha sido desligado e
tenha exigido uma quantidade incomum de força no manche para manter o nível de voo.
[22][46] Com a ajuda de retransmissão de rádio de um Boeing 747 da Polar Air Cargo
que sobrevoava a área no momento, a tripulação do Legacy pousou o jato na Base
Aérea do Cachimbo, parte do Campo de Provas Brigadeiro Velloso, um grande complexo
militar da Força Aérea Brasileira, localizado a cerca de 160 quilômetros (100
milhas) de distância do ponto onde ocorreu a colisão.[22][46] O passageiro e
jornalista Joe Sharkey descreveu sua experiência a bordo do Legacy em um artigo
para o The New York Times, intitulado "Colliding With Death at 37,000 Feet, and
Living", apresentado em 1 de outubro de 2006.[47]

Mapa mostrando a rota dos dois aviões.[48]


Percurso do Boeing 737
Percurso do Legacy 600
A Força Aérea Brasileira enviou cinco aeronaves e três helicópteros para a região,
iniciando uma extensa operação de busca e salvamento. Cerca de 200 funcionários
foram convocados para atuarem na operação, entre eles um grupo de nativos
familiarizadas com a floresta.[49] O local do acidente foi encontrado em 30 de
setembro pela FAB a 200 quilômetros a leste de Peixoto de Azevedo, próximo a uma
fazenda de gado.[50][51][52] Foi relatado que o resgate teve dificuldade para
chegar ao local do acidente devido à densa floresta.[53] A Infraero indicou a
possibilidade de haver cinco sobreviventes, mas uma declaração posterior da Força
Aérea Brasileira, com base em dados coletados pelo pelotão da FAB no local do
acidente, confirmaram que não havia sobreviventes.[54] O presidente brasileiro Luiz
Inácio Lula da Silva declarou três dias de luto nacional.[55]

O acidente foi investigado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes


Aeronáuticos e pelo National Transportation Safety Board. O NTSB, em conformidade
com as disposições do regulamento da ICAO, participou no inquérito representando o
país de registro, o país do operador do Legacy e o país onde foram fabricados os
instrumentos da Honeywell em ambas as aeronaves.[56] O plano de voo do Legacy
determinava que a aeronave deveria voar no nível de voo FL370 (aproximadamente 37
mil pés) até Brasília, na aerovia UW2, onde faria uma descida prevista para o nível
de voo FL360 (aproximadamente 36 mil pés) e ingressaria na aerovia UZ6 no sentido
nordeste em Teres, um waypoint localizado a 282 milhas náuticas (324 milhas, 522
quilômetros) a noroeste de Brasília, onde uma subida ao nível de voo FL380
(aproximadamente 38 mil pés) era prevista. De acordo com o plano de voo
apresentado, o Legacy foi programado para estar no nível FL380, seguindo em direção
a Manaus, ao passar o eventual ponto de colisão, que foi de cerca de 307
quilômetros (191 milhas) a noroeste de Teres.[22] A tripulação do Legacy afirmou em
seus depoimentos e entrevistas subsequentes que foram autorizados pelo controle de
tráfego aéreo a voar no nível de voo FL370 até Manaus.[22]

Em 10 de dezembro de 2008, mais de dois anos após o acidente, o Centro de


Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos emitiu o seu relatório final,
que descreve a investigação, resultados, conclusões e recomendações.[22] O
relatório do CENIPA inclui uma seção denominada "Conclusões", que resume os fatos
conhecidos e lista uma variedade de fatores relacionados com os controladores de
tráfego aéreo e a tripulação do Legacy.[57][58] De acordo com o CENIPA, os
controladores de tráfego aéreo contribuíram para o acidente por conduzir o Legacy a
uma altitude incorreta e não alertar ou corrigir o erro durante a transferência de
centros. O CENIPA também encontrou erros na forma de como os controladores lidaram
com a perda de contato com o Legacy.[22][58] O CENIPA concluiu que os pilotos do
Legacy também contribuíram para o acidente com a sua incapacidade de reconhecer que
seu transponder foi inadvertidamente desligado, desativando assim o sistema
anticolisão, bem como a sua formação insuficiente e preparação naquela aeronave.
[22][58][59]

Incidentes
No dia 20 de dezembro de 2003, o voo G3-1756 operado por um Boeing 737-700, de
matricula PR-GOO, cumprindo a rota São Paulo-SP a Porto Alegre-RS via Navegantes-
SC, derrapou no momento do pouso no Aeroporto de Navegantes devido a aquaplanagem.
Com a derrapagem a aeronave saiu da pista por cerca de 120 metros e colidiu contra
o muro do aeroporto, resultando em grandes avarias no nariz, motor esquerdo e na
asa esquerda do avião. Porém, apesar do forte impacto, não houve feridos dentre as
149 pessoas a bordo.[60]
No dia 16 de outubro de 2011, o voo G3-1536 realizado por um Boeing 737-800, de
matrícula PR-GUL, ia do aeroporto de Congonhas ao aeroporto Santos Dumont com 95
passageiros quando perdeu parte dos instrumentos de navegação minutos após a
decolagem. O comandante percebeu o problema no momento em que o piloto automático
foi acionado e isso inesperadamente fez reduzir a velocidade e elevar o nariz do
avião, mudando sua posição no ar e causando a perda de sustentação. Contudo, o
piloto recuperou os comandos de imediato e desligou o piloto automático quando o
voo já estava a quase 600 metros do solo. Em seguida o comandante declarou
emergência e solicitou orientações ao controlador de tráfego aéreo para a navegação
do voo até o aeroporto mais próximo. Após algum tempo a aeronave fez um pouso de
emergência no Aeroporto Internacional de Viracopos. Segundo a companhia, o problema
foi ocasionado por um pequeno cabo que deveria estar conectado ao computador de
bordo.[61][62]
Em 25 de setembro de 2015, o voo G3-1668, realizado por um Boeing 737-800, de
matrícula PR-GXP, se preparava para decolar do aeroporto Santos Dumont, no Rio de
Janeiro, com destino ao aeroporto Internacional de Confins, na região de Belo
Horizonte-MG, quando derrapou na pista de taxiamento. Após uma mudança na direção
dos ventos, o controlador de tráfego aéreo do aeroporto orientou o comandante do
voo a mudar de pista. Porém, ao fazer a manobra a aeronave derrapou e saiu da
pista, atolando o trem de pouso no gramado do aeródromo após a cabeceira da pista.
Não houve feridos no incidente.[63][64]
Em 14 de fevereiro de 2016, o voo G3-1415, operado por um Boeing 737-800, matrícula
PR-GXA, cumprindo a rota Brasília-DF a São Paulo-SP, levando 145 passageiros, teve
seu motor direito incendiado. Houve intensas labaredas oriundas da parte de trás do
motor que danificaram a fuselagem e os vidros das janelas próximas ao motor
incendiado. O incidente ocorreu pouco antes da decolagem do aeroporto da capital
federal no momento em que seguia para a pista de taxiamento. Não houve feridos e a
aeronave foi levada para manutenção.[65]
Em 8 de março de 2016, o voo G3-1231 operado por um Boeing 737-8BK, prefixo PR-GOP,
realizando a rota Maringá-PR a São Paulo-SP, levando 162 passageiros, foi obrigado
a retornar ao Aeroporto de Maringá 15 minutos após a decolagem devido a problemas
mecânicos no motor esquerdo que desestabilizou o voo. Os passageiros relataram
terem ouvido um forte estouro e, em seguida, visto chamas saindo do motor esquerdo.
Não houve feridos e a referida aeronave foi encaminhada para manutenção para a
substituição do motor avariado.[66][67]
Em 29 de Abril de 2020, um dos motores do voo 2034, realizando a rota São Paulo-SP
a Salvador-BA, operado por um Boeing 737-700 de matrícula PR-GON, expeliu fogo após
o choque com um pássaro, durante a decolagem em São Paulo. O voo conseguiu retornar
ao aeroporto para os devidos reparos.[68]
Em 20 de fevereiro de 2022, um balão caiu em cima de um avião da companhia que
faria o voo 7682, com destino para Buenos Aires partindo do aeroporto de Guarulhos
(SP). O material, estava com rostos estampados de personagens do SBT. A emissora
disse em comunicado que não patrocina nenhuma soltura ou comercialização de balões.
A GOL disse que a aeronave não sofreu danos e a mesma partiu direto para o seu
destino minutos depois.[69]
Ver também
Varig (2006)
Constantino de Oliveira Júnior
Referências
«Demonstrações financeiras 2021». Gol RI. 14 de março de 2022. Consultado em 20 de
junho de 2022
«Frota». Gol. Consultado em 12 de junho de 2019
«Mapa de Rotas». Gol. Consultado em 4 de janeiro de 2016. Cópia arquivada em 4 de
fevereiro de 2016
«Gol (GOLL4) registra prejuízo líquido recorrente 47% menor no 4º tri de 2022». Ei
Investidor. 8 de março de 2023. Consultado em 7 de abril de 2023
Gol Linhas Aéreas Inteligentes. «Política de Privacidade». Consultado em 10 de
dezembro de 2017. Cópia arquivada em 11 de dezembro de 2017
«Memória». Gol. Consultado em 15 de janeiro de 2016. Cópia arquivada em 16 de
janeiro de 2016
«Azul e Avianca ganham participação de mercado ante Gol e Latam». Valor Econômico.
Consultado em 4 de fevereiro de 2018. Cópia arquivada em 5 de fevereiro de 2018
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janeiro de 2016. Arquivado do original (ZIP) em 8 de Janeiro de 2016
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«Gol encomenda versão "gigante" do novo Boeing 737 MAX - Airway». airway.com.br.
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«Por que tantas empresas aéreas vão à falência no Brasil?». Superinteressante.
Consultado em 21 de julho de 2019. Cópia arquivada em 21 de julho de 2019
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«Nova rota da Gol permite combinar Miami, Orlando e Punta Cana na mesma viagem».
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