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APRENDA A
INVESTIR NA
BOLSA DO ZERO
ÍNDICE
1. O que é a Bolsa de Valores? Origem da Bolsa
Portuguesa. As principais bolsas de valores do
mundo 3
Assim, o objetivo das bolsas de valores é proporcionar aos agentes que intervêm, um
lugar adequado para realizar as suas transacções, onde se reúnem compradores e ven-
dedores, dando lugar à formação de preços dos títulos de oferta pública, de acordo com
a oferta e a procura.
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a prazo. Finalmente, em Janeiro de 1891 e em Outubro de 1901, respectivamente, são
criadas as Bolsas de Valores do Porto (BVP) e de Lisboa (BVL). Em 1891 surge, pro-
vavelmente, a primeira grande crise financeira com características contemporâneas. O
mercado de capitais português é largamente atingido e os reflexos da conjuntura recessi-
va atingem a maior parte dos títulos cotados na BVL, especialmente os da dívida pública
do Estado português.
A BVP reabre em 2 de Janeiro de 1981. A maior parte das sociedades cotadas é naciona-
lizada após o encerramento das Bolsas e quando a BVL reabre definitivamente, apenas
algumas pequenas companhias se encontram cotadas. No mercado primário de valores
mobiliários não se assiste a emissões de ações até 1981. Apenas as obrigações de dívi-
da pública e de empresas nacionalizadas e públicas são emitidas no mercado, com vista
à subscrição pública. Contudo, o financiamento junto do mercado de capitais tem pouca
expressão, quando comparado com o recurso ao crédito bancário e com as transferên-
cias orçamentais por parte do Estado.
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A capitalização bolsista das emissões que compõem o PSI-20 é ajustada pelo free float,
não podendo cada emissão ter uma ponderação superior a 20% nas datas de revisão
periódica da carteira. Devido às suas características, o índice PSI-20 foi selecionado pelo
mercado para servir de subjacente a produtos estruturados, cuja rentabilidade depende,
de uma ou de outra forma, do comportamento do mercado bolsista português.
Na tabela abaixo podemos ver os atuais componentes, e a sua alocação no índice PSI 20:
COMPONENTE ISIN %
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1.3. Euronext
A Euronext formou-se em 2000 é o maior grupo de mercados bolsistas e o mais líquido
a nível mundial. Diariamente, mais de €100 mil milhões são transacionados nas bolsas
da Euronext. Na Europa e nos Estados Unidos, transacionam ações, obrigações e papel
comercial, para além de um leque diversificado de produtos derivados, como sejam futu-
ros, opções e warrants.
É importante mencionar que se fundiu com a American Stock Exchange em 2008 e que
opera entre as 9:30 e as 16:00.
Nesta principal bolsa de valores no mundo, o índice principal é o Dow Jones Industrial
Average (DJIA), este é um índice de mercado de ações que consiste das 30 empresas
mais importantes na Bolsa de Valores de Nova York e Nasdaq. Neste grupo de empresas,
as ações de empresas de transporte e serviços públicos são excluídas.
NASDAQ
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dade de regular os mercados e torná-los mais transparentes, na sequência do pedido do
Congresso dos Estados Unidos para melhorar a segurança.
O índice Nasdaq 100 é composto pelas 100 maiores empresas não financeiras cotadas
na Bolsa de Valores da Nasdaq. Essas empresas devem registrar uma capitalização de
pelo menos 500 milhões de dólares e um volume médio diário de negociação de pelo
menos 100.000 ações.
A Bolsa de Valores de Tóquio é a principal bolsa de valores entre os países asiáticos, foi
fundada em 1878 e atualmente possui mais de 2.500 empresas cotadas.
O mercado acionista de Tóquio é uma das principais bolsas de valores do mundo, pois
conta com cerca de 5 trilhões de dólares em capitalização bolsista e movimenta volumes
próximos aos 4,5 trilhões. O mercado opera entre as 9:00 e as 15:00.
A Bolsa de Valores de Londres é uma das maiores bolsas de valores do mundo e também
a mais antiga, já que foi fundada em 1801. As suas instalações atuais estão localizadas
na Praça Paternoster e são as mais internacionais de todas as bolsas de valores do mun-
do. de 3000 empresas de mais de 70 países).
Essa bolsa passou por inúmeras mudanças importantes, recentemente (em 2011) ela
fundou-se com o grupo TMX.
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Atualmente, a capitalização do mercado de ações é de cerca de 4 trilhões e um volume
superior a 2,5 trilhões de dólares. A sua programação é das 8h às 16h30.
O índice FTSE 100, popularmente conhecido como Footsie 100, é publicado pelo Finan-
cial Times. É composto pelas 100 maiores ações da Bolsa de Valores de Londres. A capi-
talização das empresas que compõem o índice representa 70% do valor total do mercado
acionista de Londres.
A Bolsa de Valores de Hong Kong é a segunda maior bolsa de valores da Ásia. Ela opera:
o mercado de ações, o mercado de derivados de Hong Kong e as câmaras de compen-
sação com empresas tão importantes como a PetroChina, a China Mobile ou o Banco
Industrial da China.
Esta é uma das principais bolsas de valores do mundo porque, ao contrário da Bolsa de
Valores de Xangai, não há controles rígidos sobre os investidores externos. Existem cerca
de 1.470 empresas cotadas com uma capitalização de mercado de cerca de 2.800 biliões
de dólares, com um período de negociação de 9.15h a 16.00h.
O principal índice da Bolsa de Valores de Hong Kong é chamado Hang Seng, que é usado
para registar e monitorizar diariamente as mudanças das maiores empresas de Hong
Kong no mercado de ações. O Hang Seng Index é formado pelas 33 empresas que repre-
sentam 65% da bolsa de valores de Hong Kong.
Bolsa de Shanghái
A Bolsa de Valores de Shanghái é uma das principais bolsas de valores do mundo que
operam de forma independente. Ao contrário da bolsa de valores de Hong Kong, ela não
está aberta exclusivamente a investidores estrangeiros e, portanto, tem controles sobre
as contas de capital fechadas pelas autoridades chinesas.
Os ativos listados na Bolsa de Valores de Xangai são: ações, obrigações (tesouraria, em-
presas corporativas e conversíveis) e fundos. Existem cerca de 1.200 empresas cotadas
com uma capitalização de mercado de cerca de 2.800 biliões de dólares, com um horário
de negociação das 9:30 às 15:00.
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Índice SSE Composite
O SSE Composite é o principal índice da Bolsa de Xangai. Este índice é composto por todos os
ativos (ações classe A e B) que são negociados na Bolsa de Xangai.
A Bolsa de Valores de Toronto é uma das principais bolsas de valores da América do Norte e a
maior do Canadá. A Bolsa de Valores de Toronto é de propriedade do Grupo TMX, líder no setor
de mineração e gás.
Muitas transações são realizadas nesta bolsa de valores, entre as quais podemos encontrar:
troca de obrigações, fundos negociados em bolsa, fundos fiduciários e fundos de investimento.
Na bolsa de valores de Toronto, existem cerca de 1.600 empresas cotadas com uma capitali-
zação de mercado de cerca de 2.500 biliões de dólares, com um horário de 9:30 às 16:00.
Índice S&P/TSX 60
O S&P/TSX 60 é o principal índice da Bolsa de Valores de Toronto e é composto por uma lista
das 60 maiores empresas cotadas, medida por capitalização de mercado. Está dividido em dez
setores económicos diferentes.
Deutsche Börse
A Deutsche Börse Stock Exchange, sediada em Frankfurt, é uma das principais bolsas da Eu-
ropa. É importante mencionar que esta é uma das únicas bolsas de valores envolvidas com or-
ganizações sem fins lucrativos. Atualmente, uma média de 800 empresas internacionais estão
cotadas neste índice.
Índice DAX
O DAX é o principal índice da Bolsa de Valores de Frankfurt, o seu cálculo consiste numa média
aritmética ponderada pela capitalização e inclui os 30 principais ativos cotados nessa bolsa,
selecionados por capitalização e contratação. Nenhum valor pode pesar mais de 20%.
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Australian Securities Exchange
A Australian Securities Exchange opera com produtos como obrigações, ações ou commodities;
com uma capitalização do mercado de ações de cerca de 1.400 biliões de dólares num período
de negociação de 9.50h á 16.12h
Índice S&P/ASX 20
Este é um dos sacos de valores mais antigos do mundo desde que foi formado em 1850. O que
caracteriza este mercado de ações é que ele tem o maior número de empresas cotadas em
todo o mundo, uma média impressionante de 5.500 empresas.
A Bolsa de Valores de Bombaim é uma das principais bolsas de valores do mundo, com uma
capitalização bolsista de cerca de 1.300 biliões de dólares com um horário de negociação das
9h15 às 15h30.
O BSE Sensex é o principal índice da Bolsa de Bombaim , este índice é composto das 30 obri-
gações maiores e mais ativamente negociadas. O BSE Sensex é considerado como o barômetro
mais popular das bolsas de valores da Índia, e é atualmente o mais antigo índice de ações ainda
em uso.
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Voltar ao índice
No mercado de ações, o preço dos ativos será também influenciado pela informação
disponível sobre a empresa emissora, as informações sobre as suas atividades e
resultados.
Todas as ofertas na bolsa de valores são públicas. A partir do momento em que o agente
individual ou a empresa pode conhecer as características da oferta e a situação económi-
ca da empresa que a colocou na bolsa.
• Emissores: estas são as entidades que emitem os títulos que são negociados na bol-
sa de valores.
• Reguladores: são as instituições que supervisionam o bom funcionamento do merca-
do bolsista e ditam normas para o seu controlo.
• Intermediários: através dos quais o investidor pode comprar e/ou vender instrumen-
tos financeiros na bolsa de valores. Existem dois tipos de intermediários:
» Corretores de bolsa
» Agentes de bolsa
• Investidores: são aqueles que investem o seu dinheiro em títulos a fim de obterem
um retorno em troca. Podem ser locais ou estrangeiros e podem ser institucionais
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(bancos, companhias de seguros, fundos de investimento, fundos de pensões) ou não
institucionais (pessoas singulares ou colectivas).
Como negociar uma ordem em bolsa? Também teremos em conta a forma de negociar
as ordens devem de ter uma ordem de prioridade:
• Em primeiro lugar ordena-se pelo preço: no caso de ser uma ordem de compra or-
dena-se de maior a menor, em caso de tratar de uma ordem de venda ordenar-se de
menor a maior.
• No caso de que coincidissem no preço, ordena-se segundo a ordem de introdução,
isto é, a que se tenha emitido em primeiro lugar.
Ordem à abertura
Ordem de mercado
Executa-se ao preço atual do mercado. Quando lança uma ordem de mercado, seja de
compra ou de venda, está a executar a ordem sem especificar o preço; tem como referên-
cia o preço fixado pela bolsa nesse momento, mas pode haver variações consideráveis.
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prioridade sobre outras ordens. Portanto, se temos urgência de comprar ou vender, e
temos uma maior prioridade para que a ordem seja executada, deixando o preço em
segundo plano, é uma boa opção.
• Riscos: basicamente, o maior risco das ordens de mercado é não controlar o preço
de execução. Se precisar de mais de uma contraparte ou ordem do lado oposto para
a executar, pode aumentar as comissões da operação e em ações pouco líquidas ou
em momentos de grande volatilidade. A ordem pode ser executada a preços muito
diferentes dos que estamos a visualizar no mercado.
Ordem limitada
As ordens limitadas permitem-lhe, como o nome sugere, limitar o preço máximo ao qual
pretende comprar ações, ou limitar o preço mínimo ao qual pretende vendê-las. Esta or-
dem só é executada se o preço for igual ou inferior no caso de compra e igual ou superior
no caso de venda. Se não for encontrada uma contrapartida a esse preço, a ordem não é
executada e é mantida à espera de uma contrapartida que cumpra os requisitos.
• Vantagens: a principal vantagem das ordens limitadas é ter a certeza do preço que vai
pagar ou receber com a compra ou venda de ações.
• Riscos: o principal risco de uma ordem limitada é que a ordem nunca seja executada
e, por conseguinte, fica sem comprar ou vender as ações que desejava.
Ordem ao melhor
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Ordem com Stop
Este tipo de ordem não se emite até que a cotação não chegue ao preço que se determi-
nou. Quando chega ao preço, então se converte numa ordem de mercado.
Ordem Stop-Limitada
Este tipo de ordem não se emite até que a cotação não chegue a um determinado preço,
quando chega se converte em uma ordem limitada.
Stop Dinâmico
Tem a vantagem de que o preço do Stop se vai movendo de forma paralela ao preço da
cotação se o movimento é favorável e se mantém quieto se é desfavorável.
Leilão de abertura
O leilão de abertura começa às 7.30 da manhã e finaliza às 8:00, embora finaliza com
um período intervalado de 30 segundos, com o qual a abertura de negociação da bolsa
de valores começa com uma abertura aleatória devido à finalização do leilão de abertura.
Durante o leilão de abertura podem-se introduzir, modificar ou cancelar ordens, mas não
se executam as negociações. Só se mostra o volume e o preço de equilíbrio do leilão.
Quando terminar o leilão de abertura seremos notificados pelo o resultado da execução
das nossas ordens. Se não são executadas, ficam registradas no livro de ordens, o preço
de abertura e o volume negociado são mostrados e o mercado é aberto.
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Leilão de encerramento
É possível comprar no leilão de encerramento, mas sempre ao final. Nunca se pode com-
prar durante um leilão de fechamento, nem um leilão de abertura. Tão só podem-se
introduzir ordens de compra e venda, modificá-las ou cancelá-las. Durante o leilão de en-
cerramento vão-se acumulando ordens que ficam pendentes e são executadas, e quando
finaliza o leilão calcula-se o preço de fecho mediante um algoritmo, e vão ser executadas
todas as ordens que se podem executar a esse preço de fecho. O preço de fecho do leilão
é o preço de fechamento oficial da sessão.
A seguir podemos ver o horário de leilão das bolsas internacionais em hora portuguesa:
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2.5. A que horas abre e fecha a bolsa?
Em Portugal, o horário de abertura da bolsa é às 8:00h, coincidindo com o horário de
abertura das principais bolsas europeias. O horário de negociação é entre as 8:00h e as
16:30h, hora de encerramento. Há também um período de leilão de abertura, mas as or-
dens não são negociadas, no qual os investidores podem introduzir, modificar ou cancelar
ordens. O período de leilão começa às 7:00h da manhã e termina no inicio da sessão, às
8:00h. Na parte da tarde às 16:35h, existe um período adicional de 5 minutos, durante o
qual podem ser efetuadas transações ao preço de fecho.
Pode visualizar uma apresentação dinâmica apresentada pelo Investing- um dos meus
sites favoritos- os horários das praças mundiais para ser mais esclarecedor.
Por exemplo, são 11 horas da manhã neste momento, consigo ver quais são as praças
abertas no momento. No mercado de ações:
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2.6. Vantagens que temos ao investir diretamente na
bolsa
1. Rentabilidade periódica: é uma vantagem muito importante, uma vez que a carteira
de títulos que acreditamos gerará uma rentabilidade com os dividendos das ações.
Devemos ter em mente que o dinheiro obtido pela arrecadação dos dividendos pode-
mos reinvestir na compra de mais ações, ou aplicá-lo ao próprio consumo, dependen-
do das necessidades de cada investidor.
2. Comissões baixas: eles são baixos em comparação com outros ativos, tais como fun-
dos ou despesas de investir em imobiliário, mas de claro que devemos ter em conta
que o cobrado a cada ano ou por transação, dependendo sobre a corretora que usa
para realizar as operações, portanto teremos que nos informar muito bem das co-
missões do corretor antes de começar a investir na bolsa.
3. Total liberdade para investir: Não temos obrigação de comprar ou vender se não que-
remos. Temos Liberdade para fazer as nossas escolhas.
4. Decidir entrar ou sair: Podemos entrar ou sair do mercado a qualquer momento, nos-
sas posições não influenciam em comparação com o tamanho do mercado.
5. Invista em ativos que estão fora dos índices bolsistas: Temos a possibilidade de
investir em empresas muito boas que não cumprem os requisitos de tamanho ou li-
quidez para pertencer a qualquer índice bolsista. Essas empresas tendem a ter maior
rentabilidade. Uma coisa a ter em mente é que as empresas que cumpram os requi-
sitos de capitalização e volume de liquidez são frequentemente introduzidas nos índi-
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ces, mas as suas análises fundamentais são desfavoráveis. Só porque uma empresa
pertence não a um índice principal significa que devemos investir, pois nem todos são
sólidos e rentáveis.
6. Dividendos pagos: Devemos saber que os dividendos pagos pelas empresas não es-
tão refletidos nos índices de ações.
Uma pessoa moderada consegue que os retornos obtidos pelo investimento na bolsa
sejam bons e estáveis, mais do que em qualquer outro investimento, apesar do que a
grande maioria pensa, só que se deve aprender algumas diretrizes simples sem precisar
ter conhecimento prévio.
Este risco está relacionado com as tendências de mercado que afetam os movimentos
que se produzem no mercado, acentuando assim o seu risco. Associado à volatilidade
que enfrenta o mercado de modo geral, e também, a relação com os ciclos económicos.
Este tipo de risco é o mais amplo, e engloba todos os ativos financeiros: obrigações, fun-
dos, ações, entre outros.
Risco de Liquidez
Este risco pode-se dar quando se quer vender ou liquidar uma posição em um determi-
nado valor. Isto pode acontecer já que no momento se pode dar o caso de que não tenha
compradores para esse valor, e a falta de liquidez no mercado nos obriga a vender a um
preço inferior.
Por isso, à hora de investir devemos saber o volume de capitalização da empresa, porque
não é o mesmo investir em uma empresa de grande capitalização e numa empresa com
uma baixa capitalização.
Além disso, devemos analisar o spread (Bid e Ask) da companhia, o qual indica-nos o grau
de liquidez desta.
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Risco Não Sistêmico
Entendemos por risco não sistêmico aquele risco particular de cada empresa. Isto é, o
risco decorrente de fatores próprios e específicos da cada companhia. Este tipo de risco
afeta somente à empresa em si, não ao resto do mercado.
Este risco habitualmente diz-se que é diversificado, porque existe a possibilidade de o re-
duzir ou de o controlar através de uma diversificação adequada, diversificação orientada
a conseguir uma carteira de valores ótima.
Risco Operacional
É aquele que engloba todas aquelas perdas financeiras originadas por falhas ou defi-
ciências que possam sofrer os processos, pessoas, tecnologia, sistemas internos, entre
outros.
Este tipo de risco não tem em conta as perdas originadas por mudanças no meio político,
económico e social.
Por exemplo, pode-se produzir um Flash Crash devido a um erro humano ou um algoritmo
informático.
Risco de Contraparte
Este risco surge quando uma das partes cumpre com a sua obrigação na compra e a
outra parte não o faz simultaneamente.
Elimina-se este risco nas operações levadas a cabo através de um mercado organizado.
No caso dos derivados evita-se por ter uma câmara de compensação (Clearing House),
esta solução não é tão fácil de levar a cabo dada a complexidade das operações de liqui-
dação dos mercados de ações, sobretudo nos mercados OTC (não organizados).
Risco Legislativo
Este tipo de risco não depende diretamente do mercado. Depende do poder legislativo
(parlamento, governo, regulador) de mudar ou criar leis/normas que possam afetar deter-
minados setores ou ao mercado de modo geral. Sempre se deve de ter em conta antes de
investir as leis pendentes que ao ser promulgadas possam afetar de maneira negativa ao
valor anteriormente selecionado
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Risco-preço
É um dos riscos que o investidor costuma ter mais em conta, já que uma diminuição no
preço pode fazer com que o seu investimento perca valor. Principalmente o preço de um
investimento reflete-se através dos diferentes fatores que afetam a oferta e a procura.
Risco de Inflação
Mede a sensibilidade que pode ter os seus investimentos às possíveis mudanças sofri-
das pelas taxas de juro. Principalmente este risco afeta aos investimentos que oferecem
rendimentos fixos, como podem ser obrigações ou ações preferenciais.
A todos estes riscos, há que somar outro tipo de riscos menos habituais como podem ser:
ataques terroristas, catástrofes, guerras, entre outros. Outro tipo de acontecimentos não
controláveis que podem afetar o preço das ações.
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As empresas cotadas na bolsa têm geralmente o seu capital social dividido num grande
número de ações, para que qualquer pessoa possa comprar um certo número de ações
na bolsa de valores do país em que está cotada. Ao fazer isso, essa pessoa torna-se pro-
prietária de uma parte (ação) desse negócio. No entanto, a sua percentagem de partici-
pação na empresa será provavelmente muito baixa e não terá poder suficiente para impor
a sua vontade na gestão da empresa.
Deve tratar o seu investimento em ações como qualquer outro negócio de que seja
proprietário. Se confiamos num negócio que funciona e até cresce, porque não tornar-se
um proprietário? Por outro lado, se tem um negócio onde não tem boas perspectivas
para o futuro, a coisa mais lógica a fazer seria vendê-lo, mesmo que isso signifique per-
der dinheiro, já que poderia perder mais se continuar dentro. No caso das ações, e como
veremos mais adiante, o investimento por fundamentos baseiam-se, em menor ou maior
grau, neste argumento.
Para uma empresa, estar cotada na bolsa permite-lhe ser mais visível aos seus possí-
veis clientes, obter melhores condições de financiamento e um certo prestígio. Para
os clientes, fornecedores e investidores de uma empresa, estar cotado na bolsa é uma
garantia de transparência e solvência.
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O que determina o valor de uma ação?
O valor de uma ação é determinado pela oferta e procura desta empresa no mercado:
quando uma empresa é colocada em bolsa, emite uma quantidade específica de ações;
se estas tiverem mais compradores do que vendedores, o seu preço aumentará e vice-ver-
sa; se não existir uma procura suficiente na bolsa que esteja interessada na compra des-
tas ações, o valor será diminutivo.
O ETF se comporta como uma ação, uma vez que o seu preço é calculado levando auto-
maticamente em conta a ponderação dos valores que ele contém. Por essa razão, pode
comprar e vender exatamente como uma ação. A negociação ocorre dentro do mercado
em que cada ETF negocia.
A sua principal vantagem é que eles têm comissões muito baixas derivadas dos baixos
custos de transação. A tributação dos ETFs é igual às ações. Por outro lado, alguns ETFS
têm a desvantagem de não replicar o índice exato em questão. Para isso, devemos anali-
sar o Tracking erro na ficha técnica do ETF.
São produtos alavancados, o que nos permitem operar com menos capital do que o ne-
cessário para realizar a mesma operação no mercado de ações. Eles dão a possibilidade
de investir para cima (posições longas) e investir para baixo (posições curtas), obtendo
como lucro ou perda a diferença entre o preço do ativo no momento da abertura e fecha-
mento da posição. Portanto, os CFDs permitem obter resultados com quedas de mercado
e realizar operações de hedge.
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Como funcionam?
O emissor dos CFDs (ou seja, o intermediário financeiro) paga à Bolsa o valor total da
compra das ações e, no mesmo momento em que a compra é feita, emite um contrato de
CFD em favor do investidor. Com isso, está convertendo o movimento do stock em liqui-
dações diárias para diferenças na sua conta.
Se o investidor não vender o seu CFD no final da sessão, o intermediário financeiro apli-
cará uma taxa de juro que é normalmente (Euribor + um diferencial) / 365. Uma vez que o
intermediário é aquele que realmente possui as ações, é um dinheiro que tem imobilizado
e não pode obter qualquer retorno, por isso, para cada dia que o investidor não vender seu
CFD, esses juros serão aplicados.
Tipos de CFD
• CFD com comissão fixada pelo emissor. O emissor define o preço para compra e
venda e o cliente deve aceitá-lo se quiser abrir uma posição. Não há profundidade
de mercado, apenas um preço de compra e um preço de procura com um diferencial
entre os dois sempre superior ao da Bolsa de Valores. O emissor obtém seu benefício
do diferencial entre o preço da comissão e o preço real da troca com o qual pode ser
coberto instantaneamente. O investidor paga mais do que no mercado de ações se
quiser comprar, e recebe menos se quiser vender. Na maioria dos casos, os correto-
res que oferecem este tipo de CFDs dão uma mensagem enganosa dizendo que eles
não cobram comissões. É verdade, mas porque eles se beneficiam com os preços de
execução.
• CFD com acesso direto ao mercado (transparente). Uma operação deste tipo provo-
ca uma operação real na Bolsa e a profundidade do mercado que é usada para contra-
tar, é a mesma para a negociação de ações, a carteira de pedidos de bolsa de valores.
O investidor pode ver suas ordens e execuções no ticker do Exchange. Ao entrar em
uma ordem de CFD, ela irá diretamente para o mercado em nome do emissor, o que
converte a operação em liquidações para diferenças.
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nanceiros, bem como títulos e letras do tesouro, ações, índices de ações ou moedas. Há
também contratos baseados em energias, como petróleo e gás natural.
Os futuros podem ser usados por grandes empresas que buscam cobertura para algu-
mas das suas operações internacionais.
Um exemplo seria uma decidida multinacional agrícola para comprar futuros de milho
pensando que o preço pode ir acima do mercado em uma determinada data no futuro e
contratar através do futuro, uma espécie de contrato de seguro que lhes garante um preço
de compra estipulado.
A primeira coisa a fazer é procurar uma corretora. Hoje em dia, os bancos tradicionais já
começam a ter as suas corretoras, no qual permite a qualquer conta bancária comprar
ações. Tipicamente, um corretor é uma pessoa física ou uma empresa que atua como
intermediário entre compradores e vendedores, e o seu lucro é nas comissões que eles
cobram para realizar as compras e vendas das ações. É necessário possuírem uma li-
cença para realizarem este tipo de operações financeiras.
Encontrar uma corretora é fácil, por exemplo, pode pesquisar facilmente na Internet, há
muitos fóruns ou blogs de pessoas que recomendam bons corretores, bem como você
pode, por sua conta, procurar empresas e observar as condições que elas oferecem, pode
também pedir conselhos ou opiniões às mais diversas pessoas. Quando tomar a sua
decisão, tente escolher uma corretora que ofereça uma comissão competitiva e certifi-
que-se de que está em conformidade com todos os regulamentos para poder negociar.
A nossa intenção deve ser escolher uma corretora que ofereça uma comissão compe-
titiva e, claro, devemos ter a certeza que a mesma cumpre todos os regulamentos para
operar no mercado financeiro.
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Agora vem o segundo passo, já escolhemos a nossa corretora, agora devemos criar uma
conta com ”eles“. Se escolher uma corretora através da Internet, deve se registar, criar
uma conta na sua página e enviar a documentação solicitada no seu endereço que deve
ser assinada. Podemos também escolher o nosso Banco para fazer de intermediário no
momento da compra de ações, com elas é tão fácil como consultar as etapas que você
deve tomar para começar a operar.
Uma vez que a conta é feita, pode começar a investir no mercado de ações, pode comprar
e vender ações sempre que quiser, claro, que deve examinar as despesas que terá nas
operações, para que a rentabilidade seja o maior possível.
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4. Perfil de Investidor
Uma coisa que devemos fazer antes de ir a um intermediário financeiro e considerar
quais os riscos que estaríamos dispostos a assumir e os retornos que esperamos al-
cançar após as decisões de investimento que tomamos, devemos estar cientes de qual é
o nosso perfil de investidor.
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4.3. Como determinar o seu perfil como investidor?
• Qual é o meu ponto de partida? É sobre a definição da sua situação financeira atual:
receitas, despesas, dívidas, capacidade de poupança atual e futura …
• Quais são os meus objetivos concretos? É essencial determinar quais são os seus
objetivos financeiros, de maneira realista e concreta. Por exemplo, “alcançar indepen-
dência financeira” pode ser muito difuso e pouco operacional. No entanto, “poupar
15.000 euros em três anos para fazer um curso no extrangeiro” é um objetivo específi-
co: inclui tempo, quantidade e propósito.
• Quanto tempo eu tenho para atingir a meta? Essa resposta depende da anterior e
ajudará a determinar o tipo de produtos que podem interessá-lo.
• Qual o nível de risco que estou disposto a tomar na estrada? Esta questão tem um
componente objetivo (a sua capacidade financeira, o que pode se dar ao luxo de per-
der) e um subjetivo (o seu conhecimento financeiro, o seu modo de ser e como isso
influencia a sua tolerância ao risco).
• Preciso de conselhos? Os produtos de investimento e as operações de mercado são
cada vez mais complexos e exigem atenção constante e acompanhamento, por isso,
pode ser aconselhável recorrer à orientação dos profissionais. Se decidir ir a um pro-
fissional para aconselhá-lo pessoalmente, ele deve ser responsável por determinar o
seu perfil de investimento.
Conhecer o perfil do investidor não é fácil, pois envolve a avaliação de elementos subje-
tivos difíceis de quantificar, o que talvez nem seja considerado em profundidade. Não há
classificação exata, com perfis absolutos, em que um investidor se encaixa perfeita-
mente. O facto de ser considerado como um investidor conservador não significa que, a
qualquer momento, não seja conveniente investir parte da economia em produtos des-
tinados a investidores mais agressivos. A passagem do tempo, mudanças na situação
financeira e outras circunstâncias pessoais, incluindo as experiências acumuladas, fazem
com que o perfil do investidor sofra modificações.
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Para criar uma carteira de ações, o perfil e os objetivos da carteira devem ser definidos,
para que sejam mais adequados ao investidor (proprietário da carteira). O investidor pre-
cisa conhecer o seu perfil de risco e o seu horizonte de tempo.
O perfil de risco é geralmente medido pelo binómio retorno / risco. Se tem um perfil mais
agressivo, normalmente condicionado por idade e riqueza, terá um portfólio mais arris-
cado (grandes perdas possíveis) em troca de poder gerar retornos mais altos (grandes
possíveis benefícios). Se tiver um perfil de risco mais conservador, terá um portfólio me-
nos arriscado (pequenas perdas possíveis) em troca de sacrificar maiores retornos futu-
ros (pequenos benefícios possíveis).
Objetivos da carteira
Todo portfólio deve ter certos objetivos. Os principais a serem definidos são a sua re-
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ferência e o horizonte temporal. A referência é o índice, ativo ou rentabilidade apropriado
com o qual deve comparar a sua carteira para verificar qual desempenho está tendo em
termos relativos. Por exemplo, uma carteira focada na preservação de capital, em vez
de altos retornos (perfil de risco conservador) poderia ter um retorno anual da meta de
inflação de mais de 2%. O objetivo de uma carteira mais agressiva poderia ser vencer o
SP500.
O outro ponto fundamental é definir o seu horizonte de tempo, isto é, saber quanto tem-
po precisará sem precisar desse dinheiro para que seja investido e por quanto tempo
precisará tentar alcançar o seu objetivo. Como mencionado no início, o investimento no
mercado de ações demonstrou ser o mais rentável a longo prazo; portanto, quanto maior
o seu horizonte de tempo, mais possibilidades tem para gerar lucratividade.
Isso é essencial, pois os mercados são normalmente cíclicos e têm momentos de alta
e baixa. Historicamente, os momentos de alta sempre foram mais prolongados do que de
baixa, portanto, investir no mercado de ações a longo prazo é uma boa opção. Portanto,
uma carteira de ações deve ser adaptada a cada momento do mercado para que ele tenha
um melhor desempenho relativo.
Em momentos em que há um longo ciclo de alta, temos que equilibrar a carteira para
pesar mais em ações de empresas defensivas e em liquidez. Após um período de baixa,
teríamos que reduzir a liquidez para ponderar mais as ações, e que elas tenham um perfil
mais agressivo. Essa é uma das atividades mais difíceis de realizar ao gerir uma carteira,
é necessário levar em consideração muitos dados macroeconómicos e a experiência do
investidor desempenha um papel crucial. Saber exatamente onde está no ciclo é muito
29
difícil, mas saber em que parte não está não é tão difícil, portanto, é recomendável focar
nela para reduzir os riscos antecipadamente.
Uma parte que muitas vezes passa despercebida por muitos é o controle dos custos da
carteira, pois, se não os controlar, uma pequena diferença pode causar grandes perdas
de lucratividade a longo prazo. Os principais custos a serem observados são a tributação
sobre ganhos de capital e as comissões cobradas por para poder criar uma carteira de
ações, como a comissão de compra ou custódia.
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O facto de se utilizar um corretor é porque nos permite aceder ao mercado, além de ter
certas vantagens. Em primeiro lugar, eles conhecem o mercado e dispõem das relações
que estabeleceram com as contas potenciais. Em segundo lugar, os corretores têm os re-
cursos e ferramentas para atingir a maior base de compradores possível. Antes de contra-
tarmos os serviços de um corretor, devemos certificar-nos de que estes tenham a licença
em ordem.
Se está apenas a começar, certamente se perguntará que tipo de comissões uma corre-
tora lhe pode cobrar. A seguir, explicamos de uma forma simples:
31
3. Comissão de transferência de instrumentos financeiros entre contas: comissão
cobrada pela transferência dos instrumentos financeiros registrados na conta de um
investidor para outra conta. No caso de transferências entre contas de diferentes in-
termediários financeiros, esta comissão não é cobrada, normalmente, pelo IF para o
qual a conta é transferida.
4. Comissão de emissão de certificado para participação em assembleia-geral: co-
missão cobrada pelo intermediário que incide sobre a emissão de um certificado des-
tinado a comprovar a titularidade das ações e possibilitar o exercício do direito de voto.
Este custo tem normalmente um valor fixo por cada certificado emitido.
5. Comissão de pagamento de dividendos: comissão cobrada pelo intermediário sem-
pre que é depositado na conta do investidor o valor dos dividendos correspondentes
às ações de que é titular. A comissão pode incluir despesas de porte e expediente.
6. Comissão de pagamento de rendimentos de obrigações: comissão análoga à co-
missão de pagamento de dividendos - sempre que o intermediário financeiro credita
na conta do investidor os rendimentos das obrigações de que este seja titular.
7. Comissão referente a eventos societários: comissão cobrada pelo intermediário
sempre que o investidor exerce direitos inerentes aos valores de que é titular como
por exemplo, a participação em aumentos de capital, cisões ou fusões da sociedade.
Fonte: CMVM
Para além das comissões, os investidores terão ainda de suportar as taxas ou impostos
correspondentes.
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Na maioria deles, será necessário realizar uma análise fundamental para determinar se as
ações, de uma ou outra empresa, são apropriadas para a estratégia de investimento que
seguimos.
Isso não significa que as ações de uma empresa só possam ser acomodadas em um
tipo de estratégia. Por exemplo, uma empresa adequada para a estratégia baseada em
dividendos também pode se encaixar em um portfólio Buy and Hold.
Value Investing tenta aproveitar ao máximo as diferenças que o mercado oferece entre
preço e valor intrínseco. O objetivo desse tipo de investimento é comprar ações quando
elas cotam com um desconto significativo em relação ao valor intrínseco, ou seja, com
uma importante margem de segurança. Posteriormente, as ações serão vendidas quando
atingirem o valor intrínseco ou quando excederem em uma determinada percentagem,
por exemplo, 10%. Em resumo, o investimento em valor consiste em comprar barato e
vender caro.
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Para encontrar o valor intrínseco, valor para o qual uma empresa deve citar, devemos rea-
lizar uma análise fundamental das demonstrações financeiras da empresa em questão.
Só então podemos saber quando estamos comprando com desconto.
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7.6. Estratégia Buy & Hold
A estratégia Buy & Hold consiste em comprar ações e mantê-las a longo prazo. Isto
implica que as empresas escolhidas devem ter vantagens competitivas e que a priori as
manterão a longo prazo.
Neste tipo de investimento, os preços de compra são menos importantes, uma vez que
uma alta reavaliação é perseguida a longo prazo. A única razão para vender essa estraté-
gia é a deterioração dos fundamentos da empresa, o que implicaria perda de vantagens
competitivas e queda no crescimento da empresa no longo prazo.
Em suma, a Buy & Hold investe em empresas excepcionais, embora cotam a preços ele-
vados, e nunca as vende. De acordo com Warren Buffet, é melhor comprar empresas
excepcionais a preços razoáveis em vez de empresas normais a preços de “barganha”.
As melhores empresas para levar a cabo esta estratégia são empresas com benefícios
estáveis, aumentando ano após ano. A exigência de investir em empresas desse tipo é o
rendimento de dividendos e sua sustentabilidade.
35
Dogs from Dow
Esta estratégia de investimento consiste em ter, no início de cada ano, uma ponderação
de 10% na carteira das 10 empresas com maior rendimento de dividendos.
No entanto, a natureza das empresas cíclicas faz com que elas tenham lucros irregulares
de um ano para o outro, pois geralmente dependem do preço de uma matéria-prima. Por
essa razão, investir em empresas cíclicas geralmente é feito no médio prazo, tentando
determinar os momentos baixos e altos do ciclo de compra e venda.
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Para fazer um pouco mais fácil, usaremos o motor de busca Yahoo Finance para ver os
dados das empresas.
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Na seção “Finance”, podemos encontrar as contas que nos interessam:
• Demonstração de Resultados
• Balanço Patrimonial
• Demonstração de fluxos de caixa
Uma coisa fundamental, concorda comigo é que a empresa ganha dinheiro. Podemos
ver isso de diferentes maneiras. Retirando o resultado líquido, lucro líquido por ação, fluxo
de caixa livre, ganhos do proprietário, ebitda, etc. Como não queremos complicar, use o
resultado líquido e voilá. Encontrará esse resultado líquido na seção “Demonstração de
resultados“:
Aqui, mostra os resultados e os lucros da AAPL por ação, e não no total. No final do dia,
é o mesmo, mas expresso de forma diferente. Observe que, no final, acho um pouco o
mesmo para obter os ganhos do acionista, que o lucro por ação (earnings per share), que
o fluxo de caixa livre, que a magnitude é. O que eu quero é que os dados sejam positivos.
Mais adiante, veremos qual a magnitude que mais nos interessa e por quê.
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Essa empresa, por exemplo, também possui lucros positivos maiores que zero. Estamos
mais interessados em gráficos como AAPL do que os desta empresa, mas pode ver que
cada empresa terá os seus próprios números.
Esta empresa não nos interessaria porque os resultados são praticamente inexistentes
ou negativos.
Algumas empresas pagam dividendos de maior valor aos resultados. Que isso seja feito
em tempo hábil não é tão preocupante quanto é feito como regra periodicamente. Uma
empresa pode pagar em tempo hábil um dividendo superior ao benefício daquele ano (do
qual não gosto) e poder voltar ao normal. A situação de pagar mais dividendos indefini-
damente do que a empresa teve resultados. Isso pode ser visto na seção “Cash Flow” do
Yahoo Finance e na conta “Dividendos pagos”. Esses dividendos não devem ser maiores
que o lucro líquido sobre o qual já falamos. Vamos ver alguns exemplos disso:
Esta empresa de topo tem resultados de cerca de $ 5,5 por ação e paga $ 1,7 por ação. É
uma situação favorável para a empresa, pois possui resultados suficientes para pagar aos
acionistas na forma de dividendos. Se os resultados fossem menores ou os dividendos
fossem maiores, não teríamos uma linha amarela abaixo das linhas de lucro.
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Esta empresa de topo decidiu em 2011 começar a distribuir dividendos. Até então, ele
não distribuía dividendos. E quando começou a distribuí-los, foi um valor que poderia ser
distribuído, porque é menor que o lucro da empresa.
Esta empresa está passando por problemas. Além de distribuir mais dividendos do que o
lucro líquido da empresa, o lucro líquido foi negativo.
O passo número 4 para fazer uma boa análise fundamental é verificar se a empresa é
rentável. Pode ter resultados , mas como sabemos se existem resultados suficientes ou
poucos? Olhando para dois jogos simples, podemos ver isso. O primeiro jogo a ver seria o
total de ativos (ou Total assets em inglês), e o encontramos em “Balanço”:
O segundo jogo é o lucro líquido que já vimos. Quando tivermos o item Total assets e de
net income, aplicamos a fórmula de:
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O resultado pode ser expresso em 1 ou percentagem. Se estiver em percentagem, procu-
ramos empresas com mais de 5% dessa proporção. Se quisermos vê-lo em até 1, então
0,05. Essa proporção que configuramos é chamada de “ROA” e nada mais é do que a re-
lação entre o lucro da empresa e os ativos. Vamos ver alguns exemplos:
Nesta empresa, pode ver como o ROA é sempre superior a 5%. Nos interessa.
Renda que precisamos crescer ao longo do tempo. A rentabilidade também é ideal, mas
chega um momento em que é muito mais complicado para a empresa continuar ganhan-
do eficiência. Por esse motivo, tentaremos encontrar empresas com crescimento nos
dois casos. Se não o encontrarmos nos dois casos, pelo menos estará na receita.
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Algo parecido com a empresa no gráfico anterior não nos interessa mais diretamente,
porque onde precisamos de crescimento com lucro, a empresa não tem crescimento.
A empresa acima realmente nos interessa. É verdade que em 2013 houve um revés, mas a
partir daí aumenta a rentabilidade e lucra muito. Uma das coisas mais importantes numa
análise fundamental não é apenas verificar se a empresa está certa ou errada no nível das
contas, mas também é tremendamente importante para o crescimento da empresa.
Numa boa análise fundamental, uma parte essencial é a dívida, uma vez que a dívida
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pode transformar uma empresa com futuro em ruína, se não for tratada com cautela.
Especificamente, vamos analisar duas coisas.
Primeiro, veremos os anos que levaram para pagar a dívida que tenho com a receita.
Antes de tudo, se eu tenho um negócio com o qual tenho uma renda de 10 milhões e devo
20 milhões, não parece que haja muitos problemas nessa parte. Agora, se eu tenho um
negócio com o qual ganhei 10 milhões, mas devo 2.000 milhões… O problema é muito
maior. No primeiro caso, dedicar 100% da renda ao pagamento da dívida levaria 100%
para pagar dois anos. No segundo caso, 200 anos.
Não gosto que a proporção seja maior que 4 em geral. Já sabemos que empresas espe-
cíficas em determinados setores podem ter maior alavancagem e nada aconteceria tam-
bém. Mas, como regra, não gosto de mais de um 4. Desse modo, teríamos que conhecer
a dívida em uma análise fundamental básica. Vamos ver exemplos:
Essa empresa possui uma dívida de longo prazo em relação aos ativos sociais controla-
dos, mas os dados dos anos em que a dívida será paga são muito altos. Pode simples-
mente ser perdoado se for uma empresa com muito crescimento e, num futuro próximo,
espera aumentar seus lucros. Mas seria claramente muito endividado.
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Essa empresa tem pouca dívida em relação aos ativos sociais e também levaria alguns
anos para reiterar a sua dívida. Gosto de empresas desse estilo quando faço uma análise
fundamental.
Se o resultado dessa divisão for menor que o preço atual das ações, inicialmente não
seria uma avaliação atraente para nossa análise fundamental e a descartaria. Para obter
os dados de lucro por ação, voltamos ao Yahoo Finance e clique na guia “Estatísticas” ou
“Estatísticas”:
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Pegando num exemplo o valor da PG (Procter & Gamble), que custa 96,63 dólares. Bem,
agora divido o EPS da empresa (lucro por ação ou EPS) pelo retorno médio do título de 10
anos e recebo: 4,11 / 0,075 = $ 54,80 por ação.
Como o preço atual da empresa é superior ao preço da divisão, posso concluir que a em-
presa não é muito barata. Eu usei 0,075 no denominador da fórmula. Uso 0,05 quando a
empresa é muito boa, seguindo os critérios que vimos nos pontos anteriores.
Quando ele atende aos pontos vistos, mas não tem tanto crescimento ou está um pouco
mais endividado do que gostaria, etc., uso 0,06.
Para a Procter and Gamble, possivelmente usar um 0,06 seria mais correto, mas ainda
custaria $ 68,5. Longe do valor que tem agora no mercado. Também não supera o valor
intrínseco que a fórmula lança. É simplesmente um guia. Então seria necessário analisá-lo
com outros modelos mais complexos e mais eficientes, mas, por enquanto, para fazer
uma primeira análise fundamental, está razoavelmente bem.
Simplesmente seguindo as 7 etapas descritas acima, Pode fazer uma análise fundamen-
tal muito melhor do que a maioria dos investidores que desejam investir no mercado de
ações e fazer uma pseudo-análise fundamental.
Ao avaliar uma empresa como fundamental, devemos focar nossa análise no balanço da
empresa, na demonstração de resultados e na demonstração dos fluxos de caixa. Vamos
ver quais são alguns dos rácios mais relevantes ao analisar uma empresa por fundamen-
tos, bem como ver os principais conceitos da demonstração de resultados.
1. PER: mede a relação entre o preço da ação e o lucro por ação (EPS). É o número de
vezes que o benefício está contido no preço da ação. Ou seja, que o PER de uma em-
presa é 10 significa que não teremos compensado o investimento inicial até que dez
anos tenham passado a acumular lucros. O PER reflete a avaliação de uma empresa
em relação ao seu setor ou a sua média histórica.
2. Dividend yield: É um indicador que é obtido através do quociente entre o dividendo por
45
ação (APD) e o último preço da ação. Portanto, quanto maior, melhor. Se investirmos
em uma empresa que tenha dividend yield de 5%, isso significa que receberemos 5%
apenas para o pagamento de dividendos.
3. EV/Ebitda: É uma relação que compara o valor de uma empresa com os benefícios
brutos antes de juros, impostos, amortizações e depreciações. É uma medida de ava-
liação que nos ajuda a comparar empresas do mesmo setor.
4. Price to book value: é a relação preço / valor contabilista. Para calculá-lo, levaremos
em conta o valor do preço da ação (valor a preços de mercado) entre o valor conta-
bilista da mesma ação. Se o valor deste indicador for alto, isso significa que a ação é
cara no mercado de ações.
5. ROE: É o retorno dos capitais próprios. Para obter esse rácio, dividiremos o benefício
depois de ter pago os juros da dívida entre o patrimônio líquido (equity). Este indicador
mede o retorno do acionista.
6. Fluxo de caixa livre/Capitalização de mercado: é a rentabilidade do fluxo de caixa em
relação ao valor de mercado. É o que a empresa recebe em dinheiro. Pode comparar o
desempenho de um título para saber se o seu valor é atraente.
7. Retorno por dividendo: mede a percentagem do preço de uma ação que vai para os
accionistas sob a forma de dividendos, todos os anos.
8. Lucro líquido (milhões): este é o lucro que permanece na empresa depois de cobrir
todas as despesas e impostos.
9. BPA: é a parte do lucro que corresponde a cada ação de uma empresa, nós indica a
rendibilidade da empresa.
Em algumas etapas simples, veremos o que devemos levar em conta e quais são as
principais ferramentas usadas para analisar o gráfico de uma ação usando a plataforma
Clicktrade. A primeira coisa que devemos levar em conta é o ativo que queremos analisar
é o volume que negocia diariamente. Uma vez que sabemos o tamanho e a liquidez da
empresa, precisamos saber quanto da nossa operação estamos dispostos a perder.
Quando fazemos uma análise técnica, definimos os níveis de preço no gráfico, por isso
devemos sempre ter em mente a perda máxima possível por transação, bem como os
benefícios esperados.
Uma vez que tenhamos claro o tamanho da empresa e nosso risco por operação, te-
mos que esclarecer qual é o nosso horizonte de investimento, ou seja, por quanto tempo
achamos que temos a operação em aberto. Embora às vezes marcamos os níveis e a
operação possa ser aberta o quanto for necessário (até que o preço atinja certos níveis), é
46
importante saber se o nosso objetivo é, em princípio, para os próximos minutos, próximas
horas ou mesmo dias ou meses Quanto menor o nosso espaço temporário, mais temos
que especificar o gráfico.
• Espaço temporal dos gráficos: Vá de um espaço temporário maior para gráficos me-
nores (mensal, semanal, diário e finalmente intradiário, se necessário).
• Escala do gráfico: geralmente usaremos a escala logarítmica.
• Tipo de figura: podemos usar gráficos de linhas, barras, velas japonesas … Neste
exemplo, vamos usar gráficos com velas japonesas, porque eles nos dão mais infor-
mações do que o gráfico de linhas.
• Não saturar os gráficos com muita informação.
• Dividendos: É conveniente saber se o gráfico inclui dividendos ou não no momento de
fazer a análise com preços históricos.
Para começar, a primeira coisa é ter uma plataforma que permita análises técnicas
avançadas. Devemos ter em mente o seguinte:
Indicadores
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dias (linha MACD) à média móvel exponencial de 12 dias, resultando na média móvel
exponencial de 9 dias do próprio MACD (denominada também de linha de sinal). Este
indicador tem então como propósito identificar momentos importantes resultantes
da convergência e divergência destas médias móveis e que poderá ter várias interpre-
tações.
3. Indicadores de tendência. Media móvel ponderada: tenta atribuir uma importância
progressiva aos preços mais recentes em relação aos preços mais antigos que são
calculados. O objetivo é suavizar as séries de preços, assim como a média móvel
exponencial, embora com diferentes ponderações. É calculado oferecendo uma série
de ponderações que diminuem à medida que o preço vai sendo mais antigo, de modo
que o último preço será o que mais pondera e o último preço é o que menos pondera.
As ponderações dos dados mais recentes são mais elevados do que no caso do MM
Exponencial.
4. Indicador de volume que nos indica a quantidade de títulos negociados num período
escolhido ( intradia, dia, semana...). De acordo com a teoria de DOW, o volume deve
acompanhar a tendência. A magnitude do volume é indicativa da consistência do mo-
vimento
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manual de análises técnica.
48
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Antes de começar com os dados a serem levados em consideração para fazer uma se-
leção apropriada de valores, devemos entender que nos mercados de ações são peque-
nas e grandes empresas, e que as pequenas empresas geralmente têm mais potencial
de crescimento e, consequentemente, os seus múltiplos são geralmente mais exigentes.
Mas, como veremos, tudo depende. Para evitar contradições, é interessante comparar os
múltiplos de uma empresa com os do setor e também com dados históricos, bem como
futuras previsões.
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O PER é uma das métricas de avaliação mais usadas, em que o numerador é o preço da
ação e o denominador são os lucros por ação.
Observe que o múltiplo PER é igual à proporção entre o valor patrimonial e o lucro lí-
quido, no qual o numerador e o denominador são ambos divididos pelo número de ações
totalmente diluídas. Os múltiplos PER estão geralmente na faixa de 15.0x a 30.0x.
• Se o PER estiver entre 0 e 10, pode ser que a ação esteja subvalorizada ou que as
expectativas dos lucros da empresa não sejam boas.
• De 10 a 17 é geralmente o mais adequado para a maioria das empresas.
• De 17 a 25 pode ser porque os investidores antecipam um aumento nos lucros em
seguida ou que as ações estão supervalorizadas.
• Um PER de +25 deve-se principalmente ao facto de os preços estarem inflacionados,
geralmente devido às elevadas expectativas de crescimento dos lucros futuros.
É especialmente útil para avaliar ações que têm fluxo de caixa positivo. Relaciona a ca-
pitalização de mercado com o lucro líquido, depreciação e amortização.
Quanto menor esse índice, menor o valor de mercado em relação ao valor da empresa.
Price to Sales
Abreviado como P/S ratio ou PSR, o rácio preço/vendas também é conhecido como “múl-
tiplo de vendas” ou “múltiplo de receita”.
Este rácio é mais relevante quando usado para comparar empresas do mesmo setor. Um
rácio baixo pode indicar uma subvalorização possível, enquanto um rácio que está signifi-
cativamente acima da média pode sugerir uma supervalorização.
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Price to Levered Free Cash Flow
Se uma empresa já possui um montante significativo de dívida, e tem pouco dinheiro após
cumprir suas obrigações, pode ser difícil para a empresa obter financiamento adicional de
um credor.
As empresas usam a relação entre preço e valor contábil para comparar o mercado de
uma empresa com o valor contabilístico, dividindo o preço por ação pelo valor contabilís-
tico por ação. Algumas pessoas sabem disso como a relação preço-capital.
Um rácio P/B mais baixo pode significar que a ação está subvalorizada. No entanto, isso
também pode significar que algo está fundamentalmente errado com a empresa. Como
na maioria dos rácios, isso varia de acordo com a indústria.
Price to Customer
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9.3. Múltiplos baseados no valor da empresa
Em vez de dividir a capitalização de mercado por outro parâmetro, como é feito em múl-
tiplos baseados em capitalização, eles usam a soma da capitalização de mercado e a
dívida financeira da empresa como o numerador .
O rácio de EV / EBITDA é utilizado para comparar o valor total de uma empresa com o
valor do EBITDA que ganha anualmente. Essa relação informa aos investidores quantas
vezes o EBITDA eles têm que pagar, se eles adquirirem todo o negócio.
O EV-to-sales oferece aos investidores uma medida quantificável de quanto custa com-
prar as vendas da empresa. Por vezes o rácio é feito pelo preço da ação e não pelo EV.
Geralmente, um menor EV/S significa que uma empresa é considerada mais atraente ou
menos valorizada. A medida EV-to-sales pode ser negativa quando o dinheiro da empresa
é maior do que a capitalização do mercado e a estrutura da dívida, sinalizando que a em-
presa pode essencialmente ser comprada com o seu próprio dinheiro.
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O Free Cash Flow não alavancado (UFCF) é o FCF atribuível a todos os fornecedores de
capital (acionistas e detentores de dívida). Para calcular o UFCF, comece com o lucro ope-
racional (EBIT). Observe que o EBIT é um valor não-alavancado porque é calculado antes
da despesa de juros. Em seguida, subtraia impostos para gerar EBIAT [= EBIT × (taxa de
1 − taxa)]. Em seguida, adicione novamente a despesa de depreciação e subtraia o CapEx
e a mudança no capital circulante (NWC).
O rácio PEG é simplesmente a relação PER dividida pela taxa de crescimento de Lucros
por ação esperado, e geralmente está na faixa de 0,50x a 3,00x.
Os rácios PEG são mais flexíveis do que outros rácios, pois permitem que o nível esperado
de crescimento varie entre as empresas, facilitando a comparação entre empresas em
diferentes estágios dos seus ciclos de vida. Não há um cronograma padrão para medir o
crescimento esperado dos lucros por ação, mas normalmente usa-se uma taxa de cresci-
mento de longo prazo ou de 5 anos.
53
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Em suma, ter uma percentagem da carteira de caixa nos permite aproveitar melhor as
oportunidades oferecidas pelo mercado em todos os momentos. Obviamente, essa per-
centagem de dinheiro não precisa ser corrigida. Podemos variar dependendo das opor-
tunidades oferecidas pelo mercado. Ou seja, para acumular liquidez quando há poucas
oportunidades para quando se apresentam para tirar proveito delas.
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Diversificar
“Ao construir um portfólio deve usar o senso comum. Não coloque todos os
ovos na mesma cesta. Mas não vá para a outra extremidade e use muitas
cestas”.
- Stan Weinstein
Se quiser investir no médio ou longo prazo, deverá investir em empresas sólidas, com
bons fundamentos. Isso significa sempre procurar boas empresas e com algum tipo de
vantagem competitiva. Estas podem ter os seus altos e baixos e se entrarmos na parte
superior do ciclo, se cumprimos os dois pontos acima, poderemos obter melhores preços
de compra mais tarde, são empresas que conhecemos e que nos possibilitam dormir
tranquilamente. Há aqueles que investem em empresas com péssimos fundamentos
(muitas vezes inconscientemente) que tentam demolir preços na esperança de os dupli-
car rapidamente, onde também podem perder tudo. Fazer este tipo de estratégia é mais
como jogar no mercado de ações do que investir nele.
É muito mais fácil investir em empresas aborrecidas nas quais podemos dormir silen-
ciosamente, ou em pequenas empresas e / ou pouco seguidas pelo público em que con-
sideramos que o mercado não as valoriza corretamente. Finalmente, dizer que investir
em boas empresas não é apenas investir em empresas com ROA, ROE, altas margens
e baixa dívida. Embora quanto mais seja assim, melhor, cada setor é diferente e se que-
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remos diversificar sectorialmente, temos que diferenciar as características de cada um
deles.
“Compre empresas com uma boa história de lucro e uma posição dominante
no negócio.”
- Warren Buffett
É tão importante investir em boas empresas como não o fazer a qualquer custo. Deve-
mos ser claros que nunca investiremos ao melhor preço possível e também sabemos que
é melhor investir em boas empresas a preços medíocres do que em empresas regulares
a bons preços. As boas empresas costumam ter uma tendência de alta a longo prazo
e estão negociando em múltiplos (PER, EV / EBITDA, RPD) elevados. Nesses tipos de
empresas, é difícil investir abaixo do preço que gostaríamos, mas se não investirmos para
isso, podemos deixar de lado um investimento muito bom.
Por outro lado, há empresas de menor crescimento, mais estáveis, que geralmente cres-
cem inorgânicos e geralmente pagam mais dividendos. Neste tipo de negócios, o preço
geralmente está longe do valor intrínseco devido à euforia e ao medo do mercado. Aqui,
o valor de múltiplos geralmente é apenas indicado quando o preço é alto ou baixo em
relação ao valor que deve ter.
É importante ter em mente que as empresas estáveis mudam pouco num ano, mas seu
preço pode variar muito, e é algo que poderá ser aproveitado. A título de conclusão, este
ponto significa ser claro sobre o conceito de subavaliação e sobre avaliação e como tirar
proveito disso, conscientes de que nunca compraremos no chão nem venderemos no
telhado. Muitas vezes, a subavaliação é dada numa época de pânico no mercado e sobre-
valorização em tempos de euforia.
“O investidor real é aquele que quer que as ações de uma empresa baixem,
para que possam comprá-las mais baratas.”
- Warren Buffett
Quando se trata de investir, é melhor analisar uma empresa, tanto em termos qualitati-
vos como fundamentais. Isso pode nos levar mais ou menos a trabalhar dependendo do
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grau de análise que queremos fazer, mas é algo que deve ser feito e quanto mais tempo
dedicarmos melhor serão as conclusões. O negócio também é influente, há empresas
e setores muito mais fáceis de analisar do que outros, por isso é importante descartar
aqueles que acharíamos muito difíceis de entender (geralmente farmacêuticos, financei-
ros e tecnológicos).
No entanto, podemos encontrar os pontos 1,2 e 4, mas se investirmos sem análise prévia
em empresas que nos recomendaram ou porque são grandes e / ou conhecidas, pode-
mos estar a investir em mais empresas quando existem outras melhores.
“Não siga os meus passos porque, mesmo que consiga acertar ao comprar,
não saberá quando vendo ”.
- Peter Lynch
Acrescentamos um sexto e último conselho: se falámos de não investir todo o seu capital,
aqui o matizamos; só deve investir o dinheiro poupado que não precisa a curto prazo,
aquele que não precisa para enfrentar uma despesa imprevista ou um pagamento re-
corrente (para enfrentar este tipo de despesa, criar uma conta poupança separada). Cada
investidor é um mundo: é por isso que também recomendamos que invista de acordo
com o seu perfil de risco. E ler, treinar, resolver as suas dúvidas e fazer perguntas: esta é a
única forma de aprender e compreender o mundo complexo do mercado de ações.
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www.rankia.pt