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ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO MÉTODO MÃE CANGURU

Gilmar Marques de Santana*

Maria das Graças Reis de Castro*

Vera Lúcia Batista Borges Marinho**

RESUMO

O Método Mãe Canguru tem sido cada vez mais utilizado no Brasil uma vez que traz
comprovadamente inúmeros benefícios ao recém-nascido de baixo peso, alem de fortalecer o
vinculo afetivo entre o bebe e seus pais, e dos mesmos com a equipe de saúde. Diante desse
contexto, o objetivo geral desse estudo bibliográfico, de cunho descritivo e qualitativo é
descrever a atuação da enfermagem no método mãe canguru. Acredita-se que esse trabalho
possa oferecer subsídios para profissionais de enfermagem que desejam trabalhar com o
referido método, uma vez que aborda os benefícios para o recém-nascido e sua família, assim
como pode possibilitar discussões visando melhorar a qualidade da assistência.

Palavras-chave:Método Canguru. Método Mãe Canguru. Atuação de enfermagem.

_______________________________________________________
*
Graduandos do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Estácio/FIB.
**
Professora orientadora do Centro Universitário Estácio/FIB, Especialista em Enfermagem Obstétrica- UFBA e Mestre em Saúde da Família- UNESA
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1 INTRODUÇÃO

Durante a gestação os pais sonham e esperam uma criança com crescimento e


desenvolvimento saudáveis, e o nascimento prematuro, caracterizado pela instabilidade
orgânica causa forte impacto emocional e grande estresse na família. Sendo assim, o cuidado
dispensado ao RN pré-termo e aos pais é uma tarefa difícil para os profissionais, pois
normalmente os pais vêem seus ideais abalados frente a tais situações. (ALVES, 2003 apud
CAMARGO, 2006).

Em todo o mundo, nascem anualmente cerca de 20 milhões de bebês pré-termo e/ou


baixo peso, sendo que um terço evolui para óbito antes de completar um ano de vida. No
Brasil, a primeira causa de mortalidade infantil tem relação com as afecções perinatais, que
compreendem os problemas respiratórios, as infecções, além dos distúrbios metabólicos,
dificuldades para se alimentar e para regular a temperatura corporal. Tal realidade requer dos
profissionais um olhar holístico além de capacidade técnica. (BRASIL, 2014).

A atenção humanizada é baseada num profundo respeito pelos processos naturais que
compreendem uma transição suave da vida intra para a extra-uterina, convertendo a mãe e a
família em figuras indispensáveis nos cuidados e tratamento do bebê. (DUARTE;
ANDRADE, 2005).

Neste contexto, o Método Mãe Canguru (MMC) foi inicialmente idealizado na


Colômbia no ano de 1979, no Instituto Materno Infantil de Bogotá, pelos Drs. Reys Sanabria
e Hector Martinez, como proposta de melhorar os cuidados prestados ao recém-nascido
pré-termo (RNPT), tais como controle da termorregulação e ganho ponderal, visando reduzir
os custos da assistência perinatal e promover, através do contato pele a pele precoce entre a
mãe e o seu bebê, maior vínculo afetivo, maior estabilidade térmica e melhor
desenvolvimento (BRASIL, 2002).

O Método é um tipo de assistência neonatal que implica neste contato o mais cedo
possível, de forma crescente e pelo tempo que entenderem ser prazeroso e suficiente entre os
pais e o RN, promovendo autonomia e competência parental a partir do suporte da equipe e da
interação familiar. (BRASIL, 2014).
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A ampliação do olhar sobre este método no decorrer do tempo tem sido de


fundamental importância para a sua disseminação no Brasil, entretanto, outros dois
fenômenos também estão inseridos nesse contexto, o crescente reconhecimento das equipes
de neonatologia sobre a importância dos cuidados maternos para a recuperação dos bebês e, o
momento atual no qual a humanização da assistência tem sido apresentada como política
nacional através do Ministério da Saúde (LAMY, 2005).

No Brasil, o MMC difundiu-se rapidamente, a partir de 1990 como método brasileiro


mais amplo que o originado na Colômbia, abrangendo questões como os cuidados técnicos e o
manuseio do bebê, a atenção às suas necessidades individuais, a atenção á dor, o acolhimento
à família, a promoção do vínculo mãe/bebê, o aleitamento materno e o acompanhamento
ambulatorial após a alta, configurando-se, assim, como estratégia de qualificação do cuidado
neonatal (LAMY, 2012).

Com a implementação do Método como terapêutica assistencial na recuperação de


crianças prematuras e de baixo peso, os internados em unidades neonatais deixam de ser
mantidas nas incubadoras até alcançarem o peso considerado ideal para alta, situação esta que
trazia implicações para a saúde do binômio, tais como o desestímulo ao aleitamento materno,
comprometimento dos vínculos afetivos, risco aumentado para infecções por conta do tempo
de permanência prolongado e consequente elevação dos gastos públicos. (FREITAS,
CAMARGO, 2007).

Dessa forma, a posição canguru consiste em manter o RN em contato pele a pele, na


posição vertical junto ao peito dos pais ou de outros familiares, e deve ser realizada de
maneira orientada, segura e acompanhada de suporte assistencial por uma equipe de saúde
adequadamente treinada (BRASIL, 2002).

O Método, segundo a Norma de Atenção Humanizada ao Recém Nascido de Baixo


Peso (RNBP), lançada pelo Ministério da Saúde através da Portaria GM/MS nº 693/2000, a
“prática canguru” associa todas as correntes mais modernas da atenção ao recém- nascido,
incluindo necessariamente os requisitos da atenção biológica e psicossocial e dos cuidados
técnicos especializados, com ênfase na atenção afetiva da mãe, criança e família (BRASIL,
2014).

O MMC da mesma forma que os cangurus, preconiza que as mães de bebês


prematuros devem carregar os seus filhos, quando esses se encontrarem em condições
clínicas, gástricas e respiratórias que viabilizem uma situação estável, usando-se como
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alternativa a substituição de incubadoras e evitando a separação prolongada entre ambos


(ANDRADE, GUEDES, 2005).

A importância e os benefícios advindos da presença e participação dos pais desde a


internação do bebê são inquestionáveis, pois, o RNBP responde muito bem ao estímulo dado
pela mãe com os cuidados e aos procedimentos em que é permitida a participação da mesma
(DITZ; MADEIRA; DUARTE, 2004).

Inúmeras são as vantagens de adoção do referido método, os benefícios incluem o


aumento do vinculo mãe-filho a partir do menor tempo de separação, estimulo ao aleitamento
materno, maior confiança e competência dos pais no cuidado do filho após a alta, melhor
controle da termo-regulação, menor número de RNs em unidades de cuidados intermediários
devido a menor permanência hospitalar, além de melhor relacionamento da família com a
equipe (BRASIL, 2014).

Com o MMC a enfermagem, categoria que passa mais tempo com o paciente, ganha
mais um espaço de atuação na assistência, pois sob os aspectos biopsicossociais, proporciona
melhor adaptação dos mesmos à vida extra-uterina a partir de uma assistência pautada no
envolvimento, na dedicação e na humanização do cuidado, promovendo a aproximação  entre
família, bebê e equipe de saúde como incomparável (FREITAS, CAMARGO, 2007).

Intervenções como manter a melhor posição do recém-nascido com "ninhos" que lhe
proporcione segurança, implementar cuidados em etapas, observar o estado comportamental
do bebê antes, durante e após procedimentos, estimular visitas e participação dos pais são
algumas estratégias utilizadas pela enfermagem neonatal na estimulação do recém-nascido e
no fortalecimento do vínculo familiar (FREITAS, CAMARGO, 2007).

O papel dos profissionais de enfermagem implica em promover um cuidado


individualizado, minimizando estressores ambientais, conhecendo os benefícios que o MMC
proporciona, sobretudo do ponto de vista humano, possibilitando a religação entre as pessoas
e permitindo que vivenciem essa experiência de amor, já que estes profissionais estão
presentes 24 horas (GAIVA, 2004; DUARTE; ANDRADE, 2005).

Evidenciando a assistência de enfermagem ao RNBP através do Método Mãe


Canguru, esse estudo tem como objetivo descrever a atuação desses profissionais no referido
método. Nesse cenário surgiu o interesse de desenvolver esse estudo que será de grande
relevância na prática assistencial, tendo em vista que pode oferecer subsídios para
profissionais de enfermagem, uma vez que aborda os benefícios para o recém-nascido e sua
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família. Para a comunidade esse estudo tem grande importância, uma vez que pode
possibilitar discussões visando melhorar a qualidade da assistência.

2 METODOLOGIA

A metodologia utilizada para elaboração deste trabalho foi uma revisão bibliográfica
com abordagem descritiva e qualitativa, relacionada com artigos encontrados na Biblioteca
Virtual em Saúde (BVS), LILACS, SciELO e nos Manuais do Ministério da Saúde.

A pesquisa bibliográfica revela uma forma eficaz de coleta de dados que permite
transformar a informação / investigação em conhecimento, pois é possível fazer relações entre
os temas pesquisados tornando a busca de material mais eficiente (GIL, 2006). Segundo
Lakatos e Marconi (1987), a pesquisa bibliográfica trata do levantamento, seleção e
documentação de publicações em livros, revistas, jornais, boletins, monografias, teses,
dissertações e material cartográfico com o objetivo de colocar o pesquisador em contato direto
com o que já tem escrito sobre o mesmo.

A coleta de dados foi feita a partir da biblioteca virtual, onde foram utilizadas
palavras-chaves como: Método Mãe Canguru e a atuação de enfermagem no método mãe
canguru. Foram analisados os artigos em português publicados no período de 2010 a 2015,
escolhidos os que possuíam um objeto de estudo condizente com a temática e destacados os
com dados mais recentes sobre o método.

Os autores se comprometeram a referenciar todos os autores e não realização de


plágio.
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3 REVISÃO DE LITERATURA

3.1 Método Mãe Canguru

3.1.1 Histórico do Método Mãe Canguru no Brasil

Inicialmente idealizado na Colômbia, em 1979 no Instituto Materno Infantil de


Bogotá, pelos Dr. Reys Sanabria e Dr. Hector Martinez como proposta de melhorar os
cuidados prestados ao recém-nascido pré-termo (RNPT), reduzir os custos da assistência
perinatal e promover, através do contato pele a pele precoce entre a mãe e o seu bebê, maior
vínculo afetivo, maior estabilidade térmica e melhor desenvolvimento dos bebes daquele país
(BRASIL, 2014).

Assim, visando contribuir com a mudança de postura dos profissionais e a


humanização da assistência ao recém- nascido, o Ministério da Saúde lançou por meio da
Portaria GM /MS nº 693/2000 essa prática que já vinha sendo adotada previamente, desde
1991, pelo Hospital Guilherme Álvaro em Santos de São Paulo, sem critérios técnicos bem
definidos (BRASIL, 2014).

A qualidade da assistência dispensada aos RNs tem grande importância, pois


influencia diretamente na sua condição de saúde até a vida adulta. A assistência convencional
consiste em colocá-los em incubadoras onde permanecem internados no ambiente do berçário
semanas ou meses de acordo com a evolução do quadro clínico, enquanto a mãe retorna para
casa visitando-o de forma restrita. Esta modalidade dificulta a participação dos pais podendo
despertar-lhes sentimentos perturbadores, contraditórios, ansiedade e culpa por achar que
fizeram algo que possa ter provocado esta situação ou tenha deixado de tomar algum cuidado
preventivo (MIGLIO apud DUARTE; ANDRADE, 2005).  

3.1.2 Características e finalidades

 A equipe da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) dispõe de tecnologia


avançada e dedica atenção para crianças criticamente doentes, mas muitas vezes, toda essa
tecnologia pode ser entendida como excesso de procedimentos altamente invasivos como a
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monitorização contínua e os alarmes constantes que afastam o filho tão esperado do núcleo
familiar, já que ele precisa ser mantido aquecido e protegido pelos limites da incubadora, na
qual é nutrido e sustentado por tubos e cateteres (SANTANA, 2013).

O Método Mãe Canguru (MMC) surgido para humanizar a assistência, melhorar os


cuidados prestados ao RNBP e RNPT, além de reduzir o tempo de permanência hospitalar,
adota um posicionamento específico de forma que o mesmo é envolvido e amarrado em
posição vertical numa manta ou faixa junto ao tórax dos pais para possibilitar a troca de calor
corporal e o fortalecimento de vínculos além de evitar o refluxo gastresofágico e a
consequente bronco-aspiração. O contato pele a pele (para transmissão de calor e estímulo
sensorial) começa com o toque de forma precoce e crescente, por livre escolha da família,
pelo tempo que ambos entenderem ser prazeroso e suficiente. (BRASIL, 2002).

O nome do método está relacionado ao comportamento do canguru que coloca seu


filhote na bolsa abdominal mantendo-o após o seu nascimento até o desenvolvimento
completo e à conduta das índias colombianas que utilizavam uma bolsa de tecido preso ao
tórax para manter suas crianças aquecidas (PROCHINIK, 2001 apud GARCIA et al, 2013).

Assim, a disseminação do MMC tem como finalidade principal sensibilizar


profissionais atuantes na assistência neonatal para o alcance de uma prática humanizadora
objetivando um melhor prognóstico através do estímulo ao cuidado individualizado,
fortalecedores de laços mãe/bebê e incentivador do aleitamento materno (FERREIRA;
VIEIRA, 2003).

Adotar este modelo de cuidado não significa diminuir nem simplificar os níveis de
atenção dispensada ao bebe, pois em todas as etapas mãe e filho são acompanhados por uma
equipe multidisciplinar, que adequadamente treinada torna-se apta para monitorar sinais
vitais, detectar situações de risco e intervir sempre que necessário, pois preconiza uma
atenção humanizada, tendo como principais recursos para sua implantação o afeto existente
entre pais e filhos. O ato de carregar o bebê contra o peito propicia aquecimento, estímulo e
íntimo contato, além de reforçar a formação de vínculo e favorecer o aleitamento materno, a
comunicação, as carícias e o encontro de batimentos cardíacos mãe/filho como importantes
estímulos para a respiração adequada do recém-nascido, suprimindo as apnéias e
dispensando, assim, o uso de equipamentos e tecnologias de alto custo  (SILVA; PRADO,
2003).
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Para os autores supracitados, este tipo de cuidado requer recursos de baixo custo,
porém sua adoção não deve ser vista apenas como uma alternativa para poupar recursos
econômicos, mas sim como uma maior preocupação com a qualidade do atendimento prestado
ao bebe, uma vez que não se trata de um substituto da assistência nas unidades de cuidados
intensivos neonatais e sim um importante complemento.

Os princípios básicos do MMC estão baseados em três pilares: o calor, que é gerado e
transmitido pelo corpo da mãe ao estar pele a pele com o bebe, o aleitamento materno, que
não apenas o alimenta, mas que, com suas propriedades imunológicas o protege contra
infecções e, principalmente, o amor, que estimula na qualificação do crescimento e
desenvolvimento, bem como no aumento dos vínculos entre ambos (DUARTE; ANDRADE
2005).

O Método é considerado como um conjunto de sistemas que permitem o contato


precoce entre o bebê e mãe/familiares, que é realizado de maneira orientada e supervisionada,
por livre escolha da família, de forma crescente e segura. Os entes envolvidos deverão ser
acompanhados por uma equipe de saúde adequadamente treinada, dando a eles suporte
assistencial e educacional digno e propiciando o exercício do direito de cidadão, permitindo,
assim, obter os resultados que se baseiam na alta precoce, independente do peso, desde que o
bebê apresente condições clínicas estáveis (TYRREL; ARYVABENE, 2007).

Para o sucesso do método é necessário que se cumpra uma série de condições médicas
relativas ao bebê e à família. Estes critérios são requisitos para a entrada no programa, pois
um estado clínico satisfatório e a necessidade de auto-regulação da temperatura corporal, a
superação de patologias e a capacidade de sucção são indispensáveis (DUARTE; ANDRADE,
2005).

3.1.3 Fases e equipamentos

A aplicação do método deve conter acontecer em três etapas. A primeira é um período


de adaptação e treinamento para os pais e a busca da estabilidade no quadro clínico do bebê, e
sempre que possível, o contato pele a pele. A segunda etapa contempla o acompanhamento
contínuo do bebê estável, mantendo- o na posição canguru pelo maior tempo possível. A
terceira etapa refere-se ao ambulatório de acompanhamento, após a alta hospitalar, para
avaliar os benefícios e corrigir situações de risco (NEVES et al, 2006).
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A primeira etapa inicia-se nas unidades neonatais (unidades de terapia intensiva


neonatal UTIN, e unidades de cuidados intermediários), a segunda nas unidades canguru (ou
alojamento conjunto canguru) e a terceira após a alta hospitalar, nos ambulatórios de
seguimento (canguru domiciliar) (VENANCIO et al, 2005).

A atuação inicial começa numa fase prévia ao nascimento de um bebê pré-termo e/ou
de baixo peso, com a identificação das gestantes com risco desse acontecimento. Nessa
situação, a futura mãe e sua família recebem orientações, cuidados específicos e suporte
técnico e psicológico. Com o nascimento do bebê e havendo necessidade de permanência na
Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) e/ou Unidade de Cuidados Intermediários
Neonatal (UCIN), especial atenção é dada no sentido de estimular a entrada dos pais nesses
locais e o estabelecimento do contato pele a pele com o bebê, de forma gradual, crescente,
segura e agradável para ambos. Trabalha- se o estímulo à lactação e à participação dos pais
nos cuidados, sendo que a posição canguru é proposta sempre que possível e desejada
(BRASIL, 2014).

Os recursos materiais nessa etapa compreendem mesa de três faces para reanimação
em sala de parto ou em sala de reanimação neonatal com fonte de calor radiante - Relógio
com ponteiros de segundos em cada mesa/sala de reanimação - Material para aspiração:
sondas traqueais, sondas de aspiração gástrica, material para ventilação: balão auto-inflável,
reservatório de oxigênio aberto ou fechado e máscaras faciais para recém-nascidos a termo e
pré-termo - Material para intubação: laringoscópio com lâminas retas 0 e 1 e cânulas
traqueais; Material para cateterismo umbilical, estetoscópio, clampeador de cordão, material
para identificação da mãe e do recém-nascido; balança eletrônica, antropômetro e fita métrica;
material para drenagem torácica e abdominal, incubadora com parede dupla, berços aquecidos
de terapia intensiva, incubadora para transporte com monitorização contínua, suporte para
equipamento de infusão controlada de fluidos, bateria, suporte para cilindro de oxigênio,
cilindro transportável de oxigênio e kit ("maleta") para acompanhar o transporte de pacientes
graves, contendo medicamentos e materiais para atendimento ás emergências (BRASIL,
2014).

Na segunda etapa, mãe e bebê permanecem em enfermaria de alojamento conjunto, e a


posição canguru deve ser realizada pelo maior tempo possível, tendo como critérios de
elegibilidade a disponibilidade materna e sua capacidade de reconhecer as situações de risco
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do RN, além da habilidade para a colocação da criança em posição canguru. Nesta fase os
bebês devem ter alcançado estabilidade clínica, nutrição enteral plena, peso mínimo de 1.250
gramas e ganho de peso diário maior que 15 g. (VENANCIO et al, 2005). Os recursos
materiais utilizados nessa fase compreendem apenas o leito da mãe e uma faixa para envolver
o bebê junto ao seu tórax.

 A terceira etapa se inicia com a alta hospitalar, e exige acompanhamento ambulatorial


criterioso do bebê e de sua família. A equipe multidisciplinar, presente desde a primeira fase e
capacitada na metodologia tem atribuições como acompanhamento de exames e do
desenvolvimento físico e psicomotor do RN.O seguimento ambulatorial deve ser realizado
por médico e/ou enfermeiro, que de preferência tenha acompanhado o bebê e a família nas
etapas anteriores. O atendimento, quando necessário deverá envolver outros membros da
equipe interdisciplinar com agenda aberta e retorno não agendado de acordo com a
necessidade do bebê. O tempo de permanência na posição canguru será determinado
individualmente por cada díade e o alcance do peso de 2.500g, sendo que o seguimento
ambulatorial deverá seguir as normas de crescimento e desenvolvimento do Ministério da
Saúde (BRASIL, 2014).

O papel do enfermeiro na terceira etapa do MMC vai além do supervisionar,


coordenar, encaminhar e prescrever. É necessário que este profissional se proponha a
colaborar no acolhimento amoroso, estabelecer confiança, distribuir qualidade independente
da quantidade, desenvolver um ambiente promotor de estímulos positivos, renovar a
comunicação interdisciplinar, participar das avaliações de desenvolvimento do bebê, reforçar
a relação mãe/pai/bebê e mostrar os achados positivos nos retornos, informando aos pais por
meio de linguagem simples desde o primeiro até o último retorno quando da alta da terceira
etapa (BORK, 2007).

3.1.4 Recursos Humanos

O MMC é uma tecnologia passível de propiciar assistência integral ao binômio mãe-


filho em situação de prematuridade e/ou de baixo peso, todavia, a sua implantação requer o
preparo adequado das pessoas envolvidas neste cuidado (recém-nascido, família e
profissionais de saúde), bem como o (re)conhecimento de como o mesmo se configura na
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atualidade, em termos da produção de conhecimentos que vem sendo gerados e veiculados


pelos meios indexados de divulgação na área da saúde (COSTA; MONTICELLI, 2005).

Toda mudança exige uma modificação nas relações de trabalho, nas responsabilidades,
nas atitudes cotidianas, nos hábitos e comportamentos das pessoas que são os membros da
organização. Sendo assim, a implementação de uma mudança deve ser cuidadosamente
idealizada, garantindo que a inovação seja compatível com as necessidades dos trabalhadores
e da organização, de modo que proporcione uma vantagem percebida e ofereça benefícios
demonstráveis (PARISI 2008 apud GARCIA 2013).

Neste sentido, a equipe de profissionais de saúde responsável pela assistência ao


recém-nascido deverá ser habilitada para promover a aproximação, o mais precocemente
possível, entre a mãe e o bebê, fortalecer os vínculos afetivos mesmo durante os cuidados
intensivos e garantir o alojamento conjunto o mais precocemente possível como forma de
propiciar o reflexo de sucção ao peito tão necessário para o aleitamento materno, além de
estimular a contratilidade uterina e garantir acesso aos cuidados especializados necessários
para a atenção ao recém- nascido em risco (BRASIL, 2011).

Assim, é fundamental apoiar a capacitação da equipe multiprofissional (médicos,


enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais,
fonoaudiólogos e nutricionistas) principalmente na implantação do MMC em todas as
unidades de atenção à saúde que recebem gestantes, puérperas, RNs e lactentes (BRASIL,
2014).

O enfermeiro, juntamente com a equipe de enfermagem, pelo fato de atuar de forma


mais próxima ao paciente, tem o importante papel de proporcionar atenção humanizada e
qualificada (ROLIM, 2006 apud SANTANA, 2013).

3.2 Atuação de Enfermagem no Método Mãe Canguru

Aprender a cuidar cada dia melhor do ser humano é de extrema importância para
enfermagem, porem, cuidar em todas as suas dimensões, não só cuidar de seu corpo, escutar
seu coração é o grande desafio. No contexto hospitalar, especialmente nos serviços que
envolvem assistência a pequenos seres humanos e sua família fragilizada pela internação, faz-
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se necessário o cuidar da alma e a promoção da busca da felicidade (ROLIM, 2006 apud


SANTANA, 2013).

Os avanços tecnológicos e científicos ocorridos no século XX proporcionaram o


fortalecimento da perinatologia, sendo que todas essas mudanças refletiram-se em maiores
taxas de sobrevida de recém-nascidos cada vez mais imaturos e de menores pesos ao
nascimento, levando unidades neonatais a introduzirem normas e rotinas direcionadas a
obtenção de melhores padrões de evolução a longo prazo (LEONE, 2004 apud Freitas et al,
2006). Dessa forma, é fundamental a qualidade da assistência da enfermagem na redução da
morbi-mortalidade dos recém-nascidos.

Dentro do processo de implementação do Método Mãe Canguru no Brasil, desde a


década de 90, a enfermagem tem participado ativamente da equipe multidisciplinar e
consequentemente ganho mais espaço de atuação na assistência ao recém-nascido. Esta
categoria profissional tem também como função cuidar da criança e de sua família em seus
aspectos biopsicossociais, proporcionando melhor adaptação à vida extra-uterina através de
uma assistência pautada no envolvimento, na dedicação e na humanização do cuidado,
promovendo assim aproximação maior entre família, bebê e equipe de saúde (FREITAS;
CAMARGO, 2006).

Os avanços nos conhecimentos da saúde perinatal mostraram outras necessidades que


não apenas a de vitalidade do bebê, mas também a de um ser que precisa estabelecer relações
com a família, a equipe e a sociedade com direitos universais de cidadania imprescindíveis
(GAIVA apud FREITAS; CAMARGO, 2006).

Sob essa perspectiva, ao proporcionar mais contato entre o bebê e sua mãe, seu pai,
irmãos e avós, busca construir uma rede social de apoio para a mãe e contribuir para a
diminuição dos efeitos negativos da internação neonatal (LAMY, 2005). Neste sentido o
enfermeiro deve atuar como um elo que os une, proporcionando a integração necessária para
que a relação entre mãe e filho não seja prejudicada (WHALEY 1999 apud SILVA, 2003).

A satisfação da criança em qualquer faixa etária implica o envolvimento da família no


cuidado, pois em nossa sociedade, esta é responsável pelo bem-estar e segurança dos seus
membros. Nessa perspectiva, o enfermeiro interage com a criança e sua família permitindo
que eles tenham papel ativo no processo de cuidar (TAMEZ, 2002).

Intervenções como manter a melhor posição do recém-nascido com "ninhos" que lhe
proporcione segurança, implementar cuidados nas diversas etapas, observar o estado
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comportamental do bebê antes, durante e após procedimentos, estimular visitas e participação


ativa dos pais no cuidado são algumas estratégias utilizadas pela enfermagem neonatal como
forma de estimular o recém-nascido e fortalecer vínculos familiares (FREITAS, CAMARGO,
2007).

Partindo do entendimento de que o nascimento de uma criança, sobretudo prematura


e/ou de baixo peso que, dependente de cuidados profissionais e/ou cuidados maternos,
transforma a organização familiar, necessitando adaptações em suas vidas cotidianas e
envolvendo as relações internas e externas desses entes familiares, considera-se, que a
enfermagem tem papel fundamental no MMC, pois esclarecimentos e mudanças das
concepções e práticas de cuidados a estas crianças proporcionam conhecimentos, dentre
outros, sobre direitos e deveres paternos e maternos e por que não fraternos e solidários
(TYRREL; ARIVABENE, 2010).

Nos primeiros dias de internamento, os recém-nascidos são sujeitos a muitos


procedimentos dolorosos e fatores estressantes inerentes ao seu ambiente e à sua
estabilização. Nesta primeira fase, o estímulo parental pode ser prejudicado, pois o contato
com os pais limita-se ao toque, primeiro com as pontas dos seus dedos começando por
examinar as bochechas e os dedos, passando depois a acariciá-lo com a palma das mãos. À
medida que o estado clínico do RN vai se estabilizando o contato torna-se mais intenso. É,
neste momento, que os profissionais de enfermagem têm grande responsabilidade, no diz
respeita à estimulação, orientação e promoção da autonomia parental (BARBOSA, 2013).

Assim, para o mesmo autor, a equipe precisa compreender com profundidade o


processo de interação entre mãe- pai- neonato, ressaltando a expectativa dos pais em relação
ao bebe imaginário e o bebe real com atitudes e elementos facilitadores e dificultadores para a
interação junto à família.

Desta forma, são atribuições da equipe de enfermagem, além da prestar assistência


direta nos cuidados que visem à estabilização, o crescimento e desenvolvimento do RN,
orientar a mãe e a família com relação e em todas as etapas do método; oferecer suporte
emocional e estimular os pais em todos os momentos; encorajar o aleitamento materno;
desenvolver ações educativas abordando conceitos de higiene, controle de saúde e nutrição;
desenvolver atividades recreativas para as mães durante o período de permanência hospitalar;
participar de treinamento em serviço como condição básica para garantir a qualidade da
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atenção; orientar a família na hora da alta hospitalar, criando condições de comunicação com
a equipe e garantir todas as possibilidades já enumeradas de atendimento continuado.

A equipe de enfermagem pode influenciar positivamente neste processo de ligação


considerando-se que todos os envolvidos podem identificar no recém-nascido a evolução, o
comportamento e as atitudes específicas como singularidades que podem adequadamente
contribuir para o melhor desenvolvimento do mesmo (WHALEY 1999 apud SILVA, 2003).

No que tange à prática do MMC, a equipe de enfermagem deve demonstrar igual


sensibilidade na comunicação verbal e não-verbal. Muitas vezes, apesar de os pais
perceberem a informação transmitida, não se sentem capazes e preparados para a iniciar, e
nesta situação a equipa deve ter a capacidade para os ouvir atentamente, saber quando e o que
dizer utilizando uma linguagem apropriada ao nível de conhecimento dos mesmos, tendo em
vista a atenção a linguagem não-verbal que, majoritariamente, dá indicação de quando estes
estão preparados (FREITAS; CAMARGO, 2006).

Assim, para um bom desenvolvimento da criança na UTIN é necessário que a equipe


de enfermagem possua completo conhecimento sobre a fisiologia do neonato, compreenda as
respostas às necessidades especiais da criança e tenham habilidade e competência para prestar
os cuidados em ambiente apropriado de maneira que a família seja envolvida como parte da
equipe de cuidado recebendo apoio e esclarecimentos necessários para gerar o máximo de
confiabilidade (CONZ, 2009 apud GARCIA, 2013).

São funções do enfermeiro no MMC: identificar os recém-nascidos e as famílias para


participarem da metodologia; entrevistar mãe/pai/família nas primeiras horas pós-parto e/ou
assim que possível; agilizar e incentivar o contato da mãe com o recém-nascido, o mais
precocemente possível; estimular a ordenha natural do colostro para uso imediato e contínuo;
despertar a habilidade nos cuidados higiênicos e alimentares; prevenir e tratar os problemas
com as mamas como: ingurgitamento, fissuras e dificuldades de auto-ordenha, através de
extração manual de leite; orientar e acompanhar a dupla durante os horários de administração
das dietas (seio, sonda gástrica ou copo); monitorar e registrar sinais vitais; monitorar o
controle térmico e manter-se disponível para dar apoio e assistência (DUARTE, 2005).

A prática do Método Mãe Canguru com a presença da mãe favorece a produção e o


aumento do volume do leite materno. Tal evidencia salienta a prática do aleitamento
exclusivo por maior período de tempo. É de fundamental importância que o enfermeiro
observe cada passo da amamentação e oriente a mãe como posicionar adequadamente o bebe
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a fim obter uma pega correta e prevenir fissuras, mastite e outras intercorrências (SILVA;
PRADO, 2003)

O papel do enfermeiro e sua equipe na terceira etapa do MMC vai além do


supervisionar, coordenar, encaminhar e prescrever. Os resultados de pesquisas demostram que
estes profissionais têm como atribuições: receber, colaborar no acolhimento amoroso,
estabelecer confiança, distribuir qualidade, desenvolver um ambiente promotor de estímulos
positivos, renovar a comunicação interdisciplinar, participar das avaliações de
desenvolvimento do bebe, reforçar a relação da tríade mãe/pai/bebê e mostrar os achados
positivos no retorno, informando aos pais por meio de uma linguagem simples (BORCK et al,
2010).

O seguimento ambulatorial deve apresentar as seguintes características: ser


acompanhado pelo profissional de enfermagem que tenha participado das etapas anteriores; o
atendimento, quando necessário deve envolver outros membros da equipe interdisciplinar com
agenda aberta, permitindo retorno não agendado, caso o bebe necessite; o tempo de
permanência em posição canguru deve ser determinado individualmente por cada díade; após
o peso de 2.500g, o seguimento ambulatorial devera seguir as normas de crescimento e
desenvolvimento do Ministério da Saúde (BRASIL, 2014).

Um aspecto importante neste contexto é a alta hospitalar e do método, cabendo ao


enfermeiro preparar a mãe e os demais familiares para este momento com um processo de
avaliação, orientação e acompanhamento que envolvam a segurança e a capacidade dos
mesmos para cuidar do seu bebe identificando riscos e adotando as medidas que garantam
um crescimento e desenvolvimento saudáveis.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

 O Método Mãe Canguru, através da norma de Atenção Humanizada ao Recém-


Nascido de Baixo Peso e Recém Nascido Prematuro, possibilitou uma verdadeira revolução
na melhoria da qualidade da assistência bem como um envolvimento dos pais e da família no
cuidado aos mesmos.  Assim, a aplicação do Método Canguru envolve, além das questões
técnicas, o desenvolvimento de um programa de humanização da assistência ao recém-
nascido de baixo peso com o intuito de minimizar os efeitos negativos da internação.
16

Os profissionais envolvidos no cuidado, especialmente os enfermeiros e equipe


desempenham um papel de suma importância no incentivo a esse programa, devendo os
mesmos dispor de conhecimentos técnicos e científicos que junto às mães, pais e familiares
ensina técnicas corretas, sempre utilizando para com os mesmos uma linguagem simples e
objetiva. Cabe a estes profissionais auxiliar a mãe e os demais familiares na compreensão do
método e sua importância, assim como torná-los capazes de dar continuidade com vistas a
proporcionar um crescimento e desenvolvimento saudáveis da acriança.

Apesar do MMC e seus benefícios serem um tema bastante abordado na literatura,


pouco se tem debatido acerca dos fatores que interferem na sua prática, o que evidencia a
necessidade de um enfoque com vistas a aumentar a seu índice de adesão nas maternidades
Brasileiras, a fim de garantir o sucesso desta nova estratégia de cuidado humanizado.
17

ACTING IN NURSING MOTHER KANGAROO METHOD

ABSTRACT

The Kangaroo Mother Care has been increasingly used in Brazil as it brings proven numerous
benefits to the newborn of low weight , in addition to strengthening the emotional bond
between the baby and his parents , and the same with the health team . In this context , the
general objective of this bibliographic study , descriptive and qualitative study is to describe
the nursing practice in the kangaroo mother method. It is believed that this work can provide
subsidies for nursing professionals who wish to work with such a method as it addresses the
benefits for the newborn and his family , and can enable discussions to improve the quality of
care .

Keywords: Kangaroo Care . Kangaroo Mother Care . nursing performance .


18

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