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A idade média é conhecida como “Idade das Trevas” por muitos, isso por
ser considerada um período de retrocesso cultural, porque mais do que em
qualquer outro momento, a educação esteve fortemente ligada à fé, a
dimensão religiosa reunida em torno da figura de Cristo isso porque com o
passar do tempo a Igreja torna-se detentora da cultura intelectual, e
responsável pelo ensino, além disso, não houve nenhuma produção
relevante, porém a maioria dos historiadores, afirma que nesta época
muitas inovações surgiram como o relógio mecânico, os bancos, a
imprensa e as universidades (MOTA e BRAICK, 2002).
No início Idade Média, o nível cultural era muito baixo, apenas os clérigos,
tinham acesso a educação. Pouco tempo depois surge as universidades,
apenas para a classe burguesa, tudo sob a tutela da Igreja.
A educação cristã tem como base o fato de Deus ter se revelado como
verdade infinita e que o homem é capaz de conhecê-la em parte. Isso
deve levar o ser humano a crescer na graça e no conhecimento de Cristo,
até alcançar o pleno conhecimento da verdade.35 Assim sendo, para
executar o ensino cristão é preciso considerar alguns componentes: (1) o
ensino começa com o conteúdo, e nesse caso é a revelação de Deus
através de seu filho Jesus Cristo; (2) o ensino requer objetivos, o
professor precisa saber o alvo que deseja alcançar, pois este define as
intenções do professor e permite uma avaliação correta de seu ensino; (3)
o ensino requer um processo formal, é preciso estabelecer um plano a fim
de guiá-lo durante as aulas; e (4) o ensino requer uma avaliação, que tem
o propósito de permitir o aperfeiçoamento.36
Todo conhecimento é válido, e toda verdade não importando por qual meio
foi descoberta, pertence a Deus. Quanto ao ambiente de ensino, a educação
cristã pode se desenvolver em momentos variados: na leitura bíblica, na
escola, na família, nas igrejas, nas obras sociais, nos momentos devocionais
dos cristãos e etc.
O educador é também um educando e o principal método de ensino, ou
seja, o educador deve ensinar através de sua própria prática de vida, seu
anseio deve ser formar um educando-educador transcendente, livre da
opressão e da escravidão dos seus próprios instintos, capaz de renunciar a
sua própria vontade para um bem comum, pois ao adquirir uma natureza
pecaminosa, o homem assume um instinto egoísta, vencer, pois, esse
instinto, é uma tarefa básica do cristianismo.