A prevenção do alcoolismo

A busca da própria felicidade e bem-estar é algo inato no ser humano. Mas

o alcoolismo impede que se atinja esse objetivo. Não permita que isso
aconteça com você. Ame sua vida! Aceite-se ! Se não conseguir, procure
ajuda. Veja algumas opções:

 Não ignore o perigo- Conscientize-se

de que o risco da dependência existe quando você
ultrapassa os limites de consumo de álcool. Entrar
 Peça ajuda - Não queira ser super-homem
ou mulher-maravilha. Se estiver difícil conseguir
Sozinho(a), procure ajuda de amigos, familiares, médicos,
psicólogos ou algum grupo de apoio.
no “embalo” é uma armadilha, pois nem sempre se
consegue parar quando a luz amarela acende.

 Planeja sua mudança - Mudar um

hábito de muitos anos de forma repentina é
complicado. Mas um plano com esse propósito é grande
utilidade. O dependente pode, por exemplo, fazer um
quadro e escrever razões, prioridade, decisões e formas de
ação, e ir seguindo os itens passo a passo.

 Avalie os prós e os contras -

Beber demais, mesmo que seja de vez em quando,
tem seus prós e contras. Alegria, descontração e coragem,
por exemplo, são argumentos que as pessoas usam a favor
do álcool. O mal-estar da ressaca, a inconsciência, os
“foras” perante os amigos, a mudança de personalidade e
suas conseqüências são fortes contras. Quem pesa mais
nessa balança?
 Aprenda com o erro - O velho ditado
está certo: “Errar é humano”. O erro é didático, ele
Nos ensina a fazer o certo. Portanto, não tenha dúvidas em
recomeçar.

Extraído:EXTRA ÁLCOOL-é uma publicação da Central Business Comun. e Edit. Ltda.

 O papel da família
A família do alcoolista é muito
afetada pelo comportamento do
dependente, que às vezes se torna
ameaçador, violento e alvo de
gozações. As conseqüências físicas,
sociais e emocionais do alcoolismo
são difíceis de serem suportadas
pelos familiares. Pior ainda quando
vizinhos, conhecidos e parentes
começam a recriminar o apoio dado
ao dependente. Pode parecer
estranho, mas a melhor atitude de
quem convive com o alcoolista deve
ser a manutenção das atividades e
dos interesses normais da própria
vida. É claro que o alcoolista precisa
receber certa dedicação, mas os
parentes não devem abrir não de
suas vidas para tomar conta da vida
do dependente. Mesmo porque é
extremamente importante que ele
desenvolva responsabilidade por
seus atos. Amenizar sentimentos
ruins ou a pressão social protegendo
o alcoolista só serve para isentá-lo
de seus atos e diminuir sua auto-
estima.
Como a família deve agir, então? Os
especialista recomendam:
-Não acobertar a real situação do
alcoolista, inventando desculpas
para o patrão, por exemplo.
-Não o policiar intensivamente, pois
não dá para manter controle do
dependente 24 horas por dia.
-Não perder o controle da própria
vida, preocupando-se em demasia
com o dependente e deixando outras
coisas importantes de lado.
-Não aceitar agressão física do
alcoolista, como se ele fosse alguém
que “não sabe o que faz”.
-Não negar ajuda, mantendo-se
apático.
-Não ser um acusador, tanto do
alcoolista quanto dos outros
membros da família que têm atitude
diferente em relação ao problema.
-Não julgar o dependente como o
único culpado por sua situação.
-Não perder as esperanças. O
alcoolismo é um caminho que pode
ter volta!
Extraído:EXTRA ÁLCOOL-é uma publicação da Central Business Comun. e Edit. Ltda.