Equação diferencial ordinária de

1ª Ordem
Cálculo IV

Prof. Isaias Goldschmidt

EQUAÇÃO DIFERENCIAL GERAL
• A solução de uma equação diferencial ordinária é uma
função do tipo 𝑦 = 𝑓(𝑥) que quando substituída na
equação diferencial satisfaça a igualdade.

• Exemplo 1: A equação diferencial de primeira ordem:

𝑦′ = 𝑥3
• tem como solução geral um conjunto de funções:
𝑥4
𝑦= +𝐶
4
• e uma solução particular para o caso específico de valor
inicial 𝑦 0 = 2 igual a:
𝑥4
𝑦= +2
4 •.

Equação Diferencial de 1ª Ordem

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SEPARÁVEL
• Exemplo 2: A partir da equação diferencial de 1ª
ordem:
𝑦2𝑦′ − 𝑥2 = 0

• Determine:
• a) a solução geral da equação diferencial;
• b) a solução particular que satisfaça a condição inicial
𝑦 0 = 2.

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SEPARÁVEL
• Resposta:
• a)
𝑑𝑦
𝑦2 = 𝑥2
𝑑𝑥

න 𝑦 2 𝑑𝑦 = න 𝑥 2 𝑑𝑥

𝑦3 𝑥3
= +𝐶
3 3
𝟑
𝒚 = 𝒙𝟑 + 𝑲
• b)
𝟑
𝒚= 𝒙𝟑 + 𝟖
Equação Diferencial de 1ª Ordem
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• Exemplo 3: Determine a solução geral da equação
diferencial de 1ª ordem:
𝑦′ − 𝑥3𝑦 = 0

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SEPARÁVEL
• Resposta:
𝑑𝑦
= 𝑥 3𝑦
𝑑𝑥
1
න 𝑑𝑦 = න 𝑥 3 𝑑𝑥
𝑦
𝑥4
ln 𝑦 = +𝐶
4
𝒙𝟒
𝒚= 𝑲𝒆 𝟒

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SEPARÁVEL
• Exemplo 4: Determine a solução geral e a solução
particular para a condição inicial 𝑦 0 = 2 da
equação diferencial de 1ª ordem:
1 + 𝑒 𝑥 𝑦𝑦 ′ − 𝑒 𝑥 = 0

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SEPARÁVEL
• Resposta:
• a)
𝑑𝑦
1+ 𝑒𝑥 𝑦 = 𝑒𝑥
𝑑𝑥
𝑒𝑥
න 𝑦 𝑑𝑦 = න 𝑑𝑥
1 + 𝑒𝑥
𝑦2
= ln 1 + 𝑒 𝑥 + 𝐶
2

𝒚= 𝟐 𝐥𝐧 𝟏 + 𝒆𝒙 + 𝑲
• b)
2 = 2 ln 1 + 𝑒 0 + 𝐾
𝑲 = 𝟒 − 𝟐𝐥𝐧(𝟐)
𝒚 = 𝟐 𝐥𝐧 𝟏 + 𝒆𝒙 + 𝟒 − 𝟐𝐥𝐧(𝟐)

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SEPARÁVEL
• Exemplo 5: Considere um circuito elétrico resistivo indutivo 𝑅𝐿
que contém uma força eletromotriz dado por uma pilha ou um
gerador que produz uma tensão 𝐸(𝑡) volts (𝑉) e uma corrente
elétrica 𝐼(𝑡) amperes (𝐴) em um instante 𝑡. O circuito também
possui um resistor com resistência de 𝑅 ohms (Ω) e um indutor
com indutância de 𝐿 henrys (𝐻).

• Considere que a resistência seja 12 Ω , a indutância 4 𝐻 e a

pilha forneça uma tensão constante de 60 𝑉.

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SEPARÁVEL
• Determine:
• a) a função corrente elétrica em um instante t
qualquer;
• b) a corrente elétrica máxima no circuito;
• c) a função corrente elétrica no instante em que o
interruptor é ligado .

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• Resposta:
• a)
𝑑𝐼(𝑡)
𝐿 + 𝑅. 𝐼 𝑡 = 𝐸(𝑡)
𝑑𝑡
𝑑𝐼(𝑡)
4 + 12. 𝐼 𝑡 = 60
𝑑𝑡

𝑑𝐼(𝑡)
= 15 − 3. 𝐼 𝑡
𝑑𝑡
1
න 𝑑𝐼 = න 𝑑𝑡
15 − 3𝐼
1
ln 15 − 3𝐼 = −𝑡 − 𝐶
3
𝐼 = 5 − 𝐴𝑒 −3𝑡

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• b)
𝑰𝒎𝒂𝒙 = 𝟓 𝑨
• c)
𝐴=5
𝑰(𝒕) = 𝟓 − 𝟓𝒆−𝟑𝒕

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SEPARÁVEL
• Exemplo 6: Considere um tanque inicialmente fechado
que contém 20 𝑘𝑔 de sal dissolvido em 5000 𝐿 de
água. Uma válvula é aberta e entra água salgada com
0,03 𝑘𝑔 de sal por litro a uma vazão volumétrica de
25 𝐿/min. A solução é misturada completamente e sai
do tanque à mesma vazão volumétrica (de entrada).
Determine a quantidade de sal que permanece no
tanque após meia hora.

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SEPARÁVEL
• Resposta:
𝒚′ 𝒕 = 𝟎, 𝟕𝟓 − 𝟎, 𝟎𝟎𝟓 𝒚(𝒕)
𝑑𝑦
= 0,75 − 0,005𝑦
𝑑𝑡
1
න 𝑑𝑦 = න 1 𝑑𝑡
0,75 − 0,005𝑦
1
ln 0,75 − 0,005𝑦 = −𝑡 − 𝐶
0,005

ln 0,75 − 0,005𝑦 = −0,005𝑡 − 0,005𝐶

𝒚 = 𝟏𝟓𝟎 − 𝟐𝟎𝟎𝑨𝒆−𝟎,𝟎𝟎𝟓𝒕

𝑦(𝑡) = 150 − 130𝑒 −0,005𝑡

𝒚 𝒕 = 𝟑𝟎 = 𝟑𝟖, 𝟏 𝒌𝒈

Equação Diferencial de 1ª Ordem

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SEPARÁVEL
• Exemplo 7: Em uma reação química elementar, as
moléculas únicas de dois reagentes 𝐴 e 𝐵 formam a
molécula do produto 𝐶, sendo 𝐴 + 𝐵 → 𝐶
• A lei de ação das massas afirma que a taxa de reação é
proporcional ao produto das concentrações de A e B :
𝑑 1
𝐶 = 𝑘 𝐴 . [𝐵]2
𝑑𝑡

• Se adotar as concentrações iniciais como 𝐴 = 𝑎 𝑚𝑜𝑙𝑠/𝐿

e 𝐵 = 𝑏 𝑚𝑜𝑙𝑠/𝐿 e 𝑥 = [𝐶] , então :
𝑑 1
𝑥 = 𝑘 𝑎 − 𝑥 . (𝑏 − 𝑥)2
𝑑𝑡

• Considere a reação 𝐻2 + 𝐵𝑟2 → 2𝐻𝐵𝑟.

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SEPARÁVEL
• Resposta:
𝑑 1
𝐶 = 𝑘 𝐴 . [𝐵]2
𝑑𝑡
𝑑 1
𝑥 = 𝑘 𝑎 − 𝑥 . (𝑏 − 𝑥)2
𝑑𝑡
1
න 3 𝑑𝑥 = න 𝑘𝑑𝑡
(𝑎 − 𝑥)2
−1
𝑢2
− = 𝑘𝑡 + 𝐶
−1
2
2
1 = 𝑘𝑡 + 𝐶
𝑢2
4
𝑎−𝑥 =
𝑘𝑡 + 𝐶 2
𝟒
𝒙(𝒕) = 𝒂 −
𝒌𝒕 + 𝑪 𝟐
𝟒
𝒙(𝒕) = 𝒂 −
𝟐 𝟐
𝒌𝒕 +
𝒂

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