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O Movimento LGBT é um movimento civil e social que busca defender a aceitação das
pessoas LGBT na sociedade. Apesar de não ser um movimento centralizado e
organizado nos seus mais diversos núcleos ao redor do mundo, existem inúmeras
organizações não-governamentais que atuam nesse sentido, oferecendo apoio e
representação para essa parcela da sociedade.
A sigla LGBT tem como principal objetivo promover a diversidade cultural com base
nas questões de identidade sexual e gênero. Atualmente, é utilizada para se referir a
qualquer pessoa que não se enquadra como heterossexual ou cisgênero. Dessa forma,
algumas variantes da sigla surgiram ao longo dos anos, como:
“Aceitar”, como dizem por aí, não é o bastante. Se você não é preconceituoso e
realmente se solidariza com os outros, em especial com os LGBTs, é preciso colocar em
prática suas convicções. Isso inclui aprender sobre diversidade, informar os outros,
reprimir o ódio e votar direito.
1. Aprenda e oriente
Para entender um LGBT é preciso obter conhecimento sobre ele. Por isso, aproxime-se dele, sem ser
invasivo, escute-o falar de seu dia a dia e de suas dificuldades e se informe. Depois, pratique o que
aprendeu com os outros. “Explique, por exemplo, que a homossexualidade é apenas uma das diversas
manifestações saudáveis da sexualidade humana”, sugere Fabrício Viana, jornalista, psicólogo e autor dos
livros LGBT “O Armário” e “THEUS.
3. Apoie a causa
Vá a eventos como a Parada do Orgulho LGBT e exposições que discutam o tema. “Quando há interação,
as pessoas podem sentir, viver algumas experiências contadas por nós e aprender por meio da empatia”,
comenta a Drag Queen TchaKa, “Rainha das Festas” e apresentadora da Parada LGBT de São Paulo.
Outras maneiras de ajudar a causa incluem divulgar e fazer doações a associações, grupos de acolhimento
e ONGs que lutam pela diversidade.
4. Dê oportunidades
Muitos LGBTs perdem o emprego quando decidem se assumir, principalmente os transgêneros. Por isso,
se você tem seu próprio negócio ou conhece alguém que possa contratá-los, indique-os ou então se
cadastre em plataformas que reúnem empresas dispostas a oferecer vagas para LGBT, como a
Transempregos.
6. Reprima o ódio
Se presenciar um ato de homofobia ou transfobia, esteja acompanhado de um amigo LGBT ou não, se
manifeste e denuncie. Quem não se solidariza nessas situações é conivente. Também não tenha medo da
convivência de seus filhos com LGBTs. Diga para os que se opõem à sua atitude, por medo de que as
crianças sejam influenciadas, que a maioria dos homossexuais, quando pequenos, observava em casa e
nas novelas casais heterossexuais.
7. Rebata equívocos
Alguém entrou no assunto da cura gay? “Diga que a homossexualidade foi tirada da Classificação
Estatística Internacional de Doenças (CID) há 28 anos”, indica o escritor Fabricio. Também informe que
os termos corretos são “homossexualidade” e “orientação sexual”. Muitos acham correto usar
“homossexualismo” e “opção sexual”.
A orientação sexual (hétero, homo ou bi) não possui explicação científica e também não é uma
escolha, por isso o termo “opção sexual” não é correto. A pessoa descobre-se ao longo de seu
desenvolvimento e, a partir daí, tem noção de sua atração por um ou mais gêneros.
8. Não generalize
Nem todo LGBT é igual. Por isso, não espere que todos os homens gays, por exemplo, sejam engraçados,
entendam de moda e se comportem de maneira estereotipada. Busque encará-los e respeitá-los como
qualquer outra pessoa. A mesma dica serve para você tratar todos os que fazem parte da comunidade.
“Até cada letra da sigla tem sua própria identidade”, lembra Alvaro.
9. Nunca exponha
Cada LGBT tem sua hora certa de sair do armário e não cabe a você tomar essa decisão por ele. Os que
não se assumem o fazem por diferentes razões, como não-aceitação ou medo de serem hostilizados.
Também não banque o machista de perguntar a homossexuais quem é o homem e a mulher da relação,
pois o relacionamento é entre pessoas iguais. Por fim, trate o LGBT como ele quer ser tratado. Respeite
sempre seu nome social e sua identidade de gênero.
> O Movimento LGBT enfrenta uma das lutas mais acirradas e violentas para,
simplesmente, terem seus direitos básicos assegurados. Ainda que tenham
conquistado muito nas últimas décadas, é preciso seguir pela conscientização da
população, principalmente se levarmos em consideração que o Brasil é o país que
mais mata homossexuais em todo o mundo. <