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LGBTQIAP+
→ Em 2005, a decisão precursora do TRF 4ª Região, a qual determinou que cabia a Previdência reconhecer a “união
entre homossexuais como possível de ser abarcada dentro do conceito de entidade familiar”, por equiparação a
união estável de casais heterossexuais, para efeitos de concessão de pensão por morte, uma vez comprovados o
vínculo afetivo + dependência econômica entre os companheiros - ABRANGÊNCIA NACIONAL DA DECISÃO
1) STF - Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4.277 /RJ e Arguição de Descumprimento de Preceito
Fundamental (ADPF) nº. 132 / RJ de 2011 e (04 e 05/05/2011) - Reconhecimento, por unanimidade, das uniões
estáveis homoafetivas, com as mesmas regras e efeitos das uniões estáveis heteroafetivas.
2) Decreto nº. 8.727/2016 - Dispõe sobre o uso do nome social e o reconhecimento da identidade de gênero de
pessoas travestis e transexuais no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional.
“Art. 1º [...]
Parágrafo único. Para os fins deste Decreto, considera-se:
I - nome social - designação pela qual a pessoa travesti ou transexual se identifica e é socialmente reconhecida; e
II - identidade de gênero - dimensão da identidade de uma pessoa que diz respeito à forma como se relaciona com as
representações de masculinidade e feminilidade e como isso se traduz em sua prática social, sem guardar relação necessária
com o sexo atribuído no nascimento.
Art. 4º Constará nos documentos oficiais o nome social da pessoa travesti ou transexual, se requerido expressamente pelo
interessado, acompanhado do nome civil.
Art. 5º O órgão ou a entidade da administração pública federal direta, autárquica e fundacional poderá empregar o nome civil
da pessoa travesti ou transexual, acompanhado do nome social, apenas quando estritamente necessário ao atendimento do
interesse público e à salvaguarda de direitos de terceiros.
[...]
§ 2º Se qualquer dos crimes previstos neste artigo for cometido por intermédio
dos meios de comunicação social, de publicação em redes sociais, da
rede mundial de computadores ou de publicação de qualquer
natureza: (Redação dada pela Lei nº 14.532, de 2023)
Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa.(Incluído pela Lei nº 9.459, de
15/05/97)
1.3 Criminalização da LGBTQIAP+fobia
Art. 20-A. Os crimes previstos nesta Lei terão as penas aumentadas de 1/3 (um terço) até a metade,
quando ocorrerem em contexto ou com intuito de descontração, diversão ou recreação. (Incluído pela
Lei nº 14.532, de 2023)
Princípio da Generalidade ou Universalidade: A generalidade possui uma acepção visando atender a toda a
coletividade (universalidade), com o objetivo de aumentar a amplitude do serviço, mas ao mesmo tempo sem
perder de vista a igualdade e isonomia para com o público usuário.
Princípio da Cortesia: refere-se ao dever do prestador de serviço público de ser cortês e educado em sua
prestação ao tratar com o usuário;
Princípio da Atualidade: A atualidade tem seu núcleo no constante
aperfeiçoamento e aprimoramento do serviço público, com o intuito
de agregar melhorias nesta prestação de serviços ao longo dos
tempos.
1.5 O reconhecimento de direitos
LGBTQIAP+ no âmbito da Saúde
LGBTQIAP+
LGBTQIA+
LGBTQIA+
LGBTQIA+
1. PORTARIA Nº 2.836/2011 (Ministério da Saúde)
“Art. 6º Compete aos Municípios:
I - implementar a Política Nacional de Saúde Integral LGBT no Município, incluindo metas de acordo com
seus objetivos;
II - identificar as necessidades de saúde da população LGBT no Município;
III - promover a inclusão desta Política Nacional de Saúde Integral LGBT no Plano Municipal de Saúde e no
PPA setorial, em consonância com as realidades, demandas e necessidades locais;
IV - estabelecer mecanismos de monitoramento e avaliação de gestão e do impacto da implementação
desta Política Nacional de Saúde Integral LGBT;
V - articular com outros setores de políticas sociais, incluindo instituições governamentais e não-
governamentais, com vistas a contribuir no processo de melhoria das condições de vida da
população LGBT, em conformidade com esta Política Nacional de Saúde Integral LGBT;
VI - incluir conteúdos relacionados à saúde da população LGBT, com recortes étnico-racial e territorial, no
material didático usado nos processos de educação permanente para trabalhadores de saúde;
VII - implantar práticas educativas na rede de serviço do SUS para melhorar a visibilidade e o respeito a
lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais; e
VIII
- apoiar a participação social de movimentos sociais organizados
da população LGBT nos Conselhos Municipais de Saúde, nas
Conferências de Saúde e em todos os processos participativos..”
Acesso a Saúde da População LGBTQIA+
LGBTQIA+
Agradeço a Atenção de
todas, todos e todes!
COMDIPLGBT+
@cdsg.oab.mga