Lei brasileira e o direito

dos homossexuais
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Publicado por Vanessa Rosa há 8 anos

O Brasil é um Estado Laico, com isso,

presume-se que a religião não pode
interferir nos direitos civis. Os
homossexuais reivindicam somente o
casamento civil, que não deve ser diferente
para eles.

Nenhuma lei proíbe a união homoafetiva,

pelo contrário, o art. 3º da Constituição
Federal, especificamente no inciso IV,
constitui como objetivo fundamental
“promover o bem de todos sem
preconceitos de origem, raça, sexo, cor,
idade e quaisquer outras formas de
discriminação.” O art. 5º declara que
“homens e mulheres são iguais em direitos
e obrigações.”.

Leis e normas devem ser alteradas de

acordo com a necessidade da sociedade
atual. As pessoas se transformam e, com
elas, o conceito de casamento sofre
alterações: mulheres não são mais
propriedade de seus maridos e o divórcio
foi legalizado.

A Carta Magna tem como fundamento

principal a dignidade da pessoa humana,
que serviu de base para que o STF
reconhecesse a união homoafetiva como
entidade familiar e o STJ, o casamento
entre homossexuais. Diante disso tudo, se
é permitido que a união estável entre
pessoas do mesmo sexo seja convertida em
casamento, não se pode suprimir esse
direito dos homossexuais em razão de sua
orientação sexual.

Não podemos negar o “direito a alimentos,

direito a sucessão do parceiro falecido,
direito a percepção de benefícios
previdenciários, direito a fazer declaração
conjunta de imposto de renda, direito a
sub-rogar-se no contrato de locação
residencial do companheiro falecido, ou de
prosseguir no contrato no caso de
dissolução da união, direito à visitação
íntima em presídios, direito à obtenção de
licença para tratamento de pessoa da
família, ou de licença em caso de morte,
do companheiro ou companheira, dentre
tantos outros.” (ADPF 178/DF) violando o
principio da dignidade da pessoa humana.

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Vanessa Rosa

Pós graduanda em Direito Previdenciário Advogada inscrita

na OAB/SP. Bacharel em Direito em 12/2018 pela
Universidade do Grande ABC. Pós graduada em Direito
Público e Pós graduanda em Direito Previdenciário pelo
Legale Educacional. Ex-servidora do Estado de São Paulo.
Ex-estagiária do TRF 3ª Região. Ex-estagiária do Tribunal
de Justiça do Estado de São Paulo.

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