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DEPARTAMENTO DE DIREITO
CRATO – CE
2015
CASAMENTO E UNIÃO ESTÁVEL DE CASAIS HOMOAFETIVOS E
ADOÇÃO POR CASAIS HOMOAFETIVOS
CRATO – CE
2015
1. INTRODUÇÃO
Para muitos, a união entre pessoas do mesmo sexo é fato muito recente,
algo que aconteceu e vem acontecendo no mundo pós-moderno. Entretanto, tal
visão está equivocada, pois essa conjuntura de nova não tem nada. Sua história
retoma um tempo em que não havia necessidade de distinguir o relacionamento
entre pessoas do mesmo sexo – para os povos antigos, o conceito de
homossexualidade simplesmente não existia.
Desde as tribos das ilhas de Nova Guiné, Fiji e Salomão, cerca de 10 mil
anos atrás, passando também por Grécia e Roma da Antiguidade, já se exercitavam
algumas formas de homossexualidade. Grandes pensadores, filósofos e influentes,
como o filósofo grego Sócrates, por exemplo, defendiam e eram adeptos do amor
homossexual, demonstrando dessa forma como as relações entre pessoas do
mesmo sexo eram em determinadas épocas da sociedade bem aceitas e
defendidas.
Entretanto, apesar desse avanço, sua efetivação não foi imediata, tanto que
muitos casais, por todo o Brasil, tiveram dificuldade de ver sua união reconhecida
juridicamente. Diante disso, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou dois
anos depois, em 2013, uma resolução que obrigava todos os cartórios do país a
oficializar a união estável entre pessoas do mesmo sexo. O presidente do CNJ a
época, o ministro Joaquim Barbosa afirmou que a resolução removeu "obstáculos
administrativos à efetivação" da decisão do Supremo, em 2011.
Além disso, a doutrina também não é pacífica quanto a esse aspecto. Para
alguns, a união estável deve visar a sua conversão em um casamento. Para outros,
a união estável está em pé de igualdade com o instituto do casamento, em função
da previsão constitucional já consignada.
Agora, o Tribunal que julga o caso terá de retomar o julgamento, com base
no reconhecimento do STJ. O mesmo ocorrerá para outros casos que tenham a ver
com relações homoafetivas: as análises terão de serem revistas baseadas nessa
nova decisão, que passa a servir agora como jurisprudência.
3. CASAMENTO DE CASAIS HOMOAFETIVOS.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS