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NOME DO ACADEMICO
Tubarão (SC)
2015
BRENO SCHIEFLER BENTO
Tubarão (SC)
2015
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
Art. – Artigo
Arts. – Artigos
CF – Constituição Federal
CC – Código Civil
CPC – Código de Processo Civil
SUMÁRIO
1.1 TEMA
Neste artigo, deixa claro que o condômino tem o direito de usa, fruir e livremente
dispor das suas unidades e ainda, usar das partes comuns como quiser, desde que não seja
contrário à sua real destinação.
Por outro lado, temos os regimentos internos dos condomínios que muitas vezes
proíbem a circulação de animais nas áreas comuns e até nos elevadores, mesmo nos de
serviço.
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1.4 JUSTIFICATIVA
A escolha do presente tema decorreu em função das constantes lides que ocorrem
em virtude de diferentes pontos de vistas referentes ao assunto. Muitos condôminos não
gostam de animais e acham justo proibir o acesso de animais no condomínio, utilizando-se do
velho ditado “os incomodados que se retirem”.
Por outro lado, existem aqueles condôminos que adoram animais e possuem um,
dois, três ou até mais em sua residência, que muitas vezes gera um desconforto para os
vizinhos.
Trata-se de um tema de extrema relevância para quem mora em condomínios e
será demonstrado na pesquisa diversos entendimentos e decisões dos Tribunais de Justiça
referentes ao assunto.
1.5 OBJETIVOS
1.5.1 Geral
1.5.2 Específicos
No intuito de possibilitar uma maior compreensão acerca das ideias aqui expostas,
faz-se necessária a apresentação conceitual das expressões: condomínios edilícios,
regimento interno e animais domésticos. Condomínios edilícios: “Caracteriza-se o
condomínio edilício pela apresentação de uma propriedade ao lado de uma propriedade
privativa. Cada condômino é titular, com exclusividade, da unidade autônoma e titular de
partes ideais das áreas comuns”. (GONÇALVES, 2006).
Regimento interno: “Entende-se por regimento interno o conjunto de normas que
regulam e disciplinam a conduta interna dos condôminos, seus locatários, usuários, serventes
ou aqueles que de uma forma ou de outra usam o condomínio.” (DANTAS, 2002).
Animais domésticos: “Animais domésticos são aqueles que não vivem mais em
ambientes naturais e tiveram seu comportamento alterado pelo convívio com o homem. (...)
há uma relação de dependência mútua entre animais domésticos e seres humanos. (VENOSA,
2010).
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De acordo com Rodrigues (2002, p. 87) “as questões de (i)legalidade das normas
de condomínios edilícios que proíbem permanência e circulação de animais domésticos têm
haver com o direito de vizinhança”. O direito de vizinhança é composto de normas que
ordenam não a abstenção da prática de certos atos e que implicam a sujeição do proprietário a
uma invasão de sua órbita dominial.
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A expressão ‘condomínio edilício’ passou a ser adotada pelo novo Código Civil,
sem melhor caracterização, talvez como forma de destacar os condomínios tradicionalmente
conhecidos (prédios constituídos por diversas unidades com áreas privativas e comuns), das
novas situações classificadas pelo mesmo código.
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quando o animal trouxer transtornos aos demais condôminos, como barulho, falta de higiene
ou insegurança (RODRIGUES, 2002).
Deve vigorar entre os moradores de condomínios edilícios o bom senso e a razão,
inclusive no tocante às regras acerca dos animais de estimação. Caso contrário, havendo
proibição geral ou ‘desinteligências’ ocorrerem, medidas judiciais podem ser tomadas para
garantir o direito de propriedade daqueles que os desejam possuir em suas unidades
autônomas, desde que respeitando, sempre, o direito dos demais pares.
3 LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO
3.2 MÉTODO
3.3 POPULAÇÃO/AMOSTRA
3.4 DEVOLUTIVA
Pretende-se, com uma devolutiva, apresentar primeiro em linhas gerais, uma breve
análise do recurso de apelação, sua definição, a classificação doutrinária, os requisitos e seus
efeitos em descompasso dos efeitos da apelação e a força do instituto da antecipação dos
efeitos da tutela (artigo 273 do CPC, com redação determinada pela Lei 8.952/94); e a
necessidade da reforma ou, enquanto essa não acontece da aplicação do artigo 520 do CPC às
ações que ensejam sentença executiva lato sensu.
Por uma devolutiva, surge a necessidade, quanto às leis, de rever interpretações
mais próximas do conceito que fundamentou sua criação, justificando sua análise. Na
Constituição Federativa do Brasil, encontram-se princípios relacionados à matéria recursal: o
duplo grau de jurisdição ou a possibilidade de reexame das decisões proferidas no Judiciário.
O princípio recursal essencial, na sistemática processual-constitucional nacional, é
o do duplo grau de jurisdição, pelo qual as decisões individuais podem e devem ser revistas,
reexaminadas por vários juízes, sempre que houver insatisfação daqueles aos quais se dirige a
decisão final (sentença), desde que exista argumentação jurídica suficiente para tal discussão.
3.5 CRONOGRAMA
ANO 2015/2016
ATIVIDADES Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Escolha do tema de
pesquisa X
Elaboração do projeto de
pesquisa X X
Revisão de literatura X X X
1º Capítulo da X X
monografia
2º Capítulo da X X
monografia
3º Capítulo da X X
monografia
Defesa em banca X
3.6 ORÇAMENTO
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Descrição dos valores estimados para a aquisição de materiais para o presente estudo.
MATERIAL PERMANENTE
DESCRIÇÃO DO
MATERIAL QUANTIDADE VALOR TOTAL
UNITÁRIO
Livro 03 R$ 50,00 R$ 150,00
SUBTOTAL R$ 150,00
MATERIAL DE CONSUMO
DESCRIÇÃO DO QUANTIDADE VALOR TOTAL
MATERIAL UNITÁRIO
Folhas A4 03 R$ 14,00 R$ 42,00
(Resma)
SUBTOTAL R$ 42,00
PAGAMENTOS
DESCRIÇÃO DO QUANTIDADE VALOR TOTAL
MATERIAL UNITÁRIO
Impressões 100 R$ 0,15 R$ 15,00
Encadernações 02 R$ 3,50 R$ 7,00
Xerox 60 R$ 0,15 R$ 9,00
SUBTOTAL R$ 31,00
TOTAL GERAL R$ 223,00
REFERÊNCIAS
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito civil brasileiro e o Projeto de Lei n. 6.960/2002 –
São Paulo: Saraiva, 2004.
FARIAS, Cristiano C. Direitos Reais. 7ª Ed. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2011.
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GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2006.
RODRIGUES, Silvio. Direito civil, v. 5. Direito das coisas. 27ª ed. rev. e atual. de acordo
com o novo Código Civil (Lei n. 10.406, de 10-1-2002) – São Paulo:Saraiva, 2002.
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: Direitos Reais. 10ª Ed, São Paulo: Editora Atlas,
2010.
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APÊNDICE
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Ementa: Apelação - ação de obrigação de fazer, com preceito cominatóno e tutela antecipada -
Improcedência - Inconformismo - Cabimento - jurisprudência que é clara quanto ao cão
bravio - Espécie que oferece risco aos demais moradores - Prevalência da segurança e sossego
dos condôminos - Não comprovou ter entrado com ação ordinária de despejo contra seu
inquilino por infração contratual e legal - contrato é expresso no cumprimento do
Regulamento do Condomínio, que proíbe cães nos apartamentos - Simples notificação que
não a isenta de qualquer multa - Apelada que é parte legítima responsável pelo infrator e
responde pelos seus atos - procedência da ação - cabimento da multa de R$1.500,00, bem
como das astreintes de R$500,00 por dia pelo descumprimento da tutela antecipada concedida
nesta ação, até a efetiva retirada do animal e do inquilino infrator - Recurso provido -