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GEOGRAFIA

1º Ano do Ensino Médio


3ª Quinzena – Apoio pedagógico – 22/11 a 05/12/2021
BONS ESTUDOS!!
- Os estudantes devem ler o material a seguir;
- Guardar as folhas do Roteiro de estudos, para atividades futuras;

ZONAS TÉRMICAS

Zonas térmicas da Terra


Zonas térmicas são definidas pela incidência de luz solar e distribuição de calor sobre a
superfície do planeta. A Terra se divide em zonas polares, temperadas e tropicais.

Mapa-múndi com as faixas apresentando as zonas térmicas

As zonas térmicas são determinadas a partir da distribuição diferencial de calor ou


temperatura sobre a superfície terrestre, o que ocorre em decorrência de fatores como o formato da
Terra, sua inclinação e o movimento de rotação, determinando a forma como os raios solares chegarão
até a superfície. A Terra se divide em zonas polares, temperadas e tropicais.

Resumo sobre as zonas térmicas da Terra


● São áreas do planeta divididas conforme a incidência dos raios solares e a distribuição de calor
sobre a superfície terrestre.
● Os fatores que condicionam seu estabelecimento são o formato e a inclinação do eixo da Terra, e
seu movimento em torno do Sol.
● Quanto mais próximo da Linha do Equador, mais perpendiculares são os raios solares e maior a
incidência de calor. O oposto ocorre em latitudes mais elevadas.
● A Terra possui zonas polares, temperadas e tropicais.
● A maior parte do território brasileiro fica na zona tropical (ou intertropical).

O que são as zonas térmicas da Terra?


As zonas térmicas do planeta Terra podem ser compreendidas como regiões ou faixas
latitudinais do globo que demarcam a diferente forma com que os raios solares incidem sobre
a superfície terrestre, condicionando a distribuição diferencial de calor.
A delimitação das zonas térmicas se dá por meio dos principais paralelos em que o planeta se
divide, e ocorre de forma semelhante no Hemisfério Norte e no Hemisfério Sul.

Fatores que estabelecem as zonas térmicas da Terra


A existência das diferentes zonas térmicas é condicionada principalmente pelo formato da
Terra. Sabe-se atualmente que o planeta possui a forma de um geoide, que se assemelha a uma esfera
com superfície irregular. Sendo assim, os raios solares incidirão de forma distinta nas diferentes
latitudes, o que leva à maior ou menor incidência de calor.
Outros fatores como a inclinação do eixo da Terra e o movimento de rotação, aquele que o
planeta faz em torno do seu próprio eixo, vão igualmente determinar a diferente incidência de radiação
solar na superfície terrestre e, portanto, a formação das zonas térmicas. Tendo em vista que a
distribuição de calor vai influenciar na composição dos climas da Terra, as zonas térmicas são
chamadas também de zonas climáticas.

Quais são as zonas térmicas da Terra?


A Terra se divide em seis zonas térmicas, as quais podem ser agrupadas da seguinte forma:

Zonas polares
As zonas polares são aquelas localizadas acima do Círculo Polar Ártico (66º33’ N) e abaixo do
Círculo Polar Antártico (66º33’ S), o que caracteriza, assim, a Zona Polar Ártica e a Zona Polar
Antártica respectivamente. Nessas áreas os raios atingem a superfície com elevado grau de inclinação,
havendo menor incidência de calor.
Trata-se das duas porções mais frias do planeta, com temperaturas muito baixas e próximas ou
abaixo de zero, onde existem áreas permanentemente congeladas. Além disso, os invernos podem
representar longos períodos sem a incidência de luz solar, enquanto nos verões, em pontos mais
extremos, o Sol chega a brilhar 24 horas por dia.

As zonas polares são as mais frias do planeta.

Zonas temperadas
O planeta se divide em duas zonas temperadas:
- a Zona Temperada Norte fica entre o Círculo Polar Ártico e o Trópico de Câncer (23º27’ N);
- a Zona Temperada Sul está entre o Trópico de Capricórnio (23º27’ S) e o Círculo Polar Antártico.
As temperaturas nessas regiões são mais amenas do que nos polos e nos trópicos, o que
condiciona climas como o Temperado e a existência de uma grande diversidade de paisagens e biomas.
Além disso, as zonas temperadas são caracterizadas pela melhor distinção entre as quatro estações do
ano.

Paisagem típica do outono em uma região temperada.


Zonas tropicais ou intertropicais
A zona tropical ou intertropical recebe esse nome por se localizar entre os trópicos de Câncer e
de Capricórnio. Trata-se da região com as maiores temperaturas do planeta, onde os raios solares
atingem a superfície perpendicularmente.
O clima Tropical e suas subclasses são predominantes, assim como as florestas tropicais,
savanas e os desertos ocupam as maiores porções de terra da zona tropical. Os dias e as noites têm a
mesma duração, principalmente nas áreas mais próximas à Linha do Equador.

As zonas tropicais ou intertropicais apresentam condições climáticas para o desenvolvimento de


florestas tropicais densas.

Zonas térmicas do Brasil


Levando em consideração que uma parte dos estados do Amazonas, Roraima, Pará,
e Amapá está situada acima da Linha do Equador (paralelo de 0º), podemos dizer que a maior parcela
do território nacional se encontra entre os trópicos de Câncer e de Capricórnio. Assim, uma grande
extensão do Brasil está inserida na zona tropical do planeta. Nessa área se observa climas variados,
como Equatorial, Semiárido e Tropical, bem como paisagens plurais que variam de acordo com a
ocorrência climática.
Todo o território do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, grande parte do Paraná e o sul do
estado de São Paulo, em contrapartida, estão localizados na Zona Temperada Sul, uma vez que se
situam abaixo do Trópico de Capricórnio. A área exibe temperaturas mais amenas e condições mais
variadas ao longo do ano, com a predominância do clima Subtropical.

Fusos horários

Explicação e cálculo
Os Fusos Horários, também chamados de zonas horárias, são cada um dos 24 fusos traçados
por uma linha imaginária de um polo ao outro do globo terrestre.
A finalidade dessa divisão é de padronizar o cálculo de tempo em todo o planeta Terra.
Devido a questões geopolíticas, cada nação pode adotar um determinado horário como
referência, o que pode levar a distorções.
Antes dessa metodologia, os relógios eram acertados em cada cidade pela qual se passava ou,
como na Idade Média, pelo horário solar aparente ao meio dia.
Os fusos horários corrigiram isso ao instituir um tempo solar médio. Entretanto, esse processo
de padronização teve início somente a partir de 1878, quando Sanford Fleming, a partir de seus estudos
de astronomia, propõe a divisão mundo em 24 faixas verticais.
Posteriormente, em 1884, na "Conferência Internacional do Primeiro Meridiano", realizada por
representantes de 25 países em Washington, a padronização planetária da hora é adotada e
convencionada.

Conceitos fundamentais para entender os fusos horários

Meridianos
Os meridianos são as semicircunferências que ligam os polos e dividem o globo terrestre em
dois hemisférios: o ocidental (a Oeste do GMT) e o oriental (a Leste do GMT). Eles determinam os
múltiplos de 15° que constituem o total de 360° da circunferência terrestre.
Na intersecção entre estas linhas, que é mais larga na medida em que se aproxima da Linha do
Equador, nos teremos um mesmo horário vigorando de Norte a Sul.
Meridiano de Greenwich
O Meridiano de Greenwich é o marco longitudinal para determinar o “Greenwich Mean Time”
(GMT). Portanto, A longitude 0° passaria sobre Greenwich, nas proximidades de Londres. A Leste
desse marco, conta-se até 180° positivos e, para Oeste dele, até 180° negativos.

Como calcular os Fusos Horários?


Esta metodologia leva em consideração o movimento de rotação da Terra, em sentido
anti-horário para o Leste. Assim, adiantamos as horas dos fusos a Leste, e atrasamos as horas à Oeste
do GMT (Greenwich Mean Time, em português Tempo Médio de Greenwich).
Assim, para determinar os fusos horários de uma localidade, temos de conhecer suas coordenadas
geográficas.
Para completar a rotação, o planeta Terra leva aproximadamente 23 horas, 56 minutos e 4
segundos. A proporção é de 1h para cada 15° de rotação, ou seja, 1° a cada 4 minutos.
De tal modo, em 24h, a Terra terá completado o giro 360°.

Em cada 15º de longitude temos um fuso que equivale à uma hora, sendo o Meridiano de
Greenwich o marco zero longitudinal da Terra. Por isso, a partir dele podemos contar as linhas
verticais imaginárias (de uma hora cada), que aumenta, se localizada a leste do globo, ou diminui se
localizada a oeste.
As linhas paralelas (latitudes), por sua vez, determinam a largura média dos fusos. Por esse
motivo, na linha do Equador o fuso terá 1667 km, enquanto nos trópicos de Câncer e Capricórnio, a
largura será de 1529 km. Ela continua diminuindo, até chegar aos polos, onde a largura média dos
fusos será de 289,4 km.

Fusos Horários no Brasil


Localizado no hemisfério ocidental, o Brasil possui 4 fusos horários e, em relação ao Meridiano
de Greenwich (GMT), possui o seu horário atrasado variando de duas a cinco horas a menos:
● Fuso 1 (-2GMT): possui duas horas a menos em relação ao Meridiano de Greenwich.
● Fuso 2 (-3GMT): possui tem três horas a menos em relação ao Meridiano de Greenwich,
corresponde ao fuso da hora oficial do Brasil (horário de Brasília-DF).
● Fuso 3 (-4GMT): possui quatro horas a menos em relação ao Meridiano de Greenwich.
● Fuso 4 (-5GMT): possui cinco horas a menos em relação ao Meridiano de Greenwich.
Fuso Horário no Mundo
Dentre os fusos horários mundiais, destacam-se:
● Fuso Horário Europeu (GMT + 1), que cobre a maior parcela da Europa e oeste africano;
● Fuso Horário EUA (GMT – 5) o qual abarca os Estados Unidos e o noroeste da América do Sul;
● Fuso Horário Russo (GMT + 3), que compreende a Rússia Europeia, Península Arábica e leste da
África.

Resumo geral
- Movimento de rotação;
- Divisão do planeta, pelos meridianos;
- Meridiano de Greenwich: referência;
- Circunferência da Terra: 360º;
- Dia: 24 horas;
- Resultado: 15º;
- Intervalos: fusos;
- Cada intervalo equivale à 01 hora;
- Horários à oeste: atrasados;
- Horários à leste: adiantados;
- Delimitação teórica;
- Delimitação prática;
Algumas curiosidades sobre os Fusos Horários
● A China possui quatro fusos horários, mas adota apenas o horário de Pequim para toda nação
● A diferença entre o horário de São Paulo e do Japão é de 12 fusos, ou seja, 12 horas. Assim, quando
é 9h da manhã em São Paulo, já é 9h da noite no Japão.
● O fuso horário oficial da Antártica é GMT 0.00.
● A mudança rápida de fusos horários pode causar um tipo de stress chamado jetlag, caracterizado
por irritabilidade e alteração dos padrões de sono e apetite.
● A Rússia, devido sua grande extensão, possui 11 fusos horários em seu território.

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