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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA

GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E ENERGIAS RENOVAVEIS

JOSIANE FERNANDA BARATA ATAÍDE


RAFAEL SOUZA DOS SANTOS

BIORREMEDIAÇÃO / CÉLULAS

BELÉM/PA
2021
JOSIANE FERNANDA BARATA ATAÍDE
RAFAEL SOUZA DOS SANTOS

BIORREMEDIAÇÃO / CÉLULAS

Trabalho do NPA1 apresentado como


requisito para obtenção de nota no
primeiro semestre em Biologia Geral no
curso de Graduação em Engenharia
Ambiental e energias renováveis, pela
Universidade Federal Rural da Amazônia
– UFRA.
Orientadora(o): RAQUEL SOARES CASAES
NUNES

BELÉM/ PA
2021
M.C Morais Filho e A.C.F Coridiano. BIORREMEDIAÇÃO, UMA
ALTERNATIVA NA UTILIZAÇÃO EM ÁREAS DEGRADADAS PELA
INDÚSTRIA PETROLÍFERA - Artigo - Universidade Internacional Portiguar -
submetido em março de 2016.d

No artigo de M.C Morais Filho e A.C.F Coridiano, membros da universidade


internacional de Potiguar-Unp. Publicado em março de 2016. Com 17
páginas acerca do assunto. Tem como abordagem a questão dos
problemas ambientais causados em consequência da exposição acidental
do petróleo na natureza. Sabe- se que o petróleo é um dos meios mais
importantes para obtenção de energia no mundo. Entretanto, sua
exposição na natureza pode provocar desastres para aquele meio, como
contaminação do solo, poluição de rios e extinção da fauna e flora daquele
ambiente. Nesse contexto o qual os autores do artigo citam uma técnica
que tem como objetivo reduzir esses desastres ambientais. Que é através
da Biorremediação.

A Biorremediação é uma técnica de descontaminação de ambientes


contaminados, o qual se utiliza de organismos vivos, plantas ou
microrganismos (bactérias e fungos) que tem como finalidade a redução e
recuperação de determinados contaminantes presentes no ambiente.
Segundo os autores, para que essa técnica tenha êxito em sua função, é
necessário um estudo sobre alguns fatores como: temperatura, presença
de oxigênio, nutrientes e PH. Ela é uma técnica bastante recomendada
pela comunidade cientifica, pois é uma alternativa viável para a
descontaminação e além de tudo, de baixo custo, menor agressividade ao
meio e uma maior adaptação para manutenção do equilíbrio ambiental.

Esta técnica foi considerada o aprimoramento da biodegradação e seus


principais agentes são o Bioestimulo(acréscimo de nutrientes)
Bioaumento(introdução de microrganismos) e a biorremediação
intrínseca(atenuação natural). Segundo os autores, esses processos
podem ser classificados de acordo com o tratamento e a fase empregada.
De acordo com o tratamento, os processos podem ser classificados como
in situ(realizado no local contaminado) ou ex situ(quando há remoção
para tratamento em um lugar especializado). No tratamento in situ, o
tratamento é realizado no local em que há contaminação, nesta técnica,
utiliza-se processos que vão da inserção de oxigênios e nutrientes até a
adição de organismos específicos para cada tipo de contaminante. A
técnica ex situ é composta por vários processos, os quais são: Land
farming, Bioestimulo, Bioaumento e Biorreatores. Esses processos fazem
uso de unidades móveis e estações fixas de tratamento para promoverem
a descontaminação do ambiente.
Conclui-se que com a grande demanda de petróleo, as chances de um
acidente relacionado ao vazamento dessa substância no solo é bastante
alta. A partir desse ponto entra a Biorremediação, o qual consegue
solucionar os problemas obtidos pelo despejo acidental deste dejeto. Logo
é importante ressaltar a importância desse artigo para todos os
acadêmicos que buscam maneiras de obter conhecimentos acerca das
diversas propostas inovadoras que são criados para a sustentabilidade do
nosso planeta. Sob a ótica dos autores, é importante ressaltar que para se
obter um melhor resultado dessa técnica, é necessário estudos sobre essa
temática, os quais podem ser relacionados com o aprimoramento dos
processos existentes, assim como uma maior economia e adaptação dos
microrganismos presentes.
1 – Instituto de Ciências da Saúde – Universidade Paulista – UNIP, Jundiaí-
SP, Brasil. *Autor de Correspondência: Ana Beatriz Carollo Rocha-Lima
Endereço: Universidade Paulista - UNIP, campus Jundiaí, Instituto de
Ciências da Saúde. Avenida Armando Giassetti, 577 - Vila Hortolândia -
Trevo Itu/Itatiba - Jundiaí – SP, CEP 13214-525, Tel.: (11) 4815-2333 e-mail:
abeatrizcrl@gmail.com Os autores declaram não haver conflito de
interesses. Trabalho desenvolvido na área de Citologia e Biologia Celular

Resenha

A célula é um organismo microscópicos que fazem parte da base estrutural


do nosso organismo, tem a capacidade de autoduplicação independente,
são organismos estruturalmente simples. Podem ser classificadas de
diferentes maneiras, sendo uma dessas a divisão em dois grandes grupos:
procariontes e eucariontes. A base da estrutura celular são: membrana
plasmática, citoplasma e material genético, o qual pode estar em um
envolto por membrana formando o núcleo.

Descrita por Robert Hooke ao analisar em um microscópio em 1663, um


corte de cortiça uma infinidade de câmaras. Em 1838, dois pesquisadores
alemães, Mathias Schleiden e Theodor Scwann, formularam a teoria que
todos os indivíduos são formados por células.

Células Procariontes, destacam-se pela a ausência de um envolto nuclear,


a membrana plasmática apresenta em bicamada fosfolipídicas e também
uma parede celular que tem a função de proteção e controle das
substâncias com o meio externo, a ausência do núcleo faz com que o
citoplasma signifique todo o conteúdo que é encontrado dentro da
membrana plasmática. Também possuem DNA na forma de um anel não-
associado a proteínas (como acontece nas células eucarióticas, nas quais
o DNA se dispõe em filamentos espiralados e associados a histonas).

As células procariontes não possuem organelas membranosas, por


exemplo retículo endoplasmático e complexo de golgi. Não
possuem mitocôndrias, por isso as moléculas que fazem parte do processo
de respiração ficam na área interna da membrana plasmática.

As procarióticas também não possuem citoesqueleto, por isso elas não


realizam a endocitose (absorção de material através da membrana celular)
e exocitose (liberação de substâncias para o fluxo extracelular).

Células Eucariontes, são mais complexas, pois que apresentam um núcleo


verdadeiro e definido, envolvido por uma membrana(carioteca). O núcleo
das células é o centro de controle de todas as atividades celulares, neles
são encontrados os cromossomos também contém a maquinaria para
replicar o DNA, é responsável pela síntese e processamento de todos os
tipos de ácidos ribonucleicos (RNAs: mRNA, rRNA e tRNA).
O núcleo se apresenta como uma estrutura alongada ou arredondada
cujos os componentes são:

Cromatina: é um complexo de DNA que durante a divisão celular faz o


reforço prevenindo danos ao DNA e a replicação;

Nucléolos: tem a função de produz ribossomos por rRNA e proteínas, tem


formações intranucleares e arredondadas;

Nucleoplasma: é uma substância acidófila que proporciona a consistência


do núcleo;

Carioteca ou Envoltório nuclear: membrana dupla que separa o conteúdo


citoplasmático e apresenta poros cuja função é o transporte seletivo de
fora para dentro do núcleo.

Portanto, o processo de digestão celular, o sistema endomembranar


consiste no transporte de proteínas e lipídios tal processo é feito por
organelas denominadas como reticulo endoplasmático, lisossomos e
complexo de golgi.

Os Lisossomos são organelas citoplasmáticas, originadas no complexo de


Golgi e têm a capacidade de degradar partículas é responsável pela
digestão intracelular, dessa maneira libertando nutrientes, as bolsas
formadas estão envolvidas em outras atividades celulares como reparo de
membrana e secreção.

As mitocôndrias são formadas por duas camadas membranosas, são


utilizadas na fabricação de adenosina trifosfato (ATP), produzir a maior
parte da energia das células, através do processo chamado de respiração
celular.

Os centríolos são organelas compostas quimicamente por proteínas,


carboidratos, lipídeos, são constituídas por nove microtúbulos triplos, os
centríolos também atuam na formação de cílios e flagelos, estruturas
envolvidas com a locomoção e revestimento células especializadas.

Desse modo, afirmar que a célula é a menor e a mais importante, pois


partir dela constitui a unidade básica de todas as coisas, podem ser
definidas como as unidades estruturais e funcionais de todos os seres
vivos. Além disso, ela tem todo o "material" necessário para realizar as
funções de um ser vivo, como nutrição, produção de energia e
reprodução. Essas estruturas são vivas, carregam a informação genética
de um determinado organismo e são capazes de transmitir essa
informação no momento da divisão celular. As células existem em diversos
formatos. Podem, por exemplo, ser achatadas ou cúbicas.

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