Você está na página 1de 114

FISIOLOGIA

Introdução ao estudo da fisiologia


Fisiologia é o estudo do funcionamento normal de um organismo e de
suas partes, incluindo seus componentes físicos e químicos.
Células contém 3 componentes principais: núcleo, citoplasma e
membrana.
A membrana é constituída por:
A presença de uma barreira lipídica é o que
justamente torna necessária a presença de
canais iônicos e proteínas transportadoras.
O principal componente da membrana são
os fosfolipídeos, que possuem uma cabeça
polar (hidrofílica) e duas caudas apolares de
ácido graxos (hidrofóbica).
O colesterol é responsável
por dar fluidez à
membrana.
O citoplasma é constituído
pelo citosol, que é um
líquido semi-gelatinoso,
contém nutrientes,
proteínas, íons e resíduos. Possui inclusões, que são partículas de
materiais insolúveis; proteínas fibrosas (citoesqueleto) e organelas
(funções específicas, trabalham de forma integrada).
Proteínas de
membrana
Podem ser:

Estruturais – funções celulares ou


citoesqueleto
• Enzimas – podem participar do
metabolismo ou na transferência de
sinal.
• Receptores – pode servir na
endocitose mediada por receptor,
na atuação de enzima e na
transferência de sinal.
• Transportadoras – podem ser carreadores (mudam de
conformação) e proteínas de canal, que são subdivididas em canais
abertos e canais com portão, estas que podem ser controlados
mecanicamente, voltagem dependentes e canais dependentes de
ligantes (dependência de receptores).

Processo de formação de uma proteína


A proteína é formada por meio da união de aminoácidos, através da
ligação peptídica. As proteínas podem ter formas de conformação
primária, secundária, terciária e quaternária.
Compartimentos hídricos do organismo
A composição corporal de homens e mulheres é semelhante (55%
fluidos mulheres, 60% fluídos homens). Recém nascidos possuem cerca
de 75% do peso corporal sendo água, adultos 60% e idosos 50% (queda
devido a perda da massa muscular, principal local onde a água fica
armazenada.
Compartimentos hídricos
São líquidos de composições diferentes, separados pela membrana
celular.
Líquido intracelular (LIC) – é o
líquido presente dentro das
células. Possui uma alta
concentração de K +.

Líquido extracelular (LEC) –


banha o espaço intersticial, ou
seja, localizado entre as células, mas fora delas. É composto por líquido
intersticial (entre vasos e células) e plasma (separados pela parede dos
vasos sanguíneos). Plasma possui muito mais proteínas (interessante
para a manutenção do volume de sangue circulante). Possui alta
concentração de Na É uma zona tampão entra as células e todo o resto
+.

dos organismos, por isso, é onde ocorrem importantes processos


fisiológicos.
Osmolalidade Osmolaridade é
A concentração em química é dada por molaridademais prática de
(M), a qual é calculada pela divisão entra nº de molsser medida e,
(soluto) pelo volume (L). (mol/L). por isso, é mais
A concentração em biologia é dada por osmolaridade utilizada
(OsM), que nosé
estudos
calculada pele divisão entre nº de partículas (osmoticamente ativas) pelo
volume (L). (osmol/L). fisiológicos.
Lembrar: NaCl ioniza em solução gerando Na+ e Cl-, ou seja, duas
partículas para cada molécula de NaCl. Então, solução NaCl 1 mol/l –
osmolaridade NaCl é 2 osM.
Osmolaridade x osmolalidade
Osmolaridade = nº partículas/volume (osml/l)
Osmolarlidade = nº partículas/massa de H20 (kg) (osmol/kg)
Osmolalidade do LEC
É determinada principalmente pelos íons Na+ e íons que acompanham
Cl- e HCO3-. O LIC e o LEC são isosmóticos, pois a alta concentração
de Na+ (LEC) e K+ (LIC) acabam se equivalendo, no caso da osmose.
Osmose
É o movimento da água através de uma membrana semipermeável em
resposta a um grande de concentração de um soluto. Desse modo, a
água sempre vai do meio menos concentrado (hipotônico) para o de
maior concentração (hipertônico).
Pressão osmótica
Pressão osmótica é a pressão que deve ser aplicada sobre uma
membrana semipermeável para evitar que o solvente a atravesse, ou
seja, é a força contrária à osmose.
Tonicidade
Termo utilizado para descrever
uma solução e como esta afeta o
volume de uma célula se ela for
colocada nessa solução até o
equilíbrio. As soluções podem ser hipotônicas (-), isotônicas (=) e
hipertônicas (+).

Caso prático da importância da osmolalidade


Armazenamento da glicose no fígado na forma de glicogênio: o
glicogênio é uma única partícula formado por várias unidades de glicose
ligadas entre si por ligações glicosídicas. Assim, não há interferência na
osmomalidade do hepatócito. Por outro lado, caso a mesma quantidade
de glicose fosse armazenada na forma isolada, haveria o rompimento do
hepatócito devido ao influxo de água causado pela diferença de
osmolalidade entre os meios intra e extracelulares.
Princípio da análise da transferência de líquido entre o LEC e o
LIC
1. Todos os solutos e a água que entram e saem do organismo o fazem
pelo LEC
2. O LIC e o LEC se encontram em equilíbrio osmótico. Então, água
se move entre esses compartimentos somente quando existe
gradiente de pressão osmótica.
3. O equilíbrio osmótico do LIC e LEC ocorre principalmente pela
transferência de água, e não de solutos.
FISIOLOGIA
FISIOLOGIA DO TECIDO
MUSCULAR ESQUELÉTICO
O músculo esquelético corresponde a cerca de 40% de toda a
musculatura corpórea, são responsáveis pelo posicionamento e
movimentação do esqueleto e são formados por um conjunto de
fibras musculares dispostas paralelamente. As fibras/células
possuem muitos núcleos e mitocôndrias, são envoltas pelo sarcolema (MP da célula muscular) e, em cada extremidade
da fibra muscular, essa camada superficial do sarcolema funde-se com uma fibra do tendão. A fibra do tendão, por sua
vez, se agrupa em feixes para formar os tendões dos músculos que se inserem nos ossos. O Sarcoplasma É o Líquido
Intracelular Entre as Miofibrilas (contendo grande quantidade de potássio, magnésio e fosfato, além de múltiplas
enzimas proteicas. Também está presente nessa substância número imenso de mitocôndrias)
As miofibrilas são “unidades” da célula muscular, compostas por actina e miosina, proteínas polimerizadas que
realizam a contração muscular (mais grossas – miosina; mais fina – actina).

Sarcômero: é o segmento da miofibrila situado entre dois discos Z sucessivos. As


extremidades dos filamentos de actina estão ligadas ao chamado disco Z.
A titina é responsável
por manter a miosina
(mais espessa) em seu
lugar.
O Retículo
Sarcoplasmático (em
azul na imagem) É o
Retículo Endo-plasmático
especializado do músculo
Esquelético. Esse retículo
tem organização especial que é extremamente importante para o controle da contração muscular e tem a função da
captação de Ca2+. Além disso, os túbulos T (em amarelo na imagem) são estruturas que potencializam a passagem do
potencial de ação aos retículos sacroplasmático.

Miosina
É a estrutura mais grossa, sob a qual a actina “desliza” durante a contração. Possui
duas cabeças, onde há um sítio de ligação com a actina – no repouso está “tampado”
pela tropomiosina. Além disso, ela possui função como enzima ATPase, que permite
que haja a clivagem do ATP e utilização da energia para realizar a contração.

Actina
Os Filamentos de Actina São Compostos por Actina, Tropomiosina e Troponina.
A tropomiosina se “tampa” o sítio de ligação da miosina com a actina durante o relaxamento. A troponina possui 3
subunidades: Uma das subunidades (troponina I) tem forte afinidade com a actina, outra (troponina T) com a
tropomiosina e a terceira (troponina C) com os íons cálcio. Admite-se que esse complexo seja responsável pela ligação
da tropomiosina com a actina.

Unidade motora
Corresponde a um neurônio motor e todo o seu miótomo. Músculos maiores e de menor “precisão” (ex: peitoral
maior) possuem poucas unidades motoras, ao passo que um único nervo executa a inervação motora de muitas fibras.
Por outro lado, quando o músculo executa uma movimentação refinada, há muitas unidades motoras, uma vez que um
nervo inerva poucas fibras.

Placa motora
É o encontro entre o terminal pré-sináptico (axônio – com grande quantidade de mitocôndria, onde a acetilcolina é
sintetizada) e o sarcolema (com invaginações) com seus receptores colinérgicos (para acetilcolina) - é a “fenda
sináptica” ente o neurônio e o célula muscular.

Contração isotônica
É a contração em que ocorre o encurtamento das fibras/sarcômeros e também a
geração de força suficiente para mover a carga. No entanto, a tensão permanece
constante durante toda contração.
Contração isométrica
Ocorre a contração sem encurtamento das fibras, a força produzida não é capaz
de movimentar determinada carga. Há tensão para se opor à carga do haltere,
mas não há movimento.

Componentes elásticos e contráteis do músculo esquelético


Componentes elásticos:
• Fibras elásticas dos tendões e outros tecidos conectivos que prendem músculos aos ossos;
• Fibras elásticas no tecido conectivo entre as fibras musculares;
• Proteínas elásticas do citoesqueleto entre as miofibrilas e os sarcômeros.
Componentes contráteis:
• Sarcômeros

Somação de contrações
Tônus muscular
Músculos apresentam tensão mesmo em repouso. O tônus é mantido pela baixa frequência de impulsos nervosos
vindos da medula espinhal.

Tipos de musculatura
• Fibra vermelha = contração lenta
• Fibra branca = contração rápida
Liberação de acetil colina na fenda sináptica da placa motora
O potencial de ação que chega pelo axônio abre canais de Ca2+ voltagem dependente, fazendo com que haja um
influxo desse íon. Assim, as vesículas colinérgicas (contento acetilcolina) são liberadas na fenda sináptica. Esse
+
neurotransmissor se liga ao seu receptor na membrana do sarcolema, fazendo com que os canais de Na se abram,
ocorrendo a entrada do sódio. Assim, ocorre a despolarização do sarcolema, gerando um potencial de ação que se
desloca ao longo dela até os túbulos T, onde, por meio do potencial gerado, há o estímulo para o retículo
2+
sarcoplasmático a liberar Ca .
Geração do potencial de ação muscular
Após essa entrada de Ca2+ na célula muscular, o receptor
DHP (receptor de di-hidropiridina) detectaa a variação de
voltagem produzida pelo potencial de ação e a transmite para o
RyR (receptor de canal de rianodina ou canais de liberação de
+2
Ca , que, como o próprio nome diz, abre canais de cálcio do
2+
retículo sarcoplasmático e libera Ca , que se liga a troponina.

Mecanismo de contração 1
2+
O Ca liberado pelo retículo sarcoplasmático se liga à
troponina (da actina), que move a tropomiosina e expõe o sítio
de ligação da cabeça da miosina com a actina. Desse modo,
ocorre a clivagem do ATP na cabeça da miosina e, portanto, a liberação de energia, que faz com que essas cabeças se
movam e se “dobrem”, fazendo a actina deslizar sobre a miosina e, então, realizando a contração. Esse ciclo
2+
permanece constante enquanto o Ca estiver presente.
Mecanismo de relaxamento
2+
Ocorre ao fechamento do canal de cálcio do retículo sarcoplasmático (RyR) e, devido à ausência do Ca , o complexo
tropinina-tropomiosina bloqueia o sítio de ligação da miosina à actina (processo depende de ATP), fazendo com que
não haja o deslizamento/contração.

Ex: o rigor mortis é a contração dos músculos de uma pessoa morta, isso porque para “sair da contração” é necessário
ATP, assim, como o organismo está morto, não o músculo sair desse estado contrátil.

Obs: O canal colinérgico na membrana do sarcolema é passível a receber diversos íons, porém o Na+ entra nesse canal
devido a sua grande disponibilidade no meio extracelular e pela afinidade elétrica com o canal, que é negativo.
Sincronismo do acoplamento
excitação-contração
Nota-se que existe um período de
latência (milissegundos) entre a geração do potencial de ação e a
contração.

Mecanismo de contração 2
1 Estado relaxado:
- Cadeias de miosina ligadas à ADP e engatilhadas.
- Tropomiosina bloqueia sítios de ligação para miosina na molécula
de actina.
+2
2 Ligação do Ca ao complexo
troponina-tropomiosina expõem sítios
de ligação com a miosina na molécula
de actina
- Miosina forma ligações cruzadas
com a molécula de actina
3. Cabeças de miosina sofrem rotação
- Movem os filamentos de actina
ligados à elas
- Encurtam a fibra muscular
- Geram movimento de potência
- ADP desliga-se da cabeça de miosina
4 ATP Liga-se a cabeça de miosina
desligando-a da actina.
5 ATP é hidrolisado a ADP e Pi e a
energia é utilizada para “reengatilhar”
a cabeça de miosina.

Fadiga

muscular

Fadiga
central –
ocorre
devido a
efeitos
psicológicos e/ou reflexos protetores. O SNC, por meio do neurônio motor somático diminui a liberação do
neurotransmissor e diminui a ativação do receptor na junção neuromuscular. ***Assim, ocorre uma mudança no
potencial de membrana do músculo e, portanto, diminuição no vazamento de Ca2+ do retículo sarcoplasmático,
diminuição da interação ca2+-troponina, o que diminui a contração muscular.
*** a partir desse ponto refere-se a fadiga periférica.
Além disso, há teorias que explicam a fadiga, ex: H+ liberado pela respiração anaeróbica em momentos de privação de
O2 (atividades de alta intensidade), pode abaixar o pH da célula e diminuir atividade de enzimas que realizam a
produção/clivagem do ATP.

Fontes de energia para contração


Obs: a creatina é o suplemento mais estudado. Tem a
finalidade de ser uma reserva rápida de ATP, aumentando a
força em exercícios moderados e de curta duração, academia,
por exemplo.
FISIOLOGIA
FISIOLOGIA DO TECIDO
MUSCULAR ESQUELÉTICO
O músculo esquelético corresponde a cerca de 40% de toda a
musculatura corpórea, são responsáveis pelo posicionamento e
movimentação do esqueleto e são formados por um conjunto de
fibras musculares dispostas paralelamente. As fibras/células
possuem muitos núcleos e mitocôndrias, são envoltas pelo sarcolema (MP da célula muscular) e, em cada extremidade
da fibra muscular, essa camada superficial do sarcolema funde-se com uma fibra do tendão. A fibra do tendão, por sua
vez, se agrupa em feixes para formar os tendões dos músculos que se inserem nos ossos. O Sarcoplasma É o Líquido
Intracelular Entre as Miofibrilas (contendo grande quantidade de potássio, magnésio e fosfato, além de múltiplas
enzimas proteicas. Também está presente nessa substância número imenso de mitocôndrias)
As miofibrilas são “unidades” da célula muscular, compostas por actina e miosina, proteínas polimerizadas que
realizam a contração muscular (mais grossas – miosina; mais fina – actina).

Sarcômero: é o segmento da miofibrila situado entre dois discos Z sucessivos. As


extremidades dos filamentos de actina estão ligadas ao chamado disco Z.
A titina é responsável
por manter a miosina
(mais espessa) em seu
lugar.
O Retículo
Sarcoplasmático (em
azul na imagem) É o
Retículo Endo-plasmático
especializado do músculo
Esquelético. Esse retículo
tem organização especial que é extremamente importante para o controle da contração muscular e tem a função da
captação de Ca2+. Além disso, os túbulos T (em amarelo na imagem) são estruturas que potencializam a passagem do
potencial de ação aos retículos sacroplasmático.

Miosina
É a estrutura mais grossa, sob a qual a actina “desliza” durante a contração. Possui
duas cabeças, onde há um sítio de ligação com a actina – no repouso está “tampado”
pela tropomiosina. Além disso, ela possui função como enzima ATPase, que permite
que haja a clivagem do ATP e utilização da energia para realizar a contração.

Actina
Os Filamentos de Actina São Compostos por Actina, Tropomiosina e Troponina.
A tropomiosina se “tampa” o sítio de ligação da miosina com a actina durante o relaxamento. A troponina possui 3
subunidades: Uma das subunidades (troponina I) tem forte afinidade com a actina, outra (troponina T) com a
tropomiosina e a terceira (troponina C) com os íons cálcio. Admite-se que esse complexo seja responsável pela ligação
da tropomiosina com a actina.

Unidade motora
Corresponde a um neurônio motor e todo o seu miótomo. Músculos maiores e de menor “precisão” (ex: peitoral
maior) possuem poucas unidades motoras, ao passo que um único nervo executa a inervação motora de muitas fibras.
Por outro lado, quando o músculo executa uma movimentação refinada, há muitas unidades motoras, uma vez que um
nervo inerva poucas fibras.

Placa motora
É o encontro entre o terminal pré-sináptico (axônio – com grande quantidade de mitocôndria, onde a acetilcolina é
sintetizada) e o sarcolema (com invaginações) com seus receptores colinérgicos (para acetilcolina) - é a “fenda
sináptica” ente o neurônio e o célula muscular.

Contração isotônica
É a contração em que ocorre o encurtamento das fibras/sarcômeros e também a
geração de força suficiente para mover a carga. No entanto, a tensão permanece
constante durante toda contração.
Contração isométrica
Ocorre a contração sem encurtamento das fibras, a força produzida não é capaz
de movimentar determinada carga. Há tensão para se opor à carga do haltere,
mas não há movimento.

Componentes elásticos e contráteis do músculo esquelético


Componentes elásticos:
• Fibras elásticas dos tendões e outros tecidos conectivos que prendem músculos aos ossos;
• Fibras elásticas no tecido conectivo entre as fibras musculares;
• Proteínas elásticas do citoesqueleto entre as miofibrilas e os sarcômeros.
Componentes contráteis:
• Sarcômeros

Somação de contrações
Tônus muscular
Músculos apresentam tensão mesmo em repouso. O tônus é mantido pela baixa frequência de impulsos nervosos
vindos da medula espinhal.

Tipos de musculatura
• Fibra vermelha = contração lenta
• Fibra branca = contração rápida
Liberação de acetil colina na fenda sináptica da placa motora
O potencial de ação que chega pelo axônio abre canais de Ca2+ voltagem dependente, fazendo com que haja um
influxo desse íon. Assim, as vesículas colinérgicas (contento acetilcolina) são liberadas na fenda sináptica. Esse
+
neurotransmissor se liga ao seu receptor na membrana do sarcolema, fazendo com que os canais de Na se abram,
ocorrendo a entrada do sódio. Assim, ocorre a despolarização do sarcolema, gerando um potencial de ação que se
desloca ao longo dela até os túbulos T, onde, por meio do potencial gerado, há o estímulo para o retículo
2+
sarcoplasmático a liberar Ca .
Geração do potencial de ação muscular
Após essa entrada de Ca2+ na célula muscular, o receptor
DHP (receptor de di-hidropiridina) detectaa a variação de
voltagem produzida pelo potencial de ação e a transmite para o
RyR (receptor de canal de rianodina ou canais de liberação de
+2
Ca , que, como o próprio nome diz, abre canais de cálcio do
2+
retículo sarcoplasmático e libera Ca , que se liga a troponina.

Mecanismo de contração 1
2+
O Ca liberado pelo retículo sarcoplasmático se liga à
troponina (da actina), que move a tropomiosina e expõe o sítio
de ligação da cabeça da miosina com a actina. Desse modo,
ocorre a clivagem do ATP na cabeça da miosina e, portanto, a liberação de energia, que faz com que essas cabeças se
movam e se “dobrem”, fazendo a actina deslizar sobre a miosina e, então, realizando a contração. Esse ciclo
2+
permanece constante enquanto o Ca estiver presente.
Mecanismo de relaxamento
2+
Ocorre ao fechamento do canal de cálcio do retículo sarcoplasmático (RyR) e, devido à ausência do Ca , o complexo
tropinina-tropomiosina bloqueia o sítio de ligação da miosina à actina (processo depende de ATP), fazendo com que
não haja o deslizamento/contração.

Ex: o rigor mortis é a contração dos músculos de uma pessoa morta, isso porque para “sair da contração” é necessário
ATP, assim, como o organismo está morto, não o músculo sair desse estado contrátil.

Obs: O canal colinérgico na membrana do sarcolema é passível a receber diversos íons, porém o Na+ entra nesse canal
devido a sua grande disponibilidade no meio extracelular e pela afinidade elétrica com o canal, que é negativo.
Sincronismo do acoplamento
excitação-contração
Nota-se que existe um período de
latência (milissegundos) entre a geração do potencial de ação e a
contração.

Mecanismo de contração 2
1 Estado relaxado:
- Cadeias de miosina ligadas à ADP e engatilhadas.
- Tropomiosina bloqueia sítios de ligação para miosina na molécula
de actina.
+2
2 Ligação do Ca ao complexo
troponina-tropomiosina expõem sítios
de ligação com a miosina na molécula
de actina
- Miosina forma ligações cruzadas
com a molécula de actina
3. Cabeças de miosina sofrem rotação
- Movem os filamentos de actina
ligados à elas
- Encurtam a fibra muscular
- Geram movimento de potência
- ADP desliga-se da cabeça de miosina
4 ATP Liga-se a cabeça de miosina
desligando-a da actina.
5 ATP é hidrolisado a ADP e Pi e a
energia é utilizada para “reengatilhar”
a cabeça de miosina.

Fadiga

muscular

Fadiga
central –
ocorre
devido a
efeitos
psicológicos e/ou reflexos protetores. O SNC, por meio do neurônio motor somático diminui a liberação do
neurotransmissor e diminui a ativação do receptor na junção neuromuscular. ***Assim, ocorre uma mudança no
potencial de membrana do músculo e, portanto, diminuição no vazamento de Ca2+ do retículo sarcoplasmático,
diminuição da interação ca2+-troponina, o que diminui a contração muscular.
*** a partir desse ponto refere-se a fadiga periférica.
Além disso, há teorias que explicam a fadiga, ex: H+ liberado pela respiração anaeróbica em momentos de privação de
O2 (atividades de alta intensidade), pode abaixar o pH da célula e diminuir atividade de enzimas que realizam a
produção/clivagem do ATP.

Fontes de energia para contração


Obs: a creatina é o suplemento mais estudado. Tem a
finalidade de ser uma reserva rápida de ATP, aumentando a
força em exercícios moderados e de curta duração, academia,
por exemplo.
FISIOLOGIA
CONTRAÇÃO DO MÚSCULO LISO E DO MÚSCULO CARDÍACO
MÚSCULO LISO
O músculo liso apresenta fibras pequenas, não apresenta estriações, é
organizado em feixes e responde a diferentes estímulos, diferindo do
músculo estriado esquelético. É subdivido em dois tipos:
• Músculo liso multiunitário: é composto por fibras musculares
separadas individualmente por uma camada de tecido conjuntivo.
Cada fibra se contrai de modo independente uma da outra. O
controle é exercido por estímulos nervoso. Não estão conectadas
eletricamente e precisam de estímulo de modo independente.
Compõem a musculatura eretora dos pelos, da íris do olho e do
músculo ciliar do olho.
• Músculo liso unitário/sincicial: é composto
por várias que contraem ao mesmo tempo,
como unidade. São ligadas por junções
comunicantes (GAP), que permite o livre
fluxo de íons e do potencial de membrana.
A despolarização ocorre de uma célula para
a outra. Contraem como unidade.
A musculatura lisa é composta por filamentos de actina e miosina, mas não é organizada em
sarcômeros. Além disso, não contém o complexo de troponina normal que é necessário. Os
filamentos de actina irradiam-se a partir dos corpos densos e as extremidades dos filamentos de
actina se superpõem aos filamentos de miosina.
Músculo esquelético e liso
Em ambos os tipos de músculos (estriado e liso), o processo contrátil é ativado por íons cálcio,
e o trifosfato de adenosina (ATP) é degradado a difosfato de adenosina (ADP) para fornecer
energia para a contração. Contudo, no liso não existe troponina (quem se liga ao Ca2+ é a
calmodulina) e a tropomiosina não ocupa o sítio de ligação entre actina e a cabeça da miosina.
Além disso, no músculo liso os reticulo sarcoplasmático não pouco desenvolvidos, assim e não
existem túbulos T, assim, é preciso que haja influxo também de íons Ca2+ do LEC.
Na musculatura ocorre a ponte cruzada
com ligação lateral, que é quando as
cabeças de miosina dobram-se para
lados opostos, na parte de cima de
baixo.

Diferenças entre músculo liso e


esquelético
• Organização física: liso não é organizado em sarcômeros, não possuem estriações.
• Acoplamento excitação-contração
• Controle do processo contrátil pelos íons cálcio: estriado – complexo ca2+-troponina “tiram” a tropomiosia do
sítio de ligação da actina com a miosina. Liso – Ca2+ liga-se com a calomodulina e, este complexo, ativa a cinase
de cadeia leve da miosina (MLCK), que fosforila as cabeças de miosina e aumenta a atividade miosina-ATPase,
fornecendo energia para a contração.
• Duração da contração: estriado – baixa; liso - alta
• Quantidade de energia necessária para a contração: estriado – alta; liso – baixa

Mecanismo contrátil do músculo liso


Ocorre pelo deslizamento dos filamentos de actina sob os de miosina. Não contém troponina, ocorre a ligação do
Ca2+ com a calomodulina e, este complexo, ativa a cinase de cadeia leve da miosina (MLCK), que fosforila as
cabeças de miosina, aumentando a atividade miosina-ATPase. Ocorre, portanto, a hidrólise do ATP em ADP,
fornecendo energia para a formação das ligações cruzadas, o que gera a contração/tensão muscular

Mecanismo de contração
1. O potencial de ação abre canais de Ca2+, havendo entra desse íon do meio extracelular.
2. Esse influxo abre canais de Ca2+ do retículo sarcoplasmático pouco desenvolvido na célula lisa.
3. O Ca2+ liga-se a calmodulina (CaM)
4. O complexo Ca2+-calmodulina ativa a cinase de cadeia leve de miosina (MLCK)
5. A MLCK fosforila as cadeias leves nas cabeças da miosina e aumenta a atividade da miosina ATPase
6. A energia liberada pela hidrólise do ATP em ADP promove a formação das ligações cruzadas entre as cabeças
de miosina com o filamento de actina.
Mecanismo de relaxamento

1. O ca2+ do citosol é removido (por meio de uma


proteína ATP-dependente que joga esse íon de volta ao
retículo sarcoplasmático e/ou por meio de uma
proteína na membrana da célula que “troca” Ca2+ por
Na+.
2. O ca2+ desliga-se da calmodulina e a atividade da
MLCK diminui
3. A fosfatase de miosina (MLCP) remove o fosfato de
cadeia leve da miosina, o que diminui a ativadae da
miosina-ATPase
4. A redução da ativiadae da miosina-ATPase provoca redução da tensão muscular
*ocorre uma Baixa
Frequência de Ciclos
das Pontes Cruzadas
de Miosina, porém,
um maior tempo de
duração da contração.
* a energia necessária
para a contração é
baixa.
* Lentidão do Início
da Contração e do
Relaxamento. do
Tecido Muscular Liso
Total: O lento início da
contração do músculo
liso, bem como sua
contração prolongada,
são causados pela
lentidão da conexão e
da desconexão das
pontes cruzadas com os
filamentos de actina.
Além disso, o início da
contração, em resposta
aos íons cálcio, é muito
mais lento que no
músculo esquelético.

Mecanismo de trava
Uma vez que
o músculo
liso tenha desenvolvido contração completa, a quantidade de excitação
continuada pode ser usualmente reduzida a bem menos que o nível
inicial e ainda assim o músculo mantém sua força de contração. Além
disso, a energia consumida, para manter a contração. A importância do
mecanismo de trava é que ele pode manter a contração tônica
prolongada no músculo liso por horas com o uso de pouca energia. É
necessário pequeno sinal excitatório continuado das fibras nervosas ou
de fontes hormonais para que essa contração tônica continue.

Inervação do músculo liso por fibras nervosas autonômicas


• Unitário: ocorre por fibras nervosas autônomas,
sem contato direto com a membrana celular. As
junções são difusas. Secretam a substância
transmissora na matriz que recobre o músculo
liso, essa substância difunde-se para as células por meio das junções
GAP. O potencial de ação é conduzido pela massa muscular.

• Multiunitário: As junções possuem contato direto, são similares à


junção neuromuscular no músculo esquelético. A contração ocorre de
maneiras mais rápida que as fibras estimuladas por junções difusas.

Substâncias neurotransmissoras
Acetilcolina e noradrenalina. Ambas podem ser excitatórias ou
inibitórias. Porém, se uma fibra é estimulada pela acetilcolina,
obrigatoriamente é inibida pela noradrenalina, e vice-versa.

Receptores da acetilcolina
nicotínicos e muscarínicos – realizam diversas respostas intracelulares,
entre elas, o aumento da concentração de Na+ intracelular.

Receptores adrenérgicos
(noradrenalina)

Potencial de membrana do músculo


liso
É em torno de -50mV a -60mV
(30mV menos negativo que o
esquelético).

Geração do potencial de ação do


músculo liso
A membrana celular do músculo liso
possui poucos canais de sódio controlados por voltagem – sódio
participa pouco na geração do potencial de ação. Por outro lado,
possui muitos canais de cálcio controlados por voltagem, que
participam mais ativamente na contração. O Fluxo de cálcio para o
interior da fibra é o principal responsável pelo potencial de ação.
Canais de cálcio se abrem muito mais lentamente que os canais de sódio
e permanecem abertos por um tempo muito maior e, por isso, a
contração do músculo liso possui um platô.

Potenciais de ação no músculo liso:


• Potenciais em ponta: ocorrem na maior parte dos tipos de
músculo liso unitário. São gerados por estimulação elétrica,
ação hormonal, ação de substâncias transmissoras das fibras
nervosas, pelo estiramento da fibra, geração espontânea da
própria fibra (nota-se que não é necessário um potencial de
ação, isso porque a fibra é muito pequena).

• Potencial de ação em platô: possui início semelhante ao do potencial


em ponta, porém com a repolarização retardada. É associado à
contração prolongada. Ocorre em ureter e útero, em certas condições
e em certos tipos de músculo liso vascular.

Potenciais de onda lenta e geração


espontânea do potencial de ação
Potenciais de ação de onda lenta são os que geram potenciais de ação no
sistema gastrointestinal. Ocorre pelo aumento e diminuição de íons
positivo para fora da fibra muscular (provavelmente Na e a mudança de
+)

carga provocada gera um potencial de ação. Outra hipótese é a de que a


condutância dos canais iônicos aumenta e diminui. Quando esses
potenciais de onda lenta atingem amplitude suficiente, eles
desencadeiam um potencial de ação (o potencial de membrana fica
variando, até que atinja esse limiar = -35mV), gerando um potencial de
ação e, consequentemente, gerando a contração.
As sequências repetitivas do potencial de ação vão fazer com que ocorra
uma contração rítmica da massa muscular lisa e, por isso, essas ondas
são chamadas de onda marca-passo.
Outras formas de estímulo da contração
• Músculo liso visceral: gera potenciais de ação espontâneos
resultantes da combinação de potenciais de ondas lentas normais,
diminuição da negatividade do potencial de membrana (ex:
peristaltismo – o estiramento do intestino gera a contração das
paredes musculares, empurrando o bolo alimentar).
• Músculo liso multiunitário: ocorre a despolarização da membrana sem
a geração de potenciais de ação (porque as fibras muito pequenas
para gerar o potencial de ação). Ocorre uma despolarização local –
chamada de potencial juncional
Contração do músculo liso em resposta a fatores químicos teciduais
locais
Ocorre principalmente em arteríolas, meta-arteríolas e esfíncteres pré-
capilares, que apresentam pouca ou nenhuma inervação, mas mesmo
assim esse músculo liso é muito contrátil e responde a: alteração nas
condições químicas locais no líquido intersticial circundante e distensão
originada pelas variações na pressão arterial. Alguns fatores de controle
específico:
1) Falta de oxigênio – vasodilatação
2) Excesso de CO – vasodilatação
2

3) Aumento na concentração de H - vasodilatação


+

Também pode ocorrer por controle


hormonal:

CONTRAÇÃO DO MÚSCULO CARDÍACO


As
fibras
do
músculo cardíaco são menores, estridas, ramificadas e mononucleares.
Essas células são unidas em série ou em paralelo por junções chamadas
de disco intercalar.
Fibras - muitas células individuais conectadas em série e em paralelo
umas com as outras
Em cada disco intercalado as células se unem entre si para formar
junções comunicantes, o que permite a rápida difusão dos íons (musculo
liso unitário)

Os íons se movem com facilidade pelo líquido intracelular, ao logo do


eixo longitudinal das fibras miocárdicas com os potenciais de ação se
propagando facilmente de uma célula para a outra, através dos discos
intercalados. O miocárdio tem a contração síncrona de muitas células
musculares cardíacas: quando uma é excitada, o potencial de ação se
espalha rapidamente para todas. Esse ritmo de contração é controlado
pelo nó-sinoatrial.
Fases da contração
• Fase 0: Rápida despolarização, abertura dos canais de Na
+

• Fase 1: Pequena e rápida repolarização, fecha canais rápidos de Na ,


+

abertura de canais lentos de K


+

• Fase 2: Abertura dos canais lentos de Ca , isso gera um platô


+2

• Fase 3: Início da repolarização, abertura dos canais lentos de K ,+

restabelecimento do potencial elétrico


• Fase 4: Final da repolarização, retorno ao potencial de repouso

As células
do miocárdio possuem túbulo T e retículo sarcoplasmático. Para que
haja a contração, é preciso a “disposição” de cálcio extracelular e de
cálcio do retículo sarcoplasmático.
Mecanismo da contração
• O potencial de ação oriundo do
retículo sarcoplasmático despolariza
a membrana do túbulo T
• O canal Ca2+ dependente de
voltagem se abre e ocorre o influxo de Ca2+
• Esse influxo de cálcio também leva a abertura dos canais do cálcio
do retículo sarcoplasmático
• Ocorre o aumento da concentração de Ca2+ no citoplasma.
• O Ca2+ liga-se a troponina, que desliga a tropomiosina, liberando o
sítio de ligação da actina com a miosina, promovendo a contração
do sarcômero.
*é preciso cálcio extracelular e do retículo sarcopasmático, apenas o
cálcio extracelular não é suficiente para manter a contração.
Mecanismo de relaxamento
• Ocorre a captação do cálcio por
uma bomba ATP-dependente o
retículo sarcoplasmático
• E há um trocador de sódio/cálcio,
que lança o Ca2+ para o meio
extracelular. O na+ que entra não
depolariza a célula, pois este é
prontamente lançado para o meio
extracelular por meio da Na+/K+ ATPase.
• Assim, sem a presença de cálcio no meio intracelular, não há
ligação de Ca2+ com troponina, fazendo com que a tropomiosina
permaneça no sítio de ligação entre miosina e actina.
O Que Causa o Potencial de Ação Prolongado e o Platô?
o potencial de ação é originado pela abertura de canais de dois tipos: (1) os mesmos canais rápidos de sódio, tais
quais nos músculos esqueléticos, e (2) grupo completamente diferente de canais, os canais lentos de cálcioque
também são referidos como canais de cálcio-sódio. Essa segunda população de canais difere dos canais de sódio
rápidos por serem mais lentos para se abrir, e mais importante por continuarem abertos por vários décimos de
segundo. Durante esse tempo, grande
quantidade de íons
cálcio e sódio penetra
nas fibras mio-cárdicas
por esses canais
mantendo o prolongado
período de
despolarização,
causando o platô do
potencial de ação.
Além disso, os íons
cálcio, entrando
durante a fase de platô,
ativam o processo da contração muscular, diferentemente dos íons
cálcio que causam as contrações dos músculos esqueléticos originados
do retículo sarcoplas-mático intracelular.
Transportes Através do Membranas
Tipos de Transporte Proteínas Transportadoras
transporte ativo o proteínas carreadoras
o envolve o consumo de energia química (ATP) o proteínas de canal – canais abertos e canais com
o moléculas movem-se contra o gradiente de portão
concentração
o transporte vesicular (ATP): endocitose, fagocitose e proteínas carreadoras
exocitose o grandes e complexas – possuem múltiplas subunidades
o mediado por proteínas: transporte ativo primário e o substância a ser transportada liga-se às proteínas
transporte ativo secundário carreadoras
o transporte é realizado mediante alteração de
transporte passivo conformação da proteína
o não envolve o consumo de energia química (ATP) o o transporte ocorre de modo muito mais lento do que
o moléculas movem-se a favor do gradiente de através de uma proteína de canal
concentração o nunca criam uma passagem continua entre o lado
o difusão simples – gradiente de concentração interno e o lado externo da célula
o mediado por proteínas: difusão facilitada, canal iônico e
aquaporinas 1. proteínas carreadoras uniporte
2. proteínas carreadoras cotransportadores: simporte e
antiporte
Transporte Passivo
o movimento molecular aleatório de substâncias molécula
a molécula impulsionado por energia cinética (energia
térmica)
o não envolve gasto de ATP

o passagem aberta para um lado → estado de transição


com ambos os portões fechados → passagem aberta
para o outro lado
difusao simples proteínas de canal
o através dos espaços intermolecures da membrana
- canais abertos:
o passagem de íons e outras moléculas através de
o canais de vazamento ou poros
proteínas de canal (Guyton)
o passam a maior parte do tempo com seu portão aberto
o a maioria desses canais se comporta como se não
difusao facilitada tivessem portões
o através de proteínas carreadoras
o ocasionalmente podem se fechar
o transporte de moléculas polares que não poderiam
atravessar facilmente a membrana celular
- canais com portão/comportas:
o açúcares ou aminoácidos são transportados para o
o passam a maior parte do tempo com seu portão
meio intracelular ou extracelular desse modo (exemplo:
fechado
GLUT)
o regulam o movimento de íons que passam através deles
o moléculas transportadoras movem-se a favor do
o quando os portões se abrem, funcionam como um
gradiente de concentração
canal aberto
o não requer adição de energia externa
o quando se fecham, não permitem a passagem dos íons
o movimento de líquido cessa com o equilíbrio
através deles

1. canais controlados mecanicamente: respondem a


forcas físicas como aumento de temperatura ou
pressão que aplica tensão na membrana e faz o portão
do canal se abrir
2. canais dependentes de voltagem: abrem e fecham
quando o estado elétrico da célula muda

Gabriela Sensi Santhiago TXIX


Medicina Universidade Positivo
3. canais controlados quimicamente: controlados por troca de lugar com moléculas que saem da célula
moléculas mensageiras intracelulares ou por ligantes (sentidos opostos) – antiporte
extracelulares que se ligam ao canal proteíco

Transporte Ativo
transporte primário direto
o energia proveniente diretamente da hidrólise do ATP
o muitos dos transportadores são chamados de ATPases

- Na+-glicose:
o Na+ liga-se ao carreador
o a ligação de Na+ cria sítio com alta afinidade pela glicose
o a ligação de glicose muda a conformação da proteína,
de modo que os sítios de ligação agora estão voltados
para o LIC
o o Na+ é liberado no citosol, em que [Na+] é baixa – a
liberação muda a afinidade do sítio para a glicose
o a glicose é liberada
- Na+-K+ ATPase/Bomba de sódio e potássio:
o 3Na+ do LIC ligam-se a sítios de alta afinidade Na+-K+ especificidade no transporte mediado por carreadores
ATPase o GLUT: especifico para hexoses – reconhece maltose, se
o a ATPase é fosforilada com Pi do ATP – a proteína muda liga a ela, mas não transporta
sua conformação o maltose: inibidor competitivo do GLUT
o 3Na+ são liberados no LEC
o um sitio com alta afinidade pelo K+ aparece
o 2K+ do LEC ligam-se ao novo sítio – a proteína muda sua
conformação
o 2K+ são liberados no LIC
o sítios de alta afinidade pelo Na+ aparecem

O CICLO REINICIA

transporte secundário indireto


o energia proveniente de um gradiente de concentração
(criado anteriormente pelo ATP)
o utiliza energia cinética de uma molécula que se move a
favor do seu gradiente de concentração para empurrar
outras moléculas contra o seu gradiente de
concentração
o esse tipo de transporte é denominado cotransporte e
pode ser de dois tipos:

1. simporte: moléculas cotransportadas na mesma


direção através da membrana
2. antiporte: moléculas cotransportadas em direções
opostas através da membrana

o sistemas de transporte ativo secundário mais comuns:


aqueles impulsionados pelo gradiente de concentração
do íons Na+ → cotransporte
o conforme o sódio entra na célula: leva uma ou mais
moléculas com ele (mesmo sentido) – simporte – e
Gabriela Sensi Santhiago TXIX
Medicina Universidade Positivo
FISIOLOGIA
TRANSPORTE
ATRAVÉS DE
MEMBRANAS
Difusão
Movimento
molecular
aleatório de substâncias molécula a molécula,
impulsionado por energia cinética - energia
térmica
difusão simples difusão facilitada
**Guyton considera difusão simples
a passagem de íons através das
proteínas de canal

Proteínas transportadoras
a) Carreadoras - São grandes e complexas, possuem múltiplas
subunidades. A substância a ser transportada liga-se às proteínas
carreadoras. O transporte é realizado mediante alteração de
conformação da proteína. O transporte ocorre de modo muito mais lento
do que através de uma proteína de canal.
Nunca criam uma passagem contínua entre o lado interno e externo da
célula
Uniporte (GLUT)
Cotransportes
Simporte - sódio-glicose
Antiporte - sódio-potássio
b) De canal - Não mudam de conformação
Abertos
Movimentação livre de íons e moléculas. Passam a maior parte do
tempo com seu portão aberto. A maioria desses canais se comporta
como se não tivessem portões. Ocasionalmente podem se fechar
• Canais iônicos tem o poro exato com o tamanho do íon, ligados à
carbonilas que hidratam o íon, o que garante especificidade

• Aquaporina - passagem de moléculas de água com ângulo exato, o


que não permite passagem de outras moléculas. Além de íons
positivos que repelem outros íons positivos, além de impossibilitar
íons negativos de passarem.
Com portão
Regulados mecanicamente ou por voltagem ou afinidade química.
Passam a maior parte do tempo
com portão fechado. Regulam o movimento dos íons que passam
através deles. Quando os portões se abrem, funcionam como canal
aberto Quando se fecham, não permitem a passagem dos íons através
deles.
Canais com portão
a) Controlados mecanicamente
Respondem a forças físicas como aumento de temperatura ou pressão
que aplica tensão na membrana e faz o portão do canal se abrir.
b) Dependentes de voltagem (mais comuns)
Abrem e fecham quando o estado elétrico da célula muda
c) Controlados quimicamente
Controlados por moléculas mensageiras intracelulares
ou por ligantes extracelulares que se ligam ao canal proteico
(acetilcolina).
Difusão facilitada
Transporte de moléculas polares que não poderiam atravessar
facilmente a membrana celular. Açúcares ou aminoácidos são
transportados para o meio intracelular ou extracelular desse modo.
Exemplo - GLUT
Moléculas transportadoras movem-se a favor do gradiente de
concentração. Não requer adição de energia externa. Movimento de
líquido cessa com o
equilíbrio
Transporte ativo
Envolve consumo de ATP, ocorre contra o gradiente de
Concentração.
T. ativo T. ativo secundário (2)
primário (1)
1. Transporte Ativo Primário
Muitos dos transportadores são chamados de ATPases
*Na+-K+ ATPase mais importante
nas células animais
Mecanismo da bomba sódio-potássio
ATPase
1) Comporta aberta para LIC - três sítios para o sódio (alta afinidade)
2) Hidrólise do ATP - fosforilação da bomba sódio-potássio, e fecha
para meio intracelular e extracelular
3.1) Abre para meio extracelular, 3 Na+ são liberados no LEC – a
proteína muda sua conformação
3.2) Dois sítios com alta afinidade pelo K+ aparece
4) 2 K+ do LEC ligam-se ao novo sítio
5.1) 2K+ sao liberados no LIC
5.2) Sitios de alta afinidade pelo
Na+ aparecem
*O ciclo reinicia

2) Transporte Ativo Secundário


Utiliza a energia cinética de uma molécula que se move a favor do seu
gradiente de concentração para empurrar outras moléculas contra o seu
gradiente de
Concentração. Exemplo: entrada de glicose nos
enterócitos (proteínas SGLT-1)
Esse tipo de transporte é
denominado cotransporte e pode
ser de dois tipos
1 - simporte: moléculas cotransporte na mesma
direção através da membrana
2 - antiporte: moléculas transportadas em direções opostas através da
membrana sistemas de transporte ativo secundário mais comuns:
aqueles impulsionados pelo gradiente de concentração dos íons NA+ →
cotransporte

Mecanismo do cotransporte
1. O simporte Na+ - glicose internaliza a glicose contra o seu gradiente
utilizando a energia armazenada no
gradiente de concentração de Na+
2. O transportador GLUT transfere glicose para o LEC por difusão
facilitada
3. A Na - K+ - ATPase bomba Na+ para fora da célula,
mantendo a concentração da Na+ no LIC baixa
Cotransporte só de Na+ - glicose
1. Na+ se liga ao carreador
2. A ligação de Na+ cria sítio de alta afinidade pela glicose
3. A ligação de glicose muda a conformação da proteína, de modo que
os sítios de ligação agora estão voltados para o LIC
4. O Na+ é liberado no citosol, em que a Na + é baixa. A Liberação
muda a afinidade do sítio para a glicose. A
glicose é liberada Especificidade no transporte mediado por carreadores
GLUT - específico para hexoses Glicose, Galactose, Frutose. Também
reconhece maltose, se liga ela, mas não a transporta
Saturação no transporte mediado por carreadores.
Competição no transporte mediado por carreadores
Transporte paracelular: Passagem de água e íons na + por exemplo.
Junções GAP não são totalmente impermeáveis
Potencial de Membrana em Repouso e
Potencial de Ação A diferença de potencial entre as partes interna e externa,
chamada de potencial de difusão, passa a ser
Conceitos Importantes suficientemente grande para bloquear a difusão efetiva do
o neurônio em repouso: membrana interna em contato potássio para o exterior, apesar do alto gradiente de
com o citosol está negativa em relação ao exterior concentração dos íons potássio.
o potencial de repouso da membrana: diferença de carga
entre o meio interno e meio externo 1. quando o Na+ se difunde para o interior da célula ele
o potencial de ação: breve inversão dessa condição, por leva as cargas positivas (também) tornando o meio
aproximadamente um milésimo de segundo o interior interno positivo e o meio externo negativo
fica positivo em relação ao exterior
1. na membrana em repouso o interior é negativo em Novamente, o potencial de membrana aumenta o suficiente,
relação ao exterior para bloquear a difusão efetiva dos íons de sódio para
2. os potenciais de ação consistem em uma inversão dentro
rápida de carga elétrica entre o interior e o exterior da
membrana
3. o meio interno da membrana torna-se positivo em
relação ao exterior

Introdução
o a medição do potencial de repouso da membrana é
feita através do voltímetro
o os neurônios mais delgados geralmente têm potencial
de membrana próximo a -65mV e neurônios maiores
em torno de -90mV

Importante saber que há contribuição da Na+-K+ATPase que


gera um déficit de cargas positivas no interior da célula (-
4mV)

Membrana em Repouso
o é importante que se mantenha:
1. concentração de K+ maior no interior da célula
2. concentrações de Na+, Ca2+ e Cl- maiores no exterior da o equação de Nernst: calcular o potencial de equilíbrio de
célula um íon isolado – necessário saber a concentração intra
o esses gradientes de concentração são mantidos pelas e extracelular do íon
bombas de Na+/K+ e Ca2+ o equação de Goldman: saber o potencial de difusão
o como as concentrações são desiguais entre os meios levando em consideração a presença de Na+ e K+ -
intra e extrcelular, a tendência é que os íons se calculo do potencial de difusão quando a membrana é
difundam para igualá-las permeável a vários íons difetentes
o dessa forma, há potenciais de difusão: alteração
causada pela difusão Potencial de Ação
o rápidas alterações do potencial da membrana que se
1. quando o K+ se difunde para o exterior da célula ele leva propagam com grande velocidade por toda membrana
as cargas positivas tornando o meio externo positivo e da fibra nervosa
o meio interno negativo
Gabriela Sensi Santhiago TXIX
Medicina Universidade Positivo
o é caracterizado pela alteração da membrana interna,
que passa de cargas negativas para cargas positivas,
e da membrana externa, que passa de cargas positivas
para cargas negativas

Períodos Refratários
o equivalem a um tempo em que um novo potencial de
ação não pode ser iniciado

1. período refratário absoluto: os canais de sódio são


inativados quando a membrana se torna fortemente
1. estágio de repouso: potencial de repouso da membrana despolarizada – esses canais não podem ser ativados
(antes do início do potencial de ação) – diz-se que a novamente, e outro potencial de ação não pode ser
membrana está polarizada durante esse estágio gerado até que o potencial de membrana esteja
suficientemente negativo para reengatilhar os canais
2. estágio de despolarização (fase ascendente): ocorre em
função da súbita permeabilidade da membrana a íons 2. período refratário relativo: a membrana permanece
Na+, permitindo que muitos íons positivamente hiperpolarizada até que os canais de potássio
carregados se difundam para o interior do axônio dependentes de voltagem fechem – então, nessa fase,
O ponto de ultrapassagem ocorre quando o mais corrente despolarizante é necessária para levar o
potencial de membrana se torna positivo - potencial de membrana até o limiar e gerar potencial
evento que ocorre apenas em neurônios de de ação
grande calibre. Em neurônios de menor calibre,
o potencial de ação apenas se aproxima de zero
(menos negativo)

3. estágio de repolarização (fase descendente):


caracterizada pelo fechamento dos canais de Na+ e
abertura dos canais de K+ - a membrana volta a ter
cargas negativas e retorna ao potencial de repouso

Os canais de Na+ e K+ envolvidos nesse processo são


regulados por voltagem

1. os canais de Na+ se ativam rapidamente com a fase


ascendente e permanecem abertos por 1ms, tendo uma
nova abertura após o potencial de membrana atingir
valor negativo Condução do Potencial de Ação
o quando o axônio atinge o limiar, os canais de Na+ se
2. os canais de K+ tem ativação e abertura mais lentas do abrem e o potencial de ação é iniciado
que 1 ms, fazendo com que sejam responsáveis pela
o o influxo de carga positiva despolariza o segmento
recomposição do potencial de membrana
seguinte da membrana até que alcance um novo limiar
e inicie um novo potencial de ação
o a conduta é unidirecional já que os canais de Na+ do
sentido oposto ainda se encontram em período
refratário absoluto
o no entanto, dependendo do ponto em que o potencial de
ação foi gerado a despolarização pode seguir para
qualquer extremidade/sentido do axônio desde que não
atinja uma membrana repolarizada

Para que os potenciais de ação percorram


grandes distâncias numa velocidade compatível,
os neurônios são envoltos por bainha de mielina,
No músculo cardíaco, os canais de sódio e cálcio causam o membrana formada por múltiplas camadas de
efeito platô – prolongamento da despolarização células de Schwann e esfingomielina, que
Gabriela Sensi Santhiago TXIX
Medicina Universidade Positivo
funciona como isolante elétrico. Dessa forma, os
potenciais de ação se propagam ao longo da
fibra nervosa de maneira saltatória entre os
nodos de Ranvier (região desmielinizada).

Processo de Excitação
o geração de potencial de membrana
o pode ocorrer por distúrbio mecânico da membrana da
célula, efeitos químicos na membrana e/ou passagem
de eletricidade através da membrana

o no caso de distúrbio da membrana, ocorre a geração de


potencial após um insulto
o há distensão da membrana das fibras nervosas da
pele, abertura dos canais de na+ e consequente
depolarização da membrana
o esse potencial gerador deve atingir um limiar para que
o potencial de ação seja desencadeado
o existem potenciais subliminares agudos (estímulos
fracos), que não são capazes de desencadear um
potencial de ação – quanto mais intenso o estímulo,
mais fácil de gerar potencial de ação

Gabriela Sensi Santhiago TXIX


Medicina Universidade Positivo
FISIOLOGIA
POTENCIAL DE MEMBRANA EM REPOUSO E POTENCIAL
DE AÇÃO
Neurônio em repouso – membrana interna tem carga negativa,
enquanto a externa é positiva.
Potencial em repouso – diferença de
carga entre o meio interno externo
Potencial de ação – inversão da
polaridade. Assim intra fica positivo e
extra, negativo.
Concentrações iônicas:
• Na - maior no ambiente
+

extracelular
• K - maior no ambiente
+

intracelular
• Ca - maior no ambiente extracelular
2+

• Cl - maior no ambiente extracelular


-

Membrana em repouso (-90 V) M

Possui carga interna negativa. A


Na+/K+ ATPase e a Bomba de Ca 2+

(lança cálcio para fora) mantém


esse déficit de cargas positivas internamente. Nesse estado, a
membrana se encontra polarizada.
Potencial de ação
Rápidas alterações do potencial de
membrana que se propagam com
grande velocidade por toda a
membrana da fibra nervosa (é unidirecional). Esse processo é chamado
de despolarização, ocorre com o aumento da permeabilidade (abertura
de canais de Na+) à íons positivos. Assim, um influxo muito grande de
cargas positivas ocorre (comparada ao K+ que saiu), tornando a
membrana interna positiva.
O potencial de ação torna-se positivo em
poucas situações, ocorre mais comumente em
neurônios de grande calibre.

Repouso: membrana extracelular positiva e intra, negativa. Apenas


canais de K+ abertos.
Despolarização: fase em que o influxo de Na+ é maior que a saída de
K+, o que resulta em uma criação de um ambiente interno positivo e
externo positivo, gerando um potencial de ação. Súbito aumento da
permeabilidade à Na+.
Repolarização: os canais de K+ se abrem mais que o normal e os de Na+ se fecham. Assim, ocorre um efluxo de K+,
reestabelecendo o repouso negativo da membrana interna.

Os canais de Na+ são rápidos e os de


K+, lentos. Ambos são voltagem
dependentes.
+
Canal de Na - possui rápida ativação na fase de
despolarização/ascendente. Permanecem abertos por 1ms. A nova
abertura só ocorrerá após o potencial de membrana atingir valor
negativo próximo ao limiar (período refratário absoluto) → potencial
de ação unidirecional. Quando o potencial de membrana se torna
menos negativo que durante o estado de repouso, aumentando de -90
milivolts até zero, ele atinge a voltagem, o que provoca alteração
conformacional abrupta da comporta de ativação, fazendo com que o canal fique totalmente aberto
Canais de K+ - se abrem durante a
repolarização, possuem uma resposta mais
lenta e permanecem abertos por mais
tempo.
O cálcio, junto com o Na+, também ajuda na formação do potencial de
ação. principal função dos canais de cálcio regulados pela voltagem é a
de contribuir para a fase de despolarização do potencial de ação, em
algumas células.

2+
Platô do potencial de ação – é o prolongamento da despolarização ocasionada pela abertura dos canais de Ca e
abertura mais lenta dos canais de K+ (membrana não se repolariza imediataente, leve alguns milissegundos a mais).
Ocorre frequentemente no músculo estriado cardíaco, onde o platô dura por período de 0,2 a 0,3 segundo e faz com
que a contração dos músculos do coração dure por esse mesmo período.
Período refratário absoluto: os canais de sódio
são inativados quando a membrana torna-se
fortemente despolarizada. Esses canais não podem
ser ativados novamente, e outro potencial de ação
não pode ser gerado até que o potencial de
membrana esteja suficientemente negativo
para reengatilhar os canais. Isso explica porque
o potencial de ação segue sempre em um único sentido.
Período refratário relativo: a membrana permanece hiperpolarizada
até que os canais de potássio dependentes de voltagem fechem. Então
mais corrente despolarizante é necessária para levar o potencial de
membrana até o limiar
Condução do potencial de ação
Ocorre com despolarização seguida de polarização, despolarização e
polarização, despolarização e polarização... O influxo das cargas
negativas despolariza o segmento seguinte, gerando um novo potencial
de ação. Atrás sempre está hiperpolarizado, então os canais de Na+
estão “bloqueados”, até que a membrana esteja suficientemente
negativa.
A bainha de mielina é um isolante elétrico que envolve o axônio, é
composto por esfingomielina. Tem a finalidade de isolar eletricamente
uma região, fazendo com que o impulso elétrico seja mais rápido,
através de uma “condução saltatória” – apenas nos nódulos de
Ranvier.
Excitação
É o processo de geração de um potencial de
ação. Ele pode ocorrer através de um distúrbio
físico da membrana, efeitos químicos e
passagem de eletricidade pela membrana.
Contudo, para gerar um potencial de ação, esse
estímulo precisa ser maior que um limiar, caso
contrário, nada ocorre (Lei do tudo ou nada). Além disso, quando mais
forte é estímulo, mais rápido ocorre o potencial de ação (não a força do
movimento).
Exemplo de geração de potencial de ação:
1. Ocorre o insulto (pisar no prego)
2. distensão da membrana das fibras nervosas da pele
3. abertura dos canais de Na+
4. Despolarização da membrana

1- Potencial de membrana em
repouso.
2 – Estímulo despolarizante
3 – A membrana despolariza até o
limiar. Os canais de Na dependentes
+

de voltagem começam a se abrir


4 – O influxo rápido de Na +

despolariza a célula.
5 – Os canais de Na se fecham e os
+
canais de K mais lentos se abem,
+

6 – O K sai da célula em direção ao


+

líquido extracelular
7 – Os canais de K continuam
+

abertos e mais K sai da célula,


+

hiperpolarizando-a.
8 – Os canais de K dependentes de
+

voltagem se fecham e menos K sai


+

da célula
9 – A célula retorna à sua
permeabilidade iônica de repouso e
ao potencial de membrana de
repouso.
Potencial de Ação e Transmissão Sináptica

bomba de
condução do
potencial de Na+ e K+
potencial de membrana é auxilia na
ação de -70 mV manutenção
membrana do potencial
polarizada
esfingomielina Axônio
canais de
vazamento de K+
intercalada Repouso
Fibras abertos
pelos nodos de
Ranvier nervosas
potencial de potencial
Bainha de mielina membrana aumenta final de
rapidamente +35mV
envolve os
axônios
Despolarização canais Na+
aumenta a dependentes de
condução velocidade de voltagem abrem
saltatória propagação do suas comportas
rápido influxo de
potencial de após perturbação
Na+
ação em 50 da membrana
despolarizando a
reduz o gasto vezes
membrana
energético da Repolarização
fibra
inativação dos canais
facilita o de Na+
processo de Retorno ao potencial
repolarização da de repouso abertura de canais de saída de
membrana K+ dependentes de íons
voltagem positivos
Potencial de membrana ‣ Recompor o potencial da
membrana
‣ Retificador com retardo
• Potencial de repouso da
membrana- diferença de carga ‣Prolongamento
entre o meio interno e o meio da
externo despolarização
• Potencial de ação- breve denominada-
inversão dessa efeito canais
condição, de cálcio
milésimos de
segundos, onde
o interior fica • Período refratário absoluto- os
positivo em canais de sódio são inativados
relação ao quando a
exterior membrana
• Equação de Nernst- calcula o torna-se
potencial de equilíbrio de um fortemente
íon isolado, sendo necessário despolarizada,
saber a não podendo
ser ativado
até que o
potencial de
membrana
esteja
suficientemente negativo.
• período refratário relativo- a
membrana permanece
hiperpolarizada
concentração intra e ate que os
extracelular do íon canais de
• Equação de Goldman- calcula o potássio
potencial de dependentes de
difusão quando a voltagem
membrana é fechem, mais
permeável a corrente é
vários íons, despolarizada
sendo necessário e leva o
saber: potencial ao limiar
‣Polaridade das • Excitação de geração do
cargas potencial de ação:
‣Permeabilidade ‣ Distúrbio mecânico de membrana
da membrana ‣ Efeitos químicos na membrana
‣ Concentração dos íons nos ‣ Passagem de eletricidade
meios intra e extra celular através da membrana
• Potencial de ação são rápidas • Geração de um potencial de ação
alterações do potencial de ‣Insulto
membrana que se propagam com ‣Distensão
grande velocidade pela fibra da membrana
nervosa das fibras
• Canais de sódio tem rápida nervosas da
ativação na fase ascendente, pele
permanecendo abertos por 1ms e ‣Abertura
abrindo novamente só após o dos canais
potencial atingir valor negativo de Na+
limiar
• Canais de potassio dependem:
‣ Abertura- despolarização
‣ Resposta mais lenta- 1ms ‣ Dispolarização da membrana

1
‣ Coordenam as atividades de
grandes grupos de neurônios
Sinapses e
neurotransmissores

• Sinapses: região onde o terminal


axonal encontra sua célula alvo
• célula pre sináptica transmitem
sinal para a sinapse
• Célula pós-sináptica recebem o
sinal
• Fenda sináptica é o espaço
estreito entre duas células interconectados
• Sinapse química: ‣ PTNA de ligação- CONEXINA
‣ Secreção de neurotransmissores • Reciclagem da acetilcolina na
‣ neurotransmissores atuam em sinapse química
PTNAs de membrana I. A acetilcolina e sintetizada
‣ Maioria das sinapses a partir de colina e CoA
‣ Unidirecionais II. Na fenda sináptica a
‣ Sinais direcionados para alvos acetilcolina e rapidamente
específicos quebrada pela enzima
‣ Fendas sinápticas maiores acetilcolinesterase
‣ Neurônios nao se encostam III. A colina e transportada de
volta para o terminal axonal
via cotransporte de Na+
IV. A colina é utilizada para a
produção de mais ACh
• Potencial excitatório pós-
sináptico (PEPS): Um impulso
chegando ao terminal pre-
sináptico causa liberação de
neurotransmissores, essas
ligasse a canais iônicos
‣ Fases da sinapse química: ativados na membrana pos-
I.Um potencial de ação
sináptica. Se o Na+ entrar na
despolariza o terminal
célula através dos canais
axonal
abertos, a membrana será
II. A despolarização abre
despolarizada e a mudança
canais de Ca2+ dependendo
resultante do potencial por um
de voltagem, e o ca2+ entra
microeletrodo é o PEPS
na célula
III. A entrada de calcio inicia • Potencial inibitório pós-
sináptico (PIPS): um impulso
a exocitose do conteúdo das
chegando ao terminal pre-
vesículas simpáticas
sináptico causa liberação do
IV. O neurotransmissor difunde-
neurotransmissor, essas
se através da fenda
moléculas ligasse ao canal
sináptica e se liga aos
iônico. Se
receptores da célula pós-
o Cl-
simpática
entrar na
V. A ligação do
célula pos
neurotransmissor inicia uma
sináptica a
resposta na celula pós-
membrana
simpática
será
• Sinapses físicas:
‣ Citoplasma de células
adjacentes conectados por
juncoes comunicantes hiperpolarizada, a mudança
‣ Movimento livre de íons de uma resultante no potencial é o
célula para outra PIPS.
‣ Sao bidirecionais
2
• Integração da transferência de ‣ Neurônios serotoninérgicos
informação neural •NT: serotonina
‣ Via divergente: neurônio pre- •Regulação do
sináptico ramifica-se para humor,
afetar um maior numero de comportamento
neurônios pos-sinápticos emocional e sono
‣ Via convergente: muitos •Depende de
neurônios pre-sinápticos triptofano para
fornecem sinais para síntese
influenciar um numero menor de
neurônios pos-sinápticos
• Respostas rápidas são mediadas
por canais iônicos
‣ Neurônios aminoacidérgicos
• Glutamato
(excitatorio)
• Glicina
(inibitorio)
• Acido gama
aminobutírico
• GABA
(inibitorio)

• Neurotransmissores
• Respostas lentas são mediadas ‣ divergência: NT pode ativar
por receptores acoplados a mais de um subtipo de receptor,
proteína G e mais um tipo de resposta pos-
• Tipos de neurônios sináptica
‣ Neurônios colinergicos ‣ Convergência: múltiplos NT,
• NT: acetilcolina/ excitatório cada um em seu receptor, podem
e inibitório convergir para os mesmos
sistemas efetores

• Síntese: neurônios motores na


medula espinhal e tronco
encefalico
‣ Neurônios catecolaminérgicos
• Dopamina
• Noradrenalina
• Adrenalina
• Locação:
regulação do
movimento,
humor,
atenção,
funções
viscerais

3
FISIOLOGIA
SINAPSES
Sinapse é local onde o terminal axonal encontra a sua célula-alvo. As
sinapses podem ser:

Químicas – ocorre pele secreção de neurotransmissores que atuam em


proteínas de membrana. Esse tipo é a maioria delas. São unidirecionais.
Além disso, são sinais direcionados para alvos específicos. Nesse tipo,
o potencial de ação despolariza o terminal axonal, o que abre canais de
Ca2+ dependentes de voltagem e esse íon entra na célula, provocando a
exocitose das vesículas que contém neurotransmissores. Estes, irão se
ligar com receptores na membrana pós-sináptica, o que provoca uma
resposta celular na célula.
Término da ação de neurotransmissores - basicamente eles podem
seguir por 3 caminhos:
1. Retornar aos terminais axonais para serem reutilizados ou para serem
transportados para as cédulas da glia
2. Inativados por enzimas já na fenda sináptica
3. Difusão para fora da fenda sináptica (ex: vasos sanguíneos).

Síntese e reciclagem de acetilcolina (ACh)


1. Acetilcolina (ACh) é sintetizada nas mitocôndrias a partir de colina e
acetil-CoA
2. Na fenda sináptica, a ACh é quebrada em colina e acetato) pela enzima
acetilinesterase
3. A colina é transportada de volta para o terminal axonal via cotransporte
com Na+
4. A colina reciclada é utilizada para a
produção de mais ACh
Físicas – citoplasma de células
adjacentes conectados, ocorre o
movimento livre de íons de uma célula
para outra. São bidirecionais. Agem,
normalmente, coordenando atividades de
grandes grupos de neurônios
interconectados, são mais raras.
Potencial excitatório pós-sináptico (PEPS)
O Impulso chega ao termina pré-sinaptico e causa a liberação de
neurotransmissor. As moléculas se ligam a canais iônicos ativados por
esse transmissor na membrana pós-sináptica. Se o Na entrar na célula
+

pós-sináptica através dos canais abertos, a membrana será


despolarizada. Essa mudança de potencial da membrana é o PEPS
(influxo de cálcio).
Potencial inibitório pós-sináptico (PIPS)
O Impulso chega ao termina pré-sinaptico e causa a liberação de
neurotransmissor. As moléculas do neurotransmissor ligam-se ao canal
iônico dependente desse transmissor na membrana pós-sináptica. Se o
Cl- entrar na células pós-sináptica através dos canais abertos, a
membanana será hiperpolarizada (influxo de Cl ). -

Integração da transferência de informação neural


Na via divergente, um neurônio pré-sináptico
ramifica-se em um número maior de neurônios
pós-sinápticos. Já na via convergente, é ao
contrário.
Velocidade da resposta pós-sináptica
Rápida – neurotransmissor gera potencial sináptico rápidos e de curta
duração. Para isso, ocorre a abertura um canal iônico controlado
quimicamente:
• Entrada Na+: PEPS
• Entrada CL- ou K+ sai: PIPS
Lenta – neurotransmissor gera potencial sináptico lentos e de efeitos de
longo prazo. Para isso ocorre a ligação a um receptor acoplado a
proteína G, ativando uma via de segundo mensageiro, que pode abrir ou
fechar canais iônicos ou induzir uma resposta intracelular, levando a
alterações no DNA da célula. Essa alteração dos canais iônicos, quando
fechados:
• Menos entrada de Na+: PIPS
• Menos saída de K+: PEPS
Se abertos:
• Entrada Na+: PEPS
• Entrada CL- ou K+ sai: PIPS
Tipos de receptores
• Receptores ligados a canais iônicos (ionotrópicos)
• Receptores acoplados à proteína G (metabotrópicos)
*ler no guyton
Características das sinapses
• Simetria – pode haver assimetrias entre as membranas pré e pós
sinápticas
• Tamanho – entre terminais pré e pós-sinápticos
• Tipos – axodendrítica (no dentrito), axossimática (no corpo celular),
axoaxônica (com outro axônio).
Neurotransmissores

Síntese e armazenamento de
neurotransmissores
Peptídicos – um peptídeo precursor é sintetizado no REG, daí vai para
o Golgi, onde é clivado, originando o neurotransmissor ativo. Nessa
mesma organela, ocorre a formação de vesículas, que envolvem e
guardam o neurotransmissor. Esses grânulos secretores são
transportados ao longo do axônio. Na membrana pré-sináptica são
excitados em resposta ao influxo de Ca2+, que ocorre devido à
despolarização.
Aminoácidos e aminas – enzimas convertem moléculas precursoras em
neurotransmissores no citosol. Transportadores proteicos carregam
neurotransmissores para dentro da vesícula sináptica no terminal axonal,
onde ficam armazenadas.
Neurônios colinérgicos
Neurotransmissores: acetilcolina. Excitatório e inibitório
Síntese: neurônios motores na medula espinal e tronco encefálico.
Receptores de acetilcolina
• Receptor nicotínico:
Agonista – nicotina
Antagonista – curare
• Receptor muscarínico
Agonista - muscarina
Antagonista – atropina
*guyton
Receptores catecolaminérgicos
• Dopamina
• Noradrenalina
• Adrenalina
Locais: regulação do movimento,
humor, atenção, funções viscerais
Neurônios serotoninérgicos
O NT é a serotonina, responsável
pela regulação do humor,
comportamento emocional e sono.
Depende de triptofano para síntese.
Neurônios ainoacidérgicos
Glutamato (excitatório), Glicina (inibitório), Ácido gama aminobutírico,
GABA (inibitório). O GABA deriva do glutamato.

Neutotranmissores
• Divergência – NT pode ativar mais de um subtipo de receptor e mais
de um tipo de resposta sináptica
• Convergência – multiplos NT, cada um em seu receptor, podem
convergir para os mesmos sistemas efetores
*ler guyton
Contração do músculo liso
e cardíaco
MONITORIA DE FISIOLOGIA - AULA 5
Diferenças na histologia do
músculo liso
• As fibras que compõe a musculatura lisa são muito menores do que as da
musculatura esquelética;
• O arranjo das fibras para compor o músculo também é diferente, podendo ser
classificado em dois tipos – músculo liso unitário e músculo liso multiunitário;
• A disposição dos filamentos de actina e miosina no interior das fibras não é
estriada e tem como base os corpos densos no lugar dos discos Z;
• Os filamentos de miosina apresentam pontes cruzadas com polarização lateral.
Arranjo das fibras musculares –
músculo liso unitário
• No músculo liso unitário as fibras se contraem como uma única unidade, ao mesmo
tempo;
• As células são aderidas entre si em múltiplos pontos;
• Estão presentes junções GAP entre as células, o
que permite a passagem de íons, e
consequentemente de potencial de ação entre as
fibras musculares;
• Esse tipo de arranjo é encontrado na maioria das
vísceras, como no TGI, no útero e nos vasos
sanguíneos.
Arranjo das fibras musculares –
músculo liso multiunitário
• No músculo liso multiunitário as fibras se contraem independentemente
das outras;
• Isolamento entre as fibras por uma substância composta por colágeno e
• glicoproteínas;
Cada fibra é inervada por uma terminação
nervosa;
• Esse tipo de arranjo é encontrado no músculo
ciliar do olho, no músculo da íris do olho e nos
músculos piloeretores.
Organização dos filamentos no
músculo liso
• No lugar dos discos Z estão presentes corpos densos na
fibra muscular;
• Esses se dispõe de maneira irregular no citoplasma e
membrana celular;
• Deles se irradiam os filamentos de actina;
• Os filamentos de miosina, assim como no músculo
estriado esquelético, se encontram entre os filamentos de
actina.
Filamento de miosina do músculo liso
• Os filamentos de miosina da musculatura lisa apresentam pontes cruzadas com
polarização lateral;
• Isso faz com que a miosina seja capaz de puxar os filamentos de actina em duas
direções opostas ao mesmo tempo;
• Esse mecanismo é um dos responsáveis pela maior contração das fibras do
músculo liso – as fibras da musculatura estriada esquelética se contraem até 30%
de seu comprimento, já as fibras da musculatura lisa se contraem até 80%.
Diferenças na fisiologia do músculo
liso
A contração do músculo liso é muito mais prolongada do que a contração do
músculo cardíaco podendo ter a duração de horas ou até mesmo, de dias;
Isso é obtido devido a uma série de diferenças no mecanismo de contração dessas
fibras:

• Baixa frequência de ciclos das pontes cruzadas de miosina;


• Baixa energia necessária para manter a contração do músculo;
• Mecanismo de trava do músculo liso.
Ciclo das pontes cruzadas de miosina
• A cabeça das pontes cruzadas de miosina apresenta uma menor atividade da
enzima ATPase no músculo liso do que no músculo esquelético;
• Isso faz com que a frequência de desligamento e religamento da actina e
miosina seja menor;
• Dessa maneira a fração de tempo de ligação se torna maior, permitindo uma
maior força de contração muscular;
• Com um menor número de ciclos a quantidade de ATP utilizada também se
torna menor e permite uma maior economia energética do corpo durante a
sua contração.

Mecanismo de trava do músculo


liso
Contração do músculo liso
• 1 - Entrada de cálcio na célula;
• 2 - Ligação do cálcio a calmodulina;
• 3 - O complexo cálcio calmodulina ativa a enzima miosina quinase;
• 4 - Essa enzima fosforila a cadeia reguladora da cabeça da miosina;
• 5 - A cabeça da miosina adquire capacidade de se ligar aos filamentos de actina;
• 6 - Ocorre a contração da fibra muscular;
• 7 - A enzima intracelular fosfatase da miosina cliva o fosfato da cadeia reguladora;
• 8 - Ocorre a desconexão entre os filamentos de actina e miosina;
• O ciclo se repete até o cálcio ser bombeado novamente para fora da célula;
Contração do músculo liso
Controle nervoso do músculo liso –
fibras nervosas
• O controle nervoso da contração do músculo liso ocorre por meio de fibras
autônomas;
• Essas liberam acetilcolina ou norepinefrina nas junções neuromusculares;
• Ambos as substâncias são capazes de
causar resposta excitatória ou inibitória
da fibra muscular – qual vai ser a
resposta depende do tipo de receptor
presente na membrana das fibras;
Controle nervoso do músculo liso –
potenciais de ação
• Potencial de membrana do músculo liso, - 50 mV a - 60 mV;
• Potenciais em ponta – tipo mais comum de potencial de ação, semelhante
ao observado no músculo esquelético;

• Potenciais de ação com platô – gerados quando é


necessária contração prolongada (útero, ureteres,
vasos). Tem um rápido início com prolongada
despolarização;
• Os canais de cálcio tem a capacidade de permanecerem
abertos por um tempo muito maior do que os canais de
sódio;
Potenciais de onda lenta e estiramento
muscular
• Alguns músculos lisos apresentam ritmo em onda lenta constante do potencial de
membrana;
• Possíveis causas - alterações rítmicas da atividade da bomba de sódio, alterações
rítmicas da condutância dos canais iônicos;
• As ondas lentas não são potenciais de ação, mas quando
atingem amplitude o suficiente podem desencadear
potenciais de ação – geração de contrações rítmicas, ondas
marca passo;
• O estiramento de músculos que apresentam ritmo em onda
lenta pode desencadear potenciais de ação pela diminuição
do potencial de membrana.
Controle não nervoso do músculo liso
• Os músculos lisos têm a capacidade de contração em resposta a fatores teciduais
locais e a hormônios;
• Isso ocorre pela ligação dessas substâncias a receptores na membrana celular;
• Essa ligação pode desencadear a contração por diversos mecanismos, dependendo
da fibra muscular;
• Os mais comuns são a despolarização ou hiperpolarização da membrana por
controle dos canais de sódio e cálcio e a ativação de mecanismos intracelulares
que levam a liberação de cálcio do retículo endoplasmático (contração) ou a
ativação de enzimas inibidoras da contração muscular (inibição).
Histologia do músculo cardíaco
• As fibras do músculo cardíaco são estriadas, com organização dos filamentos de
actina e miosina quase idêntica a encontrada na musculatura esquelética;
• A organização de suas fibras ocorre em forma de malha, com as fibras se dividindo
e se recombinando;
• Essas fibras se conectam entre si por meio dos discos intercalados, regiões de
encontro de membranas celulares ricas em junções GAP;
• Isso permite que o miocárdio funcione como sincícios (atrial e ventricular), em
que o potencial de ação de uma célula se propaga para o restante;
Fisiologia do músculo cardíaco –
potencial de ação
• O potencial de ação do músculo cardíaco é caracterizado por um rápido início, um
período de platô e uma repolarização abrupta;
• Isso permite que o tempo de contração das fibras musculares seja maior;
• Início – abertura de canais rápidos de sódio;
• Platô – fechamento dos canais rápidos de
sódio e abertura de canais lentos de cálcio e
sódio;
• Repolarização – fechamento dos canais
lentos de cálcio e sódio, queda do cálcio
intracelular, saída rápida de potássio do
interior da célula.
Fisiologia do músculo cardíaco –
contração muscular
• 1 – geração do potencial de ação nas membranas celulares;
• 2 – transmissão do potencial de ação para os túbulos T;
• 3 – transmissão do potencial a partir dos túbulos T para o retículo endoplasmático
adjacente a eles, com liberação de cálcio intracelular;
• 4 – ativação de canais dependentes de voltagem da membrana dos túbulos T, que
permite a entrada de cálcio do extracelular;
• 5 – interação dos íons cálcio com a troponina, formação de pontes cruzadas entre a
actina e a miosina;
• 6 – contração muscular.
Fisiologia do músculo cardíaco –
contração muscular
Sistema Cardiovascular -
Vasos
Sanguineos
·
Tunica adventícia:constituida por um tecido conjuntivo fibroelástico e vasa vasorum (vasos
sanguíneos que rascularizam

a parede das artérias, pois soa difusão dos nutrientes do


sangue que circulo no interior da arteria não éo suficiente

Durante vida intrauterina do sistema partir da mesoderme. O nutrir Todas as camadas). Na Túnica encontramos lamina limitante elástica externa não mielinizados
a os componentes se
originam, principalmente, a
para a e nervos

coração diferencia-se da mesoderme da area


cardiogenica. Os vasos
sanguineos do Tronco e das extremidades (constituidos por fibros nervosas simpáticas que secretar norepinefrina -
controle do contração dos células musculares lisas do Túnico média)

diferenciam s e apartir da mesoderme local, enquanto que os vasos


sanguineos da cabeca e do sistema arcar

aórtico diferenciam-se tanto apartir da mesoderme local quanto a partir do mesenquima das cristas neurais. Arterias de pequeno calibre:unica média apresenta de 3 a d camadas de células musculares lises
-

Esse processo de diferenciacao e formacao dos vasos


sanguine os iniciar se apartir da 3 semana do desenvolvimento a Arteriolas.Tunicar media apresenta de da 2 camadas de células musculares lisas .
Apresenta esfincteres pré capilares

pela confluência de ilhotas sanguineas. Essas ilhotas são formadas por HeManGioBLaSTOS, celulas derivadas da controlar o fluxo sanguíneo para a rede de capilares -
determina distribuicao de sangue para tecidos de acordo com a demandal

mesoderme.
Alguns desses hemangioblastos expressar um fator de Transcricao chamado HOxA.3, e diferenciam se Veias

As são classificadas de venulas


em ANGOBIASTOS, os angioblostos são precursores das celulas endoteliais ou
seja, precursores das celulas epiteliais que re veias em veias
grande, médio e pequeno calibre e

todos
sanguíneos
·
Tunica Intima:constituida lamina limitante elastica interna, lamina
Vester internamente os vasos e cavidades cardiacas).
Alguns hemangioblastos expressar o fator pelo endotelia, tecido conjuntivo subendotelial e essa

Runx-1, e diferenciam-se em eritrócitos, essa diferenciação ocorre apenas na mesoderme do saco vitelinico ce é fina e descontinua. Na Túnica intima de veias de médio calibre encontramos válvulas venosas, são importantes pois

considerado o primeiro orgão eritropolticol impedem o movimento


retrógrado do sangue decorrente da
gravidade.

O processo de formacao de vasos


sanguineos a partir da coalescencia de angioblastos, estimulados pelo fator de
·
Túnica Médica epouco desenvolvida. Constituida por tecido conjuntivo, onde na presence a de uma
pequena quantidade

crescimento endotelial vascular échamado de VASculoGênese formacos dos primeiros vasos, de células musculares lisas que estão dispostos circularmente ao vaso.

Durante a vida intrauterina pode ocorrer a formacio de vasos pelo processo de Angiogenese. E a formacao de ·
Túnica Adventicia: Componente de maior desenvolvimento. Constituida por um tecido
conjuntivo fibroblastico, ande

Vasos a partir da ramificação de vasos pré-existentes (que formaram-se por vasculagenesel. Aangiogenese e estimulada Temos a presença de células musculares lisas (principalmente nas veias de
grande calibre), elas se
organizam em feixes

por angiopoetina. L,Tie 2 e a via de sinalizacao Natch de células musculares dispostas longitudinalmente do comprimento do vaso.

Classificação dos vasos

Tanto histologicamente quanto funcionalmente são classificados em artérias (vasos eferentes, ou


seja, responsa
->
Vênulos:classificadas em venulas pos-capilares não apresentam túnica média, no lugar dela encontramos pericitos,

conduzir do coracao distribuir para diferentes partes do corpol,veias células função determinados momentos podem dividir por mitoses diferenciar células
reis por o
sangue apartir e as vasos aferentes, com controtil e que em se e se para formar

ou
seja, responsáveis por drenar o
sangue do corpo para a
coracao e capilares (vasos associados as trocas bidirecionais, musculares lisas e células endoteliais) e rénulas musculares (apresentam única média com a 2 camadas de células

seja, trocas entre o e tecido nos diferentes orgãos (


do corpo. musculares lisas).
ou
sangue

Histologicamente, Tanto a parede das artérias, quanto a parede das veias, é constituida por 3 Túnicas, denomi CAPILARES

nadas de intima (mais interna e constituida de forma geral pelo endotelio, tecido conjuntivo subendotelial e
por Apresentar apenas a Túnica Intima,ela écomposta apenas pelo endotelio e sua lâmina basal

uma lâmina limitante elástica interna, esta lâmina éconstituida pela asociação de fibras elásticas e permite a distin- Os capilares são classificados em capitares continuas lendotelio e lamina continuos.ex: Irrigando derme,tec.nervosol

cão entre túnica intima e médial, média apresenta composicao e


organizacao variada de acordo com o tipo de vaso capilares fenestrados (endotelio fenestrado e lamina continua ex:capilares glomerulares e capilares sinusoides ou descontinuos

ela constituida por células musculares lisas fibras elásticas e unica


sanguíneo, em linhas
gerais será e por lamelas de cendoteliofenestrodo e lamina descontinua,maior permeabilidade. ex:capilares do figadol

Abvenricia mais externa, éconstituida pela lâmina limitante elástica externa e por tecido conjuntivo, podendo au não

haver a presença de células musculares lisas de acordo com o tipo de vaso


sanguíneo e o calibre deste vasol.

Artérias

Classificadas em Elásticas (de


grande calibres, Musculares (medio e pequeno colibrel e Arteriolas

As elásticas são consideradas, funcionalmente, como condutores do


sangue e as artérias musculares são consideradas

distribuidoras do sangue.

· Túnica intima:não varia muito na sua


organização e composição. Econstituida pelo endotelio, as células endoteliais

desse epitélio apresentam grandes granulações em seu citoplasmar, esses


granulações são vesículas contendo o fator de

von Willebrand(faz a associação de vasos que sofreram lesão entre as plaquetas e o tecido
conjuntivo subendoteliall, alei

desse fator na vesículas que conter a Selectiva P (quando esposta na membrana plasmática das células endoteliais,

permite a adesão e a diapedese de neutrófilos). Abaixo do endotelio esta o tecido conjuntivo subendotelial e a lamina

limitante elástica interna.

Túnica Média:apresenta composicao. Na arterial elastica econstituida por varias cometas


variação
·
em
espessura e

elásticas fenestradas orientadas concentricamente


luz
a do vaso (permite receber o
sangue sob maior pressão, ex: aortal, temos

células musculares lisas, localizadas entre as lamelas. Nas artérias musculares apresente maior quantidade de células musculares

lisas (Tenn tamelos eléticas mas em menor quantidade).


Sistema Cardiovascular -
Caraco e nas fibras de
purkinje). Epicárdio -
Também chamada de camada visceral do pericardio, constituido pelo mesotelio

e tecido conjuntivo frouxo. E


no epicardio que encontramos os vasos coronarios, nervos e
gânglios. Entre o epicardio e a

Durante a 30 semana de desenvolvimento, na mesoderme cardiogênica, ocorre a confluência de ilhotas


sanguineas pericardio parietal na
presence de uma cavidade pericárdica, que preenchida
é por um fluido se roso
que reduz o atrito na

apartir da formação das angioblastos. O corre a formação de dois tubos endocardios que se funder e originar o tubo cardiaco d o coração
parede com a pericardio durante o movimento dos batimentos cardiacos.

primitivo. Ha ação de
algumas moléculas que estão acossiadas a
diferenciação da parede desses vasos
sanguíneos para a forma
·
Esqueleto fibroso:constituido por Yaneis fibrosos compostos de tecido
conjuntivo denso nao modulado e circundam

são do coração, as principais moléculas são Mefz, NRX2, GATA, TBX e HAND. os ástics das valvas cardiacas), pelos triganos fibrosos ( conectar os aneis fibrosos a parte membranacea dos septos

O Tubo cardiaco primitivo ao


longo do nosso desenvolvimento sofre uma série de dilatações que formarão inicialmente
n inteatrial e interventricular) e pelo septo membranáceo(porção membranáceo do septo interventricular, constituido por

cavidades, o bulbo cardiaco, o ventriculo primitivo, o atrio primitivo e o seio venoso. diferenciaco
A tanto do atrio primitivo Tecido conjuntivo denso por onde termos a abertura para a
passagem do feixe de His(

quanto do ventriculo primitivo estáassociada a uma diferenca de concentracto de ácido retinoico entre o eixo anterior posterior

do disco embrionário trilaminar. A região posterior do disco embrionário esto sujeita a uma maior concentração do ácido e e

responsável pela diferenciação do átrio primitivo,


ja a
região mais anterior do disco esta sujeitar a uma menor concentrao

e lá temos a diferenciação do ventriculo primitivo.

No pós fertilização contrações, pois parede do


seio venoso, apartir do 22° dia ocorre a
origem do estimulo para as na

seio venoso ocorre a diferenciaco de miocitos cordioniocitos modificados) que perdem a capacidade de contrace mas

são capazes de
gerar potencial
de ação de forma espontanea

Diferenciação das 4 cavidades

Durante o desenvolvimento embrionário occure o crescimento diferencial das paredes do Tubo cardiaco e isso faz com que o

Tubo dobre-se sobre ele memo, quando isso acorre ele acabo posicionando o bulbo cardiaco a direitar do ventricula primitivo

e desta forma, o bulbo acaba por originar a ventriculo direito, e o ventriculo primitivo Torna-se a ventriculo esquerdo. O dobrar

mento faz com


que o atrio primitivo eleve-se em directo dorsocranial e
quando isso acontece ele se divide em atria directo

elatrio esquerdo e leva


consigo a seio venoso. O seio venoso subdividido
e em corno directo e corno esquerdo. O corno di

reito conde estão


localizadas as celulas marca passol passa a ser incorporado a parede do atrio direito e formam o no singatrial,

O corno esquerdo ir a
originar o seio coronario I was
culariza a parede do coracao

Septo interatrial:separa totalmente o atrio direito do atrio esquerdo e Circulacao Pulmonar adireitol

septo interventricular:separa totalmente a ventrículo direito do ventriculo esquerdo e


Circulação Sistêmica Lesquerdol

Histológicamente termos valvas no coração para a controle do fluxo de


sangue e evitar o refluxo. São a pares,as

valvas atrioventriculares, que são subdivididas em direita (Tricuspide) e


esquerda (Bicuspide ou Mitrall, e as valvas semic

lunares que são subdivididas em direita (Pulmonares) e esquerda lAcrtical

Histologiar
O coração term très componentes principais:a parede do coração, o esqueleto fibroso e o sistema de conducto

· Parede:constituida por 3 camadas, o endocardio (mais internal, miocárdio e epicárdio (mais external. As 3 comodos, devido à

origem embrionária,
são
homologas as Túnicas dos vasos
sanguíneos. Endocardio -
constituido pelo endotelia, tecido conjuntivo subs

endotelial e camada subendocárdica (Tecido conjuntivo fronto onde termos vosos sanguíneos, nervos e fibros de Purkinje na parede

dos ventriculos). Miocárdio -

principal camada funcional, mais espesso no ventriculo esquerdo. Constituido por células musculares

estriadas cardiacas (celulos cilindricas, ramificadas, núcleo central, mono au binuoleada, apresenta estrias transversais,

discos intercalares, organização em sarcâmeral dispostas em espirais ao redor dos orificios das camaras cardiacas.

Durante o desenvilvimento termos 3 Tipos de células musculares cardiaces chamadas de cardiomiocitos contráteis, cordiamiocitos

endócrinos (no parede dos atrics e septo interventricular. Apresentam grânulos no citoplasmo, elaachamos o peptidio natiurético

atrial e o peptídio natiurético cerebral - o estiramento da parede com a presso atrial estimula a liberação desses peptídeos

e eles aumentam a diurese e


excreção de Nat na urina e consequentemente diminui a pressão sanguineal e cardiomio-

citos nodais (constituem o sistema de


geração e condução de estimulas elétricos. São miocitos com uma
quantidade muito

pequena de miofibrilas, e portanto s e r funcio contratil, e grande quantidade de grânulos de


glicogento no citoplasma. São celulas

capazes de
gerar potenciais de ação espontaneamente. Localizadas no nosincatrial, no nodo atrioventricular, no feixe de His
Sistema di GesTOriO canal alimentar Histofisiologia do Esofago a
responsavel por conduzir o bolo alimentar da
faring e ateo estomago

.
Parede constituida por 4 camadas. Mucosa - camada mais interna,constituida por um tecido epitelial Estratificado

caracteristicas
gerais:composto pela cavidade bucal responsável pela masseracao dos alimentos, pavimentoso I protesto do atrito de pedaços no bobo lamina propriar ctec.
conjuntivo frouxo sem a
presenca de glandulas)I

Sub mucosa
pela mistura com a salivar e pela deglutição do bolo alimentar, que percorre o canal alimentar iniciase muscular da mucosa 2 comodos de cel. musculares lisas). a
constituido por tecido
conjuntivo denso nos

na
orofaringe, se extende passando pelo esofago, estamago, intestino delgado, intestino grosso e anus) modelado onde nopresence de glândulas esofágicas próprias mucosos).No ultimo porco do esafogo temos as
glândulas

Temos glândulas anexas ao sistema


digestório, as glândulas salivares, a
figade, a vesícula biliar e cardicas
esofágicas (mucodepHmois alcalinol. CAmada Muscular a subdividido em comodo muscular circular interna

o pancreas. e comade muscular longitudinal externa; a controço dessas duas camadas são responsáveis pelos movimentos peristolticos

O canal alimentar mede cerca de 9m de comprimento éresponsavel principalmente pelos processos No primeiro terço as duas camadas musculares so constituidos por tecido muscular estriado esquelético.No segundo

de agitação, liquefação dos alimentos;Digestão e absorção dos nutrientes, eletrólitos e


água,Eliminação terço ter uma mistura de fibros esiriodos esqueléticos e lisas;No Terço inferior as duas comodos são de Tecido muscular liso.

↳ manutenção do equilibrio energético e do equilibrio


dos componentes não digeriveis. nidro-eletrolítico Adventicia maior parte (não te r muito serosal

·
Temos dois esfincters que controlam a
passagem do
foringe parao esôfago, e do esofogo para o
estomago. Eles

DesenvolvimentoEmbrionário são denominados:Esfinoter esofágico superior (ou faringoesof agical parte inferior do merico
faringeo, impede
a
a

na 42. Semana do desenvolvimento ocorre o dobramento lateral do disco embrionário trilaminar, durante o entrodo de ar no
esôfago;Esfincter esofágico Inferior a
localizado no extremidade inferior do esafogo, acto e

dobramento a endoderme e a mesoderme lateral esplanonica irão se fundir na região ventral, incorporando parte reforçada pelo diafragma lque circundo essa parte do esofagol, impede a refluxo do contecido gastrico.

do saco vitelino e formando um canal se extende desde a membrana bucofaringa atéa membrance coacal
que

que éo nosso intestino primitivo.


Histofisiologia do
ESTOMAGO Ea para a dilatada do canal alimentar, adaptada

·O intestino primitivo na vida intrauterina esubdividido em intestino anterior, intestino médio e


para receber o bolo alimentar. Responsavel por misturar o bolo alimentar asuco
gastrica e iniciar,

intestino posterior. Cada região formará, por processos de diferenciação, as diferentes regiões do canal. portanto, a
digesto dos alimentos, esse processo forma uma mistura liquida pastosa denominada avio

t*.
faringe, Esôfago, Estômago
cardia,
O intestino anterior forma
-> a e o duodeno regiões do
estomago Fundo,corpo,Pilaro
V ↓
-> O intestino médio formao
jejuno, ileo, seco e apendice, colon ascendente e colon transverso regico histológico região cardica, regito fundico,regido pilorica

A
O intestino Posterior forma parede de estomago composte por 4 camadas
~>
-> a colon transverso, colon descendente, sigmoidee Reto, ecanal anal (porção iniciall e

MUCOSA (122):revestida por um tecido epitelial simples cilindrico, abaixo dele temos a lamina propriar e

Organização Histologica separando do submucosa termos uma comodo espessa de células musculares lisas
que constituem a muscular da mucosa

parede do canal alimenter ésubdividida


·A em 4 camadas:mucosa, submucosa, muscular e serosa ou adventicia submucosa:constituido por tecido
conjuntivo denso não modelado e não hapresenca de glandulas.

epitelial (o tipo do epitélio de revestimento No submucasal que


MUCOSA- mais interna, éconstituida por tecido
presença de pregas gastricas ou dobros da
~>
CAMADA varia de acordo
regios do corpo e pilóricatermos a

com a localização no canal e função da


regiãol, por lâmina própria siec
conjuntivo frao e dependendo da regize possibilitar a distensão do estômago durante o enchimento com o bolo alimentar - são dobros do submucosa

pode ou não ter presença de glândulas), e pela parte muscular da mucosa 2 camadas de Tec muscular lisol acampanhadas pela mucoser.

região:glândulas
A
grande número glandulas, que variam
->
SUBMUCOSA
CAMADA constituido por tecido conjuntivo ( normalmente denso nos modelado, podendo não
gástrica apresente de de acordo
e
um ou ter a mucosa um com a

células mucosas de superficie


cardicas,glândulas fundices pilóricas
presenco de glandulas, dependendo região do canal alimentar
glândulas

da e 13 a 5 dias)

células principais 30 ago dias


↳ exócrinas tubulares que podem
MUSCULAR -
CAMADA no maior extensão do canal alimentar, exceto no estômago, édividida em duas camadas:commoda
glandulas ser simples ou
compostes células mucosas do colo (dias

X ~células
células parietais o acordas
enteroendócrinas
3 -

glandulas fundicas são principais responsaveis pela


-

As
ccélulas musculares circundando ccelo secreto do gastrico
(60
limen do paredel longitudinal sintese 90 dias)
muscular circular interna o e comodo externa as e suco a

las musculares se posicionam paralelamente ao eixo do canall. São responsáveis pelos movimentos peristauticos, células das glândulas:

característicos da maior parte do canal alimentar células


*
mucosas superficiais -
epitélio de revestimento superficie e nos forecas). Caracteristicas de

CAMADA SCROSA Adventicia regiões células secretoras cilíndricas altas;núcleo posicionado para
região basalda célula,no citoplasmo apical temos
ou serosa vais e r encontro do nos do canal alimentar que não faz contato a

serosa econstituida por tecido endoplasmático rugoso desenvolvido.


direto com nenhum
órgão, portanto a
conjuntivo e revestido externamente por um retículo e complexo de
golgi been

↳>
epitélio pavimentoso simples (mesotélio. Nos regiões em canto to direto com outros
orgoos o tecido conjuntivo da Secretar muco visível e insoluvel que serve como barreira de proteção contra a
zoides do próprio

em continuidade
commodo estora on Tecido
conjuntivo do outro
órgão, não havendo epitélio, essa ea Adventicia. suco
gástrico. Alem disso, secretam Bicarbonato, que fico retido nesse barreira e também protege.

Outro característico em comum ao


longo de todo o canal alimentar éa presencede ganglios nervosos Eu n o secreção constitutiva

Entérico autônomo. Eles * Células do cólon-secretar


formando um sistema nervoso que considerado
é uno terceira divisão do sistema nervoso mucosas um muco solúvel que se mistura ao suco
gástrico. Essa secreção é

formam plexos nervos ponto no região entre a submucosa e a carnada muscular circular interna (Plexo submucoso regulada por estimularo legal

ou pleto de Meissner ->


responsivel por controlar as funções secretores das glandulas murais, mecanismos * Células parietais (células axiniecas) -

encontras
quase exclusivamente nas
glandulas fundicas, na região do colo

dos celulas do comodo muscular da mucosal, quanto carrada do bose. Estão localizadas células do Secretor ACl cresponsvel por manter pH bern
rosos
songuiness a controlo dos musculares entre a e entre as mucosas colo. o

muscular interna e camada muscular longitudinal (Plexo mioentérico ou Plexo de Averback e controle a pesistoltismol ácido). Asecreção é
regulada pelo gastrina, histomina e acetilcolina, e ela ocorre por mecanismos de transporte

↳ os atravez da membrana. Sintese


plexos formar o Sistero nervoso entérico, que emodulado pelos sistemos nervosos simpático e parassimpatico e secreção de uma
glicoproteina chamado de fator intrinseca l essa glicoprotiva
inibe peristalismo ↳
~ Se
ligar a vitamina Biz e permitir sua
absorção no iliol
Estimula o peristoltismo
ativo musculaturo das esfinoters inibe musculaturo dos esfincters
·Se no tempos fator intrinseco nos não absorvemos a vitamina B12, e então, estamos propensos a desenvolver a rea superficial e diminuem a velocidade de movimento do quilo,Vilosidades lamina propria dobra se

anemia perniciosa em direção ao lumem e é acompanhada pelo tec epitelial de revestimento, Borda Estria da reflexo do presenc

* células microvilosidades
principais -

localizadas apenas no fundo das glandulas;Células com caracteristicas de células secretores de


grande quantidade de no superficie apical das enterocitos.

de proteina lcilindricos,baixos, núcleo no region basal da celuto,RER e complexo de golgi been desenvolvido,presencode e
Os Enterocitos são células absortivas, as microvilosidades apresentam um glicocalixmuito desenvolvido, a

-
superficie apical) Grânulos Zimogênio. Sintese dipeptidases que são responsiveis pela digestor terminal
grânulos ou vesículas secretoras contendo enzimas inativas no de e temos a
presenca de dissacavidases e de carboidratos e proteinas

secreção do
pepsinogênio digestos inicial dos proteinas e de lipose gastrica lativodo apenas em pHalcalino, tono respectivamente. Alem disso são responsaveis por reesterificar os acidos
graxos em
triglicerideos, formando aque

duodeno, éresponsável pela digesto de substancios liposoliveis). Asecreção eregulado pela gastrina e acetilcolina chamamos de quilomicrous (que ser o transportodos pelos vasos linfáticos). Os enterocitos estao ligados entre sie as

* Células enteroendócrinas -
Encontrados no bose das glândulas fundicos. Secretor substancios que tem efeito demais células do epitelio intestinal por meio das complexos funcionais (onuta de oclusão,a anula de adesão e desmossomol

endocrino. 2 Tipos principais:Células G (siniese A


mucosa intestinal
paraerino e/ou
gastrina. Paracrinole células Gr directo sec
e
e
secreção do apresenta
invaginações do tec epitelial de revestimento em a lamina própria e

·Sintese e secreção da Grelina -


Endocrina denominadas de criptes or
glândulas intestinais. Alem dos cel Mas absortivas (enterocitos e células calciformes, temos

3 Tipos celulares exclusivos dos criptas, as celutos enteroendocrinas,celulas basais ou tronco indiferenciadase

No Manter boa capacidade


~> istimo dos
glândulas encontramos celulos tronco adultos indiferenciadas. uma as células de Paneth.

de se dividir e potencialidade de se diferenciar para formar os diferentes tipos de células especializadas

->
A
camada muscular do estômago ésubdividida em 3 camadas que apresentar diferentes orientações dos celulas calciformes:estão presentes has vilosidades e has criptas intestinais. Sintetizam e Secretar a muco

celulas musculares lisas. Camada Oblique interna, Camada circular média,Camada forma constitutivo, ou seja, nos regulada função de lubrificar
longitudinal externa. São (no intestino fogem de e constantel can e proteger a sup. luminal

responsáveis pelo movimento de agitação Inca termos peristalismol com a finalidade de misturar o bolo alimentor can Células de Paneth:exclusivas das criptas intestinais e estao localizadas no fundo dessas criptas. São responsaveis

O suco
gástrico para a formação do Quimo pela sintese e secreção de lisogima quando expostas a bactérias ou
antigenos bacterianos, que ajudar a
regular o

~>
Na porção final do estômago encontramos o esfincter pilórico, que controla a liberato gradativa do quiro para a microambiente bacteriano do Flora intestinal; fagocitam bactérias e imunoglobulinas e portanto atuam como celulas

primeira porção do intestino delgodo, que éo duodeno. Essa liberocco vaiocorrer por relaxamento do esfinater apresentadoras de antígenos para os linfócitos

pilórico. células enteroendócrinas presente somente has criptas intestinais. Compõe o sistema endocrina difuso

~>
A
camada Serosa CSNED). Secreto substâncias que funcionam hormonics secretina,coleocistocinina,Peptideo inibidor
a maior parte do superficie externo do estomago eenvolvido pela cama de serosa. como como

Essa camada é constituido por um tecido


conjuntivo e revestido por um tecido epitelial simples pavimentoso. E gástrico;Motilina,Neurotensina c ontrolam
- o processo digestivo

continua peritônio parietal do cavidade abdominal por peritonio Células Besais:são exclusivas dos criptes intestinais. São células
can o meio do omento maior, e com o visceral do tronco do intestino
delgado e apresentem uma

figado, no amento menor. alta taxa de divisão celular

Histofisiologia do Intestino ~> A lâmina Própria econstitude por tecido conjuntivo frouxo, alei de fibroblastos encontramos levocitos,

O intestino éa parte mais longa do canal alimentar, e e subdividido em duas regiões principais, o intestino células musculares lisas e uma rede de capitores
sanguiness fenestrados. No centro do vilosidade tem a presencede un

delgado O delgado subdividido é chamado de Ducto galactoforo quiliteral, que épara


e o intestino
grosso. intestino e em Duodeno,
Jejunc e ileo, onde ocorre, principalmente, capilar linfático de fundo cego, que cor onde as quilomicrons, formados

· Término do digestão dos alimentos e a absorção de nutrientes. O Quimo entro, vai sendo
gradativamente, convertido no enterocito, serão conduzidos para que sejam transportados atea
figado. No lamina podemos ver um numero

em Quilo. O quilo vai ser


conduzido para o Intestino grosso, que ésubdividido em seco e apendice, colon ascen relativamente grande de nódulos linfáticos que compõe o tecido linfoide associado ao intestino, o GALT, e so mais

colon Transverso, cólon


dente, descendente, sigmoide e reto, canal anal. Ao longo do
grosso termos, principalmente, numerosos no
região do ileo e formam as places de Peyer. Associada esses
a nódulos linfáticos temos a presence

~ absorção de água, eletrólitos e


algumas vitaminas, been como a formação, compactoso e eliminação das fezes de células M (ou células des micropreges)

HistoFisiologia do Intestino
Delgado ·
Células M:estão localizadas no tecido epitelial que cobre as nódulos linfáticos presentes na mucosa intestinal. No

·
Camada Mucosa:revestida por tecido epitelial simples cilindrico, onde as celutos principais, que sao os enterocitos sua superficie apical apresentem micropregas, que expressa receptores de glicoproteine 2 (GP2). que
ligar-se a

células absortivas intestinais, apresentam superficie luminal numerosos microvilos (microvilosidades);células bacterianos. Asuperficie basolateral do membrana apresentam onde estão
algados linfócitos ,
ou na sua
antígenos um recesso

Caliciformes (sinterizar e secretar muco;lâmina propria, onde encontramos as criptas intestinais,Muscular do M. linfócitos B, macroifagos e células dendríticas. Acontece a endocitose dos particulas
ligadas do GP2 e transporte ate

·
Cromada SubMUCOS:composto por tecido conjuntivo denso não modelado, apresentando glandulas apenas a superficie basclateral, dessa forma, as células atuam como células transportadoras de antigence, estimulando

no duodeno,denominadas de Glândulas de Brunner ou duodenais as respostas imunológicas pelas células do GAIT

·
Camada Muscular:constituido por tecido muscular liso e subdividido em duas camadas, camada

circular interna e camada longitudinal externa


~> A
SUBMUCOSA
do intestino éconstituida por tecido conjuntivo denso não modelado. Na submucosa do duodeno

Serosa:composto Mesotelio Duodenais (de Brunner). São gländulas


·
por tecido conjuntivo e revestida por um tecido epitelial simples parimentoso a encontramos as
glândules exócrinas tubulares ramificadas, que ter como

função secreter muco alcalino (neutralizar a


acidez do
quimo e
garantir um pH ideal para as
enzimas pancreáticas e

~>
Apresento uma série de modificações de superficie luminal com o
objetivo de aumentar a area de superficie Urogastrona (inibe a secreção de ACC e funciona como um fator de crescimentol

Total de absorção:Pregas circulares eraginação -


da submucosa que acompanhada
é pela mucosa. Aumentara
~> Muscular externa
A éconstituida por tecido muscular liso e ésubdividido em camada circular interna e Alâmina própria do intestino
grosso conter as mesmos componentes básicos do restante do troto
gastrintestinal, porem

e camada longitudinal externa. Ocorrem dois tipos de contracto muscular no intestino delgador Segmentacao o GALT emais desenvolvido no intestino
grosso. Temos Grandes nodulos linfáticos que se interprem entre as glândulas

uma contração local que ocorre apenas no camada muscular circular interna. Tem função de misturar o quimo com intestinais, se estender e invodem a submucosa. Notemos a presenco de ductos grandes e centrais, termos pequenos rosos

Peristaltismo contração função


as
enzimas digestivas. éuma coordenado das duas camadas musculares, tem de linfóticos que estão principalmente no base dos glandulas intestinais, que drenam a linda para a rede linfática presente na

mover a contende intestinal distalmente cem directo ao intestino


grossol muscular da mucosa, que então, é drenada para os plexos linfáticos do submucosa e de lápara a muscular externo

Histofisiologia do Intestino
grosso submucosa; Muscular externa e serosa:são similares a descrição geral jáfeita. Inclusive a

As quatro camadas características do canal alimentar estão presentes toda muscular externa tambem apresenta dois tipos de contros, segmentar
em a sua extenso, porem, algumas os e peristoltismo

características microscópicas são distintas.

* Tênis do colontrês faixas longitudinais que sao igualmente espacadas na camada longitudinal externa
Fígado
da muscular externa. Estão presentes somente cólon causentes reto, canal anal apêndice do pâncreas, figado vesicula biliar são
orgãos alimentar. No vido intrautering
no seco e no e e anexos do canal se
originam a partir

vermiformes. Elas conferem maior resistência ao intestino estão associodes formação de saculações de
evaginocaes brotamentos endodermicos da porta caudal do intestino anterior
grosso e a ou

~ Saculações do colon:dilatações visiveis no superficie externa do seco e do calon, soo formados por feixes
-
Por volto do no a G semana do desenvolvimento pos fertilizacao ocorre a farmaco de uso evoginacao do parede ventral no

de músculo liso dos tênis do cólon, que penetrom a camado muscular circular interna em intervalos irregulares. Esses região caudal do intestino anterior, essa
ereginao formaro Diverticulo hepático

descontinuidades no muscular externa possibilitar a controco independente de segmentos do colon .


As células endodérmicas
que formam esse diverticulo hepático irco se diferenciar para formar as hepatócitos (celulos especializados

*
Apêndices omentais do cólon:pequenas projeções adiposas do camada serosa que poder ser observados new do figodol, e do
origem do tecido epitelial de revestimento dos ductos biliores intra-hepáticos

superficie externa do cólon Amesoderme lateral esplanonica iro se diferenciar para formar o tecido conjuntivo e os rosos
songuineos do figodo

->
O diverticulo hepático porção
ésubdividido em duas
regiões principais. Uma porção cranial maior e uma caudal.

MUCOSA:Amucosa não apresenta vilosidades e as


pregas circulares tambem não estão presentes. Encontramosas Aparado cranial do diverticulo hepático ea primordia do
figado a
presences de fatores de crescimento FGFs derivados

criptas ou
glândulas intestinais, que no intestino
grosso são muito numerosas. O tecido epitelial de revestimento eo da mesoderme cardiogenica. Induz as células endodermicas do porco cranial a expressarem albumina e irão se diferenciar para

simples cilindrico. Tipos celulares:Enterocitos, células calciformes;Células enteroendocrinas e células tronco indife formarem as hepatocitos

renciadas (as células de Paneth estão ausentes no intestino grossol ·A porção caudal menor éo primórdio de vesicula biliar

~>
principal
A função dos enterocitos no intestino
grosso consiste no reabsorção de
agua e eletrolitos. As membranas
Morfologie
de Nat AtPase, concentroco de sódio do O dois lobos: lobo direito
grande quantidade eloreduz pos esquerdo. Externamente
*

loterois apresentom uma a no interior


figodo no vido natal edividido pelo ligamento falciforme em e lobo ele

célula e aumento nos espaçosintercelulares e esse aumento estimula a saida de água do celula, de forma que o
espace éenvolvido por uno cápsula de tecido
conjuntivo fibroso, chomodo cápsula de
glisson

intercelular torna-se dilatado, indicando transporte de liquido. Isso espoco, a


agua e o sódio sero conduzidos para as
~>
O
figado é o nosso maior órgão glandular, que éclassificado como uma glândula anfiorita mistos. Funcio endocrina:sintese

capilares da lâmina besal e secreção de proteinas plasmáticas e proteins que funcionam como fatores de coagulação. Funcoo exocritaproducto da bile

~
No intestino grosso, os eritrócitos não realizam secreção de
enzimas digestives Outras funções:metabolismo de proteinas, carboidratos e lipídios,Armazenamento e converção de vitaminas e ferro,Metabolismo de sub. Tóxicas

~>
As células calciformes número em direct
são mais numerosas no intestino aumentam em to reto. O
figado irrigação sanguinea dupla Serairrigado por meio da veia porta, que venoso proveniente do trato
~>

grosso e apresenta traz songue

Produzem mucina, secretada continuamente para lubrificar o intestino, facilitando, assim, a


passagem do contecido cada gastrointestinal cerrando os produtos do digestos (cerca de 75 do total do
sangue que irriga o
figado. O restante do sangue que

reg mais sólido


irriga a
figado (cerca de 25%
sangue
e anterial que chega por meio da arteria hepática

Todas as células epiteliais de do intestino de células Tronco, localizadas base da ~>


A drenogem hepática é unica. O do figado, sangue drenodo pela hepática
~> mucosa
grosso originam-se na
songue agora Tood venoso, voiser veia

glândula intestinal componentes Estruturais

40 figado constituido por estromo,


é parênquima, capilares sinusoides e espacos perissinudosais

Esiroma:Tecido Capsula Glisson. O figado humano


conjuntivo propriamente dito que esto em continuidade com a de tem uma

quantidade de tecido
conjuntivo escassa

Parênquima:parte funcional do
órgão. Representado pelos hepatocitos organizados em cordões , as placas

capilares Sinvsoides (endotelio fenestrado e lamina basal descontinua, maior permeabilidadel localizados entre os cordes de hepatocitos

Espaço Perissinudoisais:local entre o endotelio sinusoidal e o cordão de hepatocitos,s e constituem em locais de troca entre o

songue e os hepatócitos, Vice eversa. Nesse espaço temos as células estreladas hepáticas. E preenchido por um tecido

representado pela presença de fibras (no presenca de fibros colagenes (


conjuntivo reticulares
espaco perissinudoisal nos his

* Os ramos de distribuição da veia parte e da artéria hepática e os ramos de


drenogem do sistema de ductos biliares constituem

a Triade Portal nos estruturas estão envolvidas por tecido


conjuntivo). O sangue do triode vai ser
conduzido por meio dos sinscides

↳ ou espaço porta
e vai ser drenado para a veia hepática terminal (reia central). Entre a tecido
conjuntivo do triade portal e as a Por volta da G semana de desenvolvimento a pancreas ventral sofre uma rotacao de los no sentido horario, com essa

hepatócitos temos um
espaço chamado espaço periportal espaço de mall) região onde formou-se a linfo proveniente do figodo rotação temos uma aproximação do pâncreas ventral com o pâncreas dorsal até
que eles se fundam e
formem um único órgão

Unidade estrutural Lobulo hepático Também ocorre uma fusão dos ductos pancreáticos, de forma que parte da cabeca do pâncreas éformada pelo broto pancreático ventral

lobulo porta:Terio aproximadamente uma forma triangular e considera a funcio excerina do


figado (secreto da bilel
Histologia
Ácino hepático:formo aproximada vênulos na vida pas pancreas capsula pancreas,
hepaticas natal eenvolvido tecido
conjuntivo, que forma
-
de um
losango onde as vértices do eixo major soo terminois e as vertices do eixo menor a
por
uma de septos para o interior do

são as triades portais. Faz a correlação entre a perfusão sanguinea e a atividade metabolica, propiciando que haja uma relato com subdividindo o de forma incompleta em lobulos pancreáticos. E também dividido em cabe, corpo e cauda.

->
Em parênquima pancreático parções endócrinas
algumas doenças hepáticas cada uma das porções temos o constituido por porções exócrinas lacinos pancreáticos e por

Lobulo hepático classico: considero as triades portais como vertices de um poliedro e a venula terminal hepática no centro do lobo (ilhotas pancreáticas (

*
Os cordões de hepatocitos se erradiar a partir do veio central em directo a triade. A
circulação de lábulo classico
-
O pancreas e glândula anfricrina (mistas. Parczo exocrino é responsável pela síntese secreção do suco pancreático.
sangue
no a e

ocorre apartir do arteria hepática para o sinuscide, a partir do como do porta para a sinusoide e la no sinuscide ocorre uma
glândula exócrina composta acinosa serosar

6 ductos secretores são ramificados.


desse entre repatocitos ao
longo do sinuscide. O A porção dos ductos secretores denominada de
mistura
sangue arterial com o
sangue venoso, e occure as trocas songue e
sangue ultima é

venoso drenodo para a veio lobular Tributária da veio hepatical ducto intercalado. No porção final do ducto intercalado temos acino pancreático (porção exócrinal. Jader
agora sero centro a secretora

↳ Circulação central acino pancreático constituido


sanguinea centripetal dos Triodes para a é por dois tipos de células secretores, as células acinosas -
em resposta a coleocistocinina e acetilcolina

Hepatócitos Secretar as enzimas digestivas em pHalcalino,no centro de cada acino encontramos as celulas centroacinosas e
em resposta a secretina

↳ Constituem cerca de células São celulas epiteliais tampão


80% da população de do figado. especializadas, mono ou binvoleadas e
polarizadas Secretor um rico em bicarbonato

Célula can nuoledo bostante evidente por ser metabolicamente bem atira. A presento REr, Complexo de Golgi, RE, mitocondrios, peroxis ·Porção endócrina responsável
e pela sintese e secreção de insulina e
glagon. São classificadas como
glanduta endócrina cordanal

somos e lisossamos. No hepotócito encontramos uno


grande quantidade de granulos de
glicogênio e a
presenco de
gotículos lipídicos ilhotos envolvidos por
grande quantidade de ácidos panoreáticos. 5 Tipos de celulas endocrinas. Células beta a
insulina (zor),células

A basal do plasmático glucagan(20);Células PP-polipeptideo poncreático


superficie hepatocito esta voltoda para o
espaco perissinusoidal. Lo membrono apresento uma série de Alfz- De Samotostoltina (60.);Células G
Gosirinz (2:.); Células (a.
-
a

microvilosidades curtas (ser bordo estrictal, a


aumentam superficie de contato do hepotocito,ou seja, aumento o espaço de Troca de
.
No porção endócrina temos capilares sinusoides

substancios hepotócitos secreção endocrina


entre
sangue e -

ligado a

A hepotócito. Nessa
estavoltodo poroutro região zanulos
-

superficie apical encontramos a


presenca de um espaco delimitado por

de oclusão, esse
espaço extrocelular entre a membrana plasmática apical de dois hepatócitos edenominado de canalicula biliar lescoa

mentor secreção exócrina da bile)

↳O fluxo de Bile nolobulo clássico écentrifugo c do centro do lobo hepático para a periferial

Célula estrelada hepática: an célula de Io, localizadas no espaco perissinusaidal. Funco de armogenor vitamina A,

forma de esteres de (em


sob a retinil
gotículos lipídicas), essa voisee liberado pelos
vitamina A repatócitos sob a forma de retinol

Função de sintese e secreção de cológeno do tipolll (constitui os fibros reticulares do espocol

↳ Em células estreladas mudam


condições patológicas as o seu comportamento e passam a exibir caracteristicas de miofibroblastos, secretar

cologeno tipo I C forma fibros colagens) ->


Fibrogenese, or fibrose hepática pode levar a no cirrose hepatical. A contracto dos miofibro-

blostos geno hipertenso portal

Células de Buffer localizadas i

no parede do sinusoide hepático, constituem porte do revestimento do capitar

Sinuscide, pertencem o sistemo mononuclear fagocítico (são mooró fogos residentes do


figadol

PNCVCS sramodeeroginaces da regido posterior cordall daintestino anterior

·Dois diverticulos podem ser observados no de semana do desenvolvimento no bose do diverticulo hepático. O brotomento superior

irá formar o primórdio da vesículo bilior e ducto cistico. O brotamento inferior vosformar o broto pancreático ventral, a pancreas

ventral. Nesse período também iro se formar um broto ponoreótico no parede dorsal da region coudal do intestino anterior

-Dor volta da 42 e 8 semana temos das brotamentos, ventral e dorsal. Esses brotamentos são
eraginações da endoderme

envolvidos por mesoderme lateral esplânonica.

·As células da endoderme voo se diferencion para formar as células ductois Crevestern as ductos secretores), acinares e endocrinas

·A
mesoderme lateral esplâncnica se diferencia para formar o tecido
conjuntivo e as rasos
sanguineos do pancreas
Sistema Tegumentar ->
Queratinácitos do Estrato Carnee: Camada de celulas achatadas e mortes, citoplasme intensamente queratinizado e Membrane plasmática

3 Sistema orgânica que éconstituido pela pele e pelos anexos epidérmicas derivados) -
essas estrutur espessada. Queratinocitos ligados entre si
pela presences de desmossomos. A
descamacao das queratinocitos superficiais e
regulada peto degradao

vas no vido intrauterina se diferenciaram a partir de celulas da epiderme: Foliculos pilosos pelos; glândulas sudoripares, proteolitica dos desmossomos dos celulas. variação do ph
A
regule a aco do enzima que degrado as componentes proteicos dos desmossomos (no
region
mois

glândulas sebacias; glândulas mamárias;Unhas. próximo ca estrato lúcido o


pHémais próximo do neutro (RLR enzimo que degrodal em pH neutro a BLR esto
ligodo do inibidor LERTI. Em direcio

↳> A
pele o
é maior
árgão do corpo (10 wi5r. do peso corporal) e recobre toda a superficie externa do corpo, responsvel pela interface as carrodos mais superficiais do estrato corner ↳e umo diminuição no pH (PH ácido LERTI libero BL e des mossomo é
degradado e descamal

entre o corpo e o meio externo Juncoo dermotpidermica no


grande motorio das
regiões ébeam
irregular, maior extenso da interface entre epiderme derme

melanócitos
~Produzido pelos

Funções. Proteção:Barreiro autânea quimica, fisica e


biological,Radiação ultravioleta melaninal aumento a adesão dos comodos, que é mantido pela presenco de hemides mossomos e adesões focais. As dobros da epiderme em directo a dermer

·Recepção sensorial:
orgãos sensoriais encapsulados e
Terminações nervosas livres são chamadas de cristes epidérmicas e entre duas cristos epidermices temos as cristos dermicas, podem ser constituidos por who an mois popilos dérmicas

·Termoregulação:Termo receptores autaneos,glândulas sudoriparas Caumento acesso, manutenoda integridodel

Excreção:glândulas sudoríparas (secreto do svorl

Funções metabólicas:Sintese do vitamina De Cem resposto à exposição solar)


DeMe -
popel de sustentoso da epiderme, tanto nutricional loxigenosco, eliminoso de metabolicas, quanto me conica. Subdividido em

elasticidade
~resistência e

Histologia camadas da pele camada papilar (constituido por tecido


conjuntivo frouxol
6 muitas
e camada reticular

células, fibros colagenes,


(constituida por tecido

reticulares
conjuntivo

denso não

feixes de fibros
modelado). Não tem limite

colágenos I e
elásticas,
exato

anexos epidérmicos,
elásticas, alças capitores fecido muscular associado
2. Epiderme:Tecido epitelial estratificado Perimentoso Queratinizado, tem
origem a partir de células do ectoder me entre as camadas
e

2. Derme:Tecido conjuntivo propriamente dito,tem origen mesodermica

3. Hipoderme:Tecido adiposo unilocular e tecido


conjuntivo propriamente dito, ambos de
origen mesodérmica

Classificação mais atrito


granulo querato-hialina forme esiraic cirnec

A-ainda quando temos colos

Dele Palmas das mãos pés,maior grau queratinigação;somente glândulas granulo lipidios Barreira
grossa: plante dos de sudoriparas lamelar ->
exocitodos no
protetora
.

. Pele fina.Todo restante do corpo,menor


grau de
queratingalo,Rode apresentar todos os anexos

células baseis:atividade proliferativa

Epidev Mesmo queroinocito sintetizo a proteins queratinal

->
células novas estos mais próximas da lôminobosal, quanto mais velho a célula mais distante da laming bosol, mas proximo a estrato corneo

Estrotobosal Estrato espinhoso Estrato Estrato Lúcido Estrato Corner


granuloso
-> - - - -

células da epiderme:Queratincitos,Melonócitos somente no estrato bosa, emitem prolongamentos citoplosmáticos atéo

estrato espinhoso;Se diferencio de células dos cristas neurais e


migram pora epiderme,sintetizam o
pigmento que da cor a nosso pele),

Células de Langerhans (no estrato espinhoso, células do sistema mononuclear fogocítico,"mocrifogos"), Celulas de mercel (Também derirem

de células da crista neural e


migrom principalmente para a epiderme da região palmar e da
region plantar, persepção totil fino, ponto do dedo

Querotinócitos:principal tipo celular do epiderme, mais abundante, são responsáveis pela producto da querative law cito
queratinal,

proteino que constituir os


vai filomentos intermediários dos células epidérmicas. Sofrem citomorfose durante a
migração,essa migração, ou

renovação, dura em média 47dias

-> Querotinócitos do estrato basal:células cuboides, mitoricamente ativas a


responsiveis pela renovazo, numerosos

desmossomos (aderidos umas nos outros) e hemidesmossomos (aderidos à lamino bosal)

->
Queratinócitos do estrato espinhoso:camada mais espessa da epiderme,celulas poliedricas a achatadas, cam

aspecto espinhoso, numerosos desmossomos, citoplosmo acidofílica (querativo) Tonofilamentas Tonofibrilos (eosinofilial, sintese de
-

lomelares law corpos comelaresa


lipídios.
Grânulos granulos revestidos por membranc

Queratinócitos do estrato
granuloso:
->
no citoplasmo dos celulas temos uma
grande quantidade de queratina entro iniciar se a sintese

de uma outra proteina, a


filagrina. O precursor do filagrina ébosofílica, quando caro do observamos grânulos bosofílios. A
fila
grina eresponsa

vel pelo compactação Três camadas de


dos filamentos de activa
(queratinização de célulal. a cinco queratincitos achatados.

Nesse estrato também ocorre a exocitose dos lipídios presentes nos


grânulos lamelares, esses lipídios são depositados no espaço intracelular

e formam uma borreira hidrica. Tambem temos a cumento do ions cálcio


permeabilidade a no membrono plasmático (levo a entrado de cálcio no queroti

nócito que estimula a


ligação cruzada de involvarina, importante proteins que é responsável por associar os queratincitas a outros proteinas)

-> Queratinócitos do Estrato lúcido:Visivel apenas na pele grossa, apresente um aspecto mais translúcido, isso se dere à presence de um alto

Látemos celular). Temos


grau de queratinização. enzimas lisossomais que digerem organetes e núcleo (inicio do processo de morte um espessamento

da membrana plasmática (involvorina + proteinas) e evito rompimento no morte celular


↳ varia da

células
espessura

->
apoptose, células
e região da

sem
pele

núcleo
Lec Lic

* Nat *
t

↑C ↑ fosforos

* Proteinos

Você também pode gostar