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Aula: 1.

ISO

ISO é uma sigla de organização internacional, e não governamental na qual elabora normas,
fundada em 23 de Fevereiro de 1947. Com sede em Genebra-Suíça. a isso ocupa posição
especial entre os sectores públicos e privados por tanto a isso é uma rede de institutos
nacionais de padronização de 157 pais tendo o critério de um membro por pais, com um
secretario Central em genebra isso na Suíça.
A ISO é capaz de agir como uma organização de apoio na qual o consenso pode ser obtido
para solução que atendem os requisitos tanto dos negócios quanto de objectivos sociais mas
genéricos, como a demanda de grupos de accionistas consumidores ou usuários.
Qualidade: Falar de qualidade e nada mais nada menos que a totalidade de propriedades e
características de um produto ou serviço que confere a sua habilidade em satisfazer a
necessidades explícitas ou implícitas. Para garantir o processo de medição seja adaptada de
qualidade, isto trata-se sobre três esferas: Sistema de Qualidade, Politica de qualidade e
manual de qualidade.
Sistema de Qualidade do Laboratório (SQ): O sistema de qualidade de ser: Apropriado:
estar conivente com a realidade da organização Respeitando a tradição, tamanho e
necessidade); Documentado: A documentação de estar a disposição de todos envolvidos no
trabalho do laboratório, os funcionários deve ter capacidade de atende-la, avalia-la
implementa-la quando preciso mantido de forma a desenvolver e cumprir os termos do
manual de qualidade.

Manual de qualidade do laboratório: Deve descrever de forma solida e eficaz o SQ


efectivamente implantado também deve comunicar as políticas, os procedimentos e requisitos
de qualidade da organização também garantir a integridade do SQ, e contribuir para melhorar
ou aperfeiçoar o controlo e as práticas laboratoriais etc..

O manual de qualidade é o documento que descreve o sistema de gestão da qualidade do


laboratório onde deve estar contido: Política e objectivo do sistema de qualidade.

Política de qualidade do laboratório: O desenvolvimento delas deve ter como base factores:
Orientação voltada pelo mercado, Uso de uma linguagem fácil (palavras chaves), objectivos e
metas a ser atingidos, Coerência com objectivo, directrizes e normas da organização.

por tanto o conceito de qualidade esta ligada a seguintes factores: redução de custos, aumento
de produtividade, satisfação dos clientes, meio ambiente, responsabilidade social.

o trabalho de qualidade: evita disperdicio de Recursos, Reduz tempo de produção, gera menos
estresse.

Controle de Qualidade: elas são técnicas operacionais e actividades para atender os


requisitos de qualidade.
Sistema de qualidade: é a estrutura organizacional com responsabilidade, procedimento,
processo e recurso para implementação da gestão de qualidade, tem como objectivos:

Atendimento aos requisitos do cliente (Aumentar a satisfação); Obter visão da organização


usando abordagem de processo; Medir, avaliar os resultados do desempenho e eficiência do
processo; Assegurar melhoria contínua dos processos. O sistema de qualidade baseia-se no
ciclo de melhoria continua PDCA, sigla das inicias em inglês dos verbos Planificar(Plan),
Executar (Do), Verificar (Check), Agir (Act).

Inspecção: actividade que envolve medir, examinar, ensaiar, verificar etc..

Não-conformidade: descumprimento de requisito especificado.

Defeito: descumprimento de requisito para o uso previsto.

Gestão da qualidade: parte da função gerência global que determina e implementa a política
da qualidade.

Plano da qualidade: documento indicando as práticas específicas da qualidade, recursos e


sequências de actividades relevantes para um determinado produto, serviço, contrato

Garantia da qualidade: todas as acções planificadas e sistemáticas necessárias param prover


confiança de que um produto ou serviço atende a requisitos da qualidade

Aula: 2.

Requisitos da norma NPEN ISSO/IEC117025

Esta norma da ISO 17025 todos os requisitos do laboratório de Ensaio e de calibração estão
inclusos nela e tem que cumprir para demostrar que: Gere um sistema de Gestão de
Qualidade, Tecnicamente é competente e produz resultados tecnicamente validos.

Requisitos de Gestão

Organização

Deve estar disponível o(s) organigrama(s) actualizado(s) e aprovado(s) que evidencie(m):

A inserção do laboratório na estrutura da entidade, confidencialidade e a competência.


Técnica relativa ao trabalho desenvolvido pelo laboratório, organização interna do
laboratório, integração dos órgãos responsava pela função de Qualidade na estrutura do
laboratório.

Sistema de gestão

Os documentos (procedimentos, normas, instruções, etc.) devem estar escritos numa


linguagem fácil de compreender, compete o laboratório definir a forma sob a qual ficam
documentadas as políticas e metodologias de modo a evidenciar o cumprimento dos requisitos
da NP EN ISO/IEC 17025.

O Manual da Qualidade (MQ) será elaborado tendo em vista explicar para terceiros a forma
como o laboratório funciona e se organizou etc..
E Recomenda-se que a estrutura documental de suporte ao Sistema de Gestão (SG) do
laboratório tenha a seguinte arquitectura:

1º nível - MQ;

2º Nível - procedimentos que complementam o MQ, normalmente designados por


procedimentos de gestão e/ou da qualidade;

3º nível - todos os documentos técnicos (exemplo: procedimentos de ensaio, de calibração, de


manutenção, operacionais /funcionamento, etc.)

4º nível - registos, quer sejam relativos aos dados originais de ensaio, ou a relatórios de
ensaio, de auditorias internas, planos e certificados de calibração (ou formação), fichas de
pessoal (ou de equipamentos), etc.

Controlo dos documentos

Os documentos obsoletos podem estar identificados, e é necessário identificar o texto


modificado.

Recomenda-se que o prazo de arquivo para documentos técnicos e da qualidade seja, pelo
menos, até ao final do 3º ano civil.

Análise de consultas, propostas e contractos

O laboratório deve fazer uma análise crítica do mesmo visando a qualidade dos resultados e a
satisfação do cliente ao receber uma proposta, as alterações nos pedidos e propostas devem
ser realizadas ates do início dos trabalhos e acordadas com o clientes.

Subcontratação de ensaios e calibrações

Quando o laboratório não possuir capacidade técnica ou operacional para a realização do


ensaio solicitado pelo cliente, a norma prevê a subcontratação de outro laboratório desde que
o mesmo seja competente para o trabalho a ser desenvolvido, por exemplo, atendendo aos
requisitos da ISO 17025.

Aquisição de produtos e serviços

O laboratório deve documentar os critérios de avaliação para os produtos e serviços


relevantes, A avaliação de fornecedores pode incluir, por exemplo, a realização de uma
auditoria ou uma apreciação dos serviços prestados face a critérios estabelecidos etc..

Serviço ao cliente

As calibrações pelo cliente deverá ter em conta: condições operatórias necessárias para não invalidar
os resultados, condições de confidencialidade em relação a trabalhos de outros clientes, e eventuais
condições de segurança.

Reclamações: Recomenda-se que o laboratório considere as reclamações também como


oportunidades de melhoria, convém, por isso, considerar como reclamação todas as manifestações
de insatisfação pelos serviços prestados, quer sejam verbais ou escritas etc..
Controlo de trabalho de ensaio: O livro do trabalho não conforme pode ser feito em livo de
ocorrência, a avaliação da importância do trabalho não-conforme tenha em consideração as suas
causas e consequências etc..

Melhoria: A melhoria contínua pode ser implementada com base em projectos (por exemplo:
melhorar o desempenho de um método, efectuar actualização de software, diminuir o tempo de
resposta aos clientes) e definindo indicadores mensuráveis e metas a atingir que permitam a
monitorização sistemática da evolução do cumprimento dos objectivos do sistema de gestão.

Acções Correctivas são: Análise de Causa, Selecção e implementação de acções correctiva,


Monitoramento da acção correctiva e Auditorias Adicionais.

Acções preventivas: São aquelas que se destinam a evitar o aparecimento de não-conformidade.

Controlo de registos devem se feitos de modo permanente e indelével, recomenda-se:

Dados originais e derivados, copia dos relatórios, registo de qualidade e técnico.

Auditorias internam: Recomenda-se que o laboratório dedique particular importância a esta


actividade, para detectar e corrigir as deficiências, assim como para melhorar continuamente o
SG.

As auditorias internas podem ser efectuadas por elementos do próprio laboratório ou externos,
desde que:

a iniciativa de desencadear e fechar as auditorias pertença ao laboratório; o laboratório


evidencie que a equipa auditora possui competência para o âmbito a auditar e está
devidamente qualificada para a norma NP EN ISO/IEC 17025 e os métodos de ensaio; as
auditorias sejam eficazes.

Revisões pela gestão: Considera-se que a revisão é conduzida pela gestão de topo quando,
sucessivamente: toma a iniciativa de nomear quem, quando e como a efectua; nomeia um
membro executivo para acompanhar o processo; analisa os resultados e elabora ou aprova as
conclusões.

Aula 3

Pessoal: para garantir a competência do pessoal, DEVEM estar definidas num documento, O
Responsável Técnico (RT) DEVE ter experiência profissional, O Gestor da Qualidade (GQ)
DEVE ter experiência profissional etc..

Instalações e condições ambientais: O laboratório pode realizar os ensaios em diferentes


tipos de instalações: instalações permanentes, instalações temporárias, instalações móveis,
instalações do cliente ou definidas pelo cliente etc..

Selecção de métodos: Considera-se necessário complementar a norma de ensaio/calibração


com pormenores adicionais, quando esta não contenha toda a informação na NP EN ISO/IEC
17025.
Quando seja usado um método não-normalizado DEVE estar disponível informação sobre as
suas características gerais para fornecer ao cliente, caso não seja usado o método especificado
no documento regulador da avaliação da conformidade etc..

Validação de métodos:

Avaliação indirecta, por evidência das suas características: Estudo da representatividade


do método, ou seja, que as características determinadas correspondem ao objectivo do ensaio;
Estudo dos princípios teóricos do método para evidenciar a base científica do método;
Estudos de interferências e fontes de erro para delinear a sua aplicabilidade e dominar a sua
execução etc..

Avaliação directa, por comparação com referências aceite: comparação com métodos
normalizados ou de referência; comparação com padrões ou materiais de referência
certificados ecomparações interlaboratoriais.

Equipamento: laboratório deve definir a metodologia para a utilização de equipamento fora


do seu controlo permanente, nomeadamente quanto a: condições de cedência e utilização do
equipamento etc..

Rastreabilidade das Medições: O laboratório DEVE evidenciar os equipamentos que dispõe


de um programa de calibrações.

Amostragem: Apenas serão auditados os requisitos associados a esta actividade se ela estiver
especificamente incluída no âmbito da acreditação da NP EN ISO/IEC 17025, os interessados
DEVEM consultar o documento DRC005 que estabelece os requisitos aplicáveis.

Manuseamento dos Itens a ensaiar: O termo itens pode ser entendido como produtos,
amostras etc..

Relatórios de ensaio: Considerase que na descrição do “estado” fiquem registadas


nomeadamente as condições inadequadas de recepção do item e ressalvar que os resultados
podem estar afectados pelas condições de entrega e recepção do mesmo, Aceitase que em
alternativa à indicação da data de cada ensaio, se refira o período de início e de fim dos
ensaios etc..

Certificados de calibração: A incerteza apresentada nas calibrações acreditadas DEVE ser


sempre superior ou igual à correspondente Melhor Incerteza do Anexo ao Certificado de
Acreditação. Considera-se que a explicitação da rastreabilidade dos resultados DEVE ser feita
identificando a entidade acima na cadeia metrológica.
Opiniões e interpretações: Considera-se que actualmente não é possível incluir no âmbito da
acreditação a emissão de opiniões e pareceres. É obrigatório o laboratório identificar as
opiniões e interpretações nos Relatórios e Certificados que emite com o Símbolo, conforme
estabelecido no DRC002.

Resultados de ensaios e calibrações fornecidos pelos subcontratados: actividades subcontratadas


devem estar assinaladas nos Relatórios, actividades subcontratados em Relatórios com o Símbolo
deve sempre indicar o estatuto de acreditação do subcontratado para as actividades em causa.

Segurança: recomenda-se que haja meios de seguranças no laboratório como: procedimento


para prevenção, existência de dispositivos de alarme, números de emergência, saídas de
emergência, equipamentos de segurança, entre outros.

Cooperação externa
Actividades de normalização: É do interesse do laboratório participar no estabelecimento de
normas relativas ao seu sector de actividade.

Actividades sectoriais: É internacionalmente reconhecido que a troca de experiências e


contactos com laboratórios da mesma área sectorial é altamente benéfica em termos de
melhoria da qualidade do trabalho desenvolvido.

Auditoria: ee o instrumento de gestão, seu objectivo ee identificar se uma organização


cumpre requisitos estabelecidos.

Caracteristicas dos processos de auditoria: são feito por profissionais, realizadas por
pessoas não envolvida na actividade auditada, escopo variado, inclui três
personagem(Cliente, Auditado e auditor).

Auditoria são programadas e o auditado é comunicado Temos Auditores:

Tipos de Auditorias: internos: feita pela pessoa do laboratório qualificado e realizada em


três etapas: 1-Revisao dos requisitos, 2- Revisão dos requisitos técnicos. 3-Avaliacao pratica.,
externos (Realizada por pessoas certificadas, realizada por organizacoes extenas ao
laboratorio), Comparativo (funcionário da mesma empresa).

Classificação das não conformidades

Não conformidade tipo A/Critica: Increpamento de um requisito que afectam directamente


competência técnica/serviços do laboratório.

Não conformidade tipo B/Regular: Incumprimento de requisitos que não afectam a


competência técnica/serviços do laboratório.
Não conformidade tipo C/baixo Risco: incumprimento a um requisito que se apresenta de
forma isolada, não afecta o laboratório e deve ser atendido.

Aula 8

Fases da Auditoria:

Reunião de Abertura: Aberturas as portas da organização auditada para auditores,


executivos da organização auditada deve estar presente, necessário apresentae dados da
auditoria etc..

Conhecimento geral da unidade: permite os auditores conhecerem, linhas gerais, actividade

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