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Química Integrada

Gustavo Rocha de Medeiros: 11.119.023-7


Guilherme Bucci Dias: 11.119.337-1
Leriane Reis Kemita: 11.119.470-0
Felipe Ferreira Rocha: 11.119.157-3
Juliano Arrais Babuska: 11.119.133-4

NOTA: 8,0

5° SEMESTRE
2021
Química Integrada
Processo Detalhado

Figura 1 – Fluxograma do processo de contato com absorção simples para a produção de ácido sulfúrico

a) O efluente do último leito do conversor catalítico precisa ser resfriado (SH1 e


ECO) e alimentado na coluna de absorção, numa faixa de temperaturas de 180
a 220 °C. Ácido sulfúrico a 98% é utilizado no topo da absorvedora e essa
corrente se encontra num intervalo de temperaturas de 60 a 80 °C. Admitindo-
se que a coluna opere de modo isotérmico numa faixa de 110 a 160 °C, calcule
a carga térmica que deve ser fornecida ou retirada da coluna;

Inicialmente deve-se analisar o balanço de energia no interior da coluna


absorvedora, para que desse modo seja possível ao final obter o valor da carga
térmica fornecida ou retirada da mesma. Para isso algumas hipóteses foram
adotadas sendo essas a temperatura dos efluentes de entrada sendo 200°C, a
temperatura do ácido sulfúrico 70°C, e que a coluna absorvedora trabalha de
modo isotérmico em uma temperatura de 135°C.

𝑄 = ∆𝐻

Figura 2 - Balanço de energia na coluna absorvedora


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Para obter os valores do balanço é necessário saber todas as entalpias:


𝑇 𝑇 𝑇 𝑇
∆𝐻𝐸𝑓𝑙𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠𝐸 = 𝑛𝑆𝑂3 ∫ 𝐶𝑝 𝑑𝑡𝑆𝑂3 + 𝑛𝑂2 ∫ 𝐶𝑝 𝑑𝑡𝑂2 + 𝑛𝑁2 ∫ 𝐶𝑝 𝑑𝑡𝑁2 + 𝑛𝑆𝑂2 ∫ 𝐶𝑝 𝑑𝑡𝑆𝑂2
𝑇𝑅𝐸𝐹 𝑇𝑅𝐸𝐹 𝑇𝑅𝐸𝐹 𝑇𝑅𝐸𝐹

A mesma vai ser calculada a partir do Excel:

Figura 3 - Tabela para o cálculo do ∆𝑯𝑬𝒇𝒍𝒖𝒆𝒏𝒕𝒆𝒔𝑬

Por fim:

∆𝑯𝑬𝒇𝒍𝒖𝒆𝒏𝒕𝒆𝒔𝑬 = 𝟐𝟐𝟒𝟒𝟕𝟓𝟓𝟎, 𝟕𝟔 𝐊𝐉/𝐡

𝑇 𝑇 𝑇
∆𝐻𝐸𝑓𝑙𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠𝑆 = 𝑛𝑂2 ∫ 𝐶𝑝 𝑑𝑡𝑂2 + 𝑛𝑁2 ∫ 𝐶𝑝 𝑑𝑡𝑁2 + 𝑛𝑆𝑂2 ∫ 𝐶𝑝 𝑑𝑡𝑆𝑂2
𝑇𝑅𝐸𝐹 𝑇𝑅𝐸𝐹 𝑇𝑅𝐸𝐹

A mesma vai ser calculada a partir do Excel:

Figura 4 - Tabela para o cálculo do ∆𝐻𝐸𝑓𝑙𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠𝑆

Por fim:

∆𝑯𝑬𝒇𝒍𝒖𝒆𝒏𝒕𝒆𝒔𝑺 = 𝟏𝟖𝟒𝟒𝟓𝟑𝟕𝟎, 𝟒𝟒 𝐊𝐉/𝐡

A entalpia fornecida pela corrente de ácido sulfúrico será obtida a partir


de um gráfico que nos fornece a mesma verificando a temperatura e a fração de
pureza da substância.
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Figura 5 – Gráfico para obtenção da entalpia de ácido sulfúrico

𝐾𝐽
∆𝐻𝐻2𝑆𝑂4 = −750 → 𝐴 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑟 𝑑𝑜 𝑔𝑟á𝑓𝑖𝑐𝑜
𝐾𝑔

𝐾𝐽 𝐾𝑔
∆𝐻𝐻2𝑆𝑂4 = −750 . 45900 = −34425000 𝐾𝐽/ℎ
𝐾𝑔 ℎ
∆𝑯𝑯𝟐𝑺𝑶𝟒 = −𝟑𝟒𝟒𝟐𝟓𝟎𝟎𝟎 𝑲𝑱/𝒉

Para descobrir a entalpia do ácido sulfônico é necessário saber a fração


do mesmo para que desse modo seja possível obter seu valor com base no
gráfico. Pode-se chegar a esse valor utilizando uma relação das frações
mássicas de entrada.

𝑚𝑆𝑂3
̇
𝑋% = ( )
𝑚𝐻2𝑆𝑂4
̇ + 𝑚𝑆𝑂3
̇ + 𝑚𝐻2𝑂
̇
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36720
𝑋% = ( ) = 𝟎, 𝟒𝟒𝟒𝟐𝟐
44982 + 36720 + 918
Agora com esse valor em mãos obtemos a sua entalpia:

Figura 6 – Tabela para obtenção da entalpia do ácido sulfônico

𝐾𝐽
∆𝐻𝐻2𝑆2𝑂7 = −400 → 𝐴 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑟 𝑑𝑜 𝑔𝑟á𝑓𝑖𝑐𝑜
𝐾𝑔

𝐾𝐽 𝐾𝑔 𝐾𝐽
∆𝐻𝐻2𝑆2𝑂7 = −400 . 82620 = −33048000
𝐾𝑔 ℎ ℎ

𝑲𝑱
∆𝑯𝑯𝟐𝑺𝟐𝑶𝟕 = −𝟑𝟑𝟎𝟒𝟖𝟎𝟎𝟎
𝒉

Com todos os valores das entalpias podemos retornar ao balanço de


energia afim de determinar o valor da carga térmica:

𝑄 = ∑ ∆𝐻𝑠 − ∑ ∆𝐻𝑒

𝑄 = (−33048000 + 18445370,44) − ( 22447550,76 − 34425000)

𝑲𝑱
𝑸 = −𝟐𝟔𝟐𝟓𝟏𝟖𝟎, 𝟑𝟐
𝒉
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Portanto o valor da carga é o demonstrado acima, o sinal negativo
demonstra que a reação que ocorre na coluna absorvedora é exotérmica. Essa
corrente de saída passa por um trocador de calor onde a mesma é resfriada com
água que entra com 20°C e sai com 40°C (valor adotado como padrão para esse
tipo de processo). Para descobrir a vazão mássica de água que passa por esse
trocador de calor basta pegar o calor liberado pela coluna absorvedora e igualar
a variação de entalpia da água. Consideramos o valor da entalpia da água
kJ
constante como a variação de temperatura não é tão elevada 𝐶𝑝 = 4,184 kg ∙K.

𝑄
𝑄 = 𝑚̇ ∙ 𝐶𝑝 ∙ ∆𝑇 → 𝑚̇ =
𝐶𝑝 ∙ ∆𝑇

𝑄 2625180,32 𝑘𝑔
𝑚̇ = = = 31371,657
𝐶𝑝 ∙ ∆𝑇 4,184 ∙ (40 − 20) ℎ

𝒌𝒈
𝒎̇ = 𝟑𝟏𝟑𝟕𝟏, 𝟔𝟓𝟕
𝒉

b) O tanque de diluição do ácido sulfúrico fumegante é alimentado pela corrente


de fundo da absorvedora, pela corrente de fundo da coluna de secagem de ar e
por uma corrente de água, conforme se observa na Figura 1. Supondo-se que
essas duas últimas correntes estejam em temperatura ambiente, determinar a
carga térmica do trocador de calor alocado na saída do tanque de diluição.
Estime também o consumo de água de resfriamento nesse trocador;

Primeiramente, para melhor visualização do sistema em questão, elabora-


se um balanço de massa no tanque de diluição e em seguida será detalhado
cada corrente de entrada e saída.

Figura 7 - Balanço de massa no tanque de diluição


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• Corrente 1 – é saída da coluna absorvedora, na qual, há H2S2O7 e H20;
• Corrente 2 – é a entrada de H20 pura no sistema;
• Corrente 3 – é a saída da torre de secagem, cuja composição é de
H2SO4 e H2O;
• Corrente 4 – é a saída do tanque de diluição.

Como será considerado que o tanque de diluição rege em sistema adiabático


para facilitar os cálculos, tem-se que:

∆𝐻 = 0
A partir disto, e como todos as vazões mássicas já foram estipuladas ou
averiguadas em itens anteriores, será possível calcular a entalpia das
respectivas correntes.

Para o cálculo da corrente 1, é admitido que a mesma está a 135°C, como


explicado no item a) e que a entalpia total será encontrada através de um gráfico,
considerando a temperatura de referência zero. Vale lembrar que a entalpia em
questão é a da corrente como um todo mesmo levando em consideração valores
da porcentagem mássica apenas do óleum.

Figura 8 – Gráfico para obtenção da entalpia do oleum


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Assim, os seguintes valores foram encontrados:

Figura 9 – Tabela com valores obtidos para corrente 1

Para o cálculo da corrente 2, é necessário levar em consideração algumas


hipóteses, como, temperatura da H20 a 25°C, vazão mássica sendo a diferença
da vazão que entra na corrente 9, corrente estipulada quando se trata do estudo
de caso na indústria inteira, determinada na tarefa 2, menos a vazão averiguada
na tarefa 3, vale lembrar que umidade relativa já foi considerada nesse último
valor.

Logo, os valores encontrados foram:

Figura 10 – Tabela com valores obtidos para corrente 2

Para o cálculo da corrente 3, admite-se a temperatura de 25°C e que a


porcentagem mássica de H2SO4 é de 90%, sendo o resto H2O. Para melhor
visualização, faz-se o balanço de massa na torre de secagem.
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Figura 11 – Balanço de massa torre de secagem

𝐵𝑀 𝐻2𝑆𝑂4 ∶ 𝑚1(0,98) = 𝑚3(0,9) → 𝑚1 = 0,91836 𝑚3

𝐵𝑀 𝐻2𝑂 ∶ 𝑚1(0,02) + 𝑚2 = 𝑚3(0,1)

Já se sabe que m2= 1960,3793 Kg/h, averiguado na tarefa 3, portanto,


substituindo uma equação dentro da outra, conclui-se que m3= 24014,646 Kg/h
e consequentemente m1= 22054,09 Kg/h.

Então, observando-se os valores e o esquema acima, nota-se que a corrente


que entra no tanque de diluição, é a inferior, e a mesma contém 90% em massa
de H2SO4, logo, como já se sabe a temperatura, averígua-se a entalpia da
corrente da seguinte forma:
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Figura 12 – Gráfico para obtenção da entalpia de ácido sulfúrico

Portanto, a entalpia encontrada foi:

Figura 13 – Tabela com valores encontrados para corrente 3

Para o cálculo da corrente 4, que corresponde a saída do sistema no tanque


de diluição, conclui-se que a mesma é a soma de todas as anteriores, logo, a
primeira hipótese feita no item é reconsiderada e assim:

∆𝐻4 = ṁ4 𝐻4 = ∆𝐻1 + ∆𝐻2 + ∆𝐻3


∆𝐻1 + ∆𝐻2 + ∆𝐻3
𝐻4 =
ṁ4
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Os valores obtidos foram determinados com o auxílio do Excel.

Figura 14 – Tabela com valores encontrados para corrente 4

Assim, rebatendo no gráfico as informações da tabela acima, encontra-se


uma temperatura de saída de aproximadamente 235°C, como mostrado a seguir:

Figura 15 – Gráfico para obtenção da temperatura de saída do ácido sulfúrico

Por fim, como todos os dados foram determinados, calcula-se a carga térmica
do trocador de calor localizado logo depois da saída do tanque de diluição. Para
melhor visualização será feito um balanço de energia no mesmo.
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Figura 16 – Balanço de energia no trocador de calor

O calor fornecido para a água no trocador de calor, será o mesmo que a


variação da entalpia do ácido sulfúrico gera, portanto:

𝑄 = 𝑚 . ∆𝐻

𝑚𝐻20 𝐶𝑝 ∆𝑇 = ∆𝐻70 − ∆𝐻235

∆𝐻70 − ∆𝐻235
𝑚𝐻20 =
𝐶𝑝 ∆𝑇

ṁ (𝐻70 − 𝐻235 )
𝑚𝐻20 =
𝐶𝑝 ∆𝑇

𝑚𝐻20 = 381648 ,0156 𝐾𝑔/ℎ

c) Calcular o consumo de água de resfriamento no trocador de calor do ácido


sulfúrico produzido na planta (final product, na Figura 1), que precisa ser
armazenado numa temperatura inferior a 35 °C;
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Para calcular a vazão mássica de água para resfriar 89964 kg/h de ácido
sulfúrico, com uma variação de temperatura de 70 ºC de entrada e 30 ºC de
saída, é necessário calcular a capacidade térmica que sai desse trocador de
calor. Para isso calculamos o valor da capacidade térmica graficamente.

Figura 17 – Gráfico para cálculo da capacidade térmica

𝑄 = 𝑚 . ∆𝐻

𝑄 = 89964 . (−750 − 800)

𝑘𝐽
𝑄 = 4498200
𝑘𝑔

Com o valor da capacidade térmica do trocador de calor é possível calcular


a vazão mássica de água, que varia de 20 ºC de entrada até 40 ºC de saída.

𝑚𝐻20 . (40 − 20). (4,184) = 4498200

𝑚𝐻20 = 53754,8 kg/h


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d) Estimar a potência elétrica necessária no soprador de ar;

Sabe-se que a potência elétrica será calculada para um soprador, uma


vez que, no sistema em questão, a pressão e consequentemente a temperatura,
não aumentará de forma exagerada.

Para tais cálculos, algumas hipóteses foram tomadas, como, a pressão e


temperatura do ar de entrada, considerando condições ambientes, que o
soprador rege de forma adiabática, ou seja, não há trocas de calor com o meio,
que ele realiza trabalho sobre o ar e que o sistema pontual é uma compressão
isentrópica.

Primeiramente, para averiguar o valor de T2, devemos adotar uma


pressão de saída, levando em conta que ela deve ser maior que a de entrada,
haja vista que, se trata de uma compressão, logo, adota-se P1=1,5 atm.

Através dos cálculos a seguir e com o auxílio do solver, determina-se a


temperatura em questão:

Para o cálculo do calor específico do ar:

𝑎(𝑇1 − 𝑇2) + 𝑏/2(𝑇1² − 𝑇2²) + 𝑐/3(𝑇1³ − 𝑇2³) + 𝑑/4(𝑇1⁴ − 𝑇2⁴)


𝐶𝑝𝑚 =
(𝑇1 − 𝑇2)

Elemento A B C D Cp (KJ/mol.k)
Ar 0,02809 0,000001965 4,799E-09 -1,965E-12 0,029127059

Figura 18 – Constantes para o cálculo do calor específico do ar

Assim, como a entropia é utilizada para um gás ideal, tem-se a seguinte


fórmula:
𝐶𝑝 𝑅
𝑑𝑆 = 𝑑𝑇- 𝑃 𝑑𝑃
𝑇

Como a variação de entropia é nula, pode-se, com a variação da pressão


e constante dos gases, encontrar a temperatura. Vale lembrar que o modo
interativo foi utilizado nessa etapa.
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𝑇2 = 333,3685 𝐾
𝑇2 = 60,37 °𝐶
Então, com os valores de temperatura e pressão, consegue-se determinar
a entalpia de entrada e saída do seguinte modo:

𝑇
𝛥Ḣ = 𝑚 ∫ 𝑎 + 𝑏𝑇 + 𝑐𝑇 2 + 𝑑𝑇 3
𝑇𝑟𝑒𝑓

Assim, levando em consideração a Tref = 25°C, constata-se os valores a


seguir:

Elemento Entrada(mol/h) A B C D H (KJ/h)


Ar 3803931,517 0,02809 1,965E-06 4,799E-09 -1,965E-12 0
Elemento Saída (mol/h) A B C D H (KJ/h)
Ar 3803931,517 0,02809 1,965E-06 4,799E-09 -1,965E-12 3784155,01

Figura 19 – Tabela com cálculos da entalpia de entrada e saída

Por fim, analisado o balanço material feito no soprador, e que Ec, Ep e Q


são nulos, sabe-se que:

Figura 20 – Balanço de massa no soprador

𝑊𝑒 = 𝛥Ḣ

Portanto:

𝑊𝑒 = 3784155,014 𝐾𝐽/ℎ
𝑊𝑒 = 1051154,171 𝑊
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e) Avaliar os gastos e receitas com utilidades no processo e recalcular a margem
bruta:
A fim de reavaliar a margem bruta do projeto de produção de ácido do
sulfúrico, deve-se levar em conta as etapas que compõe a matéria prima, o
produto e o lucro do processo, como:

• Obtenção de vapor saturado;


• Vazões mássicas de água utilizada para resfriamento em trocadores de
calor;
• Energia utilizada durante o processo;
• Custo da corrente de água inicial do processo;
• Custo do enxofre;
• Receita obtida pela fabricação do ácido.

Logo, para averiguar os gastos em questão, serão utilizados os dados


fornecidos durante aulas teóricas e a tabela de custos a seguir:

Figura 21 – Tabela custo de utilidades


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Primeiramente serão calculados todos os custos de matéria-prima e
utilidades envolvidos no processo:

I. Custo de energia necessária na etapa do soprador:


𝑘𝑊 $ $
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 = 1051,154 × 0,06 = 63,07
ℎ 𝑘𝑊 ℎ
II. Custo envolvendo o vapor de alta pressão exigido pela fornalha:
𝑘𝑔 $ $
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟 = 2218,39 × 28,31 = 62,8026
ℎ 1000𝑘𝑔 ℎ
III. Custo de água de processo:
𝑘𝑔 $ $
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 = 7219,634 × 0,067 = 0,483715
ℎ 1000𝑘𝑔 ℎ
IV. Custo da água sem sais minerais:
𝑘𝑔 $ $
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝐻20 = 42009,58 × 0,26 = 10,9224
ℎ 1000𝑘𝑔 ℎ
V. Custo de água para resfriamento:
𝑘𝑔 $ 𝑚³ $
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑅𝑒𝑠𝑓𝑟𝑖𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 466774 × 14,8 × = 6,908
ℎ 1000𝑚³ 1000𝑘𝑔 ℎ
VI. Custo de enxofre utilizado na produção de ácido sulfúrico:
𝑘𝑔 $ $
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑆 = 15142 × 0,223 = 3376,66
ℎ 𝑘𝑔 ℎ
*valor do kg de enxofre obtido em sala de aula
VII. Custo total:
𝑆𝑜𝑚𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑢𝑠𝑡𝑜𝑠 = 63,07 + 62,8026 + 0,483715 + 10,92249 + 3376,66 + 6,908
𝑆𝑜𝑚𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑢𝑠𝑡𝑜𝑠 = 3513,85 $/ℎ
Deve-se então calcular o valor das receitas obtidas na produção de ácido
sulfúrico e de vapor na caldeira:

VIII. Receita de vapor gerado pela caldeira:


𝑘𝑔 $ $
𝑅𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟 = 42009,6 × 28,31 = 1189,29
ℎ 1000𝑘𝑔 ℎ
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IX. Receita de H2SO4 98% produzido:
𝑘𝑔 $ $
𝑅𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 𝑑𝑒 Á𝑐𝑖𝑑𝑜 = 45900 × 0,8 = 36720
ℎ 𝑘𝑔 ℎ
*valor do kg de ácido sulfúrico obtido em sala de aula
X. Receita total:
𝑆𝑜𝑚𝑎 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎𝑠 = 1189,29 + 36720
𝑆𝑜𝑚𝑎 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎𝑠 = 37909,29 $/ℎ
Portanto, com todos os valores de custos e receitas processuais
calculadas podemos ter uma base do lucro básico do projeto por, além de obter
sua margem bruta de rentabilidade.

XI. Lucro:
𝐋𝐮𝐜𝐫𝐨 𝐝𝐨 𝐞𝐱𝐞𝐫𝐜í𝐜𝐢𝐨 = 𝑹𝒆𝒄𝒆𝒊𝒕𝒂 𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 − 𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐 𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍
𝐋𝐮𝐜𝐫𝐨 𝐝𝐨 𝐞𝐱𝐞𝐫𝐜í𝐜𝐢𝐨 = 𝟑𝟕𝟗𝟎𝟗, 𝟐𝟗 − 𝟑𝟓𝟐𝟎, 𝟖𝟓 = 𝟑𝟒𝟑𝟖𝟖, 𝟒𝟒 $/ℎ
XII. Margem de rentabilidade:
𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐 𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍
𝐌𝐚𝐫𝐠𝐞𝐦 𝐛𝐫𝐮𝐭𝐚 = × 𝟏𝟎𝟎
𝑹𝒆𝒄𝒆𝒊𝒕𝒂 𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍
𝟑𝟒𝟑𝟖𝟖, 𝟒𝟒
𝐌𝐚𝐫𝐠𝐞𝐦 𝐛𝐫𝐮𝐭𝐚 = × 𝟏𝟎𝟎 ≈ 𝟗𝟎, 𝟕𝟏%
𝟑𝟕𝟗𝟎𝟗, 𝟐𝟗
Mesmo sendo uma estimativa básica, a rentabilidade do processo obteve
um valor acima do esperado, isso ocorre pois, não a há averiguação de valores
cruciais como, aluguel do local, salário de funcionários e impostos, que faria essa
margem de lucro abaixar significativamente.

f) Analisar o desempenho da planta por meio de índices técnicos.


Após a finalização dos cálculos do processo como um todo, envolvendo a
produção de ácido sulfúrico, pode-se averiguar comparações com caráter mais
técnico ao utilizar-se índices técnicos.

Os índices a seguir, serão de comparações das massas dos custos e


receitas do item E, com a massa de ácido obtida por hora durante o projeto. Para
tais índices foi criada a seguinte tabela:
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H2SO4 *Energia Vapor
kg/h 98% Gasta Enxofre Água de resfriamento Água Total Exigido Vapor Gerado
Dados 45900 1051,154 15142 466774,4726 516003,686 2218,389 42009,58
Índices - 0,023 0,330 10,169 11,242 0,0483 0,915
Figura 22 – Tabela de índices (kg custos e receitas / kg ácido formado)

*somente o índice de energia em kW /kgH2SO4 (valores referentes a 1 hora de


produção)

Itens interessantes de serem explorados seriam em relação ao vapor


exigido e o vapor gerado durante o processo e da receita de ácido sulfúrico sobre
o custo de enxofre.

𝑘𝑔 𝑉𝑎𝑝𝑜𝑟 𝑠𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑑𝑜 𝑔𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜 42009,58 𝑘𝑔 𝑔𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜


𝑉𝑎𝑝𝑜𝑟 𝑠𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑑𝑜 = = = 18,94
𝑘𝑔 𝑉𝑎𝑝𝑜𝑟 𝑠𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑑𝑜 𝑒𝑥𝑖𝑔𝑖𝑑𝑜 2218,389 𝑘𝑔 𝑒𝑥𝑖𝑔𝑖𝑑𝑜
Chega-se ao resultado de um saldo de aproximadamente 19 vezes maior
que vapor exigido.

$ 𝐻2𝑆𝑂4 36720
𝑀𝑎𝑟𝑔𝑒𝑚 𝑆𝑖𝑚𝑝𝑙𝑖𝑠𝑡𝑎 = = ≈ 10,875
$𝑆 3376,66
Assim, expondo o fato do quanto rentável é a produção do ácido em
relação a matéria-prima utilizada.

Base de cálculo de 1 hora de produção utilizada durante todo o projeto.

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